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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

50 Tons de Cinza, Tons de Liberdade - E. L. James

Cinquenta Tons de Liberdade



Epílogo



Mamãe! Mamãe! Mamãe está dormindo no chão. Ela está adormecida há muito tempo. Eu
escovo o cabelo dela do jeito que ela gosta. Ela não acorda. Eu tento acordá-la. Mamãe! Minha
barriga dói. É fome. Ele não está aqui. Estou com sede. Na cozinha, eu puxo uma cadeira para a
pia, e bebo água de lá. A água respinga no meu suéter azul.

Mamãe ainda está dormindo. Mamãe acorda! Ela não se mexe. Ela está fria.

Eu vou buscar o meu cobertor, e eu cubro a mamãe, e eu deito no tapete verde pegajoso ao
lado dela. Mamãe ainda está dormindo. Eu tenho dois carrinhos de brinquedo. Eles correm
pelo chão, onde a mamãe está dormindo. Eu acho que Mamãe está doente. Eu procuro algo
para comer. No freezer eu acho ervilhas. Elas estão frias. Eu as como lentamente. Eles fazem o
meu estômago doer. Eu durmo ao lado de mamãe. As ervilhas acabaram. No congelador tem
algo. Cheira engraçado. Eu o lambo e minha língua gruda. Eu o como lentamente. Tem um
gosto ruim. Eu bebo um pouco de água. Eu brinco com meus carros, e eu durmo ao lado de
mamãe. Mamãe está tão fria, e ela não acorda. Arrombam a porta Eu cubro a mamãe com o
meu cobertorzinho. Ele está aqui. Foda-se. Que diabos aconteceu aqui? Ah, não, a filha da
puta. Merda. Foda-se. Saia da minha frente, seu merdinha. Ele me chuta, e eu bato minha
cabeça no chão. Minha cabeça dói. Ele chama alguém e vai embora. Ele tranca a porta. Deito-
me ao lado de mamãe. Minha cabeça dói.

A policial está aqui. Não. Não. Não. Não me toque. Não me toque. Não me toque. Eu fico do
lado da mamãe. Não. Fique longe de mim. A policial pega meu cobertor, e ela me agarra. Eu

grito. Mamãe! Mamãe! Eu quero a minha mamãe. As palavras se foram. Eu não posso dizer
mais nada. Mamãe não pode me ouvir. Eu não tenho palavras.

"Christian! Christian! "Sua voz é urgente, puxando-o das profundezas de seu pesadelo, as
profundezas do seu desespero. "Eu estou aqui. Eu estou aqui. "

Ele acorda e ela está debruçada sobre ele, agarrando seus ombros, sacudindo-o, seu rosto
cheio com angústia, olhos azuis arregalados e marejados de lágrimas.

"Ana," Sua voz é um sussurro ofegante, o gosto do medo manchando sua boca. "Você está
aqui".

"Claro que eu estou aqui."

"Eu tive um sonho. . . "

"Eu sei. Eu estou aqui, eu estou aqui. "

"Ana". Ele respira o seu nome, e é um talismã contra o
pânico correndo por seu corpo.

"Silêncio, eu estou aqui." Ela se enrola em torno dele, seus membros tão familiar aos dele,
transmitindo calor em seu corpo, fazendo-o esquecer das sombras, fazendo-o esquecer do
medo.

Ela é o sol, ela é a luz. . . ela é sua.

"Por favor, não vamos brigar." Sua voz é rouca quando envolve seus braços em volta dela.

"Ok".

"Os votos. Não obedecer. Eu posso fazer isso. Nós encontraremos uma maneira. "As palavras
saiam correndo de sua boca em uma queda de emoção, confusão e ansiedade.

"Sim. Nós vamos. Nós vamos sempre encontrar uma maneira ", ela sussurra e seus lábios estão
no

dele, silenciando-o , trazendo-o de volta para a realidade.


Capítulo I

Eu admiro através de aberturas no guarda-sol o azul do céu, azul do verão,

azul do Mediterrâneo com um suspiro de satisfação. Christian está ao meu lado, deitado

numa espreguiçadeira. Meu marido, meu lindo marido, gostoso, sem camisa, em uma
bermuda - lendo um livro que prevê o colapso do sistema bancário ocidental.

Como todo mundo diz, é super excitante. Eu nunca o vi ficar tão parado, nunca. Ele parece

mais um estudante do que o poderoso CEO (diretor executivo)de uma das maiores empresas
privadas

nos Estados Unidos.

Na etapa final da nossa lua-de-mel, nós descansamos no sol da tarde da praia chamada de
Beach Plaza Monte Carlo, em Mônaco, embora nós não estamos

realmente se hospedados no hotel. Abro os olhos e contemplo a Fair Lady

ancorado no porto. Nós estamos, é claro, a bordo de um iate luxuoso.

Construída em 1928, ela flutua majestosamente sobre a água, rainha do todo os iates

no porto. Ela parece um barco de dar corda de brinquedo. Christian a ama - suspeito que

ele está tentado a comprá-la. Como sempre, garotos e seus brinquedos.

Sento, eu ouço a playlist de Christian no meu iPod novo e cochilo sob o sol da tarde,
lembrando de seu pedido de casamento. Oh seu maravilhoso pedido de casamento na
casa de barcos. . . Eu quase posso sentir o cheiro das flores do campo. . .

"Podemos casar amanhã?" Christian murmura baixinho no meu ouvido. Estou deitado no

seu peito sob o arco florido na casa de barcos, saciada depois de fazer apaixonante amor.

"Hmm".

"Isso é um sim?" Eu ouço sua voz cheia de esperança.

"Hmm".

"É um não?"

"Hmm".

Sinto o seu sorriso. "Miss Steele, você está incoerente?"

Eu sorrio. "Hmm".

Ele ri e me abraça com força, beijando o topo da minha cabeça. "Vegas, amanhã, então ".

Sonolenta, eu levanto a cabeça. "Eu não acho que meus pais ficariam muito felizes com

isso. "

Ele toca as pontas dos dedos acima e abaixo minhas costas nuas, me acariciando gentilmente.

11/551

"O que você quer, Anastasia? Vegas? Um grande casamento com todos os enfeites?

Diga-me. "

"Não grande. . . Apenas amigos e familiares. "Eu olho para ele movido pelo silenciosa

súplica em seus brilhantes olhos cinzentos. O que ele quer?

"Tudo bem." Ele acena. "Onde?"

Eu dou de ombros.

"Podemos fazer isso aqui?", Pergunta ele, hesitante.

"Na casa dos seus pais"? Será que eles concordam? "

Ele bufa. "Minha mãe iria para o céu de tanta felicidade."

"Ok, aqui então. Tenho certeza que minha mãe e meu pai preferem assim. "

Ele acaricia o meu cabelo. Eu poderia estar mais feliz?

"Então, nós decidimos onde, agora, quando?"
"Certamente você deve perguntar a sua mãe."

"Hmm". O sorriso de Christian aumenta. "Ela tem um mês, e apenas isso. Eu quero você

demais para esperar algum tempo a mais. "

"Christian, você tem a mim. Você me tem faz um tempo. Mas tudo bem, um mês,

então. "Eu beijo seu peito, com um beijo suave, e sorrio para ele.

"Você vai se queimar." Christian sussurra na minha orelha, acordando-me do meu cochilo.

"Só para você." Eu dou-lhe o meu sorriso mais doce. O sol da tarde se mudou, e agora está em
seu brilho total. Ele sorri e, em um rápido movimento puxa minha

espreguiçadeira para a sombra do guarda-sol.

"Fique longe do sol do Mediterrâneo, Sra. Grey."

"Obrigado por seu altruísmo, Sr. Grey."



"Meu prazer, Sra. Grey, e eu não estou sendo altruísta. Se você se queimar, eu

não serei capaz de tocar em você. "Ele levanta uma sobrancelha, os olhos brilhando de alegria,

e meu coração se expande. "Mas eu suspeito que você sabe disso e você está rindo de mim."

"Como eu poderia rir de você?" Eu suspiro, fingindo inocência.

"Sim, você faria e você faz. Muitas vezes. É uma das muitas coisas que eu amo sobre

você. "Ele se inclina e beija-me, mordendo meu lábio inferior.

"Eu estava esperando você passar mais um pouco de protetor solar em mim." Eu digo contra
seus

lábios.

"Sra. Grey, é um trabalho obsceno. . . mas isso é uma oferta que não posso recusar. Sente-se ",
ele

ordena, sua voz rouca. Eu faço o que ele disse, e com golpes lentos meticulosos de

dedos fortes e flexíveis, ele me cobre com protetor solar.

"Você realmente é muito linda. Eu sou um homem de sorte ", ele murmura enquanto seus
dedos

passam sobre meus seios, espalhando a loção.

"Sim, você é, Sr. Grey." Eu olho timidamente para ele através de meus cílios.
"Você é a modéstia em pessoa, Sra. Grey. Vire. Eu quero passar em suas costas. "

Sorrindo, viro e ele desfaz a alça de trás do meu terrivelmente caro

biquíni.

"Como você se sentiria se fizesse topless, como as outras mulheres na praia?" Eu

pergunto.

"Não ficaria muito feliz", diz ele, sem hesitar. "Eu não estou muito feliz com você

usando tão pouca roupa agora. "Ele se inclina e sussurra em meu ouvido. "Não abuse

da sorte. "

"Isso é um desafio, Sr. Grey?"

"Não. Isso é apenas um fato, Sra. Grey. "

Eu suspiro e balanço a cabeça. Oh, Christian. . . meu possessivo, controlador Christian.

Quando ele terminou, ele bateu em meu traseiro.

"Você vai fazer, garota."

Seu sempre presente, sempre ligado BlackBerry vibro. Eu faço uma careta e ele sorri.

"Para meu olhos apenas, Sra. Grey." Ele levanta a sobrancelha brincando, dá um tapa

meu traseiro, mais uma vez, e se senta novamente em sua espreguiçadeira para atender a
chamada.

Minha deusa interior ronrona. Talvez esta noite poderíamos fazer algum tipo de show

para seus olhos apenas. Ela sorri para si mesma, arqueando uma sobrancelha. Eu sorrio com o
pensamento e

volto para o meu cochilo da tarde.



"Mam'selle? Un Perrier pour moi, un luz Coca-Cola derramar ma femme, s'il vous

plait. Et quelque chose a manger. . . laissez-moi voir la carte ".

Hmm. . . Christian falando francês fluente me acorda. Meus cílios se agitam por causa do brilho
do sol, e eu vejo Christian me olhando, enquanto uma mulher jovem de uniforme

vai embora, sua bandeja erguida, seu rabo de cavalo alto loiro balançando

provocativamente.

"Com sede?", Pergunta ele.
"Sim", eu murmurar sonolenta.

"Eu poderia olhar para você o dia inteiro. Cansada? "

Eu ruborizo. "Eu não dormi muito na noite passada."

"Eu também não." Ele sorri, coloca o seu BlackBerry, e levanta. Seus shorts caem

um pouco. . . de forma que revelava um pouco de sua sunga. Christian

tira seus shorts, saindo de seus chinelo. Eu perco minha linha de pensamento.

"Vem mergulhar comigo." Ele estende a mão enquanto eu olho para ele,

atordoada. "Nadar?", Diz ele de novo, inclinando a cabeça para um lado, uma expressão
divertida

em seu rosto. Quando eu não respondo, ele balança a cabeça lentamente.

"Eu acho que você precisa de um toque de despertar." De repente, ele se lança e levanta-me
em seus

braços enquanto eu grito, mais de surpresa do que de alarme.

"Christian! Me coloque no chão! "Eu grito.

Ele ri. "Só no mar, baby."

Vários banhistas na praia olham rindo com desinteresse tão típico,

Agora eu percebo, o francês enquanto Christian leva-me ao mar, rindo, e

caminha contra a força da correnteza.

Eu coloco meus braços ao redor de seu pescoço. "Você não faria isso." Eu digo sem fôlego,
tentando

abafar meu sorriso.

Ele sorri. "Oh, Ana, querida, você não aprendeu nada no pouco tempo que nos conhecemos?
"Ele me beija, e eu aproveito minha oportunidade, correndo os dedos

através de seu cabelo, agarrando duas mechas e beijando-o para trás, enquanto invadindo sua

boca com a minha língua. Ele inala bruscamente e se inclina para trás, os olhos nublados, mas
cauteloso.

"Eu conheço o seu jogo", ele sussurra e lentamente afunda na água fria, transparente,

levando-me com ele encontrando seus lábios com os meus mais uma vez. O frio do
Mediterrâneo

é logo esquecido, quando eu envolvo meus braços em meu marido.
"Eu pensei que você queria nadar", murmuro contra sua boca.



"Você é bastante distraível." Christian roça os dentes ao longo do meu lábio inferior. "Mas

Eu não tenho certeza se quero o bom povo de Monte Carlo veja a minha esposa no clímax

da paixão. "

Eu corro meus dentes ao longo de sua mandíbula, a barba faz cócegas contra a minha língua,
não me importando nem um pouco para o bom povo de Monte Carlo.

"Ana", ele geme. Ele envolve meu rabo de cavalo em seu pulso e puxa suavemente,

inclinando minha cabeça para trás, expondo minha garganta. Ele arrasta beijos do meu ouvido
a minha

pescoço.

"Devo levá-lo ao mar?", Ele respira.

"Sim", eu sussurro.

Christian se afasta e olha para mim, os olhos quentes, cheios de desejo e

divertidos. "Sra. Grey, você é insaciável e muito descarada. Que tipo de monstro tenho

criado? "

"Um monstro feito para você. Gostaria de me ter de outra maneira? "

"Eu a teria em qualquer lugar que eu pudesse, você sabe disso. Mas não agora. Não

com o público. "Ele empurra a cabeça na direção da praia.

O quê?

Com certeza, vários banhistas na praia abandonaram sua indiferença

e agora nos olham com interesse. De repente, Christian me agarra ao redor do meu

cintura e me lança para o ar, deixando-me cair na água e afundar

nas ondas para a areia macia abaixo. Eu vou para a superfície, tossindo, cuspindo e rindo.

"Christian", eu xingo, olhando para ele. Eu pensei que íamos fazer amor

no mar. . . e marcar ainda uma outra ''primeira vez''. Ele morde o lábio inferior para abafar sua

risada. Eu jogo água nele, e ele também espirra água em mim.

"Temos toda a noite", diz ele, sorrindo como um idiota. "Laters, baby (Até mais tarde, baby)."
Ele mergulha
sob o mar e aparece na superfície três metros longe de mim, então em graciosos movimentos,
nada para longe da costa, longe de mim.

Gah! Cinquenta, tentador! Eu protejo os olhos do sol enquanto eu o vejo ir. Ele é uma
provocação. . . o que posso fazer para recuperá-lo? Enquanto eu nado de volta para a

costa, eu contemplo minhas opções. Nossas bebidas chegaram, e

eu tomo um gole rápido de Coca-Cola. Christian é um ponto pequeno distante.

Hmm. . . Deito-me de barriga pra baixo e, me atrapalho com o fecho, tiro a parte de cima de
meu biquíni o coloco casualmente na espreguiçadeira de Christian. Pronto. . . vejo o quão
descarada eu posso ser, Sr. Grey. Engula isso. Fechei os olhos e deixei o


sol aquecer a minha pele. . . aquecer meus ossos, e relaxo sob seu calor, meu

pensamentos se voltando para o meu dia do casamento.

"Pode beijar a noiva", o reverendo Walsh anuncia.

Olho para o meu marido.

"Finalmente, você é minha", ele sussurra e puxa-me em seus braços e me beija

amavelmente nos lábios.

Sou casada. Eu sou a Sra. Christian Grey. Estou tonta de tanta alegria.

"Você está linda, Ana," ele murmura e sorri, seus olhos brilhando com

amor. . . e algo mais escuro, algo sexy. "Não deixe ninguém tirar seu vestido, que não seja eu,
entendeu? "Seu sorriso aquece quando sua acaricia seus dedos

no meu rosto, inflamando o meu sangue.

Puta merda. . . Como ele faz isso, mesmo aqui com todas essas pessoas olhando para

nós?

Concordo com a cabeça em silêncio. Eita, espero que ninguém possa nos ouvir. Felizmente
reverendo Walsh deu um passo para trás discretamente. Eu olho para a multidão reunida em
suas roupas de casamento. . .

Minha mãe, Ray, Bob, e os Greys estão todos aplaudindo - até Kate, minha dama de

honra, que está linda em rosa pálido ao lado de Elliot, irmão de Christian

Quem saberia que mesmo Elliot poderia melhorar tanto? Todos mostram seus sorrisos mais
bonito, mais radiante, exceto radiante Grace, que chora graciosamente em um branco
delicado
lenço.

"Pronta para a festa, Sra. Grey?" Christian murmura, dando-me seu sorriso tímido. Eu

derreto. Ele parece um deus em um smoking preto simples com colete prata e gravata. Ele é

tão. . . impetuoso.

"Nunca estive tão pronta." Eu sorrio, com um sorriso totalmente bobo no meu rosto.



Mais tarde, a festa de casamento está no auge. . . Carrick e Grace foram para

cidade. Eles arrumaram a tenda novamente e está maravilhosamente decorada em rosa
pálido,

, prata e marfim com seus lados abertos, de frente para a baía. Fomos abençoados com

bom tempo, e o sol da tarde brilha sobre a água. Há uma pista de dança de um lado da
marquise, um luxuoso buffet no outro.

Ray e minha mãe estão dançando e rindo juntos. Eu me sinto muito feliz em

vê-los juntos. Espero que Christian e eu dure mais tempo do que eles duraram. Eu não sei

o que eu faria se ele me deixasse. Espero não me arrepender de ter casado tão depressa, tão
cedo. Assombrações dizem na minha cabeça.

Kate está ao meu lado, e está linda em seu vestido de seda longo. Ela olha para

mim e franze a testa. "Ei, isso era para ser o dia mais feliz de sua vida", ela me

repreende.

"É", eu sussurro.

"Oh, Ana, o que há de errado? Você está assistindo a sua mãe e Ray? "

Concordo com a cabeça, tristemente.

"Eles estão felizes."

"Mais felizes longe um do outro."

"Você está com dúvidas?" Kate pergunta, alarmado.

"Não, nem um pouco. É só. . . Eu o amo muito. "Eu congelo, sem poder controlar meus medos.

"Ana, é óbvio que ele te adora. Eu sei que você teve um início pouco convencional para

seu relacionamento, mas eu posso ver o quão feliz vocês dois estavam no mês pessado. "Ela
agarra minhas mãos, apertando-as. "Além disso, agora é tarde demais", ela
acrescenta com um sorriso.

Eu rio. Confio na Kate para me dizer o que eu já sei. Ela me puxa para um Katherine

Kavanagh Abraço Especial. "Ana, você vai ficar bem. E se ele ferir um cabelo em sua

cabeça, ele vai ter que responder a mim. " Me soltando, ela sorri para quem está atrás de mim.

"Oi, amor." Christian coloca os braços em volta de mim, me surpreendendo, e beija minha

testa. "Kate", ele acena. Ele ainda é frio em sua presença, mesmo depois de seis semanas.

"Olá de novo, Christian. Eu estou tentando achar o seu irmão. "Com um sorriso para nós dois,
ela se dirige até Elliot, que está bebendo

com seu irmão Ethan e nosso amigo José.

"Hora de ir", murmura Christian.

"Já? Esta é a primeira festa que eu já fui que eu não me importo de ser o

centro das atenções. " Afasto-me de seus braços para encará-lo.



"Você merece ser. Você está deslumbrante, Anastasia ".

"E você também."

Ele sorri, seu sorriso quente. "Este vestido fica lindo em você."

"Essa coisa velha?" Eu coro timidamente e mexo na fita rendada do meu vestido,

vestido de noiva desenhado para mim pela mãe de Kate. Eu adoro a parte em que a renda é
caída no ombro, recatado, mas sedutor, eu espero.

Ele se curva e me beija. "Vamos. Eu não quero dividir você com todos estes

as pessoas mais ".

"Podemos deixar o nosso próprio casamento?"

"Baby, é a nossa festa, e nós podemos fazer o que quisermos. Nós vamos cortar o bolo.

E agora, eu gostaria de levá-la longe e ter você só para mim. "

Eu rio. "Você tem-me para toda a vida, Sr. Grey."

"Estou muito feliz em ouvir isso, Sra. Grey."

"Oh, que lindos vocês dois são! Esses pombinhos ".

Eu rio prazerosamente. . . Mãe de Grace nos encontrou.
"Christian querido, mais uma dança com a sua avó?"

Christian sorri. "É claro que sim, vovó,".

"E você, linda Anastacia,vá e faça um velho feliz - dance com o Theo. "

"Theo, Sra. Trevelyan?"

"Vovô Trevelyan. E eu acho que você pode me chamar de vovó. Agora, vocês dois precisam
começar a trabalhar no meu bisnetos. Não vou durar muito

mais tempo. "Ela nos dá um sorriso.

Christian pisca para ela em horror. "Vem, vovó", diz ele, às pressas

tomando-lhe a mão e levando-a para a pista de dança. Ele olha para mim, praticamente

fazendo beicinho, e revira os olhos. "Laters, baby."

Quando eu ando em direção vovô Trevelyan, José se aproxima de mim.

"Eu não vou te pedir outra dança. Eu acho que monopolizei seu tempo na pista de dança o
suficiente. . . Estou feliz em vê-la feliz, mas eu estou falando sério,

Ana. Eu vou estar aqui. . . Se você precisar de mim. "

"José, obrigado. Você é um bom amigo. "

"Eu estou falando sério." Seus olhos escuros brilham com sinceridade.

"Eu sei. Obrigado, José. Agora, por favor, me dê licença, eu tenho uma encontro com um
idoso. "

Ele franze sua testa em confusão.



"Avô de Christian," eu digo.

Ele sorri. "Boa sorte então, Annie. Boa sorte com tudo. "

"Obrigado, José".

Depois da minha dança com o sempre encantador avô de Christian, fico junto às portas
francesas, observando o sol mergulhar lentamente sobre Seattle, lançando sombras sobre a
baía.

`'Vamos'' Christian ordena

`'Eu tenho que trocar de roupa'' Eu agarro suas mãos, com a intenção de puxá-lo pelas portas
francesas para o andar superior. Ele franze a testa, sem entender, e tira suas mãos
suavemente de minhas mãos, interrompendo-me.
`'Eu pensei que você queria ser o único a tirar esse vestido'', eu explico. Seus olhos acendem.

`'Certo'' ele sorri `' Mas eu não vou despir você aqui. Nós não sairíamos até... Eu não sei... `' Ele
acena com seus dedos longos, deixando a frase inacabada, mas o significado dela muito claro.
Eu coro e largo a sua mão.
" E não solte seu cabelo também" ­ ele murmura sombriamente
"Mas..."
"Sem mas, Anastasia. Você está linda. E eu quero ser o único a despir você."

Oh. Eu franzo a testa.
"Arrume suas roupas de viagem", ele ordena " Você vai precisar delas. Taylor já pegou sua
mala principal."

"Tudo bem." O que ele tem planejado? Ele não me disse para onde estamos indo. Na verdade
eu não acho que ninguém sabe para onde estamos indo. Nem Mia nem Kate conseguiram
arrancar alguma informação dele. Viro-me para onde minha mãe e Kate estão.

"Eu não vou me trocar."

"O quê?" Diz minha mãe.

"Christian não quer que eu me troque." Eu dom de ombros, como se isso explicasse tudo.

Sua testa franze brevemente.
"Você não prometeu obedecer", ela me lembra. Kate tenta disfarçar sua intromissão com uma
tosse. Eu estreito meus olhos para ela. Nem ela nem minha mãe têm ideia da briga que
Christian e eu tivemos sobre isso. Não quero ter que refazer meu argumento. Meu Fifty pode
ficar de mal humor... E ter pesadelos. A lembrança é incômoda.

"Eu sei mãe, mas ele gosta deste vestido, e eu quero agradá-lo."


Sua expressão suaviza. Kate revira os olhos e discretamente se afasta para deixar-nos sozinhas.

"Você está linda, querida." Carla toca suavemente uma mecha solta do meu cabelo e acaricia
meu queixo. "Estou tão orgulhosa de você, querida. Você vai fazer de Christian um homem
muito feliz". Ela me puxa para um abraço.

Oh, mãe!

"Eu não posso acreditar o quão crescida você está agora. Começando uma nova vida... Não se
esqueça que os homens são de um planeta diferente, e você vai ficar bem".

Eu rio. Christian é de um universo totalmente diferente, se ela soubesse...

"Obrigado, mãe".

Ray se une a nós, sorrindo docemente para minha mãe e eu.
"Você fez uma linda menina, Carla", diz ele, com os olhos brilhando com orgulho. Ele está
muito elegante em seu smoking preto e colete rosa pálido. Lágrimas invadem meus olhos. Oh,
não... Até agora eu consegui não chorar.

"E você ajudou a crescer, Ray", a voz da Carla é melancólica.
"E eu adorei cada minuto. Você é umas das noivas mais bonitas que eu já vi, Annie ". Ray
coloca um fio de cabelo atrás da minha orelha.
"Oh, papai..." Eu abafo um soluço, e ele me abraça do seu jeito estranho.
"Você vai fazer Christian muito feliz também" ele sussurra, com a voz rouca.

Quando me solta, Christian está novamente ao meu lado.
Ray aperta sua mão calorosamente. " Cuide bem de minha menina, Christian".

"Essa é minha intenção, Ray. Carla" Ele acena para meu padrasto e beija minha mãe.

O resto dos convidados do casamento e fazem um arco com seus braços na frente da casa.

"Pronto?" diz Christian.

"Sim".

Tomando minha mão, ele me conduz pelo arco humano, enquanto nossos convidados gritam
boa sorte e parabéns e jogam arroz sobre nós. No final do arco estão Grace e Carrick nos
esperando com um sorriso no rosto. Grace fica toda emotiva quando nós nos despedimos
deles.

Taylor está esperando para nos levar embora no Audi SUV. Enquanto Christian abre a porta do
carro para mim, eu me viro e jogo meu buquê de flores para a multidão de mulheres que se
reuniram. Mia triunfante agita o buquê, sorrindo de orelha a orelha.
Quando eu deslizo para o SUV rindo da audaciosa pegada de Mia, Christian se curva para pegar
a barra do meu vestido. Assim que eu estou em segurança, ele acena para a multidão em
despedida.

Taylor tem a porta do carro aberta para ele. "Parabéns, senhor".
"Obrigado, Taylor", responde Christian quando ele se senta ao meu lado.
Assim que Taylor se afasta, nossos convidados começam a regar o veículo com arroz.
Christian agarra minha mão e beija meus dedos.
"Tudo ótimo até agora, Sra. Grey?"
"Até agora, tudo maravilhoso, Sr, Grey. Para onde estamos indo?"
"Sea-Tac", ele diz simplesmente e sorri um sorriso de orelha a orelha.

Hmm... O que ele está planejando?
Taylor não dirige para o terminal de embarque como eu esperava, e sim para um portão de
segurança e depois diretamente sobre a pista de vôo. O quê? E então eu vejo ­ O jato de
Christian... Grey Enterprises Holdings Inc. Em letras azuis grandes em toda a sua fuselagem.

"Não me diga que você está fazendo mal uso da propriedade da empresa de novo!"
"Oh, eu espero que sim, Anastasia" Sorri Christian.
Taylor para ao pé dos degraus que levam até o avião e sai do Audi para abrir a porta de
Christian. Eles têm uma breve discussão , em seguida, Christian abre minha porta e, em vez de
recuar para me dar espaço para sair, ele inclina-se e leva-me em braços.
Uau! "O que você está fazendo?" Eu chio
"Te levando até o jato".
"Ah". Isto não se é para fazer em casa?
Ele sobre os degraus, me carregando sem esforços, e Taylor segue com minha mala. Ele a deixa
no limiar do avião antes de retornar ao Audi.
Dentro da cabine, eu reconheço Stephan, piloto de Christian, em seu uniforme.
"Bem-vindo a bordo, Sr, Sra. Grey". Ele sorri.
Christian me coloca no chão e aperta a mão de Stephan. Ao lado dele está uma mulher de
cabelos escuros com seus trinta e poucos anos. Ela também está de uniforme.
"Parabéns a ambos", Stephan continua.
"Obrigado Stephan, Anastasia, você conhece Stephan. Ele é o nosso capitão hoje. E esta é a
primeira oficial Beighley".

Ela cora e pisca rapidamente. Eu rolo meus olhos. Mais outro fêmea completamente cativada
pelo meu marido bonito-demais-para-seu-próprio-bem.

"Prazer em conhecê-la" diz Beighley. Sorrio gentilmente para ela. Afinal, agora ele é meu.
"Tudo pronto para a decolagem?" Christian pergunta-lhes enquanto eu olho ao redor da
cabine. O interior é todo em madeira de bordo pálido e couro creme claro. É lindo.
Outra jovem de uniforme está de pé na outra extremidade da cabine ­ uma morena muito
bonita.
"O tempo está limpo e está bom daqui para Boston."

Boston?

"Turbulência?"
"Não antes de Boston. Há uma frente fria sobre Shannon, que pode nos dar uma viagem
difícil".

Shannon? Irlanda?

"Entendo. Bem, espero dormir durante isso", diz Christian com naturalidade.

Dormir?

"Nós já vamos decolar, senhor", diz Stephan. "Vamos deixá-lo aos cuidados de Natália, a
comissária de bordo" Christian olha em sua direção e franze a testa, mas se volta para Stephan
com um sorriso.

"Excelente", diz ele. Segurando minha mão, ele me leva para um dos confortáveis bancos de
couro. Não devem ter nem doze no total.
"Sente-se", ele diz, enquanto tira casaco e tira seu colete. Sentamos nos dois assentos
individuais de frente para o outro com uma pequena mesa entre nós.
"Bem-vindo a bordo, senhor, senhora, e parabéns." Natalia está ao nosso lado, oferecendo
para nós um copo de champanhe rosé.

"Obrigado", diz Christian, e ela sorri educadamente para nós e vai para dentro.
"Um brinde para uma vida conjugal feliz, Anastasia". Christian brinda comigo. O champanhe é
delicioso.
"Bollinger?", eu pergunto.
"Esse mesmo".
"A primeiro vez que eu bebi isso, tinha acabado o chá", eu sorrio.
"Eu me lembro bem desse dia. Sua formatura."
"Para onde vamos?" Eu sou incapaz de conter a minha curiosidade por mais tempo.
"Shannon" Christian diz, com os olhos brilhando de emoção. Ele parece um menino.
"Na Irlanda?" Nós estamos indo para a Irlanda!
"Para reabastecer" acrescenta ele, brincando.
" E depois?" Eu pergunto.
Seu sorriso aumenta e ele inclina a cabeça.
"Christian!"
"Londres" diz ele, olhando fixamente para mim, tentando avaliar minha reação.
Eu suspiro. Puta merda. Pensei que estaria indo para Nova York ou Aspen ou talvez o Caribe.
Eu mal posso acreditar. Minha vida inteira eu sonhei em visitar a Inglaterra. Felicidade ilumina
o meu rosto.

"Depois de Paris"
O quê?
"Depois, o sul da França".
Uau!
"Eu sei que você sempre sonhou em ir para a Europa", diz ele em voz baixa. " Eu quero tornar
seus sonhos realidade , Anastasia".
"Você é o meu sonho, Christian"
"E você o meu", ele sussurra.
Oh meu...
"Aperte o cinto"
Eu sorrio e faço p que diz. Quando o avião decola da pista, bebemos nosso champanhe,
sorrindo um para o outro. Eu não posso acreditar. Aos vinte e dois anos de idade, eu
finalmente estou deixando os Estados Unidos e indo para a Europa - para Londres.
Assim que estamos no ar, Natalia no serve mais champanhe e prepara nosso banquete de
casamento . E que banquete ­ salmão defumado, seguido por perdiz assado com uma salada
de feijão verde e batatas dauphinoise, todos preparados e servidos por Natalia eficientemente.

"Sobremesa, Sr . Grey?" Ela pergunta.
Ele balança a cabeça e corre o dedo em seu lábio inferior quando ele olha interrogativamente
para mim, sua expressão escura e ilegível.

"Não, obrigada", murmuro, incapaz de quebrar o contato visual com ele. Seus lábios se abrem
em um pequeno sorriso e Natalia se retira.
"Bom", ele murmura. "Eu prefiro ter você para a sobremesa".
Oh... aqui?

"Venha", diz ele, levantando-se da mesa e me oferecendo sua mão. Ele me leva para a parte
traseira da cabine.
"Não há um banheiro aqui". Ela aponta para uma pequena porta, em seguida leva-me para um
corredor curto e abre uma porta no final dele.

Eita...um quarto. A cabine é creme e revestida de madeira e uma pequena cama de casa está
coberta de almofadas douradas. Parece muito confortável.

Christian se vira e puxa-me em seus braços, olhando para mim.
"Eu pensei que nós podíamos passar nossa noite de núpcias à 35 mil pés. É algo que eu nunca
tenha feito antes."
Puta merda... outra "primeira vez". Eu encaro ele, meu coração batendo... sexo nas alturas. Eu
já ouvi sobre isso.

"Mas primeiro eu tenho que tirar você desse vestido lindo". Seus olhos brilham com amor e
algo mais sombrio, algo que eu amo... algo que chama a minha deusa interior. Ele tira meu
fôlego.

"Vire-se". Sua voz é baixa, autoritária e sexy. Como ele pode prometer tanto com duas
palavras? Eu o obedeço e faço o que diz. Suas mãos acariciam meu cabelo. Gentilmente, ele
puxa para fora cada um dos grampos, um de cada vez com seus peritos dedos.
Meu cabelo cai sobre meus ombros, cobrindo minhas costas e meus seios. Eu tento ficar
parada e não me mexer, mas eu estou ansiando por seu toque. Após um dia longo e cansativo
e emocionante, eu quero ele ­ tudo dele.

"Você tem um cabelo tão bonito, Ana". Sua boca está perto do meu ouvido e eu sinto sua
respiração, embora seus lábios não me toquem. Quando meu cabelo está livre de grampos, ele
corre seus dedos através dele, massageando suavemente o couro cabeludo... oh meu... Eu
fecho meus olhos e saboreio a sensação. Seus dedos vão mais para baixo, empurrando minha
cabeça para trás, expondo minha garganta.

"Você é minha", ele respira e seus dentes mordem minha orelha.
Eu gemo.

"Silêncio agora", ele adverte. Ele varre meu cabelo sobre meu ombro e trilha um dedo na
parte superior das costas de ombro a ombro seguindo a borda do meu vestido. Eu tremo em
antecipação. Ele planta um beijo carinhoso em minhas costas acima do primeiro botão do meu
vestido.
"Tão bonita", diz ele enquanto habilmente desabotoa o primeiro botão.

"Você me fez o homem mais feliz do mundo hoje". Com uma lentidão infinita ele desabotoa
cada botão do vestido até minhas costas. "Eu te amo tanto" Trilhando beijos em minha nuca
até a borda do meu ombro. Entre cada beijo, ele murmura " Eu. Te. Desejo. Muito. Quero.
Estar. Dentro. De. Você.Você. É. Minha."
Cada palavra é inebriante. Eu fecho meus olhos e inclino minha cabeça, dando-lhe acesso ao
meu pescoço, e eu caio sob o feitiço de Christian, meu marido.
"Minha", ele sussurra mais uma vez. Ele desce meu vestido por meus braços para que ele caia
em meus pés, em uma nuvem de marfim de seda e rendas.

"Vire-se", ele sussurra, sua voz repentinamente rouca. Eu o faço e ele suspira. Eu estou vestida
com um apertado espartilho de cetim rosa com cintas ligas, combinando, calcinha rendada e
meias de seda branca. Os olhos de Christian viajam avidamente pelo meu corpo, mas ele nçao
diz nada. Ele só olha pra mim, os olhos arregalados de desejo.

"Você gosta?" Eu sussurro consciente do rubor tímido em minhas bochechas.

"Mais do que gosto, baby. Você está maravilhosa. Aqui." Ele estende a mão e eu a pego,
saindo do meu vestido.

"Fique quieta", ele murmura , e sem tirar os olhos escuros dos meus ele corre o dedo médio
sobre os meus seios, seguindo a linha do meu espartilho. Minha respiração falha e ele repete a
viagem sobre meus seios, mais uma vez, seu dedo tentador mandando arrepios até minha
espinha. Ele para e gira o dedo indicador no ar, o que indica que ele quer que eu vire.

Para ele , agora, eu faria qualquer coisa.

"Pare", ele diz. Eu estou encarando a cama, longe dele. Seu braço envolve minha cintura,
puxando-me contra ele, e ele roça seu nariz em meu pescoço. Gentilmente ele acaricia meus
seios, brincando com ele, enquanto faz círculos com seus polegares sobre os mamilos para que
eles sobressaiam sobre o tecido do meu espartilho.

"Minha", ele sussurra
"Sua", eu respiro.
Deixando meus seios, ele passa as mãos pelo meu estômago, sobre a minha barriga, e até
minhas coxas, roçando seu polegar em meu sexo. Eu abafo um gemido. Seus dedos deslizam
abaixo de cada liga, e com sua destreza habitual, ele simultaneamente tira cada uma de
minhas meias. Suas mãos viajam para trás.

"Minha", ele respira com as mãos estendidas em toda a minha parte traseira, as pontas de
seus dedos roçando meu sexo.

"Ah"

"Quieta". Suas mãos percorriam as costas das minhas coxas, e mais uma vez ele desfaz minhas
ligas.

"Inclinando-se, ele puxa a colcha da cama. "Sente-se".

Eu faço o que me pede e ele se ajoelha aos meus pés, tirando cada par do meu Jimmy Choo
branco.
Ele agarra o topo da minha meia esquerda e lentamente a retira, correndo os polegares para
baixo da minha perna... Oh meu. Ele repete o processo com minha outra meia.
"Isso é como desembrulhar meus presentes de Natal". Ele sorri para mim através de seus
longos cílios escuros.
"Um presente que você já tinha..."
Ele franze a testa em advertência. "Oh, não, querida. Desta vez, é realmente meu."

"Christian, eu sou sua desde que disse sim". Eu me inclino para frente, colocando seu rosto em
minhas mãos. "Eu sou sua, sempre vou ser sua, meu marido. Agora, eu acho que você está
vestindo roupas demais." Eu me curvo para beijá-lo, e de repente ele se inclina para cima,
beija meus lábios, e agarra minha cabeça com as mãos, os dedos em meu cabelo.
" Ana", ele respira " Minha Ana." Seus lábios dizem meu nome mais uma vez, sua língua
invasivamente persuasiva.

"Roupas", eu sussurro, nossa respiração se misturando enquanto tento tirar seu colete e ele
me ajuda, liberando-me por um momento. Ele faz uma pausa, olhando para mim, os olhos
arregalados de desejo.

"Deixe-me, por favor". Minha voz é suave e persuasiva. Quero despir meu marido, meu Fifty.
Ele se agacha, e inclinado para frente, eu agarro sua gravata ­ sua gravata cinza listrada, minha
gravata favorita ­ e lentamente a desfaço e a tiro. Ele levanta o queixo para me deixar
desabotoar o colarinho de sua camisa branca, em seguida, uma vez que é desfeita, eu passo
para as suas algemas.

Ele está usando algemas gravadas com um A entrelaçado com um C ­ meu presente de
casamento para ele. Quando as removo, ele as pega de mim e as coloca na mão. Então ele as
beija e as coloca no bolso da calça.

"Sr. Grey, tão romântico."

"Para você, Sra. Grey, coração e flores. Sempre."
Eu pego a sua mão e olhando-o através de meus cílios, eu beijo seu anel de casamento. Ele
geme e fecha os olhos.
"Ana", ele sussurra e meu nome é uma oração.
Chegando ao seu segundo botão da camisa, fazendo com o que ela vai fazer comigo, planto
um beijo suave em seu peito enquanto eu desfaço cada um dos botões e sustentando entre
cada beijo, "Você. Me. Faz. Tão. Feliz. Eu. Te . Amo."
Ele geme, e em um movimento rápido, me aperta pela cintura me levanta sobre a cama, me
seguindo. Seus lábios encontram os meus suas mãos enrolando em torno de minha cabeça, me
segurando firme enquanto nossas línguas se entrelaçam entre si. Christian se ajoelha
abruptamente, me deixando sem fôlego e querendo mais.
"Você é tão linda, minha esposa..." Ele passa as mãos pelas minhas pernas, então agarra meu é
esquerdo. "Você tem pernas encantadoras. Eu quero beijar cada centímetro delas.
"Começando aqui". Ele pressiona seus lábios contra meu dedão do pé. Tudo abaixo da minha
cintura convulsiona. Sua língua desliza até meu peito do pé, minha panturrilha, suaves beijos
molhados. Eu me movo debaixo dele.
"Fique quieta, Sra. Grey", ele avisa, e, de repente me deixa de bruços, continuando sua
jornada com a boca até minhas panturrilhas, para minhas coxas, minhas costas, e então ele
para. Eu gemo.
"Por favor..."
"Eu te quero nua" ele murmura, e lentamente abre meu espartilho, um fecho de cada vez.
Sobre a superfície plana da cama, ele corre a língua por todo o comprimento da minha
espinha.
"Christian, por favor."
"O que você, Sra. Grey?" Suas palavras são suaves e próximas ao meu ouvido. Ele está quase
deitado em cima de mim... Eu posso sentir sua ereção contra meu traseiro.

"Você".
"E eu a você, meu amor, minha vida...," ele sussurra, e antes que eu me dê conta, ele me vira
de frente para ele. Ele se levanta rapidamente e em um movimento eficiente, se livras das
calças e cuecas boxer, de modo a ficar gloriosamente nu e ameaçador sobre mim. A pequena
cabana é eclipsada por sua beleza deslumbrante e sua necessidade e desejo por mim. Ele se
inclina e tira minha calcinha, então olha para baixo e me encara.
"Minha" ­ ele sussurra.
"Por favor," eu imploro, e ele sorri... um lascivo, mau, e tentador sorriso aberto.
Ele rasteja de volta para a cama e beija minha perna direita desta vez... até que ele atinge o
ápice de minhas coxas. Ele abre minhas pernas.
"Ah... querida esposa", ele murmura e então sua boca está em mim. Eu fecho meus olhos e me
rendo à sua língua tão hábil. Minhas mãos se fecham em seu cabelo enquanto meus quadris
vão e voltam, escravos de seu ritmo. Em seguida, se debatem contra a pequena cama. Ele
agarra meus quadris para me acalmar... mas não acaba com a tortura deliciosa. Estou perto,
muito perto.
"Christian", eu gemo.
"Ainda não", ele respira e se move para cima do meu corpo, sua língua mergulhando em meu
umbigo.
"Não!" Merda! Sinto o seu sorriso contra a minha barriga enquanto sua viagem continua
subindo por meu corpo.
"Tão impaciente, Sra. Grey. Temos tempo até desembarcarmos na ilha esmeralda.
"Reverencialmente ele beija meus seios e contrai meu mamilo esquerdo entre os lábios.
Olhando para mim, seus olhos são escuros como uma tempestade tropical enquanto ele me
provoca.
Oh meu... Eu tinha esquecido. Europa.
"Marido, eu quero você. Por favor."
Ele paira por cima de mim, seu corpo cobrindo o meu, descansando seu peso em seus
cotovelos.
Ele corre o nariz para baixo do meu, e eu corro minhas mãos por suas fortes flexíveis costas
para o resto de seu maravilhoso corpo.
"Sra. Grey... esposa. Nosso objetivo é agradar." Seus lábios comprimem. "Eu te amo".
"Eu também te amo".
"Olhos abertos. Eu quero ver você."
"Christian...ah..." Eu choro, enquanto ele lentamente afunda em mim.
"Ana, oh Ana," ele respira e começa a se mover.
"O que diabos você pensa que está fazendo?" Christian grita, despertando-me do meu sonho
muito agradável. Ele está parado, todo molhado e bonito, no sim da minha espreguiçadeira e
olhando para mim.
O que eu fiz? Oh não...Estou deitada de costas. Porcaria, porcaria, porcaria.
Ele está bravo. Merda. Ele está realmente furioso.
Estou, de repente, completamente acordada de meu sonho erótico.
"Eu estava deitada de frente. Eu devo ter virado de bruços enquanto dormia." Eu sussurro baixo em
minha defesa.
Seus olhos ardem em fúria. Ele se abaixa, pega a parte de cima do meu biquíni de sua
espreguiçadeira e atira em mim.
"Vista isso" ele braveja.
"Christian, ninguém está olhando."
"Acredite em mim, estão olhando. Tenho certeza de que Taylor e o pessoal da segurança estão
aproveitando o show!" diz severamente.
Merda! Por que eu sempre me esqueço deles? Agarro meus peitos em pânico, escondendo-os. Desde
que Charlie Tango fora sabotado, estamos constantemente encobertos por uma segurança de merda.
"Sim", Christian braveja. "E a porra de um paparazzi poderia ter fotografado também.Você que r
estar por toda a capa da Star magazine? Desta vez pelada?".
Merda! Os paparazzi! Porra! Eu rapidamente pego a parte de cima do meu biquíni, me cobrindo,
meu rosto praticamente sem cor. Eu arrepio
A desagradável memória de ser perseguida pelos paparazzi fora da SIP depois que nosso noivado
foi divulgado não é bem vinda em minha mente- tudo parte do pacote de Christian Grey.
"L'Addition" Christian fala para uma garçonete. "Estamos indo", ele diz pra mim.
"Agora?"
"Sim, agora."
Que droga, não se pode argumentar com ele.
Ele geme, e em um movimento rápido ele puxa o shorts para cima, mesmo com sua sunga suando
intensamente, e logo em seguida sua camiseta cinza. The garçonete volta num estante com seu
cartão de crédito e conta.
Relutante, enfio meu vestido turquesa e coloco os chinelos. Uma vez que a garçonete fora embora,
Christian pega seu livro e seu Blackberry e esconde sua fúria atrás dos óculos de aviador espelhado.

Ele está tremendo de tensão e raiva.
Meu coração se contrai. Todas as mulheres na praia estão de topless ­ não é um crime tão grave. Na
verdade, eu pareço estranha usando meu biquíni. Eu suspiro interiormente, meu espírito afundando.
Eu pensei que Christian viria o lado engraçado... mais ou menos... talvez se eu tivesse ficado de
bruços, mas seu senso de humor se evaporou.

"Por favor, não fique com raiva de mim", eu sussurro, pegando o seu livro e seu Blackberry e
colocando em minha bolsa.

"Tarde demais para isso", diz ele, calmamente, muito calmamente. "Vem". Tomando minha mão,
ele sinaliza para Taylor e seus dois companheiros, os agentes de segurança franceses Philippe e
Gastón. Estranhamente, eles são gêmeos idênticos. Eles pacientemente têm observado nós e o resto
da praia. Porque eu sempre me esqueço deles? Taylor é impassível através de seus óculos escuros.
Merda, ele está com raiva de mim também. Eu ainda não me acostumei em vê-lo tão casualmente
vestido em shorts e uma camisa pólo preta.

Christian me leva para o hotel, através do lobby e depois para a rua. Ele permaneceu em silêncio,
pensativo e mal-humorado, e é tudo culpa minha. Taylor e sua equipe nos encobrem.

"Onde estamos indo?" pergunto timidamente, olhando para ele.
"Estamos voltando para o barco", ele não olha para mim.
Eu não tenho noção do tempo. Devem ser cerca de 5 ou 6 horas da tarde.
Quando chegamos à marina, Christian leva-me para o cais onde o barco a motor e o Jet Ski
pertencente ao Fair Lady estão ancorados. Olho pesarosamente para Taylor, mas como Christian,
sua expressão não dá pistas. Eu coro, pensando no que será que ele viu na praia.
"Aqui está, Sra. Grey". Taylor me passa um colete salva-vidas do barco, e eu obedientemente o
coloco. Por que eu sou a única que tem que usar colete salva-vidas?
Christian verifica os cintos no meu colete salva-vidas, encaixando no meio firmemente.

"Você vai usar", ele murmura com mau humor, ainda não olhando para mim. Merda.
Ele sobre graciosamente para o Jet Ski e estende a mão para me juntar a ele. Segurando firme, eu
jogo minha perna sobre o banco de trás sem cair na água enquanto Taylor e os gêmeos escalam no
barco a motor. Christian faz impulso, empurrando o Jet Ski longe da doca, e ele flutua suavemente
na marina.
"Segure firme", ela ordena, e eu coloco meus braços em torno dele. Esta é a minha parte favorita de
andar de Jet Ski. Eu o abraço bem perto de mim, meu nariz roçando em suas costas, maravilhada
que houve um tempo que ele não teria tolerado me tocar dessa maneira. Ele cheira bem... cheiro de
Christian misturado com o mar. Perdoe-me Christian, por favor?
Ele enrijece. "Fique parada", diz ele, com um tom mais suave. Eu beijo suas costas e descanso
minha bochecha contra ele, olho para trás, em direção ao cais, onde alguns turistas se reuniram para
assistir o show.

Christian gira a chave e o motor ganha vida, com um toque de acelerador, o Jet Ski vai para frente e
acelera através da água fresca e escura, através da marina e para o centro do porto em direção ao
Fair Lady. Eu o abraço com mais força. Eu amo isso, é tão excitante. Cada músculo em seu
abdômen está evidente quando eu o agarro.

Taylor nos acompanha com uma lancha. Christian o encara e acelera novamente e nós vamos mais
para frente, quicando na água como uma pedrinha habilmente jogada.
Taylor balança a cabeça em exasperação e dirige a lancha em direção ao iate, enquanto Christian
passa o Fair Lady e vai para o mar aberto.
A água do mar espirra em nós, o vento quente ricocheteando em minha bochecha e desfazendo meu
rabo de cabelo. Isso é muito divertido. Talvez esse passeio melhore o humor de Christian. Eu não
posso ver seu rosto, mas eu sei que ele está gostando ­ despreocupado, agindo como alguém de sua
idade, pra variar.
Ele dirige em um semicírculo enorme e eu olho para a costa ­ os barcos na marina, o mosaico
amarelo e os prédios branco e cor de areia e as montanhas atrás. Parece tão desorganizado, não é os
blocos organizados que eu estou acostumada ­ mas é tão pitoresco. Christian me encara sobre seus
ombros e tem um fantasma de um sorriso em seus lábios.

"Mais uma vez?" ele grita por causa do barulho do motor.
Eu aceno com entusiasmo. Seu sorriso em resposta é deslumbrante e acelera em torno de Fair Lady
e para o mar mais uma vez... e eu acho que estou perdoada.

"Você se queimou" diz Christian suavemente enquanto ele desfaz o meu colete salva -vidas.

Eu tento ansiosamente avaliar o seu humor. Estamos no convés a boro do iate, e um dos mordomos
está de pé, parado esperando pelo meu colete sala-vidas.

Christian passa para ele:

"Isto é tudo, sr.?", o homem pergunta. Eu amo seu sotaque francês. Christian olha p ra mim, tira seus
óculos e os coloca na gola de sua camisa, deixando-os pendurado.

"Gostaria de uma bebida?", ele me pergunta
"Eu preciso de uma?"
Ele inclina a cabeça para um lado. "Por que você diz isso?" Sua voz é suave.
"Você sabe por quê."
Ele franze a testa como se estivesse pesando algo em sua mente.
Oh, o que ele está pensando?

"Dois gins e tônicas, por favor. E algumas nozes e azeitonas", ele diz para o mordomo, que acena
com a cabeça e rapidamente desaparece.
"Você acha que eu vou puni-la?" a voz de Christian é sedosa.
"Você quer?"
"Sim".
"Como?"
"Eu vou pensar em alguma coisa. Talvez depois de você ter tido sua bebida", e é como uma ameaça
sensual. Eu engulo seco, minha deusa interior descansa em sua espreguiçadeira, onde ela está
tentando pegar raios de sol com um refletor cinza apoiada no pescoço.
Christian franze a testa mais uma vez.
"Você quer?"
Como ele sabe? "Depende", murmuro, ruborizando.
"Do quê?" ele esconde o seu sorriso.
"Se você quer me machucar ou não."

Sua boca pressiona em uma linha, humor esquecido. Ele se inclina para frente e beija minha testa.

"Anastasia, você é minha mulher, não minha sub. Eu não quero nunca mais te machucar. Você já
deveria saber disso agora. Apenas... apenas não tire suas roupas em público. Eu não quero você nua
nos tabloides. Você não quer isso, e eu tenho certeza que sua mãe e Ray também não querem."
Oh! Ray. Puta merda. Eu tenho um ataque cardíaco. O que eu estava pensando? Eu mentalmente me
castigo.
O mordomo aparece com nossas bebidas e lanches e os coloca na mesa.
"Sente-se" Christian manda. Eu faço o que ele diz e sento na cadeira.
Christian se senta ao meu lado e me passa um gin com tônica.
"Saúde, Sra. Grey."
"Saúde, Sr. Grey." Eu tomo um gole. É frio e delicioso.
Quando eu olho para ele, ele está me observando atentamente, seu humor ilegível. É muito
frustrante... eu não sei se ele ainda está com raiva de mim. Eu coloco em prática, minha técnica de
distração.
"Quem é o dono desse barco", eu pergunto.
"Um cavaleiro britânico. Sir Fulano -de-tal. Seu bisavô abriu uma mercearia. Sua filha é casada com
um dos príncipes herdeiros da Europa."
Oh. "Super-rico?"

Christian olha cautelosamente. "Sim".
"Como você," eu murmuro.
"Sim".
Oh.
"E como você", Christian sussurra, e leva uma azeitona à boca. Eu pisco rapidamente... uma visão
dele em seu colete prata vem à mente... seus olhos queimando com sinceridade quando ele me
encara durante a cerimônia de nosso casamento.

"Tudo que é meu, é seu agora," ele diz, com a voz recitando nossos votos.

Tudo meu? Puta merda. "É estranho, indo do nada para" ­ eu aceno para o ambiente luxuoso ­
"Tudo."
"Você vai se acostumar."
"Eu não acho que algum dia eu vou me acostumar."
Taylor aparece no deck. "Senhor, você tem uma chamada." Christian franze a testa, mas pega seu
Blackberry.

"Grey", ele diz rispidamente, levantando da cadeira para ficar na proa do iate.
Eu olho para o mar, ouvindo sua conversa com Ros ­ eu acho ­ seu número dois.
Eu sou rica... muito rica. E eu não fiz absolutamente nada para ganhar esse dinheiro... apenas me
casei com um homem rico. Eu me arrepio quando me lembro de nossa conversa sobre acordo pré-
nupcial. Foi um domingo após seu aniversário, e estávamos sentados na mesa da cozinha, tomando
café da manhã... todos nós. Elliot, Kate, Grace e eu estávamos decidindo se bacon era melhor que
salsinha, enquanto Carrick e Christian estavam lendo o jornal de domingo...

"Olhe isso", diz Mia enquanto coloca seu netbook na mesa da cozinha de frente para nós. "Tem
uma notícia sobre você estar noivo, nesse site de fofocas Seattle Nooz".
"Já?" Grace diz surpresa. Então ela enruga sua boca, quando alguns óbvios pensamentos
desagradáveis passem por sua mente. Christian enruga a testa.
Mia lê a notícia para que todos ouvir. "Chegou aos nossos ouvidos que um dos solteiros mais
cobiçados de Seattle, "O" Christian Grey, finalmente foi flagrado e os sinos de casamento estão no
ar. Mas quem é essa sortuda? O nooz está a caçada. Aposto que ela está lendo o acordo pré-nupcial."
Mia ri, e então para abruptamente quando Christian olha para ela. O silencia se espalha e o clima na
cozinha dos Grey esfria.
Oh, não! Um acordo pré-nupcial? Isso nunca passou pela minha cabeça. Eu engulo seco, sentindo
todo o sangue sumir do meu rosto. Por favor, chão, me engula agora. Christian se move
inconfortavelmente em sua cadeira enquanto eu o encaro apreensivamente.
"Não", ele fala pra mim.
"Christian", Carrick diz gentilmente.
"Eu não vou discutir isso novamente," ele diz rispidamente para Carrick que me olha nervosamente
e abre a boca para dizer alguma coisa.
"Sem acordo pré-nupcial!" Christian quase grita e brutalmente volta a ler seus papéis, ignorando
todo mundo que estava na mesa. Eles olham alternadamente para mim e para ele então para
qualquer lugar menos para nós dois.
"Christian", eu murmuro. "Eu assino qualquer coisa que você e o Sr. Grey quiserem".
Bem, não seria a primeira vez que ele me faz assinar algo. Christian olha pra cima e me encara,
"Não!" ele diz rispidamente. Eu coro mais uma vez.
"É pra proteger você."
"Christian, Ana ­ Eu acho que vocês não deveriam discutir isso em público." Grace nos adverte. Ela
olha para Carrick e Mia. Oh, merda, parece que eles estão com problemas também.
"Ana, isso não é sobre você", Carrick murmura firmemente. "E, por favor, me chame de Carrick".
Christian encara seu pai friamente e meu coração se aperta. Merda...Ele está mesmo bravo.
Subitamente, todo mundo começa a conversar animadamente, e Mia e Kate se levantam para
limpar a mesa.
"Eu definitivamente prefiro salsicha", exclama Elliot.
Eu olho pros meus dedos cruzados. Merda. Eu espero que o Sr e Sra. Grey não pensem que sou uma
espécie de aproveitadora. Christian pega minha mão gentilmente e junta com as suas.
"Pare".
Como ele sabe o que estou pensando?
"Ignore meu pai", Christian diz de modo que só eu posso ouvi-lo. "Ele está realmente chateado
sobre Elena. Eles estão jogando tudo isso em mim. Eu queria que minha mãe tivesse ficado quieta."
Eu sei que Christian está remoendo sua "conversa" da noite anterior com Carrick sobre Elena.
"Ela tem razão, Christian. Você é muito rico, e eu não estou trazendo nada pro nosso casamento
além de dívidas da faculdade."
Christian me encara seriamente. "Anastasia, se você me deixar, pode também levar tudo. Você já me
deixou uma vez. Eu sei como é."
Puta merda. "Aquilo foi diferente", eu suspiro, movida por sua intensidade. "Mas...você pode
querer me deixar." O pensamento me deixa enjoada.
Ele bufa e balança sua cabeça com o pensamento desagradável.
"Christian, você sabe que posso fazer algo excepcionalmente estúpido ­ e você...". Eu olho para
minhas mãos entrelaçadas, a dor me consumindo, e sou incapaz de terminar a frase. Perder
Christian... merda.
"Pare. Pare agora. Essa discussão está acabada, Ana. Nós não vamos mais discutir isso. Sem acordo
pré-nupcial. Nem agora ­ nem nunca". Ele me dá um olhar do tipo "Desista agora", o que me
silencia. Então ele se vira para Grace ­ "Mãe", ele diz. "Podemos nos casar aqui?".


E ele não mencionou isso novamente. Na verdade, em toda oportunidade ele tentou me tranquilizar
sobre sua riqueza... que é minha também. Eu tremo só de lembrar da ida às compras que Christian
exigiu que eu fosse com Caroline Acton ­ a profissional em compras da Niemans ­ em preparação
para esta lua de mel. Somente meu biquíni custou 540 dólares. Quero dizer, é um biquíni ótimo,
mas, realmente, é uma quantia ridícula de dinheiro para apenas quatro pedaços triangulares de pano.
"Você vai se acostumar com isso", Christian inter rompe meu devaneio enquanto retoma seu lugar
na mesa.
"Acostumar-me com isso?"
"Com o dinheiro", ele diz, revirando os olhos.
Oh, Fifty, talvez com o tempo. Eu empurrro o pequeno prato com amendoim salgado e castanha de
caju em sua direção.
"Suas nozes, senhor" (Your nuts, sir., mas ela quis dizer, you are nuts? (você é louco?)), eu digo,
com a cara mais natural que posso fazer, tentando trazer um pouco de humor para nossa conversa
depois dos pensamentos obscuros que tive e a gafe do meu biquíni.
Ele sorri. "Sou louco por você" (I'm nuts about you). Ele pega um amendoim, seus olhos brilhando
com o humor de meu sarcasmo. Ele umedece os lábios com saliva. "Beba. Vamos para cama."
O quê?
"Beba", ele diz para mim, seus olhos escurecendo.
Oh Deus, o jeito que ele olha pra mim poderia ser o único culpado pelo aquecimento global. Pego
meu gin e tomo, sem tirar os olhos dele. Sua boca se abre e consigo enxergar a ponta de sua língua
entre os dentes. Ele sorri lascivamente para mim. Em um movimento gracioso, ele se levanta e se
inclina sobre mim, descansando as mãos nos braços da minha cadeira.
"Vou fazer disso um exemplo. Venha. Não faça xixi", ele suspira em meu ouvido.
Eu suspiro. Não faça xixi? Rude. Meu subconsciente folheia o livro ­ Obras Completas de Charles
Dickens, Vol. 1 ­ alarmado.
"Não é o que você pensa." Christian sorri, estendendo sua mão para mim.
"Confie em mim" ele parece tão sexy e genial. Como resistir?
"Tudo bem". Eu coloco minha mão na sua, porque eu simplesmente confiaria minha vida à ele. O
que ele planejou exatamente? Meu coração começa a bater mais rápido em antecipação.

Ele me leva através da plataforma e pelas portas até o portal principal, ao longo de um estreito
corredor, e pela sala de jantar até descermos as escadas para a cabine máster principal.
A cabine fora limpa esta manhã, e a cama fora feita. É um cômodo agradável.
Com dois vigias (de barco) nos dois lados da porta, é elegantemente decorado com móveis escuros
e paredes de cor creme, o mobiliário em ouro e vermelho.
Christian solta minha mão, tira a camiseta e joga em uma cadeira. Deixa os chinelos e remove seus
shorts com um movimento gracioso. Oh meu. Será que nunca vou me casar de vê-lo nu? Ele é
absolutamente lindo e todo meu. Sua pele brilha, ele está bronzeado, seu cabelo está maior, caindo
sobre a testa. Eu sou muito, muito sortuda.
Ele agarra meu queixo, puxando para que eu pare de morder meus lábios e corre seu polegar ao
longo do meu lábio inferior.
"Assim é melhor". Ele se vira e alcança o armário enorme que abriga suas rou pas. Ele pega dois
pares de algemas e uma máscara na gaveta de baixo.
Algemas! Nós nunca usamos algemas. Olho rapidamente e nervosamente a cama. Onde diabos ele
vai prender isso? Ele se vira e olha fixamente para mim, seus olhos escuros e iluminados.
"Isto pode ser um pouco doloroso. Eles podem machucar a pele se você puxar muito." Ele segura
um par. "Mas eu realmente quero usá-las em você agora"
Puta merda. Minha boca fica seca.
"Aqui", ele se inclina graciosamente para a frente e me entrega um par. "Você quer tentar primeiro?"
Elas parecem sólidas, o metal frio. Sinceramente, eu espero nunca usar um par dessas de verdade.
Christian me observa intensamente.
"Onde estão as chaves?" Minha voz hesitante.
Ele abre a palma de sua mão, revelando uma pequena chave metálica.
"Ela abre os dois pares. Na verdade, todas elas."
Quantas algemas será que ele tem? Eu nunca as vi.
Acaricia meu rosto com seu dedo indicador, arrastando-o para a minha boca. Ele inclina-se, como
se fosse me beijar.
"Você quer jogar?" ele diz, e m voz baixa, e meu corpo se arrepia em desejo.
"Sim", eu respiro.
Ele sorri. "Bom" ele me dá um beijo suave na testa. "Nós vamos precisar de uma palavra de
segurança."
O quê?
"Pare não será suficiente porque provavelmente você vai dizer isso, mas você não vai realmente
querer isso." Ele roça o seu nariz no meu ­ o único contato entre nós.
Meu coração pulsa rapidamente. Merda... Como ele pode fazer isso comigo com apenas algumas
palavras?
"Não vai doer. Vai ser intenso. Muito intenso , porque eu não vou deixa-la se mexer. Okay?"
Oh meu. Isso é tão sexy. Minha respiração está alta. Porra, eu já estou afegante. Minha deusa
interior está usando paetês e está se aquecendo para dançar rumba. Graças à Deus eu sou casada
com esse homem, caso contrário, isso seria muito embaraçoso.
Meus olhos olham para baixo, em sua animação.
"Okay" Minha voz é quase inaudível.
"Escolha uma palavra, Ana".
Oh.
"Uma palavra de segurança" ele diz suavemente.
"Picolé" eu digo, corando.
"Picolé?" ele diz, divertido.
"Sim".
Ele sorri e se inclina para me encarar. "Escolha interessante. Levante seus braços"
Eu faço o que diz, e Christian agarra a barra de meu vestido de verão, levanta o até minha cabeça e
joga-o no chão. Ele estende sua mão e eu o devolvo as algemas.
Ele coloca os dois pares na mesa de cabeceira junto com a venda para os olhos e tira a colcha da
cama, jogando-a no chão.
"Vire de costas".
Eu me viro e ele tira a parte de cima de meu biquíni, e ela cai no chão.
"Amanhã eu vou grampear isso em você" ele murmura e puxa meu prend edor de cabelo, deixando-
o solto. Ele junta todo meu cabelo em uma mão e puxa gentilmente, me fazendo dar um passo para
trás em sua direção. Contra seu peito. Contra sua ereção. Eu suspiro e ele puxa minha cabeça para
um lado e beija meu pescoço.

"Você foi muito desobediente" ele murmura em meu ouvido, enviando deliciosos arrepios em meu
corpo.
"Sim", eu suspiro.
"Hmm. O que faremos sobre isso?"
"Aprender a conviver com isso", eu respiro. Seus beijos macios estão me deixando louca. Ele sorri
contra o meu pescoço.
"Ah, Sra. Grey. Você é muito otimista".
Ele enrijece. Pegando meu cabelo, ele delicadamente o reparte em três mechas e as trança
lentamente e prende no final.
Ele puxa minha trança e suavemente se inclina para o meu ouvido.
"Eu vou te ensinar uma lição", ele murmura.
Movendo-se subitamente, ele me agarra pela cintura, senta-se na cama e me puxa em seu joelho, de
forma que eu sinto sua ereção contra minha barriga.
Ele bate forte em meu traseiro. Eu grito, e então estou de costas na cama e ele está olhando para
mim, os olhos cinza queimando. E eu vou entrar em combustão.
"Você tem ideia de como é linda?" Ele arrasta as pontas dos dedos até minha coxa, fazendo
cócegas... em todos os lugares. Sem tirar os olhos de mim, ele se levanta da cama e pega os dois
pares de algemas. Ele agarra minha perna esquerda e encaixa uma das algemas em meu tornozelo.
Oh!
Levantando minha perna direita, ele repete o processo, de modo que eu tenho um par de algemas
em cada um de meus tornozelos.
Eu ainda não tenho ideia de onde vai prendê-las.
"Sente-se", ele ordena, e eu falo imediatamente.
"Agora abrace seus joelhos". Eu pisco para ele e puxo minhas pernas de modo que elas estão
dobradas em frente de mim e coloco meus braços em torno delas. Ele se abaixa, levanta meu queixo
e me dá beijos macios em meus lábios antes de colocar a venda sobre meus olhos. Eu não vejo nada,
e tudo que posso ouvir é a minha respiração rápida e o som da água batendo contra as laterais do
iate enquanto este flutua sobre o mar.
Oh, eu já estou tão excitada.
"Qual é a palavra de segurança, Anastasia?".
"Picolé".
"Bom". Tomando minha mão, ele coloca uma das algemas em meu pulso e repete o processo com o
meu pulso direito. Minha mão esquerda está presa ao meu tornozelo esquerdo, e minha mão direita
está presa ao meu tornozelo direito. Eu não consigo esticar minha perna. Puta merda.
"Agora", Christian respira. "Eu vou te foder até você gritar".
O quê? Todo o meu ar deixa o meu corpo.
Ele agarra meus saltos, e me inclina de volta, de modo que eu caio de costas na cama. Eu não tenho
escolha a não ser continuar com minha perna dobrada. As algemas machucam quando eu puxo meus
pulsos contra elas. Ele está certo... elas machucam até quase doer... isso é estranho, ser amarrada e
vulnerável em um barco. Ele separa meus tornozelos, e eu gemo.
Ele beija dentro de minha coxa, e eu quero me contorcer embaixo dele, mas eu não posso. Eu não
consigo mexer meus quadris. Meus pés estão suspensos no ar. Eu não consigo me mexer. Puta
merda.
"Você vai ter que absorver todo o prazer, Anastasia. Sem se mover." Ele murmura enquanto se
rasteja até meu corpo, me beijando na borda do biquíni.
Ele puxa as cordas de casa lado, e o resto do biquinho cai. Eu estou agora pelada e à sua mercê. Ele
beija minha barriga, beliscando meu umbigo com os dentes.
"Ah" eu suspiro. Isso vai ser difícil... Eu não tinha ideia. Ele percorre beijos macios e pequenas
mordidas em meus seios.
"Shhhh..." ele me acalma. "Você é tão linda, Ana."
Eu gemo, frustada. Normalmente ei estaria movendo meus quadris, respondendo ao seu toque com
meu próprio ritmo, mas eu não posso me mexer. Eu gemo, puxando minhas algemas. O metal puxa
minha pele.
"Argh!" Eu choro. Mas eu realmente não ligo.
"Você me deixa louco." Ele sussurra. "Então vou te deixar louca também." Ele está deitado em mim
agora, sustentando seu peso em seus cotovelos, e ele volta a sua atenção aos meus seios. Mordendo,
chupando, rolando meus mamilos entre seus dedos, me levando ao êxtase. Ele não para. É
enlouquecedor. Oh. Por favor. Sua ereção se empurra contra mim.
"Christian" eu imploro, e sinto seu sorriso triunfante contra minha pele.
"Eu deveria fazer você gozar assim?" ele murmura contra meu mamilo, fazendo esse se endurecer
ainda mais. "Você sabe que eu posso". Ele chupa forte meu mamilos e eu gemo, prazer indo do meu
peito até o meu sexo. Eu puxo vulneravelmente as algemas, inundada pela sensação.
"Sim", eu choramingo.
"Oh baby, assim seria muito fácil".
"Oh, por favor."
"Shh". Seus dentes mordem meu queixo enquanto ele arrasta seus lábios a minha boca e eu suspiro.
Ele me beija. Sua língua hábil invade minha boca, me degustando, e explorando, me dominando,
mas minha língua encontra seu desafio, contorcendo-se à sua. Ele tem gosto de cool gin e Christian
Grey, e tem cheiro de mar. Ele agarra meu queixo, segurando minha cabeça.
"Parada, baby. Eu quero você parada." Ele sussurra contra minha boca.
"Eu quero te ver."
"Oh, não, Ana. Vai ser mais intenso desse jeito." E agonizantemente devagar ele flexiona seus
quadris e empurra contra mim. Eu inclinaria minha pélvis em encontro à dele, mas não posso me
mexer. Ele retira.
"Ah! Christian, por favor!"
" Novamente?" ele brinca com a voz rouca.
"Christian!"
Ele lentamente se empurra contra mim novamente e para enquanto me beija, seus dedos girando
meus mamilos. É um prazer insuportável.
"Não!"
"Você me quer, Anastasia?"
"Sim", eu imploro.
"Fale", ele murmura, sua respiração ofegante, e ele brinca comigo mais uma vez ­ dentro ... e fora.
"Eu quero você" eu choramingo. "Por favor".
Eu ouço seu suave suspiro contra meu ouvido.
"E você me terá, Anastasia."

Ele levanta-se e me bate. Eu grito, inclinando a cabeça em minhas costas, puxando as algemas
enquanto ele me bate em meu sexo, e a sensação está intensamente me inundando, por toda parte,
uma doce agonia, e eu não posso me mover. Ele entra profundamente em mim, e o movimento
irradia dentro de mim.
"Porque você me desafia, Ana?"
"Christian, para..."
Ele circula dentro de mim novamente, ignorando meu apelo, indo lentamente pra fora, e me
preenchendo novamente.
"Diga-me. Por quê?" Ele sussurra, e eu percebo que ele fala entre dentes.
Eu gemo incoerentemente... isso é demais.
"Me diga"
"Christian..."
"Ana, eu preciso saber."
Ele entra em mim novamente, empurrando profundamente, de novo e de novo, e eu estou perdida,
tentando absorver o prazer. É enlouquecedor, eu tento esticar minhas pernas para controlar meu
orgasmo, mas não consigo... eu estou vulnerável. Eu sou sua, apenas sua, para fazer o que ele
desejar...Lágrimas invadem meus olhos. Isso é muito intenso. Eu não posso o impedir. Eu não quero
o impedir...eu quero...eu quero...oh...não, oh não... isso é muito...
"Isso" Christian geme."Sinta, baby!"
Eu explodo contra ele, de novo e de novo, gritando alto enquanto o meu orgasmo me rasga ao meio,
queimando em mim como um fogo descontrolado ­ consumindo tudo.
Eu me contorço, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, deixando meu corpo pulsando e
tremendo.
Eu estou consciente que Christian se ajoelha, ainda dentro de mim, puxando-me para seu colo.
Ele agarra minha cabeça com uma mão, e minhas costas com outra, e ele entra violentamente dentro
de mim, enquanto minhas entranhas continuam a tremer, em orgasmos secundários.
É desgastante, é cansativo, é um inferno... é o céu.
Christian retira a venda e me beija. Beija meus olhos, meu nariz, minhas bochechas. Ele beija
minhas lágrimas, segurando meu rosto entre suas mãos.
"Eu te amo, Sra, Grey," ele respira "Mesmo que me deixe tão bravo ­ eu me sinto tão vivo com
você". Eu não tenho energia para abrir meus olhos, ou responde-lo. Gentilmente, ele me deita na
cama e sai de mim. Eu falo algo em protesto. Ele sai da cama e tira as minhas algemas. Quando
estou livre, ele esfrega gentilmente meus pulsos e tornozelos, depois deita ao meu lado, me
envolvendo com seus braços. Eu estico minhas pernas. Oh meu, isso é muito bom. Eu me sinto bem.
Esse foi, sem dúvida, o orgasmo mais intenso que eu já tive.
Hmm... sexo de punição dos Cinquenta sombras de Christian Grey.
Eu tenho que me comportar mal mais vezes.
Minha bexiga cheia me acorda. Quando abro meus olhos, estou desorientada. Está escuro lá fora.
Onde estou? Londres? Paris? Oh ­ o barco. Eu sinto seu passo e ouço o zumbido tranquilo de
motores. Estamos em movimento. Que estranho.
Christian está ao meu lado, trabalhando em seu laptop, vestindo informalmente com uma roupa
branca, seus pés descalços. Seu cabelo ainda está molhado, e eu posso sentir o cheiro de sabonete
do seu banho, e seu cheiro de Christian...Hmm.
"Oi", ele murmura, olhando pra mim, seus olhos quentes.
"Oi". Sorrio, me sentindo subitamente tímida. "Por quanto tempo eu dormi?"
"Uma hora, mais ou menos."
"Estamos nos movendo?"
"Eu percebi que desde que comemos noite passad a e fomos para o balé e para o Casino que gostaria
de jantar no barco hoje à noite. Uma noite quieta à deux ( à dois)."
Eu sorrio para ele. "Onde estamos indo?"
"Cannes"
"Ok" eu me espreguiço, me sentindo rígida. Nenhum treinamento com Claude poderia me preparar
para essa tarde.
Eu me levanto lentamente, precisando ir ao banheiro. Agarrando meu robe de dessa, eu rapidamente
o coloco. Por que sou tão tímida? Eu sinto os olhos de Christian em mim. Quando eu olho para ele,
ele retorna para seu laptop, com a testa franzida.
Quando eu distraidamente lavo minhas mãos, me lembrando da noite passada no Casino, meu
manto cai aberto. Eu olho para mim mesma no espelho, chocada.
Puta merda! O que ele fez em mim?
Eu encaro com horror para todas as marcas vermelhas por todo o meu seio. Chupões! Eu
tenho chupões! Eu sou casada com um dos empresários mais respeitados nos EUA e ele me
deu malditos chupões. Como é quer eu senti quando ele os fez? Eu coro. O fato é que eu sei
exatamente o porquê - Senhor Orgásmico usou suas habilidades sexuais em mim.

Meu subconsciente espia sobre seus óculos meia-lua e balança a cabeça desaprovando
enquanto minha deusa interior tira uma soneca em sua espreguiçadeira. Eu encaro o meu
reflexo. Meus pulsos possuem um vergão vermelho ao redor das algemas. Sem duvidas que
vão ficar roxos. Eu examino meus tornozelos ­ mais vergões. Mas que merda, eu pareço que
estive em algum acidente. Eu me encaro, tentando absorver como estou. Meu corpo está tão
diferente esses dias. Ele mudou sutilmente desde que eu o conheço. Eu estou mais magra e
em forma, meu cabelo está brilhoso e bem cortado. Minhas unhas da mão e do pé estão feitas,
minhas sobrancelhas belamente feitas. Pela primeira vez da minha vida, eu estou bem
arrumada ­ menos pelas marcas de amor. Eu não quero pensar sobre isso lá fora. Eu estou
muito brava. Como ele se atreve em me marcar desse jeito, como uma adolescente. No pouco
tempo em que estivemos juntos, ele nunca me deu chupões. Eu estou horrível. E eu sei por
que ele fez isso. Maldito obsessivo com controle. Meu subconsciente cruza os braços sobre
seus seios pequenos ­ ele foi longe demais desta vez. Eu saio do banheiro e vou para o closet,
evitando cuidadosamente até mesmo olhar em sua direção. Deslizo em meu robe, coloco
meus pijamas. Eu desfaço a trança e pego uma escova de cabelo da penteadeira pequena e
penteio meus cabelos embaraçados.

"Anastasia". Christian me chama e consigo ouvir a ansiedade em sua voz. "Você está bem?"

Eu o ignoro. Se estou bem? Não, eu não estou bem. Depois do que ele fez em mim, duvido que
eu consiga usar um maiô, muito menos um daqueles biquínis ridiculamente caros, pelo resto
de nossa lua de mel. O pensamento súbito me irrita.
Como ele se atreve? Vou lhe dar um você está bem. Eu fervo, enquanto picos de fúria se
passam através de mim. Eu posso me comportar como uma adolescente também! Vou para o
quarto, jogo minha escola de cabelo nele e saio ­ embora não antes de ver sua expressão
chocada e seu reflexo quando ele protege sua cabeça com seu braço, assim a escova bate
inofensivamente em seu antebraço. Eu marcho para fora de nossa cabine. Subo as escadas e
vou para o convés. Eu preciso de algum espaço para me acalmar. O ar é escuro e perfumado. A
brisa aquecida traz o cheiro do Mediterrâneo e o aroma de jasmim da costa. O Fair Lady
desliza graciosamente sobre o calmo mar, enquanto eu descanso meus cotovelos no parapeito
de madeira, olhando os brilhos piscando na praia distante .

Eu respiro e lentamente começo a me acalmar. Eu estou ciente de sua presença antes de ouvi-
lo.

"Você está brava comigo", ele suspira.
"Sério, Sherlock?"
"Quão brava?"
"Em uma escala de 1 a 10, eu acho que estou 50. Adequado, huh?"
"Bastante brava". Ele parece surpreso e impressionado de uma vez só.
"Sim. Voltada para violência brava". Eu digo entre dentes.
Ele fica em silêncio quando eu me viro e franzo as sobrancelhas para ele, me olhando
cautelosamente. Eu sei por causa de sua expressão e porque ele não fez nenhum movimento
para me tocar que ele está fora de sua profundidade.

"Christian, você tem que parar com essas coisas. Você já me explicou tudo na praia, de forma
muito eficaz, se bem me lembro."

Ele dá de ombros. "Bem, pelo menos você não vai poder tirar seu biquíni novamente", ele
murmura, petulantemente.

E isso justifica o que ele fez para mim? Eu o encaro. "Eu não gosto de você deixar marcas em
mim. Bem, não tantas, pelo menos. É um dos meus limites!" Eu digo para ele.

"E eu não gosto de você tirar a roupa em público. Isso é um limite para mim!", ele rosna.

"Eu acho que já estabelecemos isso", eu digo entre dentes. "Olhe para mim!" Eu puxo minha
camisola para baixo para revelar o começo de meus seis. Christian me encara, e seus olhos
não deixam meu rosto , sua expressão incerta e cautelosa. Ele não está acostumado a me ver
tão brava. Ele não enxerga o que fez comigo? Ele não pode ver o quão ridículo ele é? Eu quero
gritar com ele, mas me contenho ­ eu não quero o pressionar muito. Só Deus sabe o que ele
faria. Eventualmente, ele suspira e mantém as palmas das mãos como se estivesse se
rendendo.

"Okay" ele diz com um tom apaziguador. "Eu entendi".

Aleluia!

"Bom!"

Ele passa a mão em seu cabelo. "Me desculpe. Por favor, não fique brava comigo".

Finalmente ele parece contido ­ usando minhas próprias palavras para se reconciliar comigo.

"Você age como adolescente, às vezes.", eu o repreendo, mas minha voz não está mais brava,
e ele sabe. Ele dá um passo em minha direção, e coloca uma mecha de meu cabelo atrás de
minha orelha.

"Eu sei", ele reconhece. "Eu tenho muito a aprender"

E então me lembro das palavras de Dr. Flynn... Emocionalmente, Christian é um adolescente,
Ana. Ele pulou essa fase de sua vida. Ele canalizou toda sua energia para ser bem sucedido no
mundo do trabalho, e ele ultrapassou todas as expectativas. Seu emocional tem que recuperar
seu tempo pedido.

Meu coração se derrete.

"Nós dois precisamos." Eu suspiro e cautelosamente levanto minha mão e a coloco sobre seu
coração.

Ele não fica uma estátua, como costumava fazer, mas enrijece. Ele descansa sua mão em cima
da minha e sorri seu sorriso tímido.
"Eu acabei de aprender que você tem um bom braço e uma boa pontaria, Senhora Grey. Eu
nunca imaginei isso, mas eu constantemente te superestimo. Você sempre me surpreende."

Eu arqueio minha sobrancelha para ele. "Eu pratiquei tiro ao alvo com Ray. Eu consigo jogar e
atirar direto ao alvo, Sr. Grey, nunca se esqueça disso".

"Vou me esforçar para não me esquecer, Sra. Grey, ou garantir que tudo que possa ser um
projétil em sua mão seja escondido e que você nunca tenha acesso a uma arma." Ele sorri.

Eu sorrio de volta, estreitando os olhos. "Eu tenho vários recursos".

"Você tem mesmo". Ele sussurra e solta minha mão para colocar seus braços em volta de mim.
Puxando-me para um abraço, ele enterra seu nariz em meus cabelos. Eu envolvo meus braços
em volta dele, puxando ele mais para perto, e sinto a tensão deixando meu corpo enquanto
ele me abraça.
"Estou perdoado?"

"Eu estou?"

Eu sinto seu sorriso. "Sim", ele responde.
"Igualmente".
Nós ficamos abraçados , meu ressentimentos esquecidos. Ele cheira bem, sendo adolescente
ou não. Como posso resistir a ele?

"Com fome?" ele diz depois de um tempo. Eu estou com meus olhos fechados, minh a cabeça
contra seu peito.

"Sim. Faminta. Toda a...er...atividade que fiz me deu apetite. Mas eu não estou vestida para
jantar". Tenho certeza que pijama não seriam muito adequados para uma sala de jantar.

"Você está bem pra mim, Anastasia. Aliás, o barco é nosso pela semana inteira. Nós podemos
nos vestir como quisermos. Pense nisso como se vestir na terça-feira, na Cote d'Azur. De
qualquer forma, eu pensei que iriamos comer no convés"

"Sim, eu gostaria muito".

Ele me beija ­ um beijo "por favor, me perdoe "- então andamos de mão dadas pelo arco onde
nossa sopa de gaspacho nos aguarda.

O mordomo nos serve crème brulée e discretamente se retira.

"Por que você sempre trança meu cabelo?" eu pergunto curiosamente a Christian. Estamos
sentados um ao lado do outro na mesa, minha perna enrolada a dele. Ele para quando está
prestes a pegar a colher de sobremesa e franze a testa.

"Eu não quero que seu cabelo se enrosque seu cabelo em nada", ele diz calmamente e por um
momento ele está perdido em seus pensamentos. "Hábito, eu acho", ele brinca; De repente
ele franze a testa e seus olhos se arregalam suas pupilas dilatando com alarme.

Puta merda! O que ele está lembrando? É algo doloroso, lembranças de sua infância,
eu acho. Eu não quero lembrá -lo disso. Inclinando-se, eu coloco meu dedo indicador
sobre seus lábios.
"Não, isso não importa. Eu não preciso saber. Eu estava apenas curiosa." Eu dou -lhe um
sorriso quente, reconfortante. Seu olhar é desconfiado, mas depois de um momento,
ele visivelmente relaxa evidentemente aliviado. Eu me inclino para beijar o canto da
sua boca.
"Eu te amo", murmuro, e ele sorri seu sorriso tímido, e eu derreto. "Eu vou sempre
amar você Christian,"
"E eu a você", diz ele em voz baixa.
"Apesar da minha desobediência?" Eu levanto minha sobrancelha.
"Por causa da sua desobediência, Anastácia." Ele sorri.
Eu divido a crosta de açúcar da minha sobremesa e com a minha colher balanço minha
cabeça. Será que um dia eu vou entender esse homem? Hmm- este crème Brulèe está
delicioso.
Uma vez que o garçom tenha retirado nossos pratos de sobremesa, Christian pega a
garrafa de vinho e enche meu copo. Eu verifico que estamos sozinhos e pergunto: ' O
que você quis dizer como não vai ao banheiro?"
"Você realmente quer saber?" Ele sorri, com os olhos brilhando.
"Eu quero saber?" Eu olho para ele atrás dos meus cílios enquanto tomo um gole de
vinho.
"Quanto mais completa sua bexiga, mais intenso é o orgasmo é, Ana."
Eu coro. "Ah, entendo." Puta merda, isso explica muita coisa.
Ele sorri, parecendo muito entendedor do assunto. Vou estar sempre um passo atrás
do Senhor?
"Sim. Bem..." Eu desesperadamente procuro uma mudança de assunto. Ele fica com
pena de mim.
"O que você quer fazer o resto da noite?" Ele vira a cabeça para um lado e me dá seu
sorriso torto.
O que você quiser Christian. Coloque sua teoria a prova novamente? Eu dou de
ombros.
"Eu sei o que eu quero fazer." Ele murmura. Agarrando seu copo de vinho, ele se
levanta e segura minha mão. "Vem."
Segurando minha mão, ele me leva para o salão principal.
Seu Ipod está na base de colunas sobre a cômoda. Ele muda de musica e seleciona uma
canção.
"Dança comigo." Ele me puxa para seus braços.
"Se você insistir."
"Eu insisto Sr. Grey"
Uma melodia brega começa. Este é um ritmo latino? Christian sorri para mim e começa
a se mover, e me leva com ele pelo salão.
Um homem com uma voz como a de caramelo quente derretido conta. É uma musica
que eu sei, mas não sei onde. Christian me abaixa, e eu passo por baixo das suas
pernas e grito de surpresa.
Ele sorri, os olhos cheios de humor. Então, ele me pega e me gira de baixo do braço.
"Você dança muito bem.", eu digo. "É como se eu pudesse dançar."
Ele me dá um sorriso tímido, mas não diz nada, e eu me pergunto se é porque ele está
pensando nela...Mrs. Robinson, a mulher que lhe ensinou a dançar e como foder. Eu
não penso nela faz um tempo. Christian não a menciona desde o seu aniversário e até
onde sei, o seu relacionamento comercial acabou.
Relutantemente, eu tenho que admitir ­ ela era uma bela duma professora.
Ele mergulha-me por debaixo de suas pernas novamente e me dá um beijo rápido nos
lábios.
"Eu sentiria falta do seu amor." Ele diz e me gira mais uma vez. Então ele canta as
palavras baixinhas no meu ouvido, me fazendo desmaiar.
A música termina e Christian olha pra mim, seus olhos escuros e luminosos, todo
humor esquecido, e eu estou de repente sem fôlego.
"Venha para a cama comigo?", ele sussurra com tanta sinceridade que meu coração
afunda.
Christian, você me teve no "Eu aceito" há duas semanas. Mas eu sei que esta é sua
maneira de se desculpar e ter certeza de que tudo está bem entre nós após abriga.
Quando eu acordo, o sol está brilhando através dos vigias e a água reflete cintilantes
padrões no teto da cabine. Não vejo Christian. Eu me espreguiço e sorrio. Hmm... Vou
fazer sexo de punição seguido de sexo de reconciliação mais vezes. Eu penso em como
é ir para a cama com dois homens diferentes ­ Christian bravo e doce Christian e
deixe-me-te-recompensar-de-algum-jeito Christian. É difícil decidir de qual deles eu
gosto mais.
Eu levanto e vou para o banheiro. Abrindo a porta, acho o Christian lá dentro, se
barbeando, nu, exceto por uma toalha enrolada na cintura. Ele se vira e sorri, e não
está bravo por eu o estar interrompendo. Eu descobri que Christian nunca vai trancar a
porta se ele é a única pessoa na sala ­ a razão pela qual é preocupante, e não é uma
coisa que eu quero discutir.
"Bom dia, Sra. Grey", diz ele, irradiando seu bom humor.
"Bom dia, você." Eu sorrio de volta enquanto o vejo barbear. Eu adoro o assistir
fazendo a barba. Ele inclina o queixo e raspa por baixo, e encontro-me
inconscientemente refletindo suas ações. Puxando meu lábio superior para baixo como
ele faz, para raspar o bigode. Ele se vira e sorri para mim, metade de seu rosto ainda
coberto de creme para barbear.

"Está gostando do show?", ele pergunta.
Oh, Christian, eu poderia te assistir por horas. "Um dos meus favoritos", Eu murmuro, e
ele se abaixa e me beija rapidamente, me sujando de creme para barbear.
"Eu deveria fazer isso em você novamente?" ele sussurra e segura a gilete.
Eu franzo meus lábios para ele. "Não" eu murmuro, fingindo estar brava. "Eu vou me
depilar com cera na próxima vez". Eu me lembro da felicidade de Christian em Londres
ao descobrir que durante sua reunião, eu depilei meu pelo pubiano por curiosidade.
Claro que não foi bom o suficiente para seus padrões exigentes...

"O que diabos você fez?" Christian diz. Ele não consegue tirar sua expressão
horrorizada mas ao mesmo tempo divertida do rosto. Ele senta na cama em nossa suíte
no Hotel Browns perto de Piccadilly, liga o abajur e me encara, sua boca formando um
"O". Devem ser meia-noite. Eu fico da cor dos lençóis da playroom e tento me cobrir
com minha camisola de cetim para que ele não me veja. Ele pega minha mãe e me
impede.
"Ana!"
"Eu-err...depilei."
"Eu vi. Por quê?", ele diz com um sorriso de orelha a orelha.
Eu cubro meu rosto com minhas mãos. Por que estou tão envergonhada?
"Hey", ele diz, e tira minha mão do meu rosto. "Não se esconda". Ele está contendo um
riso. "Diga-me. Por quê?". Seus olhos dançam em diversão. Por que ele acha isso
engraçado?
"Para de rir de mim."
"Eu não estou rindo de você. Sinto muito. Eu estou...deliciado."
"Ah..."
"Diga-me. Por quê?"
Eu respiro profundamente. "Esta manhã, depois que você saiu para a reunião, tomei
banho e lembrei-me das suas regras."
Ele pisca. O humor na sua expressão desapareceu, e ele me olha cautelosamente.
"Eu estava lembrando de uma por uma, e como eu me senti sobre elas- e então eu
lembrei do salão de beleza, e eu pensei, é assim que você gosta. Eu não tive coragem
pra fazer com cera." Minha voz desaparece em um sussurro.
Ele olha para mim, com seus olhos brilhantes, desta vez não rindo com minha
estupidez, mas com amor.
"Oh, Ana." Ele suspira.
Ele se inclina e me beija ternamente. "Você me seduz." Ele sussurra contra meus lábios,
e me beija mais uma vez, segurando meu rosto com ambas as mãos.
Depois de um momento sem fôlego, ele recua e inclina -se sobre um cotovelo. O humor
está de volta.
"Eu acho que você devia inspecionar o seu trabalho manual Sra. Grey."
"O quê? Não." Ele tem que estar brincando.
Sente área desmatada.

"Ah, não, não faça isso, Anastácia." Ele pega minhas mãos e as coloca uma longe da
outra se movendo com agilidade, assim ele está entre as minhas pernas e prendendo
as minhas mãos para os lados. Ele me dá um olhar abrasador que poderia iluminar
palha, mas antes de eu entrar em combustão, ele roça seus lábios para baixo da minha
barriga em direção ao meu sexo.
Eu me contorço abaixo dele, relutante aceitando meu destino.
"Bem, o que temos aqui?" Christian planta um beijo onde, até está manhã, eu tinha
pelos pubianos e roça sua bochecha.
"Ah!" Eu exclamo...Uau, este lugar está sensível. Os olhos de Christian me encaram,
cheios de malícia.
"Eu acho que você esqueceu de uma parte." Ele murmura e toca gentilmente lá
embaixo.
"Ah... merda."- eu dizia esperando que isso coloque fim à sua intromissão íntima.
"Tive uma ideia." - ele vai, nu, ao banheiro.
O que será que ele está fazendo? Ele volta momentos depois com um copo d'água,
uma caneca, minha gilete, sabão e uma toalha.
Oh não! Meu subconsciente abaixa seu livro de Obras Completas de Charlie Dickens,
levanta da sua poltrona e põe as mãos nos quadris.
"Não, não, não." Eu chio.
"Sra. Grey, um trabalho bom, é um trabalho bem feito."
"Christian, você não vai me depilar."


Ele vira sua cabeça para um lado. "E porque não?"
Eu coro. Não é óbvio. "Porque... é tão"
"Íntimo?" ele murmura "Ana, eu imploro por intimidade com você ­ você sabe disso. E
também, depois de tudo que nós fizemos não seja toda escrupulosa agora. Eu conheço
essa parte do seu corpo melhor que você."
Eu o encaro. Toda essa arrogante...verdade, é verdade, mas mesmo assim. "Isso é...
errado!" Minha voz é firme.
"Isso não é errado, isso é sexy."
Sexy? Sério? "Isso te excita?" eu não consigo evitar a surpresa em minha voz. Ele ri.
"Você não percebeu ainda?" ele olha para sua calça. "Eu quero te depilar." Ele sussurra.
Ah, foda-se. Eu deito de costas, jogando meus braços em meu rosto para que eu não
posso ver.

"Se isso te faz feliz, Christian, vá em frente. Você é tão bizarro." eu murmuro, enquanto
levanta meus quadris ele coloca uma toalha em baixo de mim. Ele beija minha coxa.
"Oh baby, você está certa."
Eu ouço a água quando ele mergulha a gilete. Ele levanta meu tornozelo e separa
minhas pernas e a cama quando ele senta entre minhas pernas. "Eu realmente gostaria
de te amarrar agora." ele murmura.
"Eu prometo ficar parada."
"Bom."
Eu suspiro quando ele passa a gilete pela minha virilha. Está quente. A água no copo
deve estar quente. Eu me contorço. Fez cócegas... de um jeito bom.
"Não se mexa." Christian fala e passa a gilete novamente. "Ou eu vou amarrá -la."
"Você já fez isso antes?" Eu perguntando quando ele pega a gilete novamente.
"Não."
"Ah, que bom." Eu rio.
"Outra" primeira vez, "Sra. Grey."
"Mm... Eu gosto de primeiras vezes."
"Eu também." E com uma gentileza que me surpreendeu, ele passa a gilete contra
minha pele sensível. "Fique quieta" ele diz distraidamente e eu sei que ele está se
concentrando. E demora apenas alguns minutos até ele se pegar a toalha e tirar todo o
excesso de pelo em mim.
"Pronto, agora sim." Ele admira e eu finalmente dobro meu braço para olhar para ele e
me sento para admirar seu trabalho manual.
"Feliz?" Eu pergunto, minha voz rouca.
"Muito." Ele sorri maleficamente e devagar coloca o dedo dentro de mim.
"Mas foi divertido." Ele diz com os olhos divertidos.
"Para você talvez" Eu tento fazer bico ­ mas ele está certo... Aquilo foi... excitante.
"Eu me lembro muito bem que o resultado foi muito gratificante." Christian volta a
fazer sua barba. Eu encaro rapidamente meus dedos. Sim, foi mesmo. Eu não tinha a
menor ideia de quanta diferença fazia a falta de pelo pubiano.
"Hey, estou pensando. Isso não é o que todos os maridos que estão perdidamente
apaixonados por suas mulheres fazem?", Christian inclina meu queixo e olha para mim,
seus olhos de repente cheios de apreensão quando ele se esforça para ler minha
expressão.
Hmm... hora da vingança.
"Sente-se", murmuro.
Ele olha, sem entender. Eu o empurro suavemente em direção ao banquinho solitário
no canto do banheiro.
Perplexo, ele se senta, e eu levo a navalha até ele.
"Ana", ele diz, alerta, ao perceber a minha intenção. Eu me inclino para baixo e o beijo.
"Volte", eu suspiro.
Ele hesita.
"Olho por olho, Sr, Grey."
Ele me encara com cautela, divertido. "Você sabe o que está fazendo?", ele pergunta,
em voz baixa. Eu balanço minha cabeça lentamente, tentando parecer mais séria
possível.
Ele fecha seus olhos e balança a cabeça em rendição.
Puta merda, ele vai me deixar o depilar. Minha deusa interior se aquece, esticando os
braços e cruzando os dedos. Timidamente, eu deslizo minha mão no cabelo úmido em
sua testa, apertando com força para deixa-lo parado. Ele aperta os olhos e franze os
lábios enquanto inala. Muito delicadamente, eu passo a gilete em um curso a partir do
pescoço até o queixo, revelando um caminho de pele abaixo da espuma.
Christian exala.
"Você acha que eu ia te machucar?"
"Eu nunca sei o que você vai fazer, Ana, mas não, não intencionalmente."
Eu passo a gilete em seu pescoço novamente, abrindo um caminho mais amplo na
espuma.
"Eu nunca o machucaria intencionalmente, Christian." Ele abre seus olhos e me abraça
enquanto eu gentilmente passo a gilete da bochecha até sua costeleta.
"Eu sei", ele diz, angulando seu rosto para que eu barbeie o resto de sua bochecha.
Mais duas vezes e eu termino de barbeá -lo.
"Terminei, e nenhuma gota de sangue." Eu rio orgulhosamente.
Ele passa sua mão em minha perna então meu vestido de noite sobe em minha coxa e
me coloca em seu colo, de modo que estou montada nele. Eu me equilibro com as mão
na parte superior em seus braços. Ele é realmente musculoso.
"Posso levá-la a um lugar hoje?".
"Sem bronzeamento?" eu arco uma sobrancelha sarcástica para ele.
Ele lambe os lábios nervosamente. "Não. Sem bronzeamento hoje. Achei que poderia
preferir algo mais."
"Bem, desde que seja sem chupões e que efetivamente ponha um fim a isso, por que
não?"
Sabiamente, ele ignora meu tom. "É uma viagem, mas vale a pena a visita pelo que eu
li. Meu pai recomendou que visitássemos. É uma aldeia chamada de Saint Paul de
Vence. Há algumas galerias lá. Achei que podíamos escolher algumas pinturas de lá. Eu
pensei que podíamos escolher algumas pinturas e esculturas para nossa nova casa, se
acharmos alguma coisa que a gente goste."
Puta merda. Eu me inclino para trás e o encaro. Arte... ele quer comprar obras de arte.
Como posso eu comprar obras de arte?
"O que?" ele pergunta.
"Eu não sei nada sobre arte, Christian".
Ele dá de ombros e sorri para mim. "Nós apenas compraremos o que a gente gostar.
Não é como se isso fosse um investimento".
Investimento? Jesus.
"O que?" ele diz novamente.
Eu balanço minha cabeça.
"Olha, eu sei que só vimos os desenhos da arquiteta aquele dia, mas não há nenhum
mal em olhar, e a cidade é um lugar antigo, medieval."
Ah, a arquiteta. Ele tinha que me lembrar dela... Gia Matteo, uma amiga de Elliot que
trabalhou no lugar de Christian em Aspen. Durante nossos encontros, ela estava toda
amores com Christian.
"O que foi agora?" Christian exclama. Eu balanço minha cabeça. "Me diga", ele insiste.
Como posso dizer a ele que eu não gosto de Gia? Isso é irracional. Eu não quero fazer
papel de esposa ciumenta.
"Você não está bravo ainda pelo que eu fiz ontem?" Ele suspira e roça seu rosto entre
meus seios.
"Não. Eu estou com fome." Eu murmuro, sabendo bem que isso vai distrai-lo da linha
de pensamento.
"Por que você não disse?" Ele me solta de seu colo e levanta.

Saint Paul de Vence é uma vila medieval na colina, um dos mais pitorescos lugares que
eu já vi. Eu passeio de braço dado com Christian pelas ruas de paralelepípedos com a
mão no bolso de trás de sua bermuda. Taylor e ambos Gaston ou Philippe ­ eu não
vejo diferença entre eles ­ vão atrás de nós. Passamos por uma praça onde três
senhores, um vestindo uma boina tradicional apesar do calor, estão jogando boules. A
vila está cheia de turistas, e eu me sinto confortável debaixo do braço de Christian. Tem
muita coisa para ver ­ pequenas vielas e passagens que levam a pátios com fontes de
pedras enfeitados com esculturas antigas e modernas, e fascinantes boutiques e lojas.
Na primeira galeria, Christian olha distraidamente para as fotografias eróticas diante de
nós. Elas são de Florence D'elle ­ mulheres nuas em diferentes poses.
"Não é o que eu tinha em mente", eu murmuro em desaprovação. Eles me fazem
pensar na caixa de fotografias que eu encontrei em seu armário, o nosso armário. Eu
me pergunto se ele já as destruiu.
"Eu também não", diz Christian, sorrindo para mim. Ele pega minha mão e caminhamos
até o próximo artista. Eu me pergunto se eu deveria deixa-lo tirar fotos de mim.
Minha deusa interior acena freneticamente com aprovação.
A tela seguinte é de uma pintora especialista em arte figurativa ­ frutas e vegetais, em
cores ricas e gloriosas.
"Eu gosto desses." Eu aponto para as três pinturas de pimenta. "Elas me lembram de
você cortando vegetais em meu apartamento." Eu rio. Christian torce a boca, mas não
consegue esconder seu riso.
"Eu pensei que tinha feito um belo trabalho." Ele murmura. "Eu fui um pouco lento, de
qualquer forma" ­ ele me puxa para um abraço ­ "você estava me distraindo. Onde
você as colocaria?".
"O que?"
Christian sussurra em meu ouvido. "As pinturas ­ onde você as colocaria?"
Ele morde minha orelha e eu sinto algo lá embaixo.
"Cozinha", eu murmuro.
"Hmm, boa ideia, Sra. Grey."
Eu olho o preço. Cinco mil euros cada. Puta merda!
"Eles são bem caros!" eu engasgo.
"E?" ele roça seu nariz em minha orelha. "Acostume-se, Ana." Ele me solta e vai até
uma mesa onde uma mulher vestida toda de branco está o encarando.
Eu quero rolar meus olhos, mas retorno minha atenção para as pinturas.
Cinco mil euros... Jesus.
Nós terminamos de almoçar e estamos tomando café e relaxando no Hotel Le Saint
Paul. A vista que nos cerca é deslumbrante. Vinhas e campos de girassóis formam uma
colcha de retalhos através da planície, intercalados aqui e ali com fazendas francesas.
Está um dia claro e bonito, conseguimos ver todo o caminho do mar, brilhando
fracamente no horizonte. Christian interrompe meu devaneio.
"Você me perguntou por que eu tranço seu cabelo", ele murmura. Seu tom de voz me
alarma. Ele parece tão... culpado.
"Sim". Oh, merda.
"A prostituta do crack me deixava brincar com seu cabelo, eu acho. Eu não sei se isso é
uma memória ou um sonho."
Uau! Sua mãe biológica.
Ele me encara, sua expressão ilegível. Meu coração vai até a boca.
O que eu devo dizer após ele me revelar coisas assim?
"Eu gosto de você brincando com meu cabelo". Minha voz é hesitante.
Ele me encara com incerteza. "Você gosta?"
"Sim". É verdade. Eu segura suas mãos. "Eu acho que você amou sua mãe biológica,
Christian". Seus olhos se alarmam e ele me encara impassivelmente, sem dizer nada.
Puta merda. Eu fui muito longe? Diga algo, Fifty, por favor. Mas ele continua
absolutamente mudo, me encarando com seus insondáveis olhos cinzentos, enquanto
o silêncio estende-se entre nós. Ele parece perdido. Ele olha para nossas mãos juntas e
franze o cenho.
"Diga algo", eu sussurro, porque não suporto mais o silêncio entre nós.
Ele balança a cabeça, exalando profundamente.
"Vamos." Ele solta minha mão e levanta. Sua expressão guardada. Eu ultrapassei
algum limite? Eu não tenho a menor ideia. Meu coração afunda e eu o sigo
obedientemente fora do restaurante.
Em uma adorável viela, ele pega minha mão.
"Aonde você quer ir?".
Ele fala! E ele não está bravo comigo ­ Graças à Deus. Eu exalo, aliviada, e dou de
ombros. "Eu apenas estou feliz que você ainda está falando comigo."
"Você sabe que eu não gosto de falar dessas merdas. Já aconteceu, acabou." Ele diz
quietamente.
Não Christian, não acabou. O pensamento me entristece, e pela primeira vez me
pergunto se vamos algum dia termina-lo. Ele sempre será cheio de Cinquentas
Sombras...meu Fifty Shades.
Você quer que ele mude? Não, não mesmo ­ apenas quero que ele se sinta amado.
Espreitando-o, eu o encaro por um momento admirando sua beleza cativante... e ele é
meu.
E não é apenas o fascínio por seu rosto e seu corpo que me encantam. É o que está por
trás dessa perfeição que me atrai, que me chama... sua alma frágil, danificada.
Ele me dá um olhar pelo nariz, meio divertido, meio desconfiado, e totalmente sexy e
enfia-me debaixo do braço, e nós percorremos o nosso caminho atrás dos turistas até o
local onde Philippe/Gaston estacionaram a Mercedes. Coloco minha mão de volta no
bolso de trás da bermuda de Christian, grata por ele não estar bravo. Mas,
honestamente, um menino de quatro anos de idade não ama sua mãe, independente
de ela ser uma boa mãe ou não?
Eu suspiro pesadamente e abraço-o mais perto. Eu sei que atrás de nós a equipe de
segurança se esconde, e me pergunto se ele já comeram.
Christian para em frente de uma pequena boutique de joias finas e olha pela janela,
depois para mim. Ele agarra minha mão livre e passa seu polegar levemente sobre a
marca vermelha da algema em meus pulsos.
"Não dói". Eu o tranquilizo. Ele se contorce de forma que minha outra mão é libertada
de seu bolso. Ele aperta essa mão também, virando-a gentilmente para examinar meus
pulsos.
O relógio de platina que ele me deu no café da manhã da nossa primeira manhã em
Londres esconde a linha vermelha. A gravação ainda me faz desmaiar ­ Anastacia, você
é o meu mais, meu amor, minha vida. Christian.
Apesar de tudo, todas os seus lados obscuros, meu marido consegue ser muito
romântico. Eu encaro as marcas em meus pulsos. E ele pode ser selvagem às vezes
também.
Soltando minha mão esquerda, ele inclina o queixo com os dedos e avalia minha
expressão, seus olhos perturbados.
"Elas não doem," eu repito. Ele puxa minhas mãos para seus lábios e planta macios
beijos de desculpa dentro de meu pulso.
"Venha", ele diz e me leva para a loja.

"Aqui", Christian segura um bracelete de platina que ele acabou de comprar. É
requintado, delicadamente trabalhado, a filigrana em forma de pequenas flores
abstratas com pequenos diamantes em forma de coração. Ele o coloca em meu pulso.
É largo, e cobre as marcas de meu pulso. E também custa trinta mil euros, eu acho, eu
não consegui entender totalmente a conversa em francês que teve com a atendente.
Eu nunca ganhei algo tão caro.
"Pronto, agora está melhor." Ele murmura.
"Melhor?" eu sussurro, encarando seus luminosos olhos cinzentos, consciente que a
grudenta atendente está nos encarando com inveja e um olhar desaprovador.
"Você sabe por que". Christian diz incerto.
"Eu não preciso disso". Eu movimento meus pulsos e o bracelete se move. O sol da
tarde reflete nele, lançando pequenos arco-íris nas paredes da loja.
"Eu preciso". Ele diz com absoluta sinceridade.
Por quê? Por que ele precisa disso? Será que ele se sente culpado? Sobre o quê? As
marcas? Sua mãe biológica? Não confia em mim? Oh Fifty.
"Não, Christian, não precisa. Você me deu muito já. Uma lua de mel mágica, Londres,
Paris, a Cote D'Azur... e você. Eu sou uma garota muito sortuda". Eu sussurro e seus
olhos amolecem.
"Não, Anastasia, eu sou um homem sortudo."
"Obrigado." Esticando-me na ponta dos pés, eu coloco meus braços em volta de seu
pescoço e o beijo... não por me dar o bracelete, mas por ser meu.
Quando voltamos ao carro, ele está introspectivo, olhando para os campos de girassóis
brilhantes, suas cabeças seguindo o sol da tarde. Um dos gêmeos ­ eu acho que é
Gaston ­ está dirigindo e Taylor está ao seu lado na frente. Christian está pensando
sobre algo. Eu aperto sua mão, tentando tranquiliza-lo. Ele olha para mim antes de
soltar minha mão, acariciando meu joelho. Eu estou vestindo um shorts azul e uma
camiseta branca sem mangas. Christian hesita e eu não sei se suas mãos estão indo em
direção a minha coxa ou para baixo da minha perna. Eu fico tensa com a antecipação
do toque suave de seus dedos e prendo a respiração. O que ele vai fazer? Ele escolhe,
de repente, e agarra meu tornozelo e puxa meu pé para seu colo. Eu me viro de modo
que estou de frente para ele na parte de trás do carro.
"Eu quero o outro também"
Olho nervosamente para Taylor e Gaston, cujos olhos estão na estada e coloco meu
outro pé em seu colo. Seus olhos esfriam, ele se inclina e aperta um botão na sua
porta. Na nossa frente, uma tela de privacidade se fecha, e em dez segundos estamos
sozinhos.
Uau...não me admira que a parte traseira desse carro seja tão espaçosa.
"Eu quero olhar seus tornozelos", Christian explica tranquilamente. Seu olhar é ansioso.
As marcas das algemas? Jesus... eu pensei que isso já tinha acabado.
Se houver marcas, estão escondidas pelas tiras da sandália.
Eu não me lembro de ver alguma marca essa manhã. Gentilmente, ele acaricia seu
polegar em meu peito do pé direito, fazendo -me contorcer.
Um sorriso aparece em seus lábios e ele habilmente desfaz uma alça de minha
sandália, e seu sorriso desaparece quando vê as marcas vermelhas.
"Não dói", murmuro. Ele olha para mim e sua expressão é triste, sua boca pressionada
em uma linha. Ele acena com a cabeça, como se estivesse aceitando minha palavra
enquanto eu tiro minha sandália, jogando-a no chão, mas eu sei que o perdi. Ele está
distraído e pensativo novamente, mecanicamente acariciando meu pé, enquanto se
vira para olhar a janela do carro mais uma vez.
"Hey. O que você esperava?" Eu pergunto docemente. Ele olha para mim e dá de
ombros.
"Eu esperava me sentir assim quando olho para essas marcas", ele diz.
Oh! Um momento está reservado e no outro está acessível novamente? Tão... Fifty!
"Como você se sente?"
Seus olhos sombrios me encaram. "Desconfortável", ele murmura.
Oh, não. Eu tiro meu cinto de segurança e vou para mais perto dele, deixando meus
pés em seu colo. Eu quero me rastejar em seu colo e abraça-lo, e eu faria se fosse
apenas Taylor na frente. Sabendo que Gaston também está na frente, me impede. Se
esse vidro fosse mais escuro. Eu aperto suas mãos.
"É os chupões que eu não gosto." Eu sussurro. "O resto que você fez" eu abaixo minha
voz ainda mais "com as algemas, eu gostei. Bem, mais que gostei, foi alucinante. Você
pode fazer isso novamente comigo quando quiser".
Ele se vira em seu assento. "Alucinante?". Minha deusa interior olha assustada para seu
Jackie Collins.
"Sim" eu rio. Eu flexiono meus dedos dos pés em sua virilha endurecida e o vejo
separar os lábios.
"Você realmente deveria estar usando o cinto de segurança, Sra. Grey". Sua voz é baixa
e eu enrolo meus dedos em torno dele mais uma vez. Ele inala e seus olhos escurecem,
e aperta meu tornozelo em advertência. Será que ele quer que eu pare? Continue? Ele
faz uma pausa, franze a testa e pega seu BlackBerry sempre presente em seu bolso
para atender uma chamada, enquanto olha para o relógio.
"Barney" ele diz.
Merda. Trabalho nos interrompendo novamente. Eu tento remover meus pés, mas ele
aperta seus dedos ao redor do meu tornozelo.
"Na sala do servidor?", ele diz incrédulo. "Ele ativou o sistema de supressão de
incêndios?"
Incêndio! Eu tiro meu pé de seu colo e dessa vez ele deixa. Eu sento de volta ao meu
assento, coloco meu cinto de segurança e mexo nervosamente na pulseira de 15 mil
euros.
Christian aperta o botão em sua porta e o vidro de privacidade se abaixa.
"Alguém se machucou? Danos? Entendo... Quando?" Christian olha para seu relógio
novamente e em seguida passa a mão no cabelo. "Não, nenhum bombeiro ou polícia.
Ainda não."
Puta merda! Um incêndio? No escritório de Christian? Eu o encaro, minha mente a mil.
Taylor se vira para poder ouvir a conversa de Christian.
"Ele tem? Bom... Okay. Eu quero um relatório de danos detalhados. E um resumo
completo de todos que tiveram acesso nos últimos cinco dias, incluindo o pessoal da
limpeza... Fale para Andrea me ligar... Sim, parece que argônio é tão eficaz quanto".
Relatório de danos? Argônio? Lembro-me de uma aula distante de química ­ é um
elemento, eu acho.
"Eu sei que é cedo... Mande-me um e-mail em duas horas... Não, eu preciso saber.
Obrigada por me ligar". Christian desliga, e imediatamente disca um número em seu
BlackBerry.

"Welch... Bom... Quando?" Christian olha para seu relógio novamente. "Uma hora
então... sim.. Vinte e 4-7 no armazenamento de dados fora do local... bom." Ele desliga.
"Philippe, eu preciso estar a bordo em uma hora."
"Monsieur".
Merda, é Philippe, não Gaston. O carro acelera.
Christian olha para mim, sua expressão ilegível.
"Algum ferido?" pergunto silenciosamente.
Christian balança a cabeça. "Muito pouco dano". Ele estende o braço e segura minha
mão, apertando-a de modo tranquilizador. "Não se preocupe com isso, minha equipe
está cuidando disso."
E lá está ele novamente, CEO, no comando e não preocupado.
"Onde foi o incêndio?"
"Na sala do servidor"
"Grey House?"
"Sim"
Suas respostas são curtas, e eu sei que ele não quer falar sobre isso.
"Por que poucos danos?"
"O servidor está equipado com um sistema de supressão de incêndios".
Claro que sim.
"Ana, por favor... não se preocupe."
"Eu não estou preocupada", eu minto.
"Nós não sabemos com certeza se foi um incêndio causado", ele diz, cortando meu
coração de ansiedade. Minhas mãos seguram minha garganta com medo. Primeiro
Charlie Tango, e agora isso?
O que virá em seguida?
CAPÍTULO 4
Estou inquieta. Christian está há mais de uma hora enfurnado em seu
escritório. Eu tentei ler, assistir TV, tomar sol ­ com todas as partes do biquíni ­
mas não consigo relaxar, e não consigo me livrar deste sentimento de
irritabilidade. Depois vestir um short e uma camisa, eu removo o bracelete
absurdamente caro e vou procurar Taylor.

"Sra. Gray", diz ele, sobressaltado enquanto lia seu livro do Anthony Burgess.
Ele está sentado numa pequena sala do lado de fora do escritório de Christian.

"Eu gostaria de sair para fazer compras."

"Sim, senhora." Ele se levanta.

"Eu gostaria de ir no Jet Ski".

Sua boca se abre. "Erm". Ele franze a testa, sem palavras.

"Eu não quero incomodar Christian com isso." Ele reprime um suspiro. "Sra.
Grey... hum... Eu não acho que o Sr. Grey ficaria muito confortável com isso, e
eu gostaria de manter meu emprego." Oh, pelo amor de Deus! Eu quero virar
meus olhos para ele, mas eu os estreito em vez disso, suspirando
pesadamente, expressando, eu acho, uma certa indignada frustração por não
ser dona do meu próprio destino. De novo, não quero Christian bravo com
Taylor ­ ou comigo também. Caminhando confiante por ele, bato na porta do
escritório e entro.

Christian está no seu BlackBerry, encostado na escrivaninha de mogno. Ele
olha para cima. "Andrea, espere por favor", ele resmunga no telefone, sua
expressão séria. Me olha esperando educadamente. Merda. Por que me sinto
como se tivesse entrado no escritório do diretor da faculdade? Este homem me
algemou ontem. Recuso-me ser intimidada por ele, ele é meu marido, caramba.
Eu endireito meus ombros e dou-lhe um largo sorriso.

"Vou fazer compras. Vou levar comigo a segurança."

"Tudo bem, leve um dos gêmeos com você e Taylor, também", diz ele, e eu sei
que o quê está acontecendo é grave, porque ele não me questiona mais. Fico
ali olhando para ele, me perguntando se posso ajudar.

"Mais alguma coisa?", Pergunta ele. Ele quer que eu vá embora. Merda.

"Você quer que eu te traga alguma coisa?" Eu pergunto. Ele me dá seu doce
sorriso tímido.

"Não, bebê, eu estou bem", diz ele. "A equipe vai cuidar de mim."
"Ok." Quero beijá-lo. Diabos, eu posso ­ ele é meu marido. Andando
decididamente em frente, eu dou um beijo em seus lábios, surpreendendo-o.

"Andrea, te ligo de volta", resmunga. Ele coloca o BlackBerry sobre a
mesa atrás dele, puxa-me nos seus braços e me beija apaixonadamente. Estou
sem fôlego quando ele me libera. Seus olhos estão escuros e necessitados.

"Você está me distraindo. Eu preciso resolver isso, e então posso voltar para
minha lua de mel." Ele corre o dedo indicador pelo meu rosto e acaricia meu
queixo, inclinando meu rosto.

"Ok. Desculpe."
"Por favor, não se desculpe, Sra. Grey. Adoro suas distrações." Ele beija o
canto da minha boca.

"Vá gastar algum dinheiro." Ele me solta.

"Farei isso." Eu sorrio para ele enquanto saio do seu escritório. Meu
subconsciente sacode a cabeça e aperta seus lábios. Você não lhe disse que
você estava indo no Jet Ski, me repreende cantarolando. Eu o ignoro...
Agourento.

Taylor está esperando pacientemente.

"Está tudo esclarecido com o alto comando... podemos ir?" Eu sorrio, tentando
manter o sarcasmo da minha voz. Taylor não esconde seu sorriso de
admiração.

"Sra. Grey, depois de você."

Taylor pacientemente me explica sobre os controles do Jet Ski e como dirigi-lo.
Ele tem uma autoridade calma e gentil, ele é um bom professor. Estamos na
lancha, balançando e conversando nas águas calmas do porto próximo ao Fair
Lady. Gaston nos olha, sua expressão impassível, e um dos tripulantes do Fair
Lady fica no controle da lancha. Eita ­ três pessoas comigo, só porque eu
quero ir às compras. É ridículo.

Fechando o zíper do meu salva-vidas, eu dou um sorriso radiante à Taylor. Ele
estende a mão para me ajudar enquanto subo no Jet Ski.

"Enrole a correia da chave de ignição em torno de seu pulso, Sra. Grey. Se
você cair, o motor desligará automaticamente", explica ele.

"Ok".

"Pronta?"

Concordo com entusiasmo.
"Pressione o botão de ignição quando estiver afastada cerca de quatro metros
de distância do barco. Vamos segui-la."

"Ok".

Ele empurra o Jet Ski para longe da lancha, que flutua suavemente em direção
ao porto principal. Quando ele me dá o sinal de ok, eu pressiono o botão de
ignição e o motor ruge para a vida.

"Ok, Sra. Grey, foi fácil!" Taylor grita. Eu aperto o acelerador. O Jet Ski
vai para frente, em seguida morre. Droga! Como o Christian faz parecer tão
fácil? Tento de novo, e mais uma vez, está parado. Duas vezes merda!

"Apenas se concentre, Sra. Grey," Taylor grita.

"Sim, sim, sim," Eu murmuro enquanto respiro. Tento mais uma vez, muito
gentilmente aperto a alavanca, e o Jet Ski vai para frente, mas desta vez sem
desligar. Sim! Vai para frente um pouco mais. Ha ha! Está se movendo! Eu
quero gritar e berrar de excitação, mas eu me seguro. Eu cruzo suavemente
para longe do iate em direção ao porto principal.

Atrás de mim, eu ouço o rugido gutural do motor da lancha. Quando aperto o
acelerador, o Jet Ski salta para frente, patinando através da água. Com o vento
quente no meu cabelo e uma brisa do mar em ambos os lados, eu me sinto
livre. É o máximo! Nunca que Christian me deixaria dirigir.

Ao invés de ir direto para a costa e acabar com a diversão, eu viro e faço uma
volta em torno da majestosa Fair Lady. Uau ­ isso é muito divertido. Ignoro
Taylor e a equipe atrás de mim e acelero em volta do iate uma segunda vez.
Enquanto eu completo a volta, vejo Christian no convés. Acho que ele está
chocado, mas não tenho certeza. Corajosamente, eu levanto uma mão do
guidão e aceno com entusiasmo para ele.

Ele parece feito de pedra, mas, finalmente, ele levanta a mão no que parece
ser um rígido aceno. Eu não consigo ler sua expressão, e algo me diz que não
devo, então eu vou para a marina, acelerando através da água azul do
Mediterrâneo, que brilha no sol da tarde.

No cais, eu aguardo e deixo Taylor encostar à minha frente. Sua expressão é
triste, e meu coração se afunda, embora Gaston parece vagamente divertido.
Pergunto-me brevemente se aconteceu alguma coisa que possa esfriar a
relação entre gauleses e americanos, mas no fundo eu suspeito que o
problema é provavelmente eu. Gaston pula para fora da lancha e a amarra no
atracadouro enquanto Taylor me orienta para parar ao lado. Muito
delicadamente eu conduzo o Jet Ski para próximo do barco, alinhando-o ao seu
lado. Sua expressão suaviza um pouco.

"Basta desligar a ignição, Sra. Grey," ele diz calmamente, alcançando o guidão
e estendendo a mão para me ajudar a entrar na lancha. Eu agilmente subo a
bordo, impressionada por não cair.
"Sra. Grey," Taylor pisca nervosamente, seu rosto vermelho mais uma vez. "Sr.
Grey não está totalmente confortável com você andando no Jet Ski." Ele
praticamente se contorce de vergonha, e eu percebo que ele recebeu uma
bronca de Christian.

Oh, meu pobre e patologicamente superprotetor marido, o que vou fazer com
você?

Eu sorrio serenamente para Taylor. "Entendo. Bem, Taylor, o Sr. Grey não está
aqui, e se ele não está totalmente confortável, eu tenho certeza que ele vai
fazer a gentileza de me dizer ele mesmo quando eu voltar a bordo."

Taylor estremece. "Muito bem, Sra. Grey," ele diz calmamente, entregando-me
minha bolsa.

Enquanto saio do barco, eu recebo um vislumbre de seu sorriso relutante, e
isso me faz querer sorrir também. É impressionante o quanto gosto de Taylor,
mas eu realmente não gosto de ser repreendida por ele, ele não é meu pai ou
meu marido.

Droga, Christian está bravo ­ e ele tem o suficiente para se preocupar no
momento.

O que eu estava pensando? Enquanto estou aguardando Taylor, eu sinto o
meu BlackBerry vibrar na minha bolsa e o apanho. O toque que escolhi para
Christian é "Your Love is King" da Sade ­ esse toque é apenas para ele.

"Oi", murmuro.

"Oi", diz ele.

"Vou voltar para o barco. Não fique bravo"

Eu ouço seu pequeno suspiro de surpresa. "Hum..."

"Foi divertido, no entanto" eu sussurro.

Ele suspira. "Bem, longe de mim acabar com sua diversão, Sra. Grey. Tenha
cuidado. Por favor."

Oh, Senhor! Permissão para me divertir! "Irei. Você quer alguma coisa da
cidade?"

"Só você, de volta inteira."

"Farei o meu melhor, prometo, Sr. Grey."

"Fico feliz em ouvir isso, Sra. Grey."
"Nosso objetivo é agradar", eu respondo com uma risadinha.

Eu ouço o sorriso em sua voz. "Tenho outra ligação ­ até mais tarde, bebê."

"Até mais, Christian."

Ele desliga o telefone. A briga por causa do Jet Ski está encerrada, acho. O
carro está esperando, e Taylor segura a porta aberta para mim. Eu pisco para
ele enquanto subo, e ele balança a cabeça em divertimento.

No carro, eu envio correndo um e-mail no meu BlackBerry.

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De: Anastasia Grey

Assunto: Obrigado

Data: 17 agosto, 2011 16:55

Para: Christian Grey

Por não ter sido muito ranzinza.

Sua esposa amorosa

Xxx

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De: Christian Grey

Assunto: Tentando manter a calma

Data: 17 agosto, 2011 16:59

Para: Anastasia Grey

De nada.

Volte inteira.

Não é um pedido.

X

Christian Grey

CEO & marido superproteto, Grey Enterprises Holdings Inc.
Sua resposta me faz sorrir. Meu maníaco por controle.

Por que eu quis ir às compras? Eu odeio fazer compras. Mas no fundo eu sei o
porquê, e eu caminho determinadamente passando pela Chanel, Gucci, Dior, e
as outras butiques de designer e, eventualmente, encontro o antídoto para o
que me aflige em uma pequena e abarrotada loja turística. É uma tornozeleira
de prata com pequeninos corações e sininhos. Faz um barulhinho fofo e custa
cinco euros. Assim que compro, eu a coloco. Esta sou ­ e é disso que eu
gosto. Imediatamente eu me sinto mais confortável. Eu não quero perder o
contato com a menina dentro de mim que gosta disso, nunca. No fundo eu sei
que não estou me sentindo oprimida apenas por Christian, mas também por
sua riqueza. Será que eu vou me acostumar?

Taylor e Gaston me seguem respeitosamente através da multidão do final da
tarde, e eu logo me esqueço deles. Eu quero comprar algo para Christian, algo
para desvirar seu pensamento do que está acontecendo em Seattle. Mas o que
posso comprar para um homem que já tem tudo? Paro em uma pequena e
moderna praça, cercada por lojas e olho para cada uma delas. Quando vejo
uma loja de eletrônicos, nossa visita mais cedo à galeria e nossa visita ao
Louvre, me veem a mente. Nós estávamos olhando para a Vênus de Milo... As
palavras de Christian ecoam na minha cabeça, "Todos nós podemos apreciar a
forma feminina. Gostamos de olhar ainda que em mármore, pintura à óleo,
cetim ou filme." Isso me dá uma ideia, uma ideia ousada. Só preciso de ajuda
para escolher a certa, e só há uma pessoa que pode me ajudar. Eu arranco
meu BlackBerry da minha bolsa e ligo para José.

"Quem...?", Ele murmura sonolento.

"José, é Ana".

"Ana, oi! Onde você está? Você está bem?" Ele parece mais alerta agora,
preocupado.

"Estou em Cannes, no sul da França, e eu estou bem."

"Sul da França, hein? Você está em algum hotel de luxo?"

"Hum... não. Estamos ficando em um barco."

"Um barco?"

"Um barco grande." Eu esclareço, suspirando.

"Entendo". Sua voz fica fria... Merda, eu não deveria ter ligado para ele. Não
preciso disso agora.

"José, preciso de seu conselho."
"Meu conselho?" Ele parece atordoado. "Claro", diz ele, e agora ele está muito
mais amigável. Digo-lhe meu plano.

Duas horas mais tarde, Taylor me ajuda a subir nos degraus da lancha,
subindo para o convés. Gaston está ajudando o marinheiro com o Jet Ski.
Christian não está em nenhum lugar, e eu corro até nossa cabine para
embrulhar seu presente, com uma sensação infantil de prazer.

"Você demorou." Christian surpreende-me enquanto estou colocando o último
pedaço de fita. Viro-me para encontrá-lo em pé na porta de entrada da cabine,
me observando atentamente. Puta merda! Eu ainda estou com problemas
sobre o Jet Ski? Ou é algo sobre o incêndio em seu escritório?

"Tudo sob controle em seu escritório?" Pergunto exitantemente.

"Mais ou menos", diz ele, com um aborrecido semblante fechado.

"Fiz algumas compras", murmuro, na esperança de aliviar seu humor, e
rezando para que seu aborrecimento não seja dirigido a mim. Ele sorri
calorosamente, e vejo que está tudo bem entre a gente.

"O que você comprou?"

"Isso", eu coloco meu pé em cima da cama e lhe mostro a minha tornozeleira.

"Muito bonito", diz ele. Aproxima-se de mim e acaricia os pequenos sinos para
que eles balancem docemente em volta do meu tornozelo. Ele franze a testa de
novo e passa os dedos levemente ao longo da marca, formigando minha perna.

"E este." Seguro a caixa, esperando distraí-lo.

"Para mim?", Pergunta ele, surpreso. Concordo com a cabeça timidamente. Ele
pega a caixa e a sacode suavemente. Ele dá seu deslumbrante sorriso de
menino e se senta ao meu lado na cama.

Inclinando-se, ele agarra meu queixo e me beija.

"Obrigado", diz ele com um prazer tímido.

"Você não abriu ainda."

"Vou adorar, não importa o que seja." Ele olha para mim, seus olhos brilhando.
"Eu não ganho muitos presentes."

"É difícil te comprar coisas. Você tem tudo."

"Eu tenho você."

"Verdade." Eu sorrio para ele. Oh, como você me tem, Christian.
Ele desembrulha facilmente. "A Nikon?" Ele olha para mim, intrigado.

"Eu sei que você tem uma câmera digital compacta, mas isso é para... hum...
retratos e coisas do tipo. Vem com duas lentes."

Ele pisca para mim, ainda sem entender.

"Hoje, na galeria você gostou das fotos de Florença D'elle. Me lembrei do que
você disse no Louvre. E, claro, havia aquelas outras fotografias." Eu engulo,
tentando fazer de tudo para não recordar as fotos que encontrei em seu
armário.

Ele para de respirar, arregalando os olhos enquanto compreende, e eu
continuo às pressas antes que eu perca a coragem.

"Eu achei que você gostaria, hum... de tirar fotos... de mim."

"Fotos. De você?" Ele me olha surpreso, ignorando a caixa em seu colo.

Concordo com a cabeça, tentando desesperadamente avaliar sua reação.
Finalmente, ele olha de volta para a caixa, deslizando os dedos sobre a
imagem da câmera na frente da caixa com fascinada reverência.

O que ele está pensando? Ah, essa não é a reação que eu estava esperando,
e meu subconsciente me olha como se eu fosse um domesticado animal de
fazenda. Christian nunca reage da maneira que espero. Ele olha para cima,
seus olhos se enchem com o que, dor?

"Por que você acha que eu quero isso?", Pergunta ele, confuso.

Não, não, não! Você disse que iria gostar...

"Não gostou?" Eu pergunto, recusando-me a admitir para o meu subconsciente
que está questionando por que alguém iria querer fotografias eróticas de mim.
Christian engole e passa a mão pelos cabelos, e ele parece tão perdido, tão
confuso. Ele respira profundamente.

"Para mim, aquelas fotos são geralmente uma apólice de seguro, Ana. Eu sei
que vinha tratando as mulheres como objeto", ele diz e faz uma pausa
desajeitada.

"E você acha que tirar fotos de mim é... hum, me tratar como objeto?" Todo ar
sai do meu corpo, e o sangue escorre de meu rosto.

Ele revira os olhos. "Estou tão confuso", ele sussurra. Quando ele abre os
olhos novamente, estão largos e desconfiados, cheio de alguma emoção crua.

Merda. É alguma coisa comigo? Minhas perguntas mais cedo sobre sua mãe
biológica? O incêndio no seu escritório?
"Por que você diz isso?" Eu sussurro, o pânico crescente em minha garganta.
Pensei que ele estava feliz. Pensei que estávamos felizes. Pensei que eu o
fazia feliz. Eu não quero confundi-lo. Quero? Minha cabeça dispara. Ele não
tem visto Flynn há quase três semanas. É isso? Será que é isso o que ele não
está conseguindo me dizer? Merda, eu deveria telefonar para o Flynn? E em
um possível e único momento de profundo e límpido esclarecimento, me vem à
cabeça ­ o incêndio, Charlie Tango, o Jet Ski... Ele está com medo, está com
medo por mim, e vendo essas marcas na minha pele ele deve estar se
lembrando de como as coisas eram. Ele tem se exasperado sobre isso durante
o dia todo, sentindo-se confuso, porque ele não está acostumado a se sentir
desconfortável sobre infligir dor. Esses pensamentos me esfriaram.

Ele encolhe os ombros e mais uma vez seus olhos se movem para baixo para
o meu pulso, onde a pulseira que comprei esta tarde deveria estar. Bingo!

"Christian, não me incomodam." Seguro meu pulso, revelando uma linha se
apagando.

"Nós tínhamos uma palavra de segurança. Merda ­ ontem, foi divertido. Eu
gostei. Pare de ficar pensando sobre isso ­ eu gosto de sexo violento, já te
disse isso antes." Eu fico muito vermelha enquanto tento suprimir meu pânico
crescente.

Ele olha para mim atentamente, e não sei o que ele está pensando. Talvez
esteja medindo minhas palavras. Eu continuo.

"É sobre o incêndio? Você acha que tem alguma ligação com Charlie
Tango? É por isso que você está preocupado? Fale comigo, Christian ­ por
favor." Ele olha para mim, sem dizer nada e o silêncio cresce entre nós
novamente, assim como esta tarde. Puta merda, porra! Ele não vai falar
comigo, eu sei.

"Não pense demais, Christian", eu ralho silenciosamente, e as palavras ecoam,
relembrando um passado recente ­ suas palavras para mim sobre aquele
contrato idiota. Eu chego mais perto, pego a caixa de seu colo, e a abro. Ele
me observa passivamente como se eu fosse uma fascinante criatura
alienígena. Sabendo que a câmera foi arrumada pelo muito útil vendedor da
loja, e pronta para funcionar, eu a tiro da caixa e retiro a tampa da lente. Eu
aponto a câmera para ele, para seu belo rosto ansioso que preenche a
moldura.

Eu aperto o botão e o mantendo pressionado, e dez imagens da
expressão alarmada de Christian são digitalmente capturadas para a
posteridade.

"Eu vou te tratar como objeto, então," murmuro, pressionando o botão do
obturador novamente. No final seus lábios se contraem quase
imperceptivelmente. Eu pressiono novamente, e desta vez ele sorri...
um pequeno sorriso, mas um sorriso pelo menos. Eu mantenho pressionado o
botão mais uma vez e o vejo fisicamente relaxar na minha frente e fazer uma
careta ­ uma completa, forçada, ridícula, careta afetada, e isso me faz rir. Oh,
graças a Deus. O Sr. Inconstante está de volta e eu nunca fiquei tão contente
em vê-lo.

"Pensei que esse presente era meu", ele resmunga amuado, mas acho que ele
está me provocando.

"Bem, supostamente era para ser divertido, mas aparentemente é um símbolo
da opressão das mulheres." Eu começo a apertar, tirando mais fotos dele, e
vejo o divertimento crescer em seu rosto, que preenche toda a tela da câmera.
Então seus olhos escurecem, sua expressão mudando para predatória.

"Você quer se sentir oprimida?", Ele murmura com voz sedosa.

"Não quero. Não," murmuro de volta, tirando mais fotos.


"Eu poderia te fazer sentir bastante oprimida, Sra. Grey," ele ameaça, sua voz
rouca.

"Eu sei que você pode, Sr. Grey. E você o faz, frequentemente." Ele abaixa seu
rosto. Merda. Eu abaixo a câmera e olho para ele.

"Qual o problema, Christian?" Minha voz exala frustração. Diga-me!

Ele não diz nada. Deus! Ele é tão irritante. Eu levanto a câmera para o meu
olho de novo.

"Diga-me," Eu insisto.

"Nada", diz ele e de repente desaparece do visor. Em um movimento rápido e
suave, ele joga longe a caixa da câmera no chão da cabine, me agarra e me
empurra para a cama.

Ele senta sobre mim.

"Ei!" Exclamo e tiro mais fotografias dele, que está sorrindo para mim com
obscura intenção. Ele segura a câmera pela lente, e eu me torno o foco agora,
enquanto ele aponta a Nikon para mim e pressiona o obturador.

"Então, você quer que eu tire fotos de você, Sra. Grey?", Diz ele, divertido.
Tudo que posso ver do seu rosto é o seu cabelo rebelde e um largo sorriso na
boca esculpida.

"Bem, para começar, eu acho que você deveria estar rindo", diz, e ele faz
cócegas impiedosamente abaixo das minhas costelas, fazendo-me soltar um
grito rindo, me contorcendo embaixo dele até eu segurar seu pulso em uma vã
tentativa de fazê-lo parar. Seu sorriso se alarga, e ele me faz mais cócegas
enquanto tira fotos.

"Não! Pare!" Eu grito.

"Tá brincando, né?" Ele rosna e coloca a câmera de lado para que possa me
torturar com as duas mãos.

"Christian", eu engasgo e dou uma risada de protesto. Ele nunca tinha me feito
cócegas antes. Porra ­ pare! Eu viro minha cabeça de um lado para o outro,
tentando me mexer debaixo dele, rindo e empurrando ambas as mãos, mas ele
é implacável, sorrindo para mim, adorando meu tormento.

"Christian, pare!" Eu imploro e ele para de repente. Agarrando minhas duas
mãos, ele as segura ao lado da minha cabeça enquanto se aproxima de mim.
Estou ofegante e sem fôlego de tanto rir. Sua respiração como a minha, e ele
olha para mim com... o quê? Meus pulmões param de funcionar. Amor?
Reverência? Maravilhado? Santo Deus. Que olhar!

"Você. É. Tão. Bonita", ele respira.

Olho seu rosto muito, muito querido, banhado pela intensidade do seu olhar, e
é como se ele estivesse me vendo pela primeira vez. Inclinando-se, ele fecha
os olhos e me beija, extasiado. Seu gesto desperta minha libido... vê-lo
assim, desarmado, por minha causa. Oh Deus. Ele libera as mãos e enrola os
dedos ao redor da minha cabeça, pelo meu cabelo, me segurando
delicadamente no lugar, e meu corpo se eleva e se enche de excitação,
respondendo ao seu beijo. E de repente seu beijo muda, não mais doce, de
reverência e admiração, mas carnal, profundo e devorador ­ sua língua
invadindo minha boca, tomando -me, seu beijo me possuindo com uma
necessidade desesperada. Enquanto o desejo corre pelo meu sangue,
despertando todos os músculos e tendões em seu rastro, sinto um alarme de
tremor.

Oh, Cinquenta, qual é o problema?

Ele inala fortemente e geme. "Oh, o que você faz comigo", ele murmura,
confuso e descontrolado. Ele se move de repente, deitando em cima de mim,
pressionando-me contra o colchão ­ uma mão segurando meu queixo, a outra
tocando de leve meu corpo, meu peito, minha cintura, meu quadril, meu
traseiro. Ele me beija de novo, colocando a perna entre as minhas, empurrando
meu joelho, gemendo em cima de mim, sua ereção lutando contra nossas
roupas e meu sexo. Eu suspiro e gemo contra seus lábios, deixando-me levar
pela sua paixão ardente. Eu ignoro o alarme distante no fundo da minha mente,
sabendo que ele me quer, que ele precisa de mim, e que quando se trata de
nos comunicarmos, essa é a sua forma preferida de se expressar. Eu o beijo
com renovado abandono, correndo os dedos pelos seus cabelos, cerrando
minhas mãos, segurando firme. Seu gosto é tão bom e cheira a Christian, meu
Christian.
De repente, ele para, levanta-se e me puxa para fora da cama para que eu
fique em pé na frente dele, confusa. Ele desfaz o botão do meu short e ajoelha-
se rapidamente, puxando-a junto com a minha calcinha para baixo, e antes que
eu possa respirar de novo, estou de volta na cama embaixo dele e ele a abre o
zíper. Caramba, ele não vai tirar sua roupa ou a minha camisa. Ele segura
minha cabeça e sem qualquer preâmbulo entra dentro de mim, me fazendo
gritar ­ mais de surpresa do que outra coisa ­ mas eu ainda posso ouvir o
chiado de sua respiração forçada através dos dentes cerrados.

"Issoooo", ele sibila perto da minha orelha. Ele fica parado e, em seguida, gira
os quadris de novo, empurrando mais profundo, fazendo-me gemer.

"Preciso de você", ele rosna, sua voz baixa e rouca. Ele corre os dentes ao
longo da minha mandíbula, mordendo e chupando, e então ele me beija
novamente, com mais força. Eu envolvo minhas pernas e braços em torno dele,
segurando-o com mais força contra mim, decidida a acabar com o que o está
preocupando, e ele começa a se mover... como se ele estivesse tentando
entrar por dentro de mim. Mais e mais, frenético, primitivo, desesperado, e
antes que eu me perca no ritmo insano que ele está impondo, eu de novo me
pergunto brevemente o que está se passando, o que o está preocupando. Mas
meu corpo assume, desviando o pensamento, subindo mais alto, me sentindo
então inundada pela sensação, encontrando-o a cada estocada. Ouvindo sua
respiração pesada, difícil e feroz em meu ouvido. Sabendo que ele está perdido
em mim... Eu gemo alto, ofegante. É tão erótico ­ sua necessidade por mim.
Eu estou chegando... chegando lá... e ele está me levando cada vez mais alto,
inundando-me, me possuindo, e é isso que eu quero. Quero isso tanto... para
nós dois.

"Venha comigo", ele suspira, e ele se ergue em cima de mim, então eu tenho
que soltar meu abraço em torno dele.

"Abra os olhos", ele ordena. "Preciso olhar pra você." Sua voz é urgente,
implacável. Meus olhos piscam momentaneamente, e a visão dele sobre mim ­
seu rosto tenso, com ardor, seus olhos selvagens e brilhantes. Sua paixão e
seu amor é minha perdição, e eu gozo, jogando minha cabeça para trás
enquanto meu corpo pulsa a sua volta.

"Oh, Ana," ele grita e se junta ao meu orgasmo, movendo-se dentro de mim, e
então ficando imóvel e caindo sobre mim. Ele se vira e eu fico deitada em cima
dele, e ele ainda está dentro de mim. Enquanto me recupero do meu orgasmo
e meu corpo se estabiliza e se acalma, eu quero fazer alguma piada sobre ser
tratada como objeto e ser oprimida, mas seguro minha língua, incerta de seu
humor. Tiro os olhos do peito de Christian para examinar seu rosto. Seus olhos
estão fechados e os braços estão ao meu redor, agarrando-se firmemente. Eu
beijo seu peito através do tecido fino de sua camisa de linho.

"Diga-me, Christian, qual o problema?" Pergunto suavemente e espero
ansiosamente para ver se, agora, saciado pelo sexo, ele vai me dizer. Eu sinto
seus braços em minha volta me apertando ainda mais, mas é a sua única
resposta. Ele não vai falar. E tenho uma ideia.
"Você tem minha promessa solene de ser sua parceira fiel na doença e na
saúde, para ficar ao seu lado nos bons e nos maus momentos, para partilhar a
sua alegria assim como a sua tristeza", murmuro.

Ele congela. Ele apenas se move para abrir os olhos largos e insondáveis e
olha para mim enquanto eu continuo recitando meus votos de casamento.

"Eu prometo te amar incondicionalmente, te apoiar em seus objetivos e sonhos,
te honrar e respeitar, rir e chorar com você, partilhar meus desejos e sonhos
com você, e te dar conforto nos momentos que você precisar." Faço uma
pausa, desejando que ele fale comigo. Ele me olha, seus lábios se separam,
mas não diz nada.

"E estimá-lo enquanto vivermos." Eu suspiro.

"Oh, Ana", sussurra e se mexe de novo, rompendo nosso precioso contato e
então ficamos deitados lado a lado. Ele acaricia meu rosto com as costas de
seus dedos.

"Eu solenemente juro que irei te proteger e zelar preciosamente do fundo do
meu coração por nossa união e por você", ele sussurra, sua voz rouca. "Eu
prometo te amar fielmente, renunciando quem quer que seja, em tempos bons
e nos maus, na doença ou na saúde, independentemente de onde a vida nos
levar. Vou protegê-la, confiar em você, e respeitá-la. Vou compartilhar suas
alegrias e tristezas e consolá-la em momentos de dificuldade. Prometo te amar
e apoiar seus desejos e sonhos e mantê-la à salvo ao meu lado. Tudo o que é
meu agora é seu. Eu te dou minha mão, meu coração e meu amor a partir
deste momento, enquanto vivermos." Lágrimas surgem em meus olhos. Seu
rosto suaviza enquanto ele olha para mim.

"Não chore", ele murmura, seu polegar capturando e enxugando uma lágrima
perdida.

"Por que você não fala comigo? Por favor, Christian." Ele fecha os olhos como
se estivesse sofrendo.

"Eu jurei que iria te confortar em tempos de dificuldades. Por favor, não me
faça quebrar meus votos."

Ele suspira e abre os olhos, sua expressão desolada. "Foi um incêndio
culposo", diz ele, simplesmente, e ele de repente parece, tão jovem e
vulnerável.

Oh Porra.

"E minha maior preocupação é que eles estão atrás de mim. E se eles estão
atrás de mim ­" Ele para, incapaz de continuar.

"...Eles podem me pegar ", eu sussurro. Ele fica pálido, e sei que finalmente
descobri o motivo de sua ansiedade. Eu acaricio seu rosto.

"Obrigado", murmuro.

Ele franze a testa. "Pelo quê?"

"Por me contar."

Ele balança a cabeça e a sombra de um sorriso surge em seus lábios. "Você
pode ser muito persuasiva, Sra. Grey."

"Você pode cismar e guardar só para você seus sentimentos e preocupar-se
até a morte. Provavelmente vai morrer de um ataque cardíaco antes de fazer
quarenta, e eu quero você por perto por muito mais tempo do que isso."

"Sra. Grey, você será a minha morte. A visão de você sobre o Jet Ski ­ eu
quase tive um enfarte." Ele se deita de volta na cama e coloca a mão sobre os
olhos, e eu o sinto tremer.

"Christian, é um Jet Ski. Até crianças pilotam Jet Skis. Imagine como você vai
ser quando visitarmos sua casa em Aspen e eu for esquiar pela primeira vez?"

Ele suspira e se vira para mim, e eu quero rir do horror em seu rosto.

"Nossa casa", diz ele em seguida.

Eu o ignoro. "Sou adulta, Christian, e muito mais resistente do que pareço.

Quando você vai entender isso?"

Ele encolhe os ombros e sua boca se aperta. Eu decido mudar de assunto.

"Então, o fogo. A polícia sabe sobre o incêndio?"

"Sim." Sua expressão é grave.

"Certo".

"A segurança vai ficar mais atenta", ele acrescenta.

"Entendo." Eu olho para seu corpo. Ele ainda está vestindo o calção e a blusa,
e eu ainda estou de camisa. Puxa ­ isso que é pá, pum, valeu. O pensamento
me faz rir.

"O quê?" Christian pergunta, confuso.

"Você".

"Eu?"
"Sim. Você. Ainda vestido."

"Oh". Ele olha para si mesmo, depois para mim, e seu rosto irrompe em um
enorme sorriso.

"Bem, você sabe como é difícil para mim manter minhas mãos longe de você,
Sra. Grey ­ principalmente quando você está rindo como uma colegial." Oh
sim, as cócegas. Jesus! as cócegas. Me movo rapidamente e então me sento
sobre minhas pernas um pouco abertas, mas imediatamente compreendendo a
minha má intenção, ele agarra meus dois pulsos.

"Não", diz e ele está falando sério.

Fico emburrada, mas decido que ele não está pronto para isso.

"Por favor, não", ele sussurra. "Eu poderia não suportar. Nunca me fizeram
cócegas quando criança." Ele faz uma pausa e relaxo minhas mãos para que
ele não tenha que me segurar.

"Eu costumava ver Carrick com Elliot e Mia, fazendo cócegas, e parecia
divertido, mas eu... Eu..."

Eu coloco o meu dedo indicador nos seus lábios.

"Tudo bem, eu sei", murmuro e dou um beijo suave em seus lábios onde
estava o meu dedo, em seguida, enrolo-me em seu peito. A dor familiar arde se
intensificando dentro de mim, e a profunda tristeza por Christian, que guardo
em meu coração, quando ele era um garotinho, se apodera de mim mais uma
vez. Sei que faria qualquer coisa por esse homem porque eu o amo tanto.

Ele coloca os braços em volta de mim e aperta o nariz contra o meu cabelo,
inalando profundamente enquanto ele gentilmente acaricia minhas costas. Não
sei quanto tempo ficamos assim, mas depois de um tempo eu quebro o silêncio
confortável entre nós.

"Qual foi o maior período que você ficou sem ver Dr. Flynn?"

"Duas semanas. Por quê? Você tem um desejo incontrolável de me fazer
cócegas?"

"Não." Eu rio. "Acho que ele te ajuda."

Christian bufa. "Ele deveria, eu lhe pago o bastante." Ele puxa meu cabelo
suavemente, virando meu rosto para olhar para ele. Eu ergo minha cabeça e
encontro seu olhar.

"Você está preocupado com meu bem-estar, Sra. Grey?", Ele prgunta em voz
baixa.
"Toda boa esposa fica preocupada com o bem-estar do seu amado marido, Sr.
Grey," Eu o repreendo provocadoramente.

"Amado?", Ele sussurra, e esta é uma pergunta mordaz ecoando entre nós.

"Muito, muito amado." Eu me viro para beijá-lo, e ele me dá seu sorriso tímido.

"Você quer ir até a cidade para comer, Sra. Grey?"

"Eu quero comer em qualquer lugar que te deixe feliz."

"Bom". Ele sorri. "À bordo, é onde eu posso mantê-la segura. Obrigado por
meu presente. "Ele chega mais perto e pega a câmera e, segurando-a à
distância do comprimento de seu braço, ele tira uma foto de nós dois em nosso
pós-cócegas, pós-coito, pós-abraço confessional.

"O prazer é todo meu", eu sorrio e seus olhos se iluminam.

Nós caminhamos pelo opulento e dourado esplendor do Palácio de Versalhes,
que é do século XVIII. Tendo sido um humilde pavilhão de caça, foi
transformado pela Roi Soleil em um magnífico, pródigo e poderoso lugar, mas
antes mesmo do século XVIII terminar, passaram por ali os últimos destes
monarcas absolutos.

A sala mais impressionante é de longe o Salão dos Espelhos. A luz do início da
tarde passa através das janelas na direção oeste, iluminando os espelhos que
revestem a parede leste, bem como a decoração de folhas douradas e os
enormes lustres de cristal. É de tirar o fôlego.

"Interessante ver no que pode se transformar um megalomaníaco despótico
que se isola em tal esplendor", murmuro para Christian enquanto ele está ao
meu lado. Ele olha para baixo e inclina a cabeça para um lado, me olhando
com humor.

"E qual é a moral da história, Sra. Grey?"

"Oh, apenas uma observação, Sr. Grey." Eu aceno levemente minha mão pelos
arredores. Sorrindo, ele me segue para o centro da sala onde eu paro e fico
maravilhada com a vista ­ os espetaculares jardins refletidos no espelho e um
espetacular Christian Grey, meu marido, refletido atrás de mim, seu olhar
brilhante e arrojado.

"Gostaria de construir isso para você", ele sussurra. "Só para ver a forma como
a luz brilha em seu cabelo, bem aqui, agora." Ele enfia uma mexa de cabelo
atrás da minha orelha.

"Você parece um anjo." Ele me beija logo abaixo da minha orelha, toma minha
mão na sua, e murmura, "Nós, os déspotas fazemos tudo isso para as
mulheres que amamos." Eu coro com seu elogio, sorrindo timidamente, e o
sigo através da enorme sala.
"O que você está pensando?" Christian pergunta baixinho, tomando um gole de
seu café, depois do jantar.

"Versalhes".

"Ostensivo, não é?" Ele sorri. Olho em volta para a subestimada grandeza da
sala de jantar do Fair Lady e aperto meus lábios.

"Isto não é ostensivo", diz Christian, um pouco em defensiva.

"Eu sei. É lindo. A melhor lua de mel que uma mulher poderia querer."

"Sério?", Diz ele, genuinamente surpreso. E ele dá um sorriso tímido.

"Claro que é."

"Nós só temos mais dois dias. Há algo que você gostaria de ver ou fazer?"

"Apenas ficar com você", murmuro. Ele se levanta da mesa, dá a volta, e me
beija na testa.

"Bem, você pode ficar sem mim por cerca de uma hora? Preciso verificar meus
e-mails, descobrir o que está acontecendo em casa."

"Claro", eu digo alegremente, tentando esconder a minha decepção por ter de
ficar sem ele por uma hora. É estranho querer estar com ele o tempo todo?
Meu subconsciente pressiona os lábios em uma linha estreita e pouco atraente
e acena vigorosamente.

"Obrigado pela câmera", ele murmura e se dirige para o escritório.

De volta à nossa cabine decido ver meus e-mails e abro meu laptop. Há
mensagens da minha mãe e de Kate, contando-me as últimas fofocas de casa
e perguntando como a lua de mel está indo. Bem, ótima, até alguém decidir
tacar fogo no GEH Inc...

Enquanto termino uma resposta para minha mãe, um e-mail de Kate chega na
minha caixa de entrada.

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De: Katherine L. Kavanagh
Data: 17 agosto, 2011 11:45 PST
Para: Anastasia Cinza
Assunto: OMG!!

Ana, acabei de saber sobre o incêndio no escritório de Christian.
Você acha que o incêndio foi proposital?

K xox
Kate está online! Eu salto sobre meu recém descoberto brinquedo ­ o Skype
está enviando uma mensagem ­ e vejo que ela está disponível. Eu
rapidamente digito uma mensagem.

ANA: Ei, você esta aí?

KATE: SIM, Ana como você está? Como está a lua de mel? Você viu meu e-
mail? Christian sabe sobre o incêndio?

ANA: Eu estou bem, a lua de mel está ótima. Sim, eu vi seu e-mail. Sim,
Christian sabe.

KATE: Achei que ele soubesse. O noticiário é impreciso sobre o que
aconteceu. E Elliot não vai me contar nada.

ANA: Você está tentando colher algo para uma história?

KATE: Você me conhece muito bem.

ANA: Christian não me disse muito.

KATE: Foi Grace quem contou ao Elliot.

ANA: como estão Elliot e Ethan?

KATE: Ethan foi aceito para fazer seu mestrado de psicologia em Seatlle. Elliot
é adorável.

ANA: Muito bom, Ethan.

KATE: Como está o nosso ex-dominador favorito?

ANA: KATE!

KATE: O quê?

ANA: Você sabe o quê!

KATE: Ok. Desculpe.

ANA: Ele está bem. Mais do que bem

KATE: Bem, se você estiver feliz, eu estou feliz.

ANA: Estou muito feliz.

KATE: Tenho que ir. Podemos conversar mais tarde?
ANA: Não sei. Veja se estarei on-line. Fusos horários são uma droga!

KATE: São mesmo. Te amo, Ana!

ANA: Também amo você, até mais.

KATE: Até.

Ah, não ­ tenho certeza que Christian não vai querer essa história rolando por
toda Seattle. Me esforço em minha patenteada técnica de distrair a tenaz
Kavanagh.


Confio em Kate para descobrir algo sobre essa história. Reviro os olhos e fecho
o Skype antes que Christian veja a conversa. Ele não gostaria do comentário
sobre ex-Dom, e eu não tenho certeza que ele é totalmente ex...

Suspiro alto. Kate sabe de tudo, desde uma noite em que nos embriagamos
três semanas antes do casamento, quando eu finalmente sucumbi à inquisição
Kavanagh. Foi um alívio finalmente falar com alguém.

Olho para meu relógio. Já se passou cerca de uma hora desde o jantar, e estou
sentindo falta do meu marido. Volto ao convés para ver se ele terminou seu
trabalho.

Estou no Salão dos Espelhos e Christian está de pé ao meu lado, sorrindo para
mim com amor e carinho. Você parece um anjo. Eu sorrio largamente de volta
para ele, mas quando olho para o espelho, estou em pé sozinha e o quarto é
cinza e sem graça. Não! Minha cabeça se volta para seu rosto, para encontrar
seu sorriso que está triste e melancólico. Ele enfia meu cabelo atrás da minha
orelha. Então ele se vira e vai embora lentamente sem palavras, o som dos
seus passos ecoando para longe dos espelhos enquanto ele caminha pela sala
enorme em direção às duplas e ornamentadas portas ao final... um homem
sozinho, um homem sem reflexo... e eu acordo, me faltando o ar, enquanto o
pânico se apodera de mim.

"Ei", ele sussurra ao meu lado na escuridão, a voz cheia de preocupação.

Oh, ele está aqui. Ele está seguro. O alívio me percorre.

"Oh, Christian," eu murmuro, tentando deixar o meu forte batimento cardíaco
sob controle. Ele me envolve em seus braços, e só então percebo que lágrimas
estão escorrendo pelo meu rosto.

"Ana, o que foi?" Acaricia meu rosto, enxugando minhas lágrimas, e eu posso
ouvir sua angústia.

"Nada. Um pesadelo bobo."
Ele beija minha testa e minhas bochechas molhadas, confortando-me. "Foi
apenas um sonho ruim, bebê", ele murmura. "Estou aqui. Você está segura."
Mergulhando em seu cheiro, eu me enrolo em volta dele, tentando ignorar a
perda e devastação que senti em meu sonho, e nesse momento, eu sei que o
meu medo mais profundo e sombrio seria perdê-lo.
CAPÍTULO 5



Me agito, instintivamente procurando por Christian, sentindo sua ausência.
Merda! Eu acordo imediatamente e olho ansiosamente em torno da cabine.
Christian está me olhando da pequena e estofada poltrona, próxima da cama.
Abaixando-se, ele coloca alguma coisa no chão, então se move e deita na
cama ao meu lado. Ele está vestindo sua bermuda jeans desfiada e uma
camiseta cinza.

"Ei, não entre em pânico. Está tudo bem", diz ele, sua voz suave e moderada ­
como se estivesse falando com um encurralado animal selvagem.
Carinhosamente, ele tira o cabelo do meu rosto e eu me tranquilizo
imediatamente. Eu o vejo tentar, sem conseguir esconder sua própria
preocupação.

"Você tem estado tão agitada ultimamente", ele murmura, seus olhos muito
arregalados e sérios.

"Estou bem, Christian." Eu lhe dou o meu sorriso mais brilhante, porque eu não
quero que ele saiba como estou preocupada sobre o incêndio. A lembrança
dolorosa de como me senti quando Charlie Tango foi sabotado, enquanto
Christian estava desaparecido ­ o enorme vazio, a dor indescritível ­ me veem,
o tempo todo. A lembrança me entristecendo e comprimindo meu coração.
Tentando manter um sorriso fixo no meu rosto, tento reprimi-la.

"Você estava me olhando dormir?"

"Sim", diz me olhando fixamente, me observando. "Você estava falando."

"Oh?" Merda! O que eu estava dizendo?

"Você está preocupada", acrescenta ele, seus olhos cheios de preocupação.
Não há nada que eu possa esconder deste homem? Ele se inclina e beija-me
entre as minhas sobrancelhas.

"Quando você franze a testa, um pequeno `V' se forma. É macio de beijar. Não
se preocupe, bebê, vou tomar conta de você."

"Não estou preocupada comigo, mas com você", eu resmungo. "Quem está
tomando conta de você?"

Ele sorri com indulgência para o meu tom. "Eu sou crescido o suficiente e hostil
o bastante para cuidar de mim. Venha. Levante-se. Há uma coisa que eu
gostaria de fazer antes de irmos para casa." Ele sorri para mim, um grande
sorriso de menino de sim-só-tenho-28-anos, e me dá um tapa no traseiro. Eu
grito, assustada, e percebo que hoje estamos voltando para Seattle e minha
tristeza renasce. Eu não quero ir. Não quero ir embora. Gosto de estar com ele
o tempo todo, e não me sinto pronta para compartilhá-lo com sua empresa e
sua família.

Nós tivemos uma abençoada lua de mel. Com alguns altos e baixos, admito,
mas isso é normal para um casal recém-casado, certo?

Mas Christian não consegue conter sua empolgação de menino, e apesar dos
meus pensamentos obscuros, é contagiante. Quando ele se ergue
graciosamente para fora da cama, eu o sigo, intrigada.

O que ele tem em mente?

Christian amarra a chave no meu pulso.

"Você quer que eu dirija?"

"Sim". Sorri Christian. "Ficou muito apertado?"

"Está bom. É por isso que você está vestindo um colete salva-vidas?" Eu
arqueio minha sobrancelha.

"Sim".

Não consigo segurar meu riso. "Tanta confiança em minhas capacidades de
condução, Sr. Grey."

"Como sempre, Sra. Grey."

"Bem, não me dê um sermão."

Christian levanta suas mãos em um gesto defensivo, ele está sorrindo. "Será
que eu ousaria?"

"Sim, você faria, e sim você o faz, e não teremos como parar e discutir na
calçada."

"Opinião muito bem defendida, Sra. Grey. Vamos ficar nesta plataforma
durante o dia todo discutindo sobre suas habilidades de condução ou vamos
nos divertir um pouco?"

"Opinião muito bem defendia, Sr. Grey." Eu agarro o guidão do Jet Ski e subo
nele. Christian se senta atrás de mim e nos empurra com os pés para longe do
iate.

Taylor e dois dos marinheiros nos olham com diversão. Chegando para frente,
Christian envolve seus braços em volta de mim e aconchega as coxas contra
as minhas. Sim, é disso que eu gosto nesse tipo de transporte. Eu insiro a
chave de ignição e pressiono o botão de partida, e o motor ruge para a vida.

"Pronto?" Eu grito para Christian por cima do ruído.

"Como sempre estarei", diz ele, com a boca perto do meu ouvido.

Gentilmente, eu pressiono o acelerador e o Jet Ski se afasta do Fair Lady,
muito serenamente para o meu gosto. Christian estreita seu abraço. Eu aperto
o acelerador um pouco mais, e nós disparamos para frente e eu fico feliz em
ver que o motor não morreu.

"Uou!" Christian fala atrás, mas a alegria em sua voz é palpável. Eu acelero
passando pelo Fair Lady em direção ao mar aberto. Ancoramos no Port de
Plaisance de Saint-Claude-du-Vare o aeroporto Nice Côte d'Azurestá situado
ao longe, construído virado para o Mediterrâneo, ou assim parece. Estou
escutando as incomuns aterrissagens dos aviões desde que cheguei ontem à
noite. Decido que precisamos dar uma olhada.

Nós dirigimos em sua direção, pulando rapidamente sobre as ondas. A doro
isso, e estou muito feliz por Christian me deixar conduzir. Toda a preocupação
que senti nos últimos dois dias se vai enquanto deslizamos em direção ao
aeroporto.

"Da próxima vez que fizermos isso, iremos em dois jet skis" Christian grita. Eu
sorrio porque o pensamento de disputar corrida com ele é emocionante.

Enquanto disparamos sobre o refrescante mar azul para o que parece ser o fim
da pista, o barulho estrondoso de um avião acima de nós, de repente me
assusta, enquanto ele se aproxima para pousar. É tão alto que eu me assusto,
soltando e apertando o acelerador ao mesmo tempo, confundindo-o com o
freio.

"Ana!" Christian grita, mas é tarde demais. Sou lançada caindo ao lado do Jet
Ski, braços e pernas se agitando, levando Christian comigo, espalhando muita
água.

Gritando, eu afundo no cristalino mar azul e tomo um desagradável gole do
Mediterrâneo. A água é fria ali longe da costa, mas eu subo à superfície em
uma fração de segundo, graças ao meu colete salva-vidas. Tosse e cuspindo,
eu tiro a água do mar dos meus olhos e olho ao redor procurando Christian. Ele
já está nadando em minha direção. O Jet Ski flutua inofensivamente poucos
metros de distância de nós, o motor silencioso.

"Você está bem?" Seus olhos estão cheios de pânico, enquanto me alcança.
"Sim", eu murmuro, mas não consigo conter a minha alegria. Viu, Christian?
Isso é o pior que pode acontecer com um jet ski! Ele me puxa para o seu
abraço, e então pega a minha cabeça entre as mãos, examinando meu rosto
de perto.
"Viu, não foi tão ruim!" Sorrio enquanto flutuamos na água.

Depois de um tempo, ele sorri para mim, obviamente aliviado. "Não, acho que
não foi. Só que eu estou molhado", ele resmunga, mas seu tom é brincalhão.

"Estou molhada, também."

"Eu gosto de você molhada." Ele me olha maliciosamente.

"Christian!" Eu ralho, numa fingida tentativa de virtuosa indignação. Ele sorri,
está tão bonito, então se inclina e me beija com força. Quando ele se afasta,
estou sem fôlego.

Seus olhos estão mais escuros, turbulentos e quentes, e eu me aqueço, apesar
da água fria.

"Venha. Vamos voltar. Agora vamos ter que tomar banho. Eu dirijo."

Estamos descansando na sala de espera da primeira classe da British Airways
no Heathrow em Londres, aguardando o nosso voo de conexão para Seattle.
Christian está absorto no Financial Times. Pego sua câmera, querendo tirar
algumas fotos dele. Ele parece tão sexy com a sua tradicional camisa de linho
branca e jeans, e os seus óculos de aviador enfiado no V de sua camisa
aberta. O flash o distrái. Ele pisca para mim e me dá seu sorriso tímido.

"Como está você, Sra. Grey?", Pergunta ele.

"Triste em estar indo para casa", murmuro. "Eu gosto de ter você para mim."
Ele segura minha mão e levantando-a aos lábios, roça meus dedos com um
beijo doce.

"Eu também".

"Mas?" Pergunto, completando com essa pequena palavra que não foi dita no
final da sua declaração.

Ele franze a testa. "Mas?", Ele repete sem ingenuidade. Eu inclino minha
cabeça para um lado, olhando para ele com uma expressão de me conte que
venho aperfeiçoando ao longo dos últimos dois dias. Ele suspira, abaixando o
jornal. "Eu quero esse criminoso preso e fora de nossas vidas."

"Oh". Isso parece bastante justo, mas eu estou surpresa com sua franqueza.

"Vou arrancar fora as bolas do Welch, se ele deixar que algo assim aconteça
novamente." Um arrepio percorre minha espinha pelo seu tom ameaçador. Ele
olha para mim, impassível, e eu fico sem entender se ele está me desafiando a
abrir a boca novamente ou algo do tipo. Eu faço a única coisa que consigo
pensar para aliviar a tensão repentina entre nós e levanto a câmera para tirar
outra fotografia.
"Ei, dorminhoca, estamos em casa", murmura Christian.

"Hmm," eu resmungo, relutante em abandonar meu sonho tentador com
Christian e eu em uma toalha de piquenique em Kew Gardens. Estou tão
cansada. Viajar é cansativo, mesmo na primeira classe. Nós voamos por mais
de dezoito horas seguidas, eu acho ­ cansada, perdi a noção. Eu ouço a minha
porta sendo aberta, e Christian está se inclinando para mim. Ele solta meu
cinto e levanta-me em seus braços, me acordando.

"Ei, eu posso andar", protesto sonolenta.

Ele bufa. "Tenho que atravessar a porta te carregando no colo ."

Coloco os braços em volta do pescoço. "Pelos os trinta andares?" Dou-lhe um
sorriso desafiador.

"Sra. Grey, fico muito satisfeito em anunciar que você ganhou algum peso."

"O quê?"

Ele sorri. "Então, se você não se importar, vamos de elevador." Ele aperta os
olhos para mim, mas eu sei que ele está brincando.

Taylor abre as portas de entrada do Escala e sorri. "Bem-vindo de volta Sr.
Grey, Sra. Grey."

"Obrigado, Taylor", diz Christian.

Eu dou à Taylor o mais breve dos sorrisos e o vejo voltar para a Audi, onde
Sawyer espera ao volante.

"O que quis dizer com eu ter ganhado peso?" Eu olho intensamente para
Christian. Seu sorriso se alarga, e ele me aperta para mais perto de seu peito
enquanto ele me carrega pela entrada.

"Nada demais", ele me assegura, mas seu rosto escurece de repente.

"O que foi?" Tento manter minha voz alarmada sob controle.
"Você recuperou o peso que perdeu quando você me deixou", diz ele
calmamente enquanto chama o elevador. Uma expressão sombria atravessa
seu rosto.

Sua súbita e inesperada angústia aperta meu coração. "Ei". Coloco meus
dedos em torno de seu rosto e em seus cabelos, puxando-o para mim. "Se eu
não tivesse ido, você estaria agora aqui, assim?"

Seus olhos se transformam, para a cor de uma nuvem de tempestade, e ele me
dá seu sorriso tímido, meu sorriso favorito. "Não", ele diz e entra no elevador
ainda me segurando. Ele se inclina e me beija suavemente. "Não, Sra. Grey, eu
não estaria. Mas eu saberia como te manter segura, porque você não me
desafiaria." Ele soa vagamente arrependido... Merda.

"Eu gosto de desafiar você." Eu testo a sorte.

"Eu sei. E isso me deixa muito... feliz." Ele sorri para mim aturdido.

Oh, graças a Deus. "Mesmo eu estando gorda?" Eu sussurro.

Ele ri. "Mesmo que esteja gorda." Me Beija outra vez, mais caloroso desta vez,
e eu ponho meus dedos em seus cabelos, segurando-o contra mim, nossas
línguas se contorcendo em uma dança lenta e sensual uma com a outra.
Quando o elevador apita parando no apartamento, estamos ambos sem fôlego.

"Muito feliz", ele murmura. Seu sorriso mais misterioso agora, seus olhos
maliciosos e cheios de promessas lascivas. Ele balança a cabeça como que
para se recuperar e me carrega para dentro de casa.

"Bem vinda ao lar, Sra. Grey." Me beija outra vez, mais casto, desta vez, e me
dá um gigantesco-e-patenteado-sorriso-de-Christian-Grey, seus olhos
dançando de alegria.

"Bem vindo, Sr. Grey." Sorrio largamente, meu coração correspondendo, se
enchendo da minha própria alegria.

Acredito que Christian vai me colocar no chão, mas ele não o faz. Ele me leva
através do hall de entrada, atravessando o corredor, por dentro da sala grande,
e me coloca sobre a ilha da cozinha, onde me sento com as pernas
balançando. Ele pega duas taças do armário da cozinha e uma garrafa de
champanhe da geladeira ­ nosso Bollinger favorito. Ele habilmente abre a
garrafa, não derramando uma gota, serve o champanhe rosa pálido em cada
taça, e me estende uma. Segurando a sua no alto, ele gentilmente abre minhas
pernas e se move para ficar entre elas.

"À nossa, Sra. Grey."

"À nossa, Sr. Grey," eu sussurro consciente do meu sorriso tímido. Nós
brindamos e tomamos um gole.
"Eu sei que você está cansada", ele sussurra, esfregando o nariz contra o meu.
"Mas eu gostaria muito de ir para a cama... e não para dormir." Ele beija o
canto da minha boca.

"É nossa primeira noite de volta aqui, e você é realmente minha." Sua voz
flutua enquanto ele planta beijos leves na minha garganta. É início de noite em
Seattle, e eu estou muito cansada, mas floresce um desejo profundo na minha
barriga e minha deusa interior ronrona.

Christian está dormindo pacificamente ao meu lado enquanto eu encaro as
listras cor de rosa e dourado do dia amanhecendo através das grandes janelas.
Seu braço está caído sobre meus seios, e eu tento acompanhar sua respiração
em um esforço para voltar a dormir, mas não tem jeito. Estou bastante
acordada, meu relógio biológico ajustado ao horário de Greenwich, minha
mente correndo solta.

Tanta coisa aconteceu nas últimas três semanas ­ a quem eu estou
enganando, nos últimos três meses ­ que sinto como se minha ficha ainda não
tivesse caído. E agora aqui estou eu, Sra. Anastasia Grey, casada com o mais
gostoso, sexy, filantrópico e absurdamente rico magnata que uma mulher
poderia encontrar. Como tudo isso aconteceu tão rápido?

Eu me viro de meu lado para olhá-lo, avaliando sua beleza. Sei que ele me
olha dormir, mas eu raramente retribuo a gentileza. Ele parece tão jovem e
despreocupado em seu sono, seus longos cílios espalhados sobre seu rosto,
uma barba rala cobrindo seu queixo e seus lábios esculturais entreabertos,
relaxado enquanto ele respira profundamente. Eu quero beijá-lo, enfiar minha
língua entre seus lábios, passar os dedos sobre a barba suave e por fazer. Eu
realmente tenho que lutar contra o desejo de não o tocar, para não perturbá-lo.
Hmm... Eu poderia simplesmente provocar o lóbulo da orelha com os dentes e
chupar. Meu subconsciente olha para mim por sobre seus óculos de meia-lua,
interrompendo o livro dois das Obras Completas de Charles Dickens, e
mentalmente me castiga. Deixe o pobre homem em paz, Ana.

Estarei de volta ao trabalho na segunda-feira. Tiramos o dia de hoje para nos
readaptar, para então retomarmos nossa rotina. Vai ser estranho não ver
Christian durante todo o dia depois de passar quase todo o tempo juntos nas
últimas três semanas. Eu deito de costas e olho para o teto. Alguém poderia
pensar que passar tanto tempo junto seria algo sufocante, mas não é o caso.
Adorei cada minuto, mesmo com nossas brigas. Cada minuto... exceto a notícia
do incêndio no escritório de Christian.

Meu sangue esfria. Quem poderia querer prejudicar Christian? Minha mente se
atormenta com esse mistério novamente. Alguém do seu meio de trabalho?
Uma ex? Um funcionário descontente? Não faço ideia, e Christian continua de
boca fechada sobre tudo isso, me dando o mínimo de informação do que pode
contar num tentativa de me proteger. Eu suspiro. Meu brilhante cavaleiro
branco-e-negro sempre tentando me proteger. Como é que eu vou fazê-lo se
abrir mais?

Ele se mexe e eu fico quieta, não querendo acordá-lo, mas tem o efeito oposto.

Porra! Dois olhos brilhantes olham para mim.

"Qual o problema?"

"Nada. Volte a dormir." Faço uma tentativa, com meu sorriso tranquilizador. Ele
se estende, esfrega seu rosto, e então sorri para mim.

"Descompensação de horário?", Ele pergunta.

"Será que é isso? Não estou conseguindo dormir."
"Tenho tudo que é remédio aqui, é tudo seu, bebê." Ele sorri como um menino,
me fazendo revirar os olhos e rir ao mesmo tempo. E na mesma hora meus
pensamentos sombrios são esquecidos e meus dentes encontram o lóbulo da
sua orelha.

Christian e eu cruzamos para o norte na I-5 em direção à ponte 520 no Audi
R8. Vamos almoçar com seus pais, um almoço de domingo de boas-vindas.
Toda a família vai estar lá, além de Kate e Ethan. Vai ser estranho ter tanta
gente à nossa volta tanto quando estivemos sozinhos todo este tempo. Não
tive a oportunidade de conversar com Christian por quase toda manhã. Ele
estava enfiado em seu escritório enquanto eu desfazia as malas. Ele disse que
eu não precisava, que a Sra. Jones o faria. Mas isso é outra coisa que eu
preciso me acostumar ­ ter alguém me ajudando dentro de casa. Eu corro
meus dedos distraidamente sobre o estofamento de couro da porta para distrair
meus pensamentos. Sinto-me desconfortável. É o jet lag? O incêndio?

"Você me deixaria dirigir?" Eu pergunto, surpresa por dizer as palavras em voz
alta.

"Claro", responde Christian, sorrindo." O que é meu é seu. Se você o amassar,
no entanto, eu vou levá-la para a Sala Vermelha da Dor. "Ele olha rapidamente
para mim com um sorriso malicioso.

Merda! Eu olho surpresa para ele. É uma piada?

"Você está brincando. Você me puniria por amassar seu carro? Você ama o
seu carro mais do que você me ama?" Eu provoco.

"Quase", diz ele e se estica para apertar meu joelho. "Mas ele não me mantém
aquecido à noite."
"Tenho certeza de que poderia arrumar uma maneira. Você pode dormir dentro
dele", eu disparo.

Christian ri. "Nós não estamos de volta nem por um dia inteiro e você já está
me colocando para fora?"

Ele parece feliz. Eu olho para ele e ele me dá um sorriso enorme, e embora eu
queira ficar brava com ele, é impossível quando ele está com esse tipo de
humor. Pensando nisso, ele melhorou seu estado de espírito desde que saiu de
seu escritório esta manhã. Percebo que eu estou sendo petulante, porque
temos de voltar à realidade, e eu não sei se ele vai voltar a ficar um Christian
mais fechado como antes da nossa lua de mel, ou se eu vou ficar com a nova
versão melhorada.

"Por que está tão contente?" Eu pergunto.

Ele pisca com mais um sorriso para mim. "Porque essa conversa é assim...
normal."
"Normal!" Eu fungo. "Não depois de três semanas do casamento! Com
certeza." Seu sorriso desaparece.

"Estou brincando, Christian," Eu murmuro rapidamente, não querendo acabar
com seu humor. Surpreende-me como ele é inseguro de si mesmo às vezes.
Acho que ele sempre foi assim, mas escondia sua incerteza sob um exterior
intimidante. É muito fácil provocá-lo, provavelmente porque ele não está
acostumado. É uma revelação, e me admiro mais uma vez que ainda temos
muito a aprender um com o outro.

"Não se preocupe, eu vou ficar com o Saab," eu resmungo e me viro para olhar
para fora da janela, tentando me livrar do meu mau humor.

"Ei. Qual é o problema?"

"Nada".

"Você é tão frustrante às vezes, Ana. Diga-me." Viro-me e sorrio
maliciosamente para ele. "Digo o mesmo de você, Grey." Ele franze a testa.
"Estou me esforçando", diz ele em voz baixa.

"Eu sei. Eu também." Sorrio e meu humor melhora um pouco.

Carrick está surreal com seu chapéu de chef e com um avental escrito
Autorizado para o Grill enquanto está na churrasqueira. Toda vez que eu olho
para ele, eu sorrio. Na verdade, meu estado de espírito melhorou
consideravelmente. Estamos todos sentados ao redor da mesa no terraço da
casa da família Grey, curtindo o sol de verão. Grace e Mia estão dispondo
várias saladas sobre a mesa, enquanto Elliot e Christian trocam insultos de
brincadeira, discutindo os planos para a nova casa, e Ethan e Kate me
metralha perguntando da nossa lua de mel. Christian está segurando minha
mão, seus dedos brincando com minha aliança e com o anel de noivado.

"Então, se você pode terminar todo o projeto com Gia, eu tenho uma folga de
Setembro até meados de novembro e posso colocar todo o pessoal pra
começar", diz Elliot enquanto ele estica e coloca o braço em volta dos ombros
de Kate, fazendo-a sorrir.

"Gia deve vir para discutir o projeto amanhã à noite planos", responde
Christian. "Espero que possamos concluir tudo." Ele se vira e olha com
expectativa para mim.

Oh.. Isso é novidade.

"Claro." Eu sorrio para ele, mais por causa da sua família, mas meu humor
declina de novo. Por que ele toma essas decisões sem me consultar? Ou é a
imagem de Gia ­ com quadris sensuais, seios fartos, roupas caras de grife e
usando perfume- sorrindo provocativamente para o meu marido o que me
incomoda? Meu subconsciente olha pra mim. Ele não lhe deu nenhuma razão
para ter ciúmes. Merda, estou tendo muitos altos e baixos hoje. O que há de
errado comigo?

"Ana", exclama Kate, tirando-me do meu devaneio. "Você ainda está com a
cabeça no sul da França?"

"Sim", respondo com um sorriso.

"Você parece tão bem", diz ela, embora ela franza a testa enquanto fala.

"Vocês dois parecem." Grace sorri largamente enquanto Elliot enche
novamente nossos copos.

"Ao casal feliz." Sorri Carrick e levanta a taça, e todos em volta da mesa repete
o gesto.

"E parabéns a Ethan por conseguir o mestrado de Psicologia em Seattle," Mia
acrescenta orgulhosamente. Ela lhe dá um sorriso adorável, e Ethan sorri para
ela. Pergunto-me despreocupadamente se ela fez algum progresso com ele. É
difícil de dizer.

Ouço as brincadeiras em torno da mesa. Christian está descrevendo nosso
itinerário durante as últimas três semanas, melhorando um detalhe aqui, outro
ali. Ele soa relaxado e no controle, a preocupação sobre o incêndio esquecida.
Eu, por outro lado, não consigo muito dar uma sacudida no meu humor. Pego
minha comida. Christian disse que eu estava gorda ontem. Ele estava
brincando! Meu subconsciente olha pra mim de novo.
Elliot acidentalmente deixa o copo cair no chão do terraço, assustando todo
mundo, e se dá uma grande movimentação para limpar.
.
"Vou te levar para a casa do ancoradouro e, finalmente, te dar uns tapas, se
você não mudar esse humor", sussurra Christian para mim.

Me engasgo de surpresa, me viro, e olho chocada para ele. Como? Ele está
brincando comigo?

"Você não ousaria!" Eu rosno para ele e por dentro sinto uma familiar e
agradável excitação. Ele levanta uma sobrancelha. Claro que ele faria. Olho
rapidamente para Kate do outro lado da mesa. Ela está nos observando com
interesse. Eu me volto para Christian, estreitando os olhos para ele.

"Você teria que me pegar primeiro e eu estou usando sapatilhas," Falo com
certo desagrado.

"Eu me divertiria tentando", ele sussurra com um sorriso safado, e eu acho que
está brincando. Eu coro. Surpreendentemente, me sinto melhor.

Enquanto terminamos nossa sobremesa de morangos com creme, o céu se
abre e inesperadamente começa a chuviscar. Nós todos nos levantamos para
retirar os pratos e copos da mesa, levando-os para a cozinha.
"Que bom que o tempo se manteve firme até terminarmos", diz Grace satisfeita
e corremos para a marquise da sala dos fundos. Christian senta-se no brilhante
piano preto vertical, pressiona o pedal, e começa a tocar uma melodia familiar
que não reconheço imediatamente.

Grace me pergunta sobre minhas impressões de Saint Paul de Vence. Ela e
Carrick foram anos atrás, durante sua lua de mel, e penso que este é um bom
presságio, vendo como eles estão felizes juntos até hoje. Kate e Elliot estão
trocando afagos em um dos grandes e estofados sofás, enquanto Ethan, Mia, e
Carrick estão tendo uma profunda conversa sobre psicologia, eu acho.

De repente, ao mesmo tempo, todos os Greys param de falar e olham pasmos
para Christian.

O quê foi?

Christian está cantando baixinho para si mesmo ao piano. O silêncio se instala
entre nós enquanto nos esforçamos para ouvir sua voz suave e lírica. Já o ouvi
cantando antes, eles não? Ele para, subitamente consciente do silêncio mortal
que caiu sobre a sala. Kate olha interrogativamente para mim e eu encolho os
ombros. Christian se vira no banco e franze a testa, envergonhado de perceber
que se tornou o centro das atenções.

"Continue" Grace pede baixinho. "Eu nunca ouvi você cantar, Christian.
Nunca." Ela olha para ele com admiração. Ele se ajeita no banquinho do piano,
olhando distraidamente para ela, e depois de um tempo, ele encolhe os
ombros. Seus olhos piscam nervosamente para mim, depois para as janelas
francesas. O resto da sala, de repente explode em uma conversa proposital, e
fico sozinha prestando atenção no meu querido marido.
Grace me distrai, segurando minhas mãos, de repente, segurando-me em seus
braços.

"Oh, minha querida! Obrigado, obrigado", ela sussurra, e apenas eu consigo
ouvi-la. Fico com um nó na garganta.

"Um..." Eu também a abraço, não muito certa do porquê dela estar me
agradecendo. Grace sorri, os olhos brilhando, e beija minha bochecha. Oh
Nossa... O que será que eu fiz?

"Vou fazer um chá", diz ela, com a voz rouca de lágrimas não derramadas.

Eu ando lentamente até Christian, que agora está de pé, olhando para fora
através das janelas francesas.

"Oi", murmuro.

"Oi". Ele coloca o braço em volta da minha cintura, me puxando para ele, e eu
deslizo minha mão no bolso de trás da sua calça jeans. Nós olhamos para a
chuva lá fora.
"Sente-se melhor?"

Concordo com a cabeça.

"Ótimo".

"Decididamente você sabe deixar um lugar em silêncio."

"Eu faço isso o tempo todo", diz ele e ele sorri para mim.

"No trabalho, sim, mas não aqui."

"Verdade, não aqui."

"Ninguém nunca tinha te ouvido cantar? Nem uma vez?"

"Parece que não", diz ele secamente. "Vamos?" Eu olho para ele, tentando
avaliar seu humor. Seus olhos estão suaves, quentes e um tanto confusos.
Decido mudar de assunto.

"Você vai me bater?" Eu sussurro, e de repente meu estômago se contorce.
Talvez é disso que eu precise... Tenho sentido falta.

Ele olha para mim, os olhos escurecendo.

"Eu não quero te machucar, mas fico mais do que feliz em brincar." Olho
nervosamente ao redor da sala grande, mas não podemos ser ouvidos.

"Só se você se portar mal, Sra. Grey." Inclina-se e murmura no meu ouvido.
Como ele pode colocar tanta promessa sensual em seis palavras?

"Vou ver o que posso fazer." Eu sorrio.

Depois de nos despedirmos, caminhamos até o carro.

"Tome". Christian me joga as chaves para o R8. "Não o amasse" ­ acrescenta
com muita seriedade ­ "ou eu vou ficar muito puto." Minha boca fica seca. Ele
está me deixando dirigir seu carro? Minha deusa interior veste rapidamente
suas luvas de couro de dirigir e sapatos baixos. Isso aí! ela grita.

"Você tem certeza?" Eu falo, atordoada.

"Sim, antes que eu mude de ideia."

Acho que nunca sorri tanto. Ele revira os olhos e abre a porta do motorista
para que eu possa entrar. Eu ligo o motor antes mesmo dele chegar do lado do
passageiro, e ele entra rapidamente.

"Ansiosa, Sra. Grey?", Pergunta ele com um sorriso irônico.
"Muito".

Lentamente, dou marcha-ré no carro e saio da garagem. Consigo fazê-lo sem
deixar o carro morrer, surpreendendo-me. Caramba, a embreagem é sensível.
Cuidadosamente percorrendo a entrada da propriedade, eu olho no meu
espelho retrovisor e vejo Sawyer e Ryan entrando no SUV Audi.

Não sabia que a segurança tinha nos seguido até aqui. Faço uma pausa antes
de sair para a estrada principal.

"Você tem certeza disso?"

"Sim", Christian diz tenso, ficando claro que ele não tem certeza assim. Oh,
coitado do meu Cinquenta. Quero gargalhar porque estou nervosa e excitada.
Uma pequena parte de mim quer se afastar de Sawyer e Ryan apenas por
diversão. Verifico o tráfego, e então conduzo o R8 para a estrada. Christian se
contorce com tensão e eu não posso resistir. A estrada está vazia. Eu coloco
meu pé no acelerador e disparamos para frente.

"Uou! Ana!" Christian grita. "Devagar ­ você nos matar."

Eu imediatamente libero o pedal. Nossa, esse carro corre mesmo!

"Desculpe," Eu falo baixinho, tentando soar arrependida e falhando
miseravelmente. Christian sorri para mim, para esconder seu alívio, imagino.

"Bem, isso conta como mau comportamento", diz ele casualmente e eu diminuo
a velocidade na hora.
Olho no espelho retrovisor. Nenhum sinal do Audi, apenas um solitário carro
preto com vidros escuros atrás de nós. Imagino Sawyer e Ryan afobados,
freneticamente tentando nos alcançar, e por algum motivo isso me excita. Mas
não querendo dar ao meu querido marido um ataque cardíaco, decido me
comportar e dirigir de forma moderada, mais confiante em direção à ponte 520.

De repente, Christian xinga e se esforça para puxar o seu BlackBerry do bolso
de seus jeans.

"O quê?", Ele responde bruscamente com raiva de quem quer que esteja do
outro lado da linha. "Não.", diz ele e olha atrás de nós. "Sim. É ela." Dou uma
olhada breve no espelho retrovisor, mas não vejo nada de estranho, apenas
alguns carros atrás de nós. O SUV está cerca de quatro carros atrás, e todos
nós estamos dirigindo no mesmo ritmo.

"Entendo". Christian solta um longo e pesado suspiro e esfrega a testa com os
dedos, a tensão irradia dele. Algo está errado.

"Sim... Eu não sei." Ele olha para mim e tira o telefone de sua orelha.
"Está tudo bem. Continue", diz ele calmamente, sorrindo para mim, mas o
sorriso não chega aos seus olhos. Merda! A adrenalina percorre meu corpo.
Ele pega o telefone novamente.

"Tudo certo na 520. Assim que alcançarmos... Sim... Farei isso." Ele enfia o
telefone na base com alto-falante, ficando com a mão livre.

"Qual o problema, Christian?"

"Apenas olhe para onde está indo, bebê", diz ele em voz baixa.

Estou chegando na rampa de acesso da 520 em direção à Seattle. Quando eu
olho para Christian, ele está olhando para frente

"Não quero que você entre em pânico", diz ele calmamente. "Mas assim que
entramos na 520, eu quero que pise no acelerador. Estamos sendo seguidos."
Seguidos! Puta merda. Meu coração salta para minha boca, batendo forte, meu
couro cabeludo se arrepia e minha garganta contrai com o pânico. Seguidos
por quem? Meus olhos miram o espelho retrovisor e, com certeza, o carro
escuro que vi anteriormente ainda está atrás de nós.

Porra! É esse carro? Aperto os olhos para enxergar através do para-brisa
opaco para ver quem está dirigindo, mas não dá pra ver nada.

"Mantenha seus olhos na estrada, bebê", Christian diz suavemente, não no tom
duro que ele costuma usar quando meu jeito de dirigir o preocupa.

Controle-se! Eu mentalmente me estapeio para dominar o medo que está
ameaçando inundar-me. Imagine se quem está nos seguindo estiver armado?
Armado e atrás de Christian! Merda! Sou atingida por uma onda de náusea.
"Como sabemos que estamos sendo seguidos?" Minha voz é um breve,
estridente sussurro.

"O Dodge atrás de nós tem placas falsas". Como ele sabe disso?

Eu sinalizo enquanto nos aproximamos da rampa da 520. É fim de tarde, e
embora a chuva tenha parado, a pista está molhada. Felizmente, o tráfego é
razoavelmente tranquilo.

A voz Ray ecoa na minha cabeça sobre uma de suas muitas aulas de auto-
defesa.

"É o pânico que vai matá-lo ou deixá-la seriamente ferida, Annie." Eu respiro
fundo, tentando manter minha respiração sob controle. Quem está nos
seguindo está atrás de Christian. Enquanto respiro tentando me tranquilizar,
minha mente começa a clarear e meu estômago se acalma. Tenho que manter
Christian à salvo. Eu queria dirigir este carro, e queria dirigi-lo rápido. Então,
essa é minha chance. Eu agarro o volante e dou um último olhar no meu
espelho retrovisor. A Dodge está se aproximando de nós.
Eu diminuo a velocidade, ignorando o súbito olhar de pânico de Christian para
mim, e minha entrada na 520 para que o Dodge tenha que diminuir e parar
para esperar por uma brecha no trânsito. Eu entro na ponte e acelero forte. O
R8 se atira para frente, comprimindo-nos contra nossos assentos. O
velocímetro pula para cento e vinte quilômetros por hora.

"Segure firme, bebê", diz Christian calmamente, embora eu tenha certeza de
que ele está tudo menos calmo.

Eu costuro por entre as duas fileiras de tráfego como uma peça preta em um
jogo de damas, efetivamente ultrapassando os carros e caminhões. A ponte
fica tão perto do lago abaixo, que é como se estivéssemos dirigindo sobre a
água. Propositadamente ignoro o olhar de raiva e desaprovação dos outros
motoristas. Christian aperta uma mão na outra em seu colo, mantendo-se o
mais imóvel possível, e apesar dos meus pensamentos febris, me pergunto
vagamente se ele está fazendo isso para não tirar minha atenção.

"Boa menina", ele respira em incentivo. Ele olha por trás dele. "Não consigo ver
o Dodge."

"Estamos bem atrás do unsub, Sr. Grey." A voz de Sawyer sai do auto-falante.
"Ele está tentando alcançá-lo, senhor. Nós vamos tentar emparelhar, colocando
nosso carro entre seu e o Dodge." Unsub? O que isso significa?

"Ótimo. Sra. Greay está indo bem. Nesse ritmo, desde que o tráfego
permaneça tranquilo ­ e pelo que posso ver, está ­ sairemos da ponte, em
poucos minutos."

"Senhor".

Ultrapassamos a torre de controle da ponte em disparada, e percebo que
estamos na metade do lago Washington. Quando verifico minha velocidade, eu
ainda estou à Cento e Vinte.

"Você está indo muito bem, Ana," Christian murmura novamente enquanto olha
para fora pela parte traseira do R8. Por um breve momento, seu tom me faz
lembrar do nosso primeiro encontro em sua sala de jogos, quando ele
pacientemente me incentivou através de nossa primeira vez lá. O pensamento
me distrái, e eu a coloco de lado imediatamente.

"Para onde eu estou indo?" Pergunto, moderadamente mais calma. Agora que
me acostumei com carro. É um prazer dirigi-lo, tão silencioso e fácil de
manusear, é difícil de acreditar o quão rápido estamos indo. É fácil dirigir a esta
velocidade com este carro.

"Sra. Grey, dirija-se para I-5 e depois para sul. Queremos ver se o Dodge a
seguirá por todo o caminho", Sawyer diz através do alto-falante. A luz do sinal
de trânsito está verde - Graças a Deus ­ e eu continuo em frente.
Olho nervosamente para Christian, e ele sorri tranquilizador. Então, sua cabeça
se abaixa.

"Merda!", Ele xinga devagar.

Há uma fila de carros à frente enquanto saímos da ponte, e eu tenho que
diminuir.

Olhando ansiosamente no espelho mais uma vez, acho que encontro o Dodge.

"Dez ou mais carros atrás?"

"Sim, estou vendo", diz Christian, olhando através da estreita janela traseira.
"Me pergunto que diabos é?"

"Eu também. Temos como saber se é um homem dirigindo?" Eu deixo escapar
para o BlackBerry na base.

"Não, Sra. Grey. Poderia ser um homem ou mulher. O vidro é muito escuro."

"Uma mulher?" Diz Christian.

Eu dou de ombros. "A sua Sra. Robinson?" Eu sugiro, não tirando os olhos da
estrada.

Christian fica tenso e retira o BlackBerry fora da base. "Ela não é a minha Sra.
Robinson", ele rosna. "Não falo com ela desde o meu aniversário. E Elena não
faria isso. Não é seu estilo."

"Leila?"

"Ela está em Connecticut com seus pais. Eu te disse".

"Você tem certeza?"

Ele faz uma pausa. "Não. Mas se ela tivesse fugido, tenho certeza que os pais
dela teriam dito ao Flynn. Vamos discutir isso quando estivermos em casa.
Concentre-se no que está fazendo."

"Mas poderia ser um carro qualquer."

"Não vou correr nenhum risco. Não quando você está envolvida", diz
abruptamente. Ele recoloca o BlackBerry na base, então voltamos a estar em
contato com nossa equipe de segurança.

Oh merda. Eu não quero deixar Christian irritado agora... mais tarde talvez. Eu
seguro minha língua. Felizmente, o tráfego está diluindo um pouco. Consigo
acelerar pela interseção Mountlake em direção à I-5, costurando por entre os
carros novamente.
"E se formos parados pela polícia?" Pergunto.

"Seria uma coisa boa."

"Não para minha carteira de motorista."

"Não se preocupe com isso", diz ele. Inesperadamente, eu ouço humor em sua
voz.

Eu acelero novamente, e atinjo cento e vinte. Caramba, esse carro corre.
Amei ­ É tão gostoso. Chego a centro e trinta e seis. Acho que nunca dirigi
assim tão rápido. Já estaria com sorte se meu fusca atingisse oitenta
quilômetros por hora.

"Ele contornou tráfego e está aumentando a velocidade." A voz etérea de
Sawyer é calma e informativa. "Ele está andando a cento e quarenta e quatro."

Merda! Mais rápido! Eu aperto o acelerador e o carro ruge a cento e cinquenta
e dois quilômetros por hora, enquanto nos aproximamos da interseção I-5.

"Bom trabalho, Ana," Christian murmura.

Eu diminuo momentaneamente enquanto deslizo para a I-5. A interestadual
está bastante tranquila, e consigo atravessar direto até a pista de alta
velocidade em uma fração de segundo. Enquanto meu pé aperta fundo, o
glorioso R8 ruge em frente, e voamos para a faixa da esquerda, os simples
mortais saem da frente para nos deixar passar. Se eu não estivesse tão
assustada, eu poderia realmente estar gostando disto.

"Ele chegou a cento e sessenta quilômetros por hora, senhor."

"Alcance-o, Luke," Christian grita para Sawyer.

Luke?

Um caminhão entra do nada na faixa rápida ­ Merda! ­ e tenho que pisar no
freio.

"Filho da puta!" Christian xinga o motorista enquanto somos jogados para
frente. Agradeço pelo nosso cinto de segurança.

"Contorne-o, bebê", diz Christian com os dentes cerrados. Eu verifico meus
espelhos e corto três pistas à direita. Ultrapassamos os veículos mais lentos e,
em seguida, voltamos para a faixa mais rápida.

"Grande jogada, Sra. Grey," Christian murmura apreciando. "Onde estão os
policiais quando se precisa deles?"

"Eu não quero uma multa, Christian," Eu susurro, concentrando-me na estrada
à frente. "Você já levou alguma multa dirigindo esse carro?"
"Não", diz ele, mas olhando rapidamente para ele, posso ver seu sorriso.

"Você já foi parado?"

"Sim".

"Oh".

"Charme, Sra. Grey. Tudo se resolve com charme. Agora se concentre. Onde
está o Dodge, Sawyer?"

"Ele acabou de alcançar cento e setenta e seis, senhor." Sawyer diz.

Puta merda! Meu coração salta mais uma vez para minha boca. Consigo dirigir
mais rápido do que isso? Eu empurro meu pé para baixo mais uma vez e
disparo ainda mais pelo trânsito.

"Pisque os faróis," ordena Christian, quando um Ford Mustang não sai da
frente.

"Mas isso faria de mim uma idiota."

"Então, haja como uma idiota!", Ele solta.

Putz. Ok! "Um, onde ficam os faróis?"

"A alavanca. Puxe-a para si."
Eu faço isso, e o Mustang sai da frente, mas não antes do motorista levantar o
dedo para mim de uma maneira não muito educada. Eu o ultrapasso.

"Ele que é babaca", diz Christian baixinho, então grita para mim "pegue a
Stewart."

Sim senhor!

"Nós estamos tomando a saída da rua Stewart," Christian diz a Sawyer.

"Direto para o Escala, senhor."

Eu diminuo a velocidade, verifico meus espelhos, dou sinal, em seguida,
atravesso com surpreendente facilidade quatro pistas da rodovia e descendo a
rampa de saída. Entrando na rua Stewart, nos dirigimos para o sul. A rua está
tranquila, com poucos veículos. Cadê todo mundo?

"Nós tivemos muita sorte com o trânsito. Mas isto significa que o Dodge
também terá. Não desacelere, Ana. Nos leve pra casa."

"Não consigo me lembrar do caminho", falo baixinho, em pânico pelo fato de o
Dodge ainda está nos seguindo.
"Vá para o sul na Stewart. Continue indo até que eu diga onde." Christian
parece ansioso novamente. Eu ando rápido passando por 3 quarteirões, mas a
luz muda para amarelo na Avenida Yale.

"Avance, Ana," Christian grita. Eu pulo tão alto que piso no acelerador,
jogando nós dois de volta em nossos lugares, acelerando através da luz
vermelha agora.

"Ele está pegando a Stewart," Sawyer diz.

"Continue atrás dele, Luke."

"Luke?"

"Esse é o nome dele."

Dou uma rápida olhada e posso ver Christian me olhando como se eu fosse
maluca. "Olhos na estrada", ele fala abruptamente.

Eu ignoro o seu tom. "Luke Sawyer."

"Sim!" Ele soa exasperado.

"Ah." Como é que eu não sabia disso? O homem tem me seguido no trabalhar
nas últimas seis semanas, e eu nem sabia que seu primeiro nome.

"Esse sou eu, senhora", Sawyer diz, assustando-me, no entanto ele está
falando com numa voz calma, monótona, que ele sempre usa. "O unsub está
se dirigindo para a Stewart, senhor. Ele está andando muito rápido."

"Vai, Ana. Menos dessa porra de papo-furado", Christian rosna.

"Estamos parados no primeiro sinal da Stewart." Sawyer nos informa.

"Ana ­ rápido ­ aqui", grita Christian, apontando para um estacionamento no
lado sul da Avenida Boren. Eu viro, os pneus gritando em protesto enquanto
faço o desvio para o estacionamento lotado.

"Ande em volta dele. Rápido" ordena Christian. Dirijo o mais rápido que posso
para a parte de trás, fora da vista da rua. "Ali". Christian aponta a uma vaga.
Merda! Ele quer que eu estacione. Droga!

"Apenas estacione essa porra", diz ele. Então eu faço.... perfeitamente.
Provavelmente a única vez que eu já estacionei perfeitamente.

"Estamos escondidos no estacionamento entre a Stewart e a Boren," Christian
diz para o BlackBerry.
"Ok, senhor." Sawyer parece irritado. "Fique onde está, nós vamos seguir o
unsub."

Christian se vira para mim, seus olhos procurando o meu rosto. "Você está
bem?"

"Claro", eu sussurro.

Christian sorri. "Quem quer que esteja dirigindo aquele Dodge não pode nos
ouvir, entendeu." E eu rio.

"Estamos passando pela Stewart e na Boren agora, senhor. Estou vendo o
estacionamento. Ele passou reto, senhor."

Nós dois relaxamos com alívio.

"Muito bom, Sra. Grey. Dirigiu muito bem". Christian delicadamente acaricia
meu rosto com a ponta dos dedos, e eu pulo com o contato, inalando
profundamente. Não tinha ideia de que estava segurando a minha respiração.

"Isso significa que você vai parar de reclamar sobre como eu dirijo?" Eu
pergunto. Ele ri ­ uma grande gargalhada.

"Eu também não chegaria a tanto."

"Obrigado por me deixar dirigir seu carro. Mesmo nessa circunstância
interessante." Eu tento desesperadamente para manter minha voz leve.

"Talvez eu deva dirigir agora."

"Pra ser franca, acho que não consigo me levantar agora e deixar você se
sentar. Minhas pernas estão como gelatina." De repente eu estou tremendo e
sacudindo.

"É a adrenalina, bebê", diz ele. "Você foi incrivelmente bem, como sempre.
Você sempre me surpreende, Ana. Nunca me decepciona." Ele toca meu rosto
ternamente com as costas de sua mão, o rosto cheio de amor, medo,
arrependimento ­ tantas emoções ao mesmo tempo ­ e suas palavras são
minha perdição. Sobrecarregada, um soluço estrangulado escapa da minha
garganta apertada, e eu começo a chorar.

"Não, querida, não. Por favor, não chore." Ele estende o braço e, apesar do
espaço limitado, me puxa por cima do apoio de braço para me embalar no colo.

Tirando com cuidado meu cabelo do meu rosto, ele beija meus olhos, meu
rosto, e eu enrolo meus braços em torno dele e soluço baixinho em seu
pescoço. Ele enterra o nariz no meu cabelo e me envolve em seus braços, me
segurando apertado enquanto estamos sentados, nenhum de nós dizendo
nada, apenas abraçados.
A voz de Sawyer nos assusta. "O unsub diminuiu a velocidade em frente ao
Escala. Está estudando o prédio."

"Siga-o," cristão fala rapidamente.

Eu limpo meu nariz nas costas da minha mão e respiro profundamente.

"Use minha camisa." Christian beija minha testa.

"Desculpe," Eu murmuro, envergonhada por meu choro.

"Pelo quê? Não tem porquê."

Eu limpo meu nariz outra vez. Ele levanta meu queixo e as planta um beijo
suave nos meus lábios. "Seus lábios ficam tão macios quando você chora,
minha menina, linda e corajosa", ele sussurra.

"Me beije de novo."

Christian para, uma mão nas minhas costas, a outro no meu traseiro.

"Me beije," eu respiro, e vejo seus lábios se abrirem enquanto ele respira
fortemente. Inclinando-se sobre mim, ele tira o BlackBerry da base, e o joga no
banco do motorista ao lado dos meus pés. Então, sua boca está na minha
enquanto ele move sua mão direita no meu cabelo, me segurando no lugar, e
levanta a esquerda para segurar meu rosto. Sua língua invade minha boca, e a
recebo. A adrenalina se transforma em desejo cruzando meu corpo. Eu agarro
seu rosto, correndo os dedos sobre as costeletas, saboreando o gosto dele. Ele
geme com minha resposta febril, um gemido baixo e profundo em sua
garganta, e minha barriga se aperta muito rapidamente com o desejo carnal.
Sua mão se move para baixo do meu corpo, roçando meu peito, minha
cintura, até meu traseiro. Eu me mexo um pouco.

"Ah!", ele diz e se separa de mim, sem fôlego.

"O quê?" Eu murmuro contra seus lábios.

"Ana, estamos em um estacionamento em Seattle".

"E daí?"

"Bem, eu queria te foder agora, e você fica se esfregando em mim... Não me
sinto confortável em fazer isso aqui"

Meu desejo incontrolável se contorce com suas palavras, apertando todos os
meus músculos abaixo da minha cintura, mais uma vez.

"Me fode então." Eu beijo o canto da sua boca. Eu quero que ele. Agora. A
perseguição de carro foi emocionante. Muito excitante. Aterrorizante... e o
medo despertou minha libido. Ele se inclina para trás para olhar para mim, seus
olhos escuros e encobertos.

"Aqui?" Sua voz é rouca.

Minha boca fica seca. Como ele pode me deixar acesa com uma palavra?
"Sim. Eu quero você. Agora."

Ele inclina a cabeça para um lado e olha para mim por alguns segundos. "Sra.
Grey, que sem-vergonha", ele sussurra, após o que parece ser uma eternidade.
Sua mão aperta meu cabelo na nuca, segurando-me firmemente no lugar, e
sua boca está na minha novamente, com mais força desta vez. Sua outra mão
se move pelo meu corpo, para baixo sobre a minha bunda e para mais abaixo
na metade da minha coxa. Meus dedos se enrolam em seu cabelo mais
cumprido.

"Estou tão feliz por você está usando uma saia", ele murmura enquanto desliza
a mão por baixo da minha estampada saia azul e branca para acariciar minha
coxa. Eu me contorço mais uma vez em seu colo e o ar sai por entre os dentes.

"Fique quieta", resmunga. Ele coloca as mãos no meu sexo, e eu fico parada
imediatamente. Seu polegar esfrega meu clitóris, e minha respiração trava na
minha garganta enquanto o prazer explode muito intenso fundo, muito fundo,
dentro de mim.

"Quietinha", ele sussurra. Ele me beija mais uma vez enquanto seu polegar se
move gentilmente em círculos em mim através da minha caríssima langerie.
Lentamente, ele escorrega dois dedos por dentro da minha calcinha e
enfiando-os em mim. Eu gemo e flexionar os quadris em direção a sua mão.
"Por favor", eu sussurro.

"Oh, Sra. Grey. Você está tão pronta", diz ele, deslizando os dedos dentro e
fora, girando devagar. "Perseguições de carro te excitam?"

"Você me excita."

Ele me dá um sorriso ávido e retira seus dedos de repente, deixando-me
querendo mais. Ele passa o braço sob meus joelhos e, pegando-me de
surpresa, levanta-me e me gira para que eu fique de frente para o para-brisa
traseiro.

"Coloque suas pernas ao meu redor", ordena, colocando suas pernas juntas no
centro do chão do carro. Faço como ele disse, colocando meus pés ao lado
dos seus. Ele passa as mãos descendo pelas minhas coxas, depois para cima,
puxando a minha saia.

"Coloque as mãos nos meus joelhos, bebê. Incline-se para frente. Levante essa
bunda maravilhosa. Cuidado com a cabeça."
Merda! Nós realmente vamos fazer isso, em um estacionamento público. Passo
o olho rapidamente pela área a nossa frente e não vejo ninguém, mas sinto
uma excitação fluindo através de mim. Estou num estacionamento público! Isso
é tão quente! Christian se mexe embaixo de mim, e eu ouço o revelador som
de seu zíper. Colocando um braço em volta da minha cintura e com a outra
mão puxando minha calcinha rendada para o lado, ele me enfia em um
movimento rápido.

"Ah!" Eu grito, me esfregando em cima dele, e sua respiração sopra por entre
os dentes. Seu braço sobe até meu pescoço e ele agarra meu queixo.

Sua mão esfrega por todo meu pescoço, me puxando para trás e inclinando
minha cabeça para um lado para que possa beijar minha garganta. Sua outra e
mão aperta meu quadril e começamos a nos mover juntos.

Empurro-me para cima com os pés, e ele se inclina em mim, dentro e fora. A
sensação é... Eu gemo alto. É tão profundo desse jeito. Minha mão esquerda
se fecha ao redor do freio de mão, minha mão direita apoiando-se na porta.
Seus dentes mordem minha orelha e ele enfia fundo ­ é quase doloroso. Ele
mete de novo e de novo em mim. Eu subo e desço, e quando firmamos um
ritmo, ele move a mão embaixo da minha saia até a parte alta das minhas
coxas, e seus dedos suavemente provocam meu clitóris através da minha
bordada calcinha transparente.

"Ah!"

"Não. Demore." ele respira no meu ouvido com os dentes cerrados, a mão
ainda em volta do meu pescoço abaixo do meu queixo. "Precisamos fazer isso
rápido, Ana". E ele aumenta a pressão de seus dedos contra o meu sexo.
"Ah!" Eu sinto o familiar prazer aumentando, crescendo profunda e
enormemente dentro de mim.

"Vamos, bebê", ele ruge na minha orelha. "Quero ouvi-la."

Gemo mais uma vez, e sou toda sensações, meus olhos bem fechados. Sua
voz no meu ouvido, sua respiração no meu pescoço, o prazer irradiando a
partir de onde os dedos provocam meu corpo e onde ele bate dentro de mim, e
me deixo levar. Meu corpo assume o controle, o desejo me consumindo.

"Sim", Christian sopra em meu ouvido e eu abro meus olhos por um instante,
olhando turbulentamente para o teto do R8, e os aperto bem fechados
novamente enquanto gozo em cima dele.

"Oh, Ana", ele murmura, maravilhado, e envolve seus braços ao meu redor e
me enfia uma última vez enquanto o clímax o atinge.

Ele corre o nariz ao longo do meu queixo e suavemente beija minha garganta,
minha bochecha, minha testa enquanto estou deitada sobre ele, minha cabeça
pendendo contra seu pescoço.
"Tensão aliviada, Sra. Grey?" Christian fecha seus dentes em volta da minha
orelha de novo e a puxa. Meu corpo está esgotado, totalmente exausto, e eu
choramingo. Sinto o seu sorriso contra mim.

"Com certeza ajudou com a minha", acrescenta ele, tirando-me de cima dele.
"Perdeu sua voz?"

"Sim", murmuro.

"Bem, não é você que é a criatura devassa? Não tinha ideia que fosse tão
exibicionista".

Sento-me imediatamente, alarmada. Ele fica tenso. "Ninguém está olhando,
está?" Olho ansiosamente ao redor do estacionamento.

"Você acha que eu deixaria qualquer um assistir minha esposa gozar?" Ele
acaricia minhas costas tranquilizador, mas o tom de sua voz me provoca
arrepios na espinha. Eu me viro para olhar para ele e sorrio maliciosamente.

"Sexo no carro!" Eu exclamo.

Ele sorri e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. "Vamos voltar.
Eu dirijo."

Ele abre a porta para me deixar pular de seu colo e saio para o
estacionamento. Quando vejo, ele está saltando rapidamente também. Ele me
segue e, em seguida, mantém a porta aberta para que eu possa voltar para
dentro do carro. Caminhando rapidamente ao redor para o lado do motorista,
ele entra ao meu lado, pega o BlackBerry, e faz uma ligação.
"Onde está o Sawyer?", Ele fala abruptamente. "E o Dodge? Como Sawyer
Não está com você?"

Ele escuta atentamente a Ryan, eu presumo.

"Ela?", Ele suspira. "Siga-a." Christian desliga e olha para mim.

Ela! O motorista do carro? Quem poderia ser ­ Elena? Leila?

"O motorista do Dodge é mulher?"

"É o que tudo indica", diz ele calmamente. Sua boca se aperta em uma linha
fina com raiva. "Vamos para casa", ele resmunga. Ele liga o R8 com um rugido
e manobra suavemente para fora da vaga.

"Onde está o, er... unsub? A propósito o que isso significa? Parece muito
BDSM."

Christian sorri brevemente enquanto desliza o carro para fora do
estacionamento e retorna para a rua Stewart.
"Significa Assunto Desconhecido. Ryan é ex-agente do FBI."

"Ex-agente?"

"Não pergunte". Christian balança a cabeça. É óbvio que ele está pensativo.

"Bem, onde está esta mulher unsub?"

"Na I-5, rumo ao sul." Ele olha para mim, seus olhos tristes.

Putz ­ de apaixonado para calmo e para ansioso num pequeno intervalo. Eu
estendo a mão e acaricio sua coxa, correndo os dedos com prazer até a
costura interna da calça jeans, desejando melhorar seu humor. Ele tira a mão
do volante e interrompe a lenta subida da minha mão.

"Não", diz ele. "Já fizemos tudo que podíamos. Você não quer me fazer
provocar um acidente a três quarteirões de casa." Ele levanta minha mão aos
lábios e dá um beijo indiferente em meu dedo indicador para amenizar sua
censura. Tranquilo, calmo, autoritário... Meu Cinquenta. E pela primeira vez em
tempos ele faz com que me sinta uma criança rebelde. Eu retiro minha mão e
fico sentada em silêncio por um tempo.

"Mulher?"

"Aparentemente, sim." Ele suspira, entra na garagem subterrânea do Escala, e
aperta o código de acesso no teclado de segurança. O portão balança se
abrindo e ele se dirige, calmamente estacionando o R8 na sua vaga.
"Gosto muito deste carro", murmuro.

"Eu também. E gostei de como você lidou com tudo ­ e como você conseguiu
não batê-lo."

"Você pode me comprar um no meu aniversário", eu sorrio para ele.

A boca de Christian se abre em surpresa enquanto eu saio do carro.

"Um branco, eu acho", eu acrescento, inclinando-me e sorrindo para ele.

Ele sorri. "Anastasia Grey, você nunca deixa de me surpreender." Eu fecho a
porta e caminho até a ponta do carro para esperar por ele. Graciosamente ele
sai, me olhando com aquele olhar... quele olhar que desperta algo dentro de
mim. Conheço bem aquele olhar. Quando chega na minha frente, ele se inclina
e sussurra: "Você gosta do carro. Eu gosto do carro. Eu te comi nele... talvez
eu devesse te foder em cima dele."

Eu suspiro. E um elegante BMW prata entra na garagem. Christian o olha
ansiosamente, em seguida, com aborrecimento, sorri para mim.

"Mas parece que temos companhia. Venha." Ele agarra minha mão e se
encaminha para o elevador da garagem. Ele pressiona o botão de chamada e,
enquanto esperamos, o motorista do BMW se une a nós. Ele é jovem,
casualmente vestido, com cabelo longo, escuro em camadas. Ele se como
alguém que trabalha na mídia.

"Oi", diz ele, sorrindo calorosamente para nós.

Christian coloca o braço em volta de mim e acena com a cabeça
educadamente.

"Acabei de me mudar. Apartamento desesseis".

"Olá". Eu sorrio de volta. Ele tem olhos castanhos tranquilos e gentis.

O elevador chega e todos nós entramos. Christian olha para mim, sua
expressão ilegível.

"Você é Christian Grey", diz o jovem.

Christian lhe dá um sorriso apertado.

"Noah Logan." Ele estende a mão. Relutantemente, Christian a aceita. "Qual o
andar?" Noah pergunta.

"Eu tenho que inserir um código."

"Oh".

"Cobertura".

"Oh". Noah sorri. "Claro." Ele aperta o botão para o oitavo andar e as portas se
fecham. "Sra. Grey, imagino".

"Sim." Eu lhe dou um sorriso educado e apertamos as mãos. Noah fica um
pouco vermelho enquanto olha para mim por um pouco mais de tempo. Eu fico
vermelha como ele e o braço de Chritian se aperta em torno de mim.

"Quando você se mudou?" Pergunto.

"No último fim de semana. Adorei o lugar."

Um silêncio desconfortável se instala antes do elevador parar no andar de
Noah.

"Prazer conhecê-los", diz ele soando aliviado e sai. As portas se fecham.
CAPÍTULO 6


"Você tem algo em mente?" Christian murmura, prendendo-me com seu olhar
ousado. Eu dou de ombros, de repente, sem fôlego e agitada. Não sei se foi a
perseguição, a adrenalina, o meu humor mais cedo ­ não sei explicar, mas eu
quero isso, e quero rude. Uma expressão perplexa passa rapidamente pelo
rosto de Christian.

"Uma foda bem safada?" Ele pergunta, suas palavras numa carícia suave.

Concordo com a cabeça, sentindo meu rosto pegar fogo. Por que me sinto
envergonhada com isso? Já fiz todo o tipo de sacanagem com esse homem.
Ele é meu marido, porra! Estou envergonhada porque dessa vez sou eu quero
e eu estou com vergonha de admitir? Meu subconsciente olha pra mim. Não
pense demais.

"Tenho carta branca?" Ele me pergunta sussurando, olhando-me
especulativamente como se estivesse tentando ler minha mente.

Carta Branca? ­ Puta merda ­ no que isso implica? "Sim", eu murmuro
nervosamente, enquanto a excitação cresce dentro de mim. Ele me dá um
lento sorriso sexy.

"Venha", diz ele e puxa-me para as escadas. Sua intenção é clara. Sala de
jogos! Minha deusa interior desperta de seu sono pós-sexo no R8, olhos
arregalados e ansiosa para ir.
No topo das escadas, ele solta minha mão e destranca a porta sala de jogos. A
chave está no chaveiro que tem escrito `Isso Seattle' que eu o dei há não muito
tempo atrás.

"Depois de você, Sra. Grey," ele diz e abre a porta.

A sala de jogos tem um tranquilizador cheiro familiar, de couro, madeira e
polimento recente. Eu coro, sabendo que a Sra. Jones deve ter vindo aqui fazer
a limpeza enquanto estivemos fora na nossa lua de mel. Enquanto entramos,
Christian acende as luzes e as paredes vermelho-escuro são iluminadas com
luz suave e difusa. Eu fico olhando para ele, a antecipação correndo forte e
pesado nas minhas veias. O que ele vai fazer? Ele tranca a porta e se vira.
Inclinando a cabeça para um lado, ele me olha pensativo e depois balança a
cabeça, achando graça.

"O que você quer, Anastasia?", Ele pergunta gentilmente.

"Você". Minha resposta sai em um sopro.
Ele sorri. "Sou seu. Desde que surgiu no meu escritório pela primeira vez."

"Surpreenda-me, então, Sr. Grey."

Sua boca se torce com humor reprimido e promessa carnal. "Como quiser, Sra.
Grey." Ele cruza os braços e levanta um longo dedo indicador aos lábios,
enquanto me avalia. "Acho que vamos começar por livrar você de suas
roupas." Ele dá um passo a frente. Agarrando a frente da minha jaqueta jeans
curta, ele abre e a puxa pelos meus ombros e ela cai no chão. Ele segura a
barra da minha camiseta preta.

"Levante os braços."

Eu obedeço, e ele a retira pela minha cabeça. Inclinando-se, ele me dá um
beijo suave nos lábios, os olhos brilhando com uma mistura atraente de luxúria
e amor. A camiseta se junta ao meu casaco no chão.

"Tome", eu sussurro olhando nervosamente para ele enquanto removo o laço
de cabelo em volta do meu pulso e dou para ele. Ele para, e seus olhos se
arregalam brevemente, sem demonstrar nada. Finalmente, ele pega o pequeno
prendedor.

"Vire-se", ele ordena.

Aliviada, sorrio para mim mesmo e obedeço imediatamente. Parece que
superamos esse pequeno obstáculo. Ele junta meu cabelo e o trança com
rapidez e eficiência antes de amarrá-lo com o laço. Ele puxa a trança, trazendo
minha cabeça para trás.

"Bem pensado, Sra. Grey," ele sussurra em meu ouvido, em seguida, morde a
minha orelha. "Agora vire-se e tire sua saia. Deixe-a cair no chão." Ele me solta
e dá um passo para trás, enquanto me viro para olhar para ele. Sem tirar os
olhos dele, solto o cinto da minha saia e deslizo o zíper para baixo. A saia se
abre e cai no chão, ao redor dos meus pés.

"Saia de sua saia", ele ordena. Enquanto dou um passo em sua direção, ele se
ajoelha rapidamente na minha frente e segura meu tornozelo direito.
Habilmente, ele abre minhas sandálias uma de cada vez, enquanto me inclino
para frente, apoiando-me com uma mão na parede abaixo dos ganchos de
onde costumavam pender os chicotes de couro, varas de equitação e
palmatórias. Os chicotes de couro e os de montaria foram as únicas peças que
foram mantidas. Eu os olho com curiosidade. Será que ele vai usar algum
deles?

Depois de tirar minha sandália, e deixar apenas de sutiã e calcinha, Christian
abaixa-se sobre os calcanhares, olhando para mim. "Você é uma bela vista,
Sra. Grey." De repente, ele se levanta, agarra meus quadris e me puxa para
frente, enterrando o nariz no ápice de minhas coxas. "E cheira a você, a mim e
sexo", diz ele inalando fortemente. "É inebriante." Beija-me através de minhas
calcinhas de renda, enquanto respiro mais rápido por com suas palavras ­
minhas entranhas se derretendo. Ele é tão... safado. Reunindo minhas roupas
e sandálias, ele as arruma em um movimento rápido e gracioso, como um
atleta.

"Ande e fique ao lado da mesa", diz ele calmamente, apontando com o queixo.
Virando-se, caminha para a antiga cômoda das maravilhas.

Ele olha para trás e sorri para mim. "Olhe para a parede", ele ordena. "Dessa
forma, você não saberá o que estou planejando. Nosso objetivo é agradar, Sra.
Grey, e você queria uma surpresa."

Viro-me para longe dele ouvindo atentamente ­ meus ouvidos de repente
sensíveis ao menor som. Ele é bom nisso ­ aumentando minhas expectativas,
alimentando meu desejo... fazendo-me esperar. Eu o ouço colocando minhas
sandálias no chão e, penso eu, minha roupa na cômoda, seguido pelo barulho
revelador de seus sapatos enquanto caem no chão, um de cada vez. Hmm...
adoro os pés descalços de Christian. Um momento depois, o escuto abrir uma
gaveta.

Brinquedinhos! Oh, eu amo, amo, amo essa expectativa. A gaveta se fecha e
minha respiração fica entrecortada. Como pode o som de uma gaveta deixar-
me tremendo desorientada? Não faz sentido. De repente o aparelho de som é
ligado, o que indica que teremos música. Surge o som de um piano, silencioso
e tranquilo, e os acordes tristes enchem a sala. Não é uma música que eu
conheça. O piano é acompanhado por uma guitarra elétrica. Que música é
essa? É a voz de homem, e eu só posso entender as palavras, algo sobre não
estar com medo de morrer.

Christian se aproxima lentamente de mim, o som de seus pés descalços
caminhando sobre o chão de madeira. Eu o sinto atrás de mim enquanto uma
mulher começa a cantar... uma música... de lamento?
"Pesado, você disse, Sra. Grey?", Ele fala suavemente no meu ouvido
esquerdo.

"Hmm".

"Você tem que me dizer para parar, se estiver demais. Se você disser `Pare',
eu vou parar imediatamente. Você entendeu?"

"Sim".

"Quero que você prometa."

Eu inalo rapidamente. Merda, o que ele vai fazer? "Prometo", murmuro sem
fôlego, recordando suas palavras mais cedo: Não quero te machucar, mas eu
fico mais do que feliz em brincar.

"Boa menina". Inclinando-se, ele dá um beijo em meu ombro nu, e em seguida,
coloca um dedo por baixo da alça do meu sutiã e traça uma linha pelas minhas
costas por baixo da alça. Quero gemer. Como ele consegue fazer de um
pequeno toque algo tão erótico?

"Tire isso", ele sussurra em meu ouvido, e rapidamente obedeço e deixo cair
meu sutiã no chão.

Suas mãos roçam em minhas costas, e ele coloca seus polegares na minha
calcinha e as desliza pelas minhas pernas.

"Saia", ele ordena. Mais uma vez faço o que ele diz, saindo da minha calcinha.
Ele dá um beijo nas minhas costas, parando atrás de mim.

"Vou vendar seus olhos para que seja mais intenso." Ele desliza uma máscara
dessas de companhia aérea sobre meus olhos e meu mundo está mergulhado
na escuridão. A mulher cantando, gemendo incoerentemente... uma melodia
contínua e cheia de sentimentos.

"Relaxe e deite-se reta sobre a mesa." Suas palavras estão suaves. "Agora".
Sem hesitar, me curvo ao lado da mesa e descanso meu corpo sobre a
madeira polida, meu rosto corando contra a superfície dura. Está um pouco fria
contra minha pele e cheira vagamente a cera de abelha e algum odor cítrico.

"Estique os braços para cima e segure a borda." Ok... Avançando, eu agarro a
extremidade da mesa. É extensa, e então meus braços ficam totalmente
esticados.

"Se você soltar, eu vou te bater. Você entendeu?"

"Sim".

"Você quer que eu bata em você, Anastasia?"

Tudo abaixo da minha cintura se aperta deliciosamente. Percebo que queria
isso desde que me ameaçou durante o almoço, e nem a perseguição de carro,
nem o que fizemos depois saciou essa necessidade.

"Sim." Minha voz é um sussurro rouco.

"Por quê?"

Oh... eu tenho que ter um motivo? Putz. Eu dou de ombros.

"Diga-me," ele fala persuasivo.

"Um..."

E do nada ele me dá um tapa bem forte.

"Ah!" Eu grito.
"Quieta agora."

Ele gentilmente esfrega meu traseiro onde me bateu. Então, ele se inclina
sobre mim, seus quadris encostando nos meus, me beija entre os ombros e faz
uma trilha de beijos por toda as minhas costas. Ele tirou sua camisa, então o
pelo do seu peito roça em minhas costas, e sua ereção me pressiona através
do tecido áspero da calça jeans.

"Abra as pernas", ele ordena.

Separo minhas pernas.

"Mais."

Eu gemo e abro minhas pernas ainda mais.

"Boa menina", ele diz. Ele passa o dedo pelas minhas costas, ao longo da
abertura entre minhas nádegas, e sobre o meu ânus, que se encolhe ao seu
toque.

"Vamos nos divertir um pouco com isso", ele sussurra.

Porra!

Seu dedo continua a descer sobre o meu períneo e lentamente desliza dentro
de mim.

"Estou vendo que está muito molhada, Anastasia. Por mais cedo ou por
agora?" Eu gemo e ele enfia o dedo dentro e fora de mim, mais e mais. Me
empurro contra sua mão, saboreando a intrusão.

"Oh, Ana, acho que é os dois. Acho que você adora estar aqui, assim. Minha".
Gosto ­ oh, gosto muito. Ele retira o dedo e me beija com força mais uma vez.
"Diga-me", ele sussurra, sua voz rouca e urgente.

"Sim, adoro" eu choramingo.

Ele me dá um tapa com força de novo e eu grito, e então ele enfia dois dedos
dentro de mim. Ele os retira imediatamente, esfregando minha umidade ao
longo e ao redor do meu ânus.

"O que você vai fazer?" Pergunto, sem fôlego. Oh Deus... ele vai comer minha
bunda?

"Não é o que você está pensando", ele murmura tranquilizador. "Eu te disse,
com isso, um passo de cada vez, bebê." Eu ouço o ruído tranquilo de algum
líquido, presumivelmente de um tubo, em seguida, seus dedos estão
massageando-me lá outra vez. Lubrificando-me... lá! Eu me contorço enquanto
meu medo sobre o desconhecido bate de frente com a minha excitação. Ele me
dá outro tapa, mais embaixo, e então bate em meu sexo. Eu gemo. É... tão
bom.

"Fique parada", diz ele. "Não se mova."

"Ah."

"É um lubrificante." Ele espalha um pouco mais em mim. Eu tento não me
contorcer embaixo dele, mas meu coração está batendo, meu pulso acelerado,
enquanto o desejo e a ansiedade pulsam através de mim.

"Queria fazer isso com você já há algum tempo, Ana". Eu gemo. E eu sinto algo
frio, metalicamente frio, correr pela minha espinha.

"Tenho um pequeno presente para você aqui", Christian sussurra.

Uma imagem dele me mostrando e explicando sobre os brinquedinhos me vem
à mente. Puta merda. Um plug anal.

Christian o esfrega na separação entre as minhas nádegas.

Oh Senhor.

"Vou colocar dentro de você, muito lentamente." Respiro rapidamente, a
expectativa e ansiedade aumentando dentro de mim.

"Vai doer?"

"Não, querida. É pequeno. Quando estiver dentro de você, eu vou te foder
muito forte." Eu praticamente entro em convulsão. Debruçando-se sobre mim,
ele me beija mais uma vez em meus ombros.

"Pronta?", Ele sussurra.

Pronta? Será que estou?

"Sim", resmungo baixinho, minha boca seca. Ele corre outro dedo para baixo
passando pela minha bunda e períneo, deslizando dentro de mim. Porra, é o
seu polegar. Ele envolve meu sexo e seus dedos suavemente acariciam meu
clitóris. Gemo baixinho... é uma sensação... muito boa. E suavemente,
enquanto seus dedos e seu polegar executam sua magia, ele enfia o plug frio
lentamente em mim.

"Ah!" Eu gemo bem alto pela a sensação estranha, meus músculos protestando
contra a intrusão. Ele circunda o dedo dentro de mim e empurra o plug ainda
mais, que desliza facilmente, e fico sem saber se é porque estou muito
excitada ou se é porque ele me distraiu com seus eficientes dedos, mas meu
corpo parece aceitá-lo. É grande... e estranho... lá!

"Oh, bebê."
E posso senti-lo... onde o polegar gira dentro de mim... e o plug pressiona-
se de encontro... oh, ah... Ele torce o plug lentamente, provocando-me um
grande gemido.

"Christian", eu murmuro, seu nome um incompreensível mantra, enquanto me
adapto à sensação.

"Boa menina", ele murmura. Ele corre sua mão livre para baixo, pelo meu lado
até que atingir meu quadril. Lentamente ele retira o polegar, e ouço o som
revelador de seu zíper abrindo. Segurando o outro lado do meu quadril, ele me
puxa e abre ainda mais minhas pernas, seus pé afastando o meu. "Não saia da
mesa, Ana", adverte.

"Não", murmuro rapidamente.

"Algo pesado? Diga-me se eu estiver sendo muito pesado. Entendeu?"

"Sim", eu sussurro, e ele me enfia e me puxa para ele ao mesmo tempo,
empurrando o plug para a frente, mais profundo...

"Porra!" Eu grito.

Ele para, sua respiração mais difícil e minha respiração se juntando à dele.
Tento assimilar todas as sensações: o delicioso preenchimento, o provocante
sentimento que estou fazendo algo proibido, o prazer erótico que se contorce
dentro de mim. Ele puxa suavemente o plug.

Oh Senhor... Reclamo baixinho, e o ouço respirar forte ­ uma respiração
ofegante de puro, absoluto prazer. Aquece meu sangue. Alguma vez já me
senti assim tão devassa... tão ­

"De novo?", Ele sussurra.

"Sim".

"Continue esticada", ele ordena. Ele escorrega para fora de mim e me enfia
novamente.

Oh... Era isso que eu queria. "Sim", sussurro.

E ele pega ritmo, a respiração mais difícil, combinando a minha própria
enquanto ele bate de contra mim.

"Oh, Ana," ele suspira. Ele move uma das mãos dos meus quadris e introduz o
plug novamente, puxando-o lentamente, tirando-o e colocando-o dentro. O
sentimento é indescritível, e acho que vou desmaiar sobre a mesa. Ele
continua enfiando enquanto ele me mete, de novo e de novo, movendo-se forte
e duro dentro de mim, minhas entranhas se apertando e tremendo.
"Oh merda", resmungo. Isso vai me rasgar no meio.

"Sim, querida", ele sussura.

"Por favor", imploro e eu não sei pelo quê ­ para parar, nunca parar, girar o
plug novamente. Minhas entranhas estão se apertando em torno dele e do
plug.

"Isso mesmo", ele respira, e me dá um forte tapa na minha nádega direita, e eu
gozo ­ de novo e de novo, caindo, caindo, girando, pulsando ao redor e ao
redor ­ e Christian suavemente retira o plug.

"Porra!" Eu grito e Christian agarra meus quadris e goza em voz alta,
segurando-me no lugar.

A mulher ainda está cantando. Christian sempre coloca músicas na função
repetir. Estranho.

Eu estou enrolada em seus braços em seu colo, nossas pernas entrelaçados,
com a cabeça encostada em seu peito. Estamos no chão da sala de jogos
próximos à mesa.

"Bem-vinda de volta", diz ele, retirando a venda de mim. Eu pisco enquanto
meus olhos se ajustam à luz fraca. Inclinando meu queixo para trás, ele me um
beijo suave nos lábios, os olhos focados em e ansiosamente procurando os
meus. Levanto minha mão para acariciar seu rosto. Ele sorri.

"Bem, cumpri o contrato?", Ele pergunta, divertido.

Eu franzo a testa. "Contrato?"

"Você queria algo mais pesado", diz ele suavemente.
Sorrio, porque simplesmente não consigo evitá-lo. "Sim. Acho que sim..."
Ele levanta as sobrancelhas e sorri de volta para mim. "Fico muito feliz em
ouvir isso Sra. Grey. Você parece muito bem fodida e bonita neste momento."
Ele acaricia meu rosto, seus longos dedos tocando minha bochecha.

"Parece que sim", ronrono.

Ele se abaixa e me beija com ternura, seus lábios suaves e quentes, se
entregando aos meus. "Você nunca me decepciona." Ele se inclina para trás
para olhar para mim. "Como você se sente?" Sua voz é suave, com
preocupação.

"Bem", sussurro, sentindo meu rosto ficando vermelho. "Muito bem fodida."
Sorrio timidamente.

"Por que, Sra. Grey, você tem uma boca tão suja?". Christian finge uma
expressão ofendida, mas posso ouvir seu divertimento.
"É porque estou casada com um menino, muito, muito sujo, Sr. Grey."

Ele me dá um sorriso completamente bobo que é contagiante. "Fico feliz que
você tenha se casado com ele." Ele gentilmente se apodera da minha trança,
levanta-a aos lábios, e beija a ponta com reverência, os olhos brilhando com
amor. Oh Deus... Alguma vez consegui resistir a esse homem?

Procuro sua mão esquerda e beijo sua aliança, uma simples faixa da platina
como a minha. "Meu", sussurro.

"Seu", ele responde. Ele enrola seus braços ao meu redor e pressiona seu
nariz em meu cabelo. "Devo preparar um banho para você?"

"Hmm. Só se você se juntar a mim."

"Ok", ele diz. Ele me coloca de pé e ergue-se ao meu lado. Ainda está
usando calça jeans.

"Você vai usar seu... er... jeans?" Ele franze a testa para mim. "Outro jeans?"

"O que você costumava usar aqui."

"Aquele jeans?" Ele murmura piscando com perplexa surpresa.

"Você fica muito gostoso com ele."

"Eu?"

"Sim... Quer dizer, realmente gostoso."

Ele sorri, timidamente. "Bom para você, Sra. Grey, talvez eu use." Ele se inclina
para me beijar e então pega o pequeno pote na mesa que contém o plug anal,
o tubo de lubrificante, a venda, e minha calcinha.
"Quem limpa esses brinquedos?" Eu pergunto enquando o sigto até a cômoda.

Ele franze a testa para mim, como se não tivesse entendido a pergunta. "Eu.
Sra. Jones".

"O quê?"

Ele acena com a cabeça, divertido e envergonhado, acho. Ele desliga a
música.

"Bem ­ um..."

"Suas subs costumavam fazer isso?" Eu concluo. Ele encolhe os ombros se
desculpando.

"Tome." Ele me entrega sua camisa e eu a visto, cobrindo-me. Seu perfume
ainda na roupa, e esqueço minha preocupação sobre como o butt plug é limpo.
Ele guarda os objetos na cômoda. Pegando minha mão, abre a porta sala de
jogos, e em seguida, leva-me para fora e escada a baixo. Eu o sigo docilmente.

A ansiedade, o mau humor, o nervosismo, o medo e a excitação da
perseguição de carros se foram. Estou relaxada ­ finalmente saciada e calma.
Enquanto entro em nosso banheiro, eu bocejar alto e me espreguiço... em paz
comigo mesma para variar.

"Que foi?" Christian pergunta enquanto abre a torneira.

Sacudo a cabeça.

"Diga-me," ele pergunta suavemente. Ele derrama o óleo de banho de jasmim
na água, enchendo a sala com seu aroma doce, sensual.

Eu coro. "Eu me sinto melhor."

Ele sorri. "Sim, você já estava com um humor estranho hoje, Sra. Grey."
De frente para mim, ele me puxa em seus braços. "Sei que está preocupada
com os últimos acontecimentos. Sinto muito por ter se envolvido. Eu não sei se
é uma vingança, um ex-empregado, ou um rival de negócios. Se alguma coisa
acontecesse com você por minha causa ­" Sua voz se torna um sussurro de
dor. Eu envolvo meus braços em torno dele.

"E se alguma coisa acontecer com você, Christian?" Coloco em palavras meu
medo.

Ele olha para mim. "Nós vamos dar um jeito nisso. Agora vamos tirar você
desta camisa e entrar no banho."

"Você não deveria falar com Sawyer?"
"Ele pode esperar." Sua boca endurece, e eu sinto uma pontada súbita de pena
por Sawyer. O que ele fez para aborrecer Christian?

Christian me ajuda a tirar sua camisa, e em seguida, franze a testa enquanto
me viro para ele. Meus seios ainda ter hematomas desbotados das mordidas
de amor que ele me deu durante nossa lua de mel, mas eu decido não
provocá-lo sobre elas.

"Será que o Ryan conseguiu pegar o Dodge?"

"Vamos ver, após este banho. Entre." Ele estende sua mão para mim. Entro na
perfumada água quente, e sento-me timidamente.

"Ow." Minha bunda está sensível, e a água quente faz-me estremecer.

"Devagar, bebê", adverte Christian, mas enquanto fala, uma sensação
desconfortável se instala.
Christian se despe e entra atrás de mim, me puxando para seu peito. Me
aconchego entre suas pernas, e nos deitamos relaxadamente, satisfeitos na
água quente. Corro meus dedos pelas suas pernas, e segurando minha trança
com uma mão, ele a gira suavemente entre os dedos.

"Temos que dar prosseguimento com os planos para a nova casa. Mais tarde
esta noite?"

"Claro." Aquela mulher está vindo novamente. Meu subconsciente olha por
cima do volume três das Obras Completas de Charles Dickens e dá um olhar
de raiva. Concordo com meu subconsciente. Eu suspiro. Infelizmente, projetos
de Gia Matteo são de tirar o fôlego.

"Tenho que arrumar minhas coisas para o trabalho", eu sussurro.

Ele fica imóvel. "Você sabe que não tem que voltar a trabalhar", murmura.

Ah, não... De novo não. "Christian, já discutimos isso. Por favor, não volte a
esse ponto."

Ele puxa minha trança e meu rosto inclina-se para trás. "Estou só dizendo..."
Ele dá um beijo suave em meus lábios.

Eu coloco uma calça de moletom e uma camiseta, e decido buscar minhas
roupas no quarto de jogos. Enquanto caminho através do corredor, ouço a voz
alta de Christian vindo de seu escritório. Eu congelo.

"Onde diabos você estava?"

Oh merda. Ele está gritando com Sawyer. Encolhendo-me, subo as escadas
para a sala de jogos. Eu realmente não quero ouvir o que ele tem a dizer a ele
­ eu ainda acho a voz alta de Christian intimidante. Pobre Sawyer. Pelo menos
eu posso gritar de volta.

Eu recolho minhas roupas e os sapatos de Christian, e então, noto que o
pequeno pote de porcelana com o plug anal ainda está em cima da antiga
cômoda. Bem... Acho que eu deveria limpá-lo. Eu o coloco na pilha e desço as
escadas, indo embora. Olho nervosamente para sala grande, mas tudo está
calmo. Graças a Deus.

Taylor estará de volta amanhã à noite, e Christian normalmente fica mais calmo
quando ele está por perto. Taylor está de folga hoje e amanhã passará o dia
com a filha. Pergunto-me despretensiosamente se algum dia vou chegar a
conhecê-la.

Sra. Jones sai da lavanderia. Levamos um susto.

"Sra. Grey ­ Não tinha te visto aí." Oh, eu sou a Sra. Grey agora! "Olá, Sra.
Jones".
"Seja bem-vinda e parabéns." Ela sorri.

"Por favor, me chame de Ana".

"Sra. Grey, eu não me sentiria confortável fazendo isso." Oh! Por que as coisas
tem que mudar só porque eu tenho uma aliança no meu dedo?

"Gostaria de dar uma olhada no cardápio da semana?", Ela pergunta, olhando
para mim com expectativa.

Cardápio?

"Um..." É uma pergunta que eu não estava esperando.

Ela sorri. "Desde que vim trabalhar para o Sr. Grey, todas as noites de domingo
eu confiro o cardápio da próxima semana com ele e tomo nota de tudo o que
ele poderia precisar do supermercado."

"Entendo".

"Devo levá-las para você?"

Ela aponta para minhas roupas.

"Oh... um. Na verdade, eu ainda vou dar uma olhada nelas." E elas estão
escondendo o pote com o plug anal! Eu fico vermelha. É um milagre que ainda
consiga olhar a Sra. Jones no olho. Ela sabe o que a gente faz ­ ela limpa a
sala. Nossa, é muito estranho não ter privacidade.

"Quando quiser, Sra. Grey. Eu ficaria muito feliz em resolver todas as coisas
com você."
"Obrigado." Somos interrompidas por um pálido Sawyer, que sai do escritório
de Christian e rapidamente atravessa a grande sala. Ele nos dá um breve
aceno, não olhando nenhuma de nós no olho, e se esgueira para o escritório
de Taylor. Fico grata por sua interrupção uma vez que não quero discutir
cardápios nem sobre plug anal com a Sra. Jones agora. Oferecendo-lhe um
breve sorriso, eu fujo de volta para o quarto. Será que eu vou me acostumar a
ter empregados à minha disposição? Sacudo a cabeça... um dia, talvez.

Largo os sapatos de Christian no chão e minhas roupas sobre a cama, e levo o
pote com o plug anal para o banheiro. Olho para ele com desconfiança. Parece
bastante inofensivo, e surpreendentemente limpo. Não querendo mais ficar
olhando para qquilo, e eu o lavo rapidamente com água e sabão. Será que e o
suficiente? Vou ter de perguntar ao Sr. Especialista em sexo se deveria ser
esterilizado ou algo assim. Tremo com o pensamento.

Fico feliz que Christian tenha reformado a biblioteca para mim. Ela agora abriga
uma linda mesa branca de madeira na qual posso trabalhar. Tiro meu laptop e
confiro minhas anotações sobre os cinco manuscritos que li na lua de mel.
Sim, já tenho tudo que preciso. Uma parte de mim teme voltar a trabalhar, mas
nunca poderia dizer isso para Christian. Ele aproveitaria a oportunidade para
me fazer largar o emprego. Lembro-me da reação surpresa de Roach, quando
lhe disse que iria me casar e com quem, e como, pouco depois, a minha vaga
foi confirmada. Percebo agora que é porque eu estava me casando com o
chefe. O pensamento é indesejável. Não estou mais substituindo o editor-geral
­ Eu agora sou Anastasia Steele, Editora-geral.

Ainda não criei coragem para dizer a Christian que não vou mudar meu
sobrenome no trabalho. Acho que minhas razões são sólidas. Eu preciso de
alguma distância dele, mas sei que haverá uma briga, quando ele finalmente
souber disso. Talvez eu devesse discutir isso com ele esta noite.

Sentada na minha cadeira, começo minha última tarefa do dia. Olho para o
relógio digital do meu laptop, que me mostra que é sete da noite. Christian
ainda não saiu de seu escritório, então tenho tempo. Removendo o cartão de
memória da câmera Nikon, eu o coloco no laptop para transferir as fotografias.
Enquanto carrego as fotos, reflito sobre o dia de hoje. Ryan já voltou? Ou ele
ainda está a caminho de Portland?

Ele pegou a mulher misteriosa? Christian tem notícias dele? Quero algumas
respostas. Não me interessa que está ocupado, eu quero saber o que está
acontecendo, e de repente me sinto um pouco ressentida por ele estar me
escondendo coisas. Me levanto, com a intenção de confrontá-lo em seu
escritório, mas enquanto eu o faço as fotos dos últimos dias da nossa lua de
mel surgem na tela.

Puta merda!

Fotos e mais fotos de mim. Dormindo, muitas de mim dormindo, meu cabelo
sobre meu rosto ou espalhado por todo o travesseiro, lábios entreabertos...
merda ­ chupando meu polegar. Não chupava meu polegar há anos! Tantas
fotos. Não sabia que ele as tinha tirado. Há algumas fotos que ele tirou de
longe, sem eu saber, incluindo uma de mim debruçada sobre a amurada do
iate, olhando melancolicamente para a distância. Como não percebi ele as
tirando? Sorrio para as fotos de mim enrolada embaixo dele e rindo ­ meu
cabelo voando enquanto fazia força, lutando contra seus dedos que me
atormentavam com cócegas. E há uma minha e dele na cama na cabine
principal que ele tirou com o braço esticado. Estou abraçada em seu peito e ele
olha para a câmera, jovem, maravilhado... apaixonado.

Sua outra mão segurando minha cabeça, e estou sorrindo como um boba
apaixonada, mas sem conseguir tirar meus olhos de Christian. Oh, meu homem
lindo, seu cabelo bagunçado pós-sexo, seus olhos cinzentos brilhando, seus
lábios abertos e sorrindo. Meu belo homem que não suporta que o façam
cócegas, que não podia suportar ser tocado até recentemente, mas que agora
tolera meu toque. Tenho que perguntar-lhe se ele gosta, ou se ele me permite
tocá-lo para o meu prazer ao invés do dele.
Eu franzo a testa, olhando para sua foto, subitamente esmagada pelos meus
sentimentos por ele. Alguém por aí quer machucá-lo ­ primeiro Charlie Tango,
em seguida, o incêndio na GEH, e aquela maldita perseguição de carro. Eu
suspiro, levando minha mão à boca enquanto um involuntário FDP escapa.
Abandonando meu computador, corro para encontrá-lo ­ não mais para
confrontá-lo ­ apenas para ver que ele está seguro.

Não me preocupando em bater, eu invado seu escritório. Christian está
sentado à sua mesa e falando ao telefone. Ele levanta os olhos em aborrecida
surpresa, mas a irritação no rosto desaparece quando ele vê que sou eu.

"Então você não pode torná-lo ainda melhor?", Diz ele, continuando sua
conversa por telefone, embora não tire os olhos de mim. Sem hesitar, ando em
volta de sua mesa, e ele vira a cadeira de frente para mim, franzindo a testa.
Dá pra ver que ele está pensando o que ela quer? Quando eu me arrasto para
seu colo, as sobrancelhas se levantam em surpresa. Coloco meus braços em
volta do seu pescoço e me aconchego nele. Cautelosamente, ele coloca o
braço em volta de mim.

"Um... sim, Barney. Pode esperar um momento?" Ele encosta o telefone em
seu ombro.

"Ana, o que foi?"

Balanço a cabeça. Levantando meu queixo, ele olha nos meus olhos. Solto
minha cabeça de sua mão, colocando-a sob seu queixo, e me enrosco mais
ainda em seu colo.

Confuso, ele aperta seu braço livre mais firmemente em torno de mim e beija o
topo da minha cabeça.
"Ok, Barney, o que você estava dizendo?" Ele continua, encaixando o telefone
entre a orelha e o ombro, e aperta uma tecla de seu laptop. Uma imagem
granulada em preto e branco de CFTV aparece na tela. Um homem com
cabelos escuros vestindo um macacão claro aparece na tela. Christian
pressiona outra tecla, e o homem caminha em direção à câmera, mas com a
cabeça abaixada. Quando o homem está mais perto da câmara, Christian
congela a imagem. Ele está em uma sala muito branca com o que parece ser
uma longa fileira de grandes armários pretos à sua esquerda. Deve ser a sala
principal da GEH.

"Ok Barney, mais uma vez."

A cena recomeça. Aparece uma caixa próximo à cabeça do homem no vídeo
do CFTV e de repente a imagem se aproxima. Sento-me, fascinada.

"É o Barney que está fazendo isso?" Pergunto baixinho.

"Sim", responde Christian. "Você pode melhorar a imagem de alguma forma?",
Diz a Barney.
A imagem fica borrada, e em seguida, volta a entrar em foco um pouco mais
nítida, o homem olhando para baixo de propósito e evitando a câmera do
CFTV. Enquanto olho para ele, um arrepio de reconhecimento percorre minha
espinha. Há algo de familiar na linha de sua mandíbula. Ele tem um cabelo
preto curto bagunçado que parece estranho e despenteado... e na imagem
recém-tratada, vejo um brinco, uma pequeno argola.

Puta merda! Eu sei quem é.
"Christian", sussurro. "Este é Jack Hyde".
Capítulo Sete


"Você acha?" Christian pergunta surpreso.
"É a linha do maxilar dele". Eu aponto na tela. "E os brincos, e o
formato dos seus ombros. Ele tem a forma certa, também. Ele deve
estar usando uma peruca ­ ou ele cortou e tingiu o cabelo".
"Barney, você está pegando isso?" Christian abaixa o fone na sua
mesa e muda para o viva-voz. "Você parece ter estudado o seu ex-
chefe detalhadamente, Sra. Grey" ele murmura, soando
desagradado. Eu faço uma cara feia para ele, mas sou salva pelo
Barney.
"Sim, senhor. Eu ouvi a Sra. Grey. Eu estou utilizando o software de
reconhecimento de face em todas as imagens digitalizadas da
CCTV agora mesmo. Ver onde mais esse idiota ­ Desculpe-me
senhora ­ este homem esteve na organização". Eu olho
ansiosamente para Christian, que ignora o palavrão de Barney.
"Porque ele faria isso?" Eu pergunto a Christian.
Ele encolhe os ombros. "Vingança, talvez. Eu não sei. Você não
pode imaginar o porquê algumas pessoas se comportam da
maneira que elas se comportam. Eu só fico bravo porque você
trabalhou tão próxima a ele". A boca de Christian está pressionada
em uma linha fina e dura e ele me abraça pela cintura com os seus
braços.
"Nós temos os arquivos do disco rígido dele também, senhor",
Barney acrescenta.
"Sim, eu me lembro. Você tem o endereço do Sr. Hyde?" Christian
diz duramente.
"Sim, senhor, eu tenho".
"Avise Welch".
"Claro, eu irei. Eu também irei escanear a CCVT da cidade e ver se
eu consigo rastrear os seus movimentos"
"Verifique qual o veiculo que ele tem".
"Senhor".
"Barney pode fazer tudo isso?" Eu sussurro.
Christian assente e me dá um sorriso presunçoso.
"O que estava no disco rígido dele?" Eu sussurro.
O rosto de Christian fica mais duro e ele balança a cabeça. " Nada
de mais", ele diz, os lábios fechados, seu sorriso desaparecendo.
"Conte-me".
"Não".
"Era sobre você, ou sobre mim?".
"Mim". Ele suspira.
"Que tipo de coisas? Sobre o seu estilo de vida?" Christian balança
a cabeça e põe o dedo indicador sobre os meus lábios para me
silenciar. Eu faço uma cara feia para ele. Mas ele aperta os olhos e
é um aviso claro de que eu devo segurar a minha língua.
"É um Camaro 2006. Eu vou enviar os detalhes da licença para
Welch também", Barney diz animadamente no telefone.
"Bom. Avise-me onde mais aquele fodido esteve no meu prédio. E
cheque essa imagem com a do registro pessoal dele na SIP".
Christian olha para mim com ceticismo. "Eu quero ter certeza de
que nós temos uma confirmação"
"Já fiz isso senhor, e a Sra. Grey está correta. É Jack Hyde". Eu
sorrio. Viu?! Eu posso ser útil. Christian esfrega as suas mãos pelas
minhas costas.
"Muito bem Sra. Grey." Ele sorri e o seu rancor anterior desaparece.
Para o Barner, ele diz, "Deixe-me saber quando você rastrear todo
o seu movimento na Grey House. Cheque também se ele teve
acesso a alguma outra propriedade do Grupo Grey e avise ao time
de seguranças para que eles façam outra varredura em todos os
prédios".
"Senhor".
"Obrigado Barney". Christian desliga.
"Bem, Sra. Grey, parece que você não é apenas decorativa, mas
útil também." Os olhos de Christian se iluminam divertidos. Eu sei
que ele está provocando.
"Decorativa?" Eu zombo, provocando ele de volta.
"Muito", ele diz baixo, dando-me um suave e doce beijo.
"Você é muito mais decorativo do que eu, Sr. Grey". Ele sorri e me
beija com mais força, enrolando minha traça em seus pulsos e
envolvendo seus braços em volta de mim. Quando nós paramos
para recuperar o fôlego, meu coração está acelerado.
"Com fome?" Ele pergunta.
"Não".
"Eu estou".
"De quê?"
"Bem ­ comida de verdade, Sra. Grey".
"Eu vou preparar algo para você" Eu rio.
"Eu amo esse som"
"De eu lhe oferecendo comida?"
"Você rindo". Ele beija o meu cabelo e eu me levanto.
"Então o que você gostaria de comer, senhor?" Eu pergunto
docemente.
Ele aperta os olhos. "Você está sendo fofa, Sra. Grey?"
"Sempre, Sr. Grey... senhor".
Ele me dá um sorriso indecifrável. "Eu ainda posso te colocar nos
meus joelhos", ele sussurra sedutor.
"Eu sei". Eu sorrio. Colocando as minhas mãos nos braços da sua
cadeira, eu me abaixo e o beijo. "Essa é uma das coisas que eu
adoro em você. Mas guarde a sua palma com espasmos, você está
faminto".
Ele sorri o seu sorriso tímido e meu coração aperta. "Oh, Sra. Grey,
o que eu vou fazer com você?"
"Você vai responder a minha pergunta. O que você gostaria de
comer?"
"Algo leve. Surpreenda-me", ele diz, repetindo as minhas palavras
ditas anteriormente no quarto de jogos (playroom).
"Eu verei o que posso fazer". Eu saio do seu escritório e vou para a
cozinha. Meu coração afunda quando eu vejo que a Sra. Jones está
lá.
"Olá, Sra. Jones."
"Sra. Grey. Você está pronta para comer algo?"
"Um..."
Ela está mexendo algo em um pote no fogão que cheira muito bem.
"Eu ia fazer lanches para o Sr. Grey e para mim". Ela para por um
segundo. "Claro", ela diz. "Sr. Grey gosta de pão francês ­ há
alguns cortados no freezer já no comprimento de lanche. Eu ficaria
feliz de fazer para você, senhora".
"Eu sei. Mas gostaria de fazer isso".
"Eu entendo. Eu te darei espaço".
"O que você estava cozinhando?"
"Isso é um molho bolonhesa. Pode ser comido quando quiser. Eu
irei congelar". Ela sorri calorosamente e desliga o fogão.
"Um ­ então o que o Christian gosta em um... lanche?" Eu franzo a
testa, impressionada com o que eu acabei de dizer. Será que a Sra.
Jones entendeu a referência? (em inglês, a palavra usada no livro
para lanche é Sub, que também pode ser submissa. Nessa frase,
Ana também poderia estar dizendo "o que o Christian gosta em uma
submissa", por isso o questionamento!)
"Sra. Grey, você pode colocar qualquer coisa em um sanduiche,
contanto que seja em um pão francês, que ele comerá". Nós
sorrimos uma para a outra.
"Okay, obrigada". Eu vou ao freezer e encontro o pão francês
cortado em sacos Ziplock. Eu coloco dois em um prato, levo ao
micro-ondas e então programo para descongelar.
A Sra. Jones desapareceu. Eu franzo a testa enquanto volto para a
geladeira para procurar ingredientes. Eu acho que dependerá de
mim estabelecer os parâmetros pelos quais eu e a Sra. Jones
iremos trabalhar juntas. Eu gosto da ideia de cozinhar para
Christian nos finais de semana.
A Sra. Jones é mais do que bem-vinda a fazer isso durante a
semana ­ a última coisa que eu quero fazer quando chego em casa
do trabalho é cozinhar. Hmm... Um pouco como a rotina de
Christian com as suas submissas. Eu balanço a cabeça. Eu não
devo pensar demais nisso. Eu acho um presunto na geladeira e no
gavetão um abacate perfeitamente maduro.
Quando eu estou colocando um pouco de sal e limão no abacate
amassado, Christian surge do escritório com os planos para a nova
casa em suas mãos. Ele os coloca na bancada de café da manhã,
passeia em minha direção e coloca os braços a minha volta,
beijando o meu pescoço.
"Descalça e na cozinha", ele murmura.
"Eu não deveria estar descalça e grávida na cozinha?" Eu sorrio.
Ele para, todo o seu corpo tenso contra o meu. "Ainda não", ele diz
a apreensão clara na sua voz.
"Não! Ainda não!"
Ele relaxa. "Nisso nós concordamos, Sra. Grey".
"Você quer crianças, no entanto, não quer?"
"Claro, sim. Eventualmente. Mas eu ainda não estou pronto pra
dividir você". Ele beija o meu pescoço novamente.
Oh... dividir?
"O que você está fazendo? Parece bom". Ele beija atrás da minha
orelha, e eu sei que é para me distrair. Um delicioso arrepio viaja
pela minha espinha.
"Sanduiches" (Subs). Eu sorrio, recuperando o meu senso de
humor.
Ele sorri contra o meu pescoço e belisca minha orelha. "Meu
favorito". Eu o empurro com o meu ombro.
"Sra. Grey, você me feriu". Ele se aperta como se sentisse dor.
"Covarde". Eu murmuro com desaprovo.
"Covarde?" Ele diz sem acreditar. Ele dá um tapa na minha bunda,
fazendo-me gritar. "Rápido com a minha comida, meretriz. E depois
eu irei te mostrar quão covarde eu posso ser". Ele me dá outro tapa
de forma divertida e vai para a geladeira.
"Gostaria de uma taça de vinho?" ele pergunta
"Por favor".
Christian olha os planos de Gia do outro lado da bancada de café
da manhã. Ela realmente tem ideias espetaculares.
"Eu adoro a proposta de fazer toda a parede da parte de baixo de
vidro, mas..."
"Mas?" Christian fala.
Eu suspiro. "Eu não quero tirar toda a personalidade da casa".
"Personalidade?"
"Sim. O que Gia está propondo é bastante radical, mas... eu me
apaixonei pela casa do jeito que ela é... verrugas, defeitos e tudo".
Christian franze as sobrancelhas como se isso fosse uma maldição
para ele.
"Eu meio que amo o jeito que está" Eu sussurro. Isso o deixará
bravo?
Ele me diz. "Eu quero que esta casa seja do jeito que você quiser.
O que você quiser. É sua".
"Eu quero que você goste também. Que esteja feliz nela também".
"Eu estarei feliz onde quer que você esteja. É simples assim, Ana".
Seu olhar segura o meu.
Ele é profundamente, profundamente sincero. Eu pisco para ele
conforme o meu coração se enche. Caramba, ele realmente me
ama.
"Bem" ­ eu engulo, lutando com o pequeno nó de emoção preso na
minha garganta ­ "Eu gosto da parede de vidro. Talvez nós
pudéssemos perguntar para ela para incorpora-la na casa com um
pouco mais de simpatia".
Christian sorri. "Claro. O que você quiser. E sobre os planos para o
andar de cima e o porão?"
"Estou tranquila com eles".
"Bom".
Okay... Eu me seguro para fazer a pergunta de um milhão de
dólares. "Você quer colocar um quarto de jogos?" Eu sinto o tão
familiar rubor tomar o meu rosto assim que eu pergunto.
As sobrancelhas de Christian se juntam.
"Você quer?" ele responde, surpreso e divertido ao mesmo tempo.
Eu encolho. "Um... se você quer".
Ele considera por um momento. "Vamos deixar as nossas opiniões
abertas por um momento. Além do que, esta vai ser uma casa de
família".
Eu fico surpresa com a pontada de desapontamento que sinto. Eu
acho que ele está certo... se bem que, quando nós teremos uma
família?! Pode demorar anos.
"Se bem que nós podemos improvisar". Ele sorri.
"Eu gosto de improviso", eu sussurro.
Ele ri. "Isso é algo que eu quero discutir". Christian aponta o quarto
principal, e nós começamos uma detalhada discussão sobre
banheiros e closets separados.
Quando terminamos, é nove e meia da noite.
"Você vai voltar a trabalhar?" Eu pergunto enquanto Christian enrola
os projetos.
"Não se você não quiser". Ele sorri. "O que você gostaria de fazer?!"
"Nós podemos assistir TV". Eu não quero ler, e não quero ir para a
cama... ainda.
"Okay", Christian concorda voluntariamente, e eu o sigo para a sala
de TV.
Nós estivemos aqui três, talvez quatro vezes ao todo, e Christian
normalmente lê livros. Ele não está interessado na TV de forma
alguma. Eu me encolho ao lado dele no sofá, enfiando minhas
pernas debaixo de mim e descansando minha cabeça nos seus
ombros. Ele aponta o controle remoto para a TV de tela plana e
olha desinteressado para os canais.
"Alguma baboseira especifica que você quer ver?"
"Você não gosta muito de TV né?", eu digo com ironia.
Ele balança a cabeça. "Perda de tempo. Mas eu vou assistir ago
com você".
"Eu pensei que nós podíamos dar uns amassos".
Ele vira para mim. "Amassos"? Ele olha para mim como se eu
tivesse nascido com duas cabeças. Ela para de piscar sem parar,
deixando a TV ligada numa novela espanhola.
"Sim". Porque ele está tão horrorizado?
"Nós podemos ir para a cama e dar uns amassos".
"Nós fazemos isso o tempo todo. Quando foi a ultima vez que você
ficou com alguém em frente à TV? Eu pergunto, tímida e ansiosa ao
mesmo tempo.
Ele franze a testa e balança a cabeça ao mesmo tempo. Apertando
o controle remoto novamente, ele pula alguns canais antes de parar
em um antigo episódio de Arquivo X.
"Christian?"
"Eu nunca fiz isso", ele diz baixo.
"Nunca?"
"Não".
"Nem com a Sra. Robinson?"
Ele bufa. "Querida, eu fiz um monte de coisas com a Sra. Robinson.
Dar amassos não foi uma delas". Ele sorri para mim e me olha com
curiosidade. "Você já?"
Eu coro. "É claro". Bem, meio que...
"O quê?! Com quem?"
Oh não. Eu não quero ter essa conversa.
"Conte-me", ele pressiona.
Eu olho para baixo e cruzo os meus dedos. Ele gentilmente cobre
as minhas mãos com a dele. Quando eu o olho, ele está sorrindo
para mim.
"Eu quero saber. Então eu posso reduzir quem quer que seja a
nada". Eu rio. "Bom, a primeira vez..."
"A primeira vez! Tem mais que um idiota?" Ele rosna.
Eu rio novamente. "Porque tão surpreso Sr. Grey?" Ele franze a
testa rapidamente, passa a mão pelo cabelo e olha para mim como
se me visse por uma luz completamente diferente. "Eu só estou.
Quero dizer ­ dada a sua falta de experiência".
Eu coro. "Eu certamente tenho melhorado desde que te conheci".
"Você tem". Ele ri. "Conte-me. Eu quero saber". Eu olho para os
seus pacientes olhos cinzas, tentando captar seu humor. Isso fará
ele ficar bravo ou ele genuinamente quer saber? Eu não o quero de
mal humor. Ele é impossível quando está de mal humor.
"Você realmente quer eu te conte?"
Ele assente lentamente uma vez, e seus lábios se contorcem em
um sorriso divertido e arrogante.
"Eu tinha acabado de chegar em Vegas com minha mãe e o marido
número três. Eu estava na décima série. Seu nome era Bradley e
ele era meu parceiro no laboratório de física"
"Quantos anos você tinha?"
"Quinze".
"E o que ele está fazendo agora?"
"Eu não sei".
"Até onde ele foi?"
"Christian"! Eu grito ­ e de repente ele agarra os meus joelhos,
depois os meus tornozelos e me puxa e eu caio de costas no sofá.
Ele desliza devagar sobre mim, me prendendo abaixo dele, Omã
perna entre as minhas. Fiquei tão surpresa que grito. Ele agarra
minhas mãos e as levanta acima da minha cabeça.
"Então, esse Bradley ­ ele chegou à primeira base?" ele murmura,
correndo o seu nariz pelo meu. Ele me dá beijos suaves no canto
da minha boca.
"Sim", eu murmuro contra os seus lábios. Ele solta uma das suas
mãos de forma que ele possa pegar o meu queixo enquanto sua
língua invade a minha boca, e eu fico surpresa com o seu beijo
ardente.
"Dessa forma?" Christian respira quando ele toma ar.
"Não... não dessa forma", eu respondo como se todo o sangue do
meu corpo fosse para o sul.
Soltando o meu queixo, ele passa as suas mãos pelo meu corpo e
para no meu seio.
"Ele fez isso? Ele te tocou dessa forma?" Seu dedo aperta o meu
mamilo através da minha camisola, delicadamente, repetidamente e
ele endurece em resposta ao seu toque experiente.
"Não". Eu me contorço embaixo dele.
"Ele chegou à segunda base?" Ele murmura no meu ouvido. Suas
mãos se movem pelas minhas costelas, passando pela minha
cintura para os meus quadris. Ele morde o lóbulo da orelha e
gentilmente puxa.
"Não". Eu respiro.
Vozes vindas da TV falam sobre os mais procurados pelo FBI.
Christian para, se inclina para cima e aperta o botão de mudo do
controle. Ele olha para baixo para mim.
"E sobre o Zé Ninguém número dois? Ele passou da segunda
base?" Seus olhos estão ardentemente quentes... Bravos?
Excitados? É difícil de dizer qual.
Ele vira para o meu lado e desliza sua mão para baixo da minha
calça de moletom.
"Não". Eu sussurro, preza pelo seu olhar carnal. Christian sorri
perversamente.
"Bom". Suas mãos envolvem o meu sexo. "Sem calcinha, Sra. Grey.
Eu aprovo". Ele me beija novamente enquanto os seus dedos tecem
mais mágica, seu dedos pressionando o meu clitóris, tentando-me,
enquanto ele empurra o seu dedo indicador dentro de mim com
uma requintada lentidão.
"Era para a gente dar uns amassos" eu gemo.
Christian para. "Eu achei que nós estávamos".
"Não. Sem sexo".
"O quê?"
"Sem sexo..."
"Sem sexo, huh?" Ele retira a mão do meu moletom. "Aqui". Ele
passa o seu dedo indicador pelos meus lábios, e eu sinto a minha
salgada excitação. Ele empurra seu dedo dentro da minha boca,
repetindo o que estava fazendo um pouco antes. Então se vira e ele
está entre as minhas pernas, e pressiona a sua ereção contra mim.
Ele investe uma vez, duas, e de novo. Eu suspiro conforme a minha
calça de moletom raspa no lugar certo. Ele empurra mais uma vez,
se esfregando em mim.
"Isso é o que você quer?" Ele murmura e move os seus quadris
ritmicamente, se chocando contra mim.
"Sim". Eu gemo.
Suas mãos se movem para se concentrar no meu mamilo mais uma
vez e seu dente raspa na minha mandíbula. "Você sabe quão
gostosa você é, Ana?" Sua voz está rouca conforme ele se esfrega
mais pesado contra mim. Eu abro a minha boca para articular uma
resposta e falho completamente, gemendo alto. Ele alcança a
minha boca mais uma vez, puxando o meu lábio inferior com os
seus dentes antes de mergulhar a sua língua dentro da minha boca
novamente. Ele solta o meu outro pulso e minha mãos viajam
avidamente pelos seus ombros e pelo seu cabelo enquanto ele me
beija. Quando eu puxo seu cabelo, ele geme e levanta seus olhos
para os meus.
"Ah..."
"Você gosta que eu te toque?" Eu sussurro.
Suas sobrancelhas franzem rapidamente como se ele não tivesse
entendido a pergunta. Ele para, rangendo contra mim. "Claro que eu
gosto. Eu amo que você me toque, Ana. Eu sou como um homem
faminto em um banquete quando se refere ao seu toque". Sua voz
soa com uma sinceridade apaixonante.
Minha nossa...
Ele se ajoelha entre as minhas pernas e me levanta, tirando a
minha blusa. Eu estou nua por baixo. Segurando a barra da sua
camiseta, ele tira pela cabeça e joga no chão, então me puxa sobre
o seu colo, seus braços apertando as minhas costas.
"Toque-me", ele suspira.
Meu Deus... eu o toco e passo as pontas dos meus dedos através
dos pelos no seu tórax, sobre o seu esterno, sobre as suas
cicatrizes de queimadura. Ele inala mais rapidamente e suas
pupilas dilatam, mas não é de medo. É uma resposta sensual ao
meu toque. Ele me olha atentamente enquanto os meus dedos
flutuam delicadamente pela sua pele, de um mamilo para o outro.
Eles se encolhem ao meu toque. Avançando, eu dou suaves beijos
no seu peito, e minhas mãos movem-se para seus ombros, sentido
as duras e esculpidas linhas de músculo e tendões. Nossa... ele
está em boa forma.
"Eu quero você", ele murmura e é o sinal verde para a minha libido.
Meus dedos entrelaçam o seu cabelo, puxando-o para trás e eu
clamo pela sua boca, o fogo queimando mais quente e mais forte no
meu ventre. Ele geme e me empurra de volta no sofá. Ele se senta
e arranca minhas calças junto com as dele.
"Home run", ele suspira, e rapidamente me preenche.
"Ah..." eu gemo e ele para, agarrando meu rosto entre as suas
mãos.
"Eu te amo, Sra. Grey", ele sussurra e bem devagar, gentilmente,
ele faz amor comigo até eu arrebentar pelas costuras, chamando
por ele e me agarrando a ele, querendo nunca deixá-lo ir.
Eu deito esparramada no seu peito. Estamos no chão da sala de
TV.
"Você sabe, nós ultrapassamos completamente a terceira base".
Meus dedos traçam a linha dos seus músculos peitorais.
Ele ri. "Próxima vez, Sra. Grey". Ele beija o topo da minha cabeça.
Olho para cima e encaro a TV onde os créditos de Arquivo X
passam. Christian alcança o controle e liga o som novamente.
"Você gostava desse programa?" Eu pergunto.
"Quando eu era criança".
Oh... Christian criança... kickboxing e Arquivo X e sem toque.
"Você?" ele pergunta.
"Não é do meu tempo".
"Você é tão nova". Ele sorri afetuosamente. "Eu gosto de dar uns
amassos com você Sra. Grey".
"Eu também, Sr. Grey". Eu beijo seu peito e nós assistimos
silenciosamente enquanto Arquivo X termina e os comerciais
aparecem.
"Tem sido três semanas celestiais. Perseguições de carro e
incêndios e não obstante ex-chefes psicóticos. Como estar em
nossa própria bolha particular", eu digo sonhadoramente.
"Hmm", Christian grunhe. "Eu não sei se estou pronto pra te dividir
com o resto do mundo ainda".
"De volta à realidade amanhã", eu murmuro, tentando manter a
melancolia da minha voz.
Christian suspira e passa a sua outra mão pelo meu cabelo.
"Segurança será reforçada ­" Eu ponho meu dedo sobre seus
lábios. Não quero escutar essa palestra de novo.
"Eu sei. Serei boazinha. Eu prometo". O que me lembra... Eu viro,
me apoiando no ombro para vê-lo melhor. "Porque você estava
gritando com Sawyer?" Ele enrijece imediatamente. Droga!
"Porque nós fomos seguidos"
"Não foi culpa do Sawyer"
Ele olha para mim. "Eles nunca deveriam ter deixado você seguir
tão na frente. Eles sabem disso".
Eu coro culposamente e reassumo minha posição, deitando no seu
peito. Foi minha culpa.
Eu queria escapar deles.
"Não foi ­"
"Chega" Christian de repente me corta. "Isto não será discutido,
Anastasia. É um fato, e eles não deixarão acontecer novamente".
Anastasia! Eu sou Anastasia quando estou encrencada assim como
era em casa com a minha mãe.
"Okay", eu digo, aplacando-o. Eu não quero brigar. "Ryan pegou a
mulher que estava no Dodge?"
"Não. E eu não estou convencido de que era uma mulher".
"Oh?" Eu olho para cima novamente.
"Sawyer viu alguém com o cabelo amarrado atrás, mas foi por um
momento. Ele presume que era uma mulher. Agora, dado que você
identificou aquele otário, pode ser que fosse ele. Ele usou o cabelo
como aquele". O desgosto na voz de Christian é palpável.
Eu não sei o que fazer com essa noticia. Christian desliza sua mão
para baixo nas minhas costas nuas, distraindo-me.
"Se algo tivesse acontecido com você...", ele murmura, seus olhos
abertos e sérios.
"Eu sei", eu sussurro. "Eu sinto o mesmo sobre você". Eu tremo
com o pensamento.
"Venha. Você está ficando gelada", ele diz, levantando. "Vamos
para a cama. Nós podemos cobrir a terceira base lá". Ele me dá um
sorriso malicioso, mercurial (temperamental) como sempre,
apaixonado, nervoso, ansioso, sexy ­ meu Fifty Shades. Eu pego
sua mão e ele me levanta, e sem questionar, eu o sigo através da
grande sala para o quarto.
Na manhã seguinte, Christian aperta a minha mão quando nós
chegamos na SIP.
Ele parece muito o poderoso executivo em seu terno azul marinho e
gravata combinando, e eu sorrio. Ele não esteve tão elegante assim
desde o balé em Mônaco.
"Você sabe que não precisa fazer isso?" Christian diz. Eu fico
tentada a rolar meus olhos para ele.
"Eu sei", eu murmuro, sem querer que Sawyer e Ryan me escutem
na parte da frente do Audi. Ele franze a testa e sorri.
"Mas eu quero ir", eu continuo. "Você sabe disso". Eu inclino e o
beijo. A testa franzida não desaparece. "O que foi?" Ele olha
receoso para Ryan enquanto Sawyer desce do carro. "Eu vou sentir
falta de tê-la para mim". Eu acaricio o seu rosto. "Eu também". Eu o
beijo. "Foi uma lua de mel maravilhosa. Obrigada".
"Vá trabalhar, Sra. Grey".
"Você também Sr. Grey"
Sawyer abre a porta. Eu olho para Christian mais uma vez antes de
descer para a calçada. Conforme eu entro no prédio eu dou a ele
um pequeno aceno. Sawyer segura a porta aberta e me segue.
"Oi Ana". Claire sorri na recepção.
"Claire, oi". Eu sorrio de volta.
"Você parece ótima. Boa lua de mel?"
"A melhor, obrigada. Como estão as coisas por aqui?"
"O velho Roach é o mesmo, mas a segurança foi aumentada e a
nossa sala de servidor está sendo reformulada. Mas Hannah irá te
contar tudo". Claro que ela irá. Eu dou a Claire um sorriso amigável
e vou para o meu escritório.
Hannah é minha assistente. Ela é alta, magra e impiedosamente
eficiente, ao ponto de, de vez em quando eu achá-la um pouco
intimidante. Mas ela é doce comigo, apesar do fato de ela ser uns
anos mais velha. Ela está me esperando com o meu latte ­ o único
café que eu a deixo trazer para mim.
"Oi Hannah", eu digo calorosamente.
"Ana, como foi a sua lua de mel?"
"Fantástica. Tome ­ para você". Eu coloco o pequeno vidro de
perfume que eu troce para ela da sua mesa, e ela bate palmas com
alegria.
"Oh, obrigada!" ela diz com entusiasmo. "A sua correspondência
urgente está na sua mesa, e Roach gostaria de vê-la às dez. Isso é
tudo que eu tenho para te informar por enquanto".
"Bom. Obrigada. E obrigada pelo café". Entrando no meu escritório,
eu coloco a minha pasta na minha mesa e olho para a pilha de
cartas. Jesus, eu tenho muita coisa para fazer.
Um pouco antes das dez escuto uma batida tímida à minha porta.
"Entre".
Elizabeth aparece na porta. "Oi Ana. Eu só queria lhe desejar boas
vindas".
"Ei. Eu tenho que dizer, lendo toda essa correspondência, eu
gostaria de voltar ao Sul da França".
Elizabeth ri, mas a sua risada é forçada, e eu inclino a minha
cabeça para o lado e olho para ela como Christian faz comigo.
"Feliz que você tenha voltado em segurança", ela diz. "Eu a vejo em
poucos minutos na reunião com Roach".
"Okay", eu murmuro, e ela fecha ao passar pela porta. Eu franzo a
testa para a porta fechada. O que foi isso? Eu ignoro. Meu email
apita ­ é uma mensagem do Christian.


De: Christian Grey
Assunto: Esposas errantes
Data: 22 de agosto de 2011 09:56
Para: Anastasia Steele


Esposa,
Eu enviei o email abaixo e voltou.
E é porque você não mudou o seu nome.
Tem algo que você deseja me contar?


Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.


Anexo:
De: Christian Grey
FW Assunto: Bolha
Data: 22 de agosto de 2011 09:32
Para: Anastasia Grey


Sra. Grey
Amo cobrir todas as bases com você.
Tenha um ótimo retorno.
Já sinto falta da nossa bolha.
X.
Christian Grey
De volta ao mundo real CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.


Droga. Eu clico em responder imediatamente.



De: Anastasia Steele
Assunto: Não estoure a bolha
Data: 22 de agosto de 2011 09:58
Para: Christian Grey


Marido
Eu sou a favor de metáforas de baseball com você, Sr. Grey.
Eu quero manter o meu nome aqui.
Eu vou te explicar essa noite.
Eu irei para uma reunião agora.
Sinto falta da nossa bolha também.
PS. Pensei que eu tinha que usar o meu BlackBerry?


Anastasia Steele
Coordenadora Editorial, SIP



Isso vai ser uma briga e tanto. Eu posso sentir. Suspirando, eu junto
os meus papeis para a reunião.
A reunião dura duas horas. Todos os coordenadores estavam
presentes, além de Roach e Elizabeth. Nós discutimos o pessoal,
estratégia, segurança e o final do ano. Conforme a reunião
progredia, eu me sentia mais e mais desconfortável.
Houve uma brusca mudança em como os meus colegas estão me
tratando ­ uma distância e diferença que não havia antes de eu sair
para a minha lua de mel. E de Courtney, que dirige a divisão de não
ficção, há uma hostilidade franca. Talvez eu esteja paranoica, mas
isso explica de alguma forma a risada estranha de Elizabeth essa
manhã.
Minha mente volta para o iate, então para o quarto de jogos e para
o R8 fugindo do Dodge misterioso na I-5. Talvez Christian esteja
certo....talvez eu não possa fazer isso mais. Essa ideia é
deprimente ­ isso é tudo que eu sempre quis fazer. Se eu não fizer
isso, o que eu farei? Enquanto eu volto para a minha sala, eu tento
afastar esses pensamentos ruins.
Quando eu sento na minha mesa, rapidamente checo os meus
emails. Nada de Christian. Checo meu BlackBerry... nada ainda.
Bom. Pelo menos ele não teve nenhuma reação contrária ao meu
email. Talvez nós discutamos isso essa noite, conforme o meu
pedido. Eu acho difícil de acreditar, mas ignorando essa sensação
desagradável, eu abro o plano de marketing que me foi dado na
reunião.
Seguindo o nosso ritual das segundas, Hannah entra na minha sala
com um prato para o meu lanche preparado pela Sra. Jones, e nós
sentamos para comer nossos lanches juntas, discutindo quais os
objetivos da semana. Ela me atualiza sobre as fofocas do escritório
também, o que ­ considerando que eu estive fora por três semanas
­ é muita coisa. Enquanto estamos conversando, alguém bate à
porta.
"Entre".
Roach abre a porta, e parado atrás dele está Christian. Eu
momentaneamente travo. Christian me dá um olhar ardente e entra,
antes sorrindo educadamente para Hannah.
"Olá, você deve ser Hannah. Eu sou Christian Grey", ele diz.
Hannah se embaralha com os pés e estende a mão.
"Sr. Grey. É-é um prazer te conhecer", ela gagueja com as mãos
tremendo. "Eu posso te oferecer um café?"
"Por favor", ele diz calmamente. Com um rápido olhar intrigado para
mim, ele olha para o escritório atrás de Roach, que está tão mudo
quanto eu na porta da minha sala.
"Se você me der licença Roach, eu gostaria de ter uma palavra com
a Srta. Steele" Christian reforça o "ita", sarcasticamente.
É por isso que ele está aqui...merda!
"Claro Sr. Grey. Ana", Roach murmura, fechando a porta da minha
sala conforme ele sai. Eu recupero a fala.
"Sr. Grey, que bom vê-lo". Eu sorrio, muito docemente.
"Srta. Steele, eu posso me sentar?"
"É a sua empresa". Eu indico a cadeira em que Hannah estava
sentada.
"Sim, é". Ele me dá um sorriso arisco, um sorriso que não chega
aos seus olhos. Seu tom é seco, ele está irrequieto de tensão, eu
posso senti-la à minha volta. Merda. Meu coração encolhe.
"Seu escritório é bem pequeno", ele diz, confirme senta em frente à
minha mesa.
"Serve para mim".
Ele me olha com neutralidade, mas eu sei que está bravo. Eu dou
um longo suspiro. Isso não vai ser divertido.
"O que eu posso fazer por você, Christian?"
"Eu só estou verificando os meus bens".
"Seus bens? Todos eles?"
"Todos eles. Alguns precisam de um reposicionamento".
"Reposicionamento? Em que sentido?"
"Eu acho que você sabe". Sua voz é ameaçadoramente calma.
"Por favor - não me diga que você interrompeu o seu dia, depois de
três semanas afastado para vir aqui e brigar comigo a respeito do
meu nome". Eu não sou uma droga de propriedade!
Ele se mexe e cruza as pernas. "Não brigar exatamente. Não".
"Christian, eu estou trabalhando".
"Para mim, parece que você estava fofocando com a sua
assistente". Meu rosto queima. "Nós estávamos repassando as
nossas tarefas" Eu vocifero. "E você não respondeu a minha
pergunta".
Há uma batida na porta. "Entre!" eu grito, alto demais.
Hannah abre a porta e traz uma pequena bandeja. Jarro de leite,
um pote de açúcar, café em uma máquina francesa. Ela trouxe
tudo. Ela coloca a bandeja na minha mesa.
"Obrigada Hannah", eu murmuro, envergonhada por ter gritado tão
alto.
"Você precisa de algo mais, Sr. Grey?" ela pergunta sem fôlego. Eu
quero virar os meus olhos para ela.
"Não, obrigado. Isso é tudo". Ele dá o seu sorriso deslumbrante, o
sorriso de derrubar calcinha para ela. Ela cora e sai afetada. Ela
volta sua atenção para mim.
"Agora, Srta. Steele, onde nós estávamos?"
"Você estava rudemente interrompendo o meu dia de trabalho para
brigar comigo a respeito do meu nome".
Christian pisca uma vez ­ surpreso, eu acho, pela veemência na
minha voz.
Habilmente, ele pega um pedaço de linha invisível no seu joelho
com os seus dedos longos e habilidosos.
É distração. Ele está fazendo isso de propósito. Eu estreito os meus
olhos para ele.
"Eu gosto de fazer visitas surpresas. Isso mantém empregados
atentos, esposas nos seus lugares. Você sabe". Ele encolhe os
ombros, sua boca fechada em uma linha arrogante.
Esposas nos seus lugares! "Eu não tinha ideia de que você tempo
de sobra", eu respondo.
Seus olhos esfriam. "Porque você não quer mudar o seu nome
aqui?" ele pergunta, sua voz mortalmente calma.
"Christian, nós temos que discutir isso agora?"
"Eu estou aqui. Não vejo porque não".
"Eu tenho uma tonelada de trabalho para fazer, fiquei longe por três
semanas". Ele olha para mim, seus olhos frios e avaliadores ­
distantes até. Me admira que ele possa parecer tão frio após a noite
passada, depois das últimas três semanas. Droga. Ele deve estar
muito bravo ­ realmente bravo. Quando ele vai aprender a não
exagerar na reação?
"Você está com vergonha de mim?" ele pergunta, sua voz
enganosamente suave.
"Não! Christian, claro que não!" Eu franzo as sobrancelhas. "Isso é
sobre mim ­ não você". Jesus, ele é irritante às vezes. Bobo
megalomaníaco controlador.
"Como isso não é sobre mim?" Ele inclina sua cabeça para um lado,
genuinamente perplexo, a sua indiferença se esvaindo enquanto ele
me olha atentamente, e eu percebo que ele está sentido. Puta
merda. Eu o magoei. Oh não... ele é a ultima pessoa que eu quero
magoar. Eu tenho que fazê-lo ver a minha lógica. Eu tenho que
explicar as minhas razões para ele.
"Christian, quando eu assumi esse trabalho, eu tinha acabado de te
conhecer", eu digo pacientemente, lutando para encontrar as
palavras certas. "Eu não sabia que você ia comprar a empresa ­"
O que eu posso dizer a respeito desse momento na nossa história?
Suas razões insanas para fazer isso ­ sua necessidade de controle
absurda, sua tendência de perseguir ao extremo e sem controle,
tudo porque ele é tão rico. Eu sei que ele quer me manter segura,
mais é o fato de ele ser dono da SIP o principal problema aqui. Se
ele nunca tivesse interferido, eu poderia continuar normalmente e
não ter que enfrentar as recriminações sussurradas e descontentes
dos meus colegas. Eu coloco minha cabeça entre as minhas mãos
só para quebrar o contato com ele.
"Porque isso é tão importante pra você?" eu pergunto, tentando
desesperadamente manter o meu desgastado temperamento. Eu
olho para o seu olhar impassível, seus olhos estão luminosos, não
revelando nada, a sua mágoa anterior agora escondida. Mas
mesmo enquanto eu faço a pergunta, lá no fundo eu sei a resposta
antes mesmo dele dizer.
"Eu quero que todos saibam que você é minha".
"Eu sou sua ­ olhe". Eu levando a minha mão esquerda, mostrando
as minhas alianças de casamento e de noivado.
"Isso não é o bastante".
"Casar com você não é o bastante?" Minha voz é quase um suspiro.
Ele pisca, percebendo o horror no meu rosto. Onde mais eu posso ir
a partir daqui. O que mais eu posso fazer?
"Não foi isso o que eu quis dizer", ele responde e passa m mão
pelos seus cabelos longos demais de forma que um pedaço cai na
sua testa.
"O que você quer dizer?"
Ele engole. "Eu quero que o seu mundo comece e termine comigo",
ele diz, sua expressão clara. O seu comentário me desestabiliza. É
como de ele tivesse me dado um soco forte no estomago, atingindo-
me e me ferindo. E eu vejo um pequeno e assustado garoto de
cabelos ruivos e olhos cinzentos, vestindo roupas sujas,
descoordenadas e mal ajustadas.
"É assim", eu digo sem pestanejar, porque é verdade. "Eu só estou
tentando estabelecer uma carreira, e eu não quero fazê-la em seu
nome. Eu tenho que fazer algo Christian. Você não pode me
aprisionar no Escala ou na cada nova sem nada para fazer. Eu vou
ficar louca. Eu vou sufocar. Eu sempre trabalhei, e sempre gostei.
Esse é o emprego dos meus sonhos; é o que eu sempre quis. Mas
fazer isso não significa que eu te ame menos. Você é o mundo para
mim". Minha garganta seca e há lágrimas nos meus olhos. Eu não
devo chorar, não aqui. Eu repito sem parar na minha cabeça. Eu
não devo chorar. Eu não devo chorar.
Ele me olha sem dizer nada. Então algo passa pela sua cabeça,
como de ele estivesse considerando o que eu disse.
"Eu te sufoco?" sua voz é um sussurro, e é um eco da pergunta que
ele me fez anteriormente.
"Não... sim... não". Essa é uma conversa tão cansativa ­ não a que
eu queria ter agora, aqui. Eu fecho os olhos e esfrego a testa,
tentando imaginar como nós chegamos a isto.
"Olhe, nós estamos falando sobre o meu nome. Eu quero manter o
meu nome aqui porque eu quero colocar uma distancia entre mim e
você.... mas só aqui, e é isso. Você sabe que todo mundo pensa
que eu conquistei esse trabalho por sua causa, quando a realidade
é ­" Eu paro, quando os seus olhos se arregalam. Oh não...isso é
por causa dele?
"Você quer saber o porquê você ganhou esse emprego, Anatasia?"
Anastasia? Droga. "O quê? O que você quer dizer?" Ele se mexe na
cadeira como se estivesse se preparando. Eu quero saber?
"O gerente aqui deu o emprego do Hyde pra você cuidar. Eles não
queriam o gasto de ter de contratar um executivo sênior enquanto a
empresa estava quase vendida. Eles não tinham a menor ideia do
que o novo dono iria fazer quando tomasse posse, então
sabiamente, eles não quiseram um gasto extra. Então eles te deram
a vaga do Hyde para tomar conta até o novo dono" ­ ele para, e me
dá um sorriso irônico ­ "que sou eu, tomar posse".
Puta merda! "O que você está falando?" Então foi por causa dele.
Droga! Eu estou horrorizada.
Ele sorri e balança a cabeça com a minha surpresa. "Calma. Você
está mais do que à altura do desafio. Você está se saindo muito
bem". Há um pequeno toque de orgulho na sua voz, e quase me
destrói.
"Oh", eu murmuro de forma incoerente, absorvendo essa novidade.
Eu sento direito na minha cadeira, a boca aberta, encarando-o. Ele
se mexe de novo.
"Eu não quero te sufocar Ana. Eu não quero de por numa gaiola
dourada. Bem..." Ele para, sua expressão mais sombria. "Bom, o
meu lado racional não quer". Ele esfrega o seu queixo como se
estivesse elaborando um plano.
Oh, aonde ele vai com isso? Christian olha para cima de repente,
como se ele tivesse um insight. "Então, uma das razões pelas quais
eu estou aqui ­ sem contar para lidar com a milha esposa errante",
ele diz, apertando o seus olhos, "é para discutir o que eu vou fazer
com essa empresa".
Esposa errante! Eu não sou errante, eu não sou uma propriedade.
Eu o encaro novamente e a ameaça das lágrimas desaparece.
"E quais são os seus planos?" Eu inclino a minha cabeça para o
lado, repetindo o seu gesto, e não posso evitar o tom sarcástico.
Seus lábios se transformam em um quase sorriso.
Jesus ­ mudança de humor, de novo! Como eu posso acompanhar
o Sr. Temperamental?
"Eu vou renomear a empresa ­ para Publicações Grey". Puta
merda.
"E no prazo de um ano, ela será sua".
Fico de boca aberta de novo ­ mais aberta dessa vez.
"Esse é o meu presente de casamento para você".
Eu fecho a boca então a abro novamente, tentando articular alguma
coisa ­ mas não consigo. Minha mente está em branco.
"Então, será que eu tenho que mudar o nome para Publicações
Steele?" Ele está sério. Caramba.
"Christian", eu sussurro, quando a minha mente finalmente se
reconecta com a minha boca.
"Você me deu um relógio... eu não posso comandar um negócio".
Ele vira a sua cabeça para o lado novamente e me dá um olhar de
censura. "Eu toco o meu próprio negocio desde que tinha vinte e um
anos".
"Mas você é... você. Louco por controle e um jovem prodígio. Jesus,
Christian, você cursava economia em Harvard antes de desistir.
Pelo menos você tem alguma noção. Eu vendi tinta e cabos por três
anos em meio período, pelo amor de Deus. Eu conheço tão pouco
do mundo e eu sei quase nada!" Minha voz se eleva, ficando mais
alta e mais alta confirme eu termino o meu discurso.
"Você também é a pessoa com mais conhecimentos que eu
conheço". Ele aponta sinceramente. "Você adora um bom livro.
Você não conseguia largar o seu trabalho nem durante a lua de
mel. Você leu quantos manuscritos? Quatro?"
"Cinco", eu sussurro.
"E você escreveu relatórios completos de todos eles. Você é uma
jovem brilhante, Anastasia. Eu tenho certeza de que você consegue
comandar".
"Você é louco?"
"Louco por você", ele murmura.
E eu bufo, porque é a única coisa que o meu corpo consegue fazer.
Ele estreita os olhos.
"Você vai ser motivo de piada. Comprar uma empresa para uma
pequena mulher, que só tinha tido um emprego de meio período por
alguns meses da sua vida adulta".
"E você dá a mínima pro que as pessoas pensam? Além disso,
você não estará sozinha".
Eu olho para ele. Ele realmente perdeu a noção dessa vez.
"Christian, eu..." Eu coloco a minha cabeça entre as minhas mãos ­
minhas emoções estão em frangalhos. Ele é doido?
E de algum lugar escuro eu profundo eu tenho a repentina e
inapropriada vontade de rir. Quando eu olho para ele, ele está com
os olhos arregalados.
"Tem algo te divertindo, Srta. Steele?"
"Sim. Você".
Seus olhos se abrem mais, chocados mas também divertidos.
"Rindo do seu marido? Nunca faça isso. E você está mordendo o
seu lábio". Seus olhos se tornam mais profundos... daquele jeito.
Oh não ­ eu conheço esse olhar. Misterioso, sedutor, devasso...
não, não, não! Não aqui.
"Nem pense nisso" Eu aviso, o alarme claro em minha voz.
"Pensar no que, Anastasia?"
"Eu conheço esse olhar. Nós estamos no trabalho".
Ele inclina para frente, seus olhos grudados nos meus, cinza
escuros e famintos. Puta merda!
Eu engulo instintivamente. "Nós estamos em uma pequena sala,
razoavelmente a prova de som, e com uma porta com tranca".
"Falta moral grave", eu digo cada palavra com cuidado.
"Não com o seu marido"
"Com o chefe do chefe do meu chefe", eu sibilo.
"Você é minha mulher".
"Christian, não. Eu falo sério. Você pode me foder em sete tons de
domingo essa noite. Mas não agora. Não aqui!".
Ele pisca e seus olhos se estreitam mais uma vez. Então,
inesperadamente, ele ri.
"Sete tons de domingo?". Ele arqueia a sobrancelha, intrigado. "Eu
posso te cobrar isso, Srta. Steele".
"Ah, pare com isso de Srta. Steele". Eu digo e bato na mesa,
surpreendendo a nós dois.
"Pelo amor de Deus, Christian. Se é tão importante para você, eu
vou mudar o meu nome!". Sua boca se abre enquanto ele inala
pesadamente. E então ele ri, um sorriso radiante, alegre e com
todos os dentes à mostra. Wow...
"Bom". Ele bate as mãos, e de repente se levanta.
O que agora?
"Missão cumprida. Agora, eu tenho que trabalhar. Se você me dá
licença, Sra. Grey".
Gah ­ esse homem é tão enlouquecedor! "Mas ­"
"Mas o que, Sra. Grey?"
Eu cedo. "Vá"
"Eu pretendo ir. Eu te verei essa noite. E estou ansioso para os sete
tons de domingo".
Eu franzo as sobrancelhas.
"Oh, e eu tenho um monte de reuniões de negócios chegando, e eu
gostaria que você me acompanhasse".
Eu olho para ele. Você simplesmente vai embora?!
"Eu vou pedir para Andrea ligar para Hannah para ela colocar as
datas no seu calendário. Há algumas pessoas que você precisa
conhecer. Você deve pedir para a Hannah te ajudar com os seus
horários daqui para frente".
"Okay", eu murmuro, completamente confusa, desorientada e em
choque.
Ele se inclina sobre a minha mesa. O que agora? Eu sou fisgada
pelo seu olhar hipnotizante.
"Adoro negociar com você, Sra. Grey". Ele se abaixa mais enquanto
eu fico sentada paralisada, e ele dá um beijo suave e carinhoso nos
meus lábios. "Até mais, tarde baby", ele murmura. Ele se levanta
abruptamente, pisca para mim, e sai.
Eu coloco a minha cabeça sobre a mesa, sentindo como se eu
tivesse sido atingida por um trem em movimento ­ o trem em
movimento que é o meu amado marido. Ele tem que ser o mais
frustrante, irritante, contrariado homem no planeta. Eu me levanto e
esfrego os olhos freneticamente.
Com o que eu acabei de concordar? Okay, Ana Grey comandando
a SIP ­ quer dizer, Publicações Grey. O homem é louco. Alguém
bate na porta, e a cabeça de Hannah aparece.
"Você está bem?" ela pergunta.
Eu simplesmente a encaro. Ela franze a testa.
"Eu sei que você não gosta que eu faça isso ­ mas eu posso te
fazer um chá?" Eu assinto.
"Twinings English Breakfast, preto e fraco?" Eu aceno com a
cabeça.
"Já trago Ana".
Eu encaro a tela do meu computador sem enxergar nada, ainda em
choque. Como eu posso fazê-lo entender? Email!


De: Anastasia Steele
Assunto: NÃO UMA PROPRIEDADE!
Data: 22 de agosto de 2011 14:23
Para: Christian Grey


Sr. Grey
Da próxima vez que você vir me ver, marque um horário, assim pelo menos eu
posso ter um aviso prévio da sua irritante e adolescente megalomania.
Sua


Anastasia Grey ---- note o nome, por favor,
Coordenadora Editorial, SIP



De: Christian Grey
Assunto: Sete Tons de Domingo
Data: 22 de agosto de 2011 14:34
Para: Anastasia Steele
Minha querida Sra. Grey (ênfase no minha)
O que eu posso dizer em minha defesa: Eu estava na vizinhança.
E não, você não é uma propriedade, você é minha esposa amada.
Como sempre, você fez o meu dia.


Christian Grey
CEO & Irritante Megalomaníaco, Grey Enterprises Holdings Inc.



Ele está tentando ser engraçado, mas eu não estou no humor para
rir. Eu sou um suspiro profundo e volto para a minha
correspondência.
Christian está quieto quando eu entro no carro a noite.
"Oi", eu murmuro.
"Oi", ele responde, cautelosamente, como ele deveria.
"Invadiu o trabalho de mais alguém hoje?" Eu pergunto docemente.
Uma sombra de um sorriso aparece em seu rosto. "Só o do Flynn".
Oh.
"Da próxima vez que você for vê-lo, eu te darei uma lista de tópicos
que eu quero que seja discutido", eu sibilo para ele.
"Você parece fora de série, Sra. Grey".
Eu olho rapidamente para as cabeças de Ryan e Sawyer na minha
frente.
Christian se move ao meu lado.
"Hey", ele diz calmo e procura a minha mão. A tarde toda, enquanto
eu deveria estar concentrada no trabalho eu estava tentando
descobrir o que dizer para ele. Mas eu fui ficando cada vez mais
brava com o passar do tempo. Eu já tive o bastante do seu
comportamento improvisado, petulante e francamente infantil. Eu
puxo a minha mão da dele ­ de uma maneira improvisada,
petulante e infantil.
"Você está brava comigo?" ele sussurra.
"Sim", eu respondo. Evolvendo os meus braços em torno do meu
corpo, eu olho pela janela. Ele se mexe ao meu lado mais uma vez,
mas eu ainda não olho para ele. Eu não entendo porque estou tão
brava com ele ­ mas eu estou. Realmente muito brava.
Assim que chegamos ao Escala, eu quebro o protocolo e saio do
carro com a minha pasta. Eu adentro no prédio, sem olhar para ver
que está me seguindo.
Ryan entra no saguão atrás de mim e corre para o elevador para
apertar o botão.
"O que?" eu sibilo quando olho para ele. Suas bochechas ficam
vermelhas.
"Desculpa senhora", ele balbucia.
Christian chega e para ao meu lado para esperar pelo elevador, e
Ryan recua.
"Então não é só comigo que você está brava?" Christian diz de
forma seca. Eu olho para ele e vejo um traço de humor no seu
rosto.
"Você está rindo de mim?" Eu estreito os meus olhos.
"Eu não me atreveria", ele diz, levantando as suas mãos como se
eu estivesse o ameaçando com uma arma. Ele está com o seu
terno azul marinho parecendo fresco e limpo com o seu cabelo de
sexo bagunçado e olhar inocente.
"Você precisa de um corte de cabelo", eu resmungo. Virando contra
ele, eu entro no elevador.
"Preciso?" ele pergunta, enquanto tira o cabelo da testa. Ele me
segue.
"Sim". Eu digito o código do nosso apartamento no painel.
"Então agora você está falando comigo?"
"O necessário".
"Porque exatamente você está brava? Eu preciso de uma dica" ele
pergunta com cuidado.
Eu me viro e olho para ele.
"Você realmente não tem nenhuma ideia? Sinceramente, para
alguém tão brilhante, você deve ter uma suspeita? Eu não posso
acreditar que você seja tão estúpido". Ele dá um alarmado passo
atrás. "Você está realmente brava. Eu pensei que nós tivéssemos
resolvido tudo isso no seu escritório", ele murmura, perplexo.
"Christian, eu só me rendi às suas ordens petulantes. Só isso". A
porta do elevador abre e eu arranco para fora. Taylor está parado
na entrada.
Ele dá um passo para trás e rapidamente fecha a boca conforme eu
passo por ele.
"Oi Taylor" eu digo.
"Sra. Grey", ele responde.
Eu deixo a minha pasta na entrada e vou pra a sala principal. Sra
Jones está no fogão.
"Boa noite, Sra. Grey".
"Oi, Sra. Jones", eu murmuro mais uma vez. Eu vou direto para a
geladeira e pego uma garrafa de vinho branco. Christian me segue
na cozinha e me olha enquanto eu pego um copo do armário. Ele
retira o paletó e coloca casualmente sobre a bancada.
"Você quer uma bebida?" Eu pergunto super docemente.
"Não, obrigado", ele diz, sem tirar os olhos de mim, e eu sei que ele
está perdido. Ela não sabe o que fazer comigo. De um lado é
cômico e de outro trágico. Bem, ele que se dane! Eu estou tendo
problemas buscando a minha auto-compaixão desde a nossa
reunião essa tarde. Vagarosamente ele tira a gravata e abre o
primeiro botão da sua camisa. Eu me sirvo com um copo grande de
sauvignon branco, e Christian passa a mão pelos cabelos. Quando
eu me viro, a Sra. Jones desapareceu.
Droga! Ela é o meu escudo humano. Eu tomo um gole de vinho. O
gosto é bom.
"Pare com isso" ele balbucia. Ele dá os dois passos entre nós,
parando na minha frente. Gentilmente, ele coloca uma mecha de
cabelo atrás da minha orelha e acaricia o meu lóbulo com as pontas
dos dedos, enviando um arrepio por todo o meu corpo. É isso o que
eu senti falta o dia todo? O seu toque? Eu balanço a minha cabeça,
fazendo-o soltar a minha orelha e olho diretamente para ele.
"Fale comigo", ele murmura.
"Para quê? Você não me escuta".
"Sim, eu escuto. Você é uma das poucas pessoas a quem eu
escuto". Eu tomo outro gole de vinho.
"Isso é sobre o seu nome?"
"Sim e não. É sobre como você lida com o fato de eu discordar de
você". Eu olho para ele, esperando-o ficar nervoso.
Ele franze as sobrancelhas. "Ana, você sabe que eu tenho...
problemas. É difícil para eu ir onde é a causa. Você sabe disso".
"Mas eu não sou uma criança, e eu não sou uma propriedade".
"Eu sei", ele assente.
"Então pare de me tratar como seu eu fosse", eu suspiro,
implorando a ele.
Ele passa os seus dedos pela minha bochecha e leva a ponta do
dedo para o meu lábio inferior.
"Não fique brava. Você é tão preciosa para mim. Como uma
propriedade sem preço, como uma criança", ele sussurra, com uma
sombria e reverente expressão no seu rosto. Suas palavras me
distraem. Como uma criança. Preciosa como uma criança... uma
criança seria preciosa para ele!
"Eu não sou nenhuma dessas coisas, Christian. Eu sou sua esposa.
E se você ficou sentido porque eu não iria adotar o seu nome, você
deveria ter me dito".
"Sentido?" Ele franze os olhos, e eu sei que ele está explorando a
possibilidade em sua mente. Ele se endireita de repente, ainda com
os olhos franzidos e olha rapidamente para o relógio no pulso. "A
arquiteta estará aqui em aproximadamente uma hora. Nós
deveríamos comer". Oh no. Eu gemo. Ele não me respondeu e
agora eu tenho que lidar com Gia Matteo. A bosta do meu dia ficou
ainda pior. Eu faço uma carranca para Christian.
"Essa discussão não está encerrada" eu suspiro.
"O que há mais para discutir?"
"Você pode vender a empresa".
Christian bufa. "Vender?"
"Sim".
"Você acha que eu vou achar um comprador no mercado atual?"
"Quanto te custou?"
"Foi relativamente barato". Seu tom é reservado.
"Então, e se falir?"
Ele sorri. "Nós iremos sobreviver. Mas eu não deixarei falir,
Anastasia. Não enquanto você estiver lá".
"E se eu sair?"
"E fazer o que?"
"Eu não sei. Alguma outra coisa".
"Você já disse uma vez que esse é o emprego dos seus sonhos. E
me perdoe se eu estiver errado, mas eu jurei perante Deus,
reverendo Walsh e o grupo dos nossos mais próximos e queridos,
acalentar você, defender suas esperanças e sonhos, e mantê-la
segura ao meu lado".
"Citar os nossos votos de casamento para mim não é jogar limpo".
"Eu nunca prometi jogar limpo, pelo que eu me lembro. Além disso",
ele adiciona, "Você já usou os nossos votos comigo como uma
arma antes".
Eu bufo para ele. É verdade.
"Anastasia, se você ainda está brava comigo, desconte em mim na
cama mais tarde" Sua voz é de repente baixa e cheia de
sensualidade, seus olhos ardendo.
O quê? Cama? Como?
Ele sorri da minha cara. Ele espere que eu o amarre? Caramba!
Minha deusa interior retira o seu fone do iPod e começa a escutar
com extasiada atenção.
"Sete tons de domingo", ele murmura. "Estou ansioso para isso"
Whoa!
"Gail!" ele grita bruscamente, e quatro segundos depois a Sra.
Jones aparece. Onde ela estava? No escritório de Taylor?
Escutando? Oh meu Deus.
"Sr. Grey?"
"Nós gostaríamos de comer agora, por favor".
"Muito bem senhor".
Christian não tirar os seus olhos de mim. Ele me olha vigilante como
se eu fosse alguma criatura exótica prestes a atacar. Eu tomo um
gole do meu vinho.
"Eu acho que irei me juntar a você em uma taça", ele diz, e passa
as mãos pelos cabelos novamente.
"Você não vai terminar?"
"Não". Eu olho para o meu prato de fettuccini mal tocado para evitar
o olhar de censura de Christian. Antes que ele diga alguma coisa,
eu me levanto e retiro os nossos pratos da mesa.
"Gia estará conosco em um momento", eu murmuro. A boca de
Christian se curva em uma carranca infeliz, mas ele não diz nada.
"Eu cuido disso, Sra. Grey", a Sra. Jones diz assim que eu entro na
cozinha.
"Obrigada".
"Você não gostou?" ela pergunta, preocupada.
"Estava bom. Eu só não estou com fome"
Dando-me um sorrisinho simpático, ela vira para limpar o meu prato
e colocá-los na lava-louças.
"Eu vou fazer algumas ligações", Christian diz, avaliando-me com o
olhar antes de desaparecer no seu escritório.
Eu deixo escapar um suspiro de alivio e vou para o nosso quarto. O
jantar foi estranho. Eu ainda estou brava com Christian e ele não
parece achar que fez algo de errado.
Ele fez? Meu subconsciente ergue uma sobrancelha para mim, e
me encara benevolente por seus óculos em formato de meia-lua.
Sim, ele fez. Ele fez a coisa ficar ainda mais estranha para mim no
trabalho.
Ele não esperou que nós estivéssemos na privacidade da nossa
casa para discutir esse problema. Como ele se sentiria se eu
invadisse o seu escritório, estabelecendo uma regra? E além de
tudo isso, ele quer me dar a SIP! De que jeito eu irei conduzir uma
empresa? Eu sei quase nada de negócios.
Eu olho para fora, para o céu de Seattle que está banhado por uma
névoa rosa claro perolada. Como sempre, ele quer resolver as
nossas diferenças no quarto... um... entrada... quarto de jogos...
sala de TV... balcão da cozinha... Pare! Sempre vira sexo com ele.
Sexo é o seu mecanismo automático.
Eu vou para o banheiro e olho o meu reflexo no espelho. Voltar para
o mudo real é duro. Nós não tivemos que lidar com as nossas
diferenças enquanto estávamos na mossa bolha porque estávamos
tão ligados um ao outro. Mas e agora?
Rapidamente eu volto ao meu casamento, lembrando as minhas
preocupações naquele dia ­ casar com pressa.
.. Não, eu não devo pensar assim. Eu sabia que era Fifty Shades
quando eu casei com ele. Eu só tenho que esperar e tentar
conversar com ele sobre isso.
Eu olho de soslaio para mim no espelho. Eu pareço pálida, e agora
tenho aquela mulher para lidar.
Eu estou usando minha saia lápis cinza e uma blusa sem mangas.
Certo! Minha deusa interior pega o seu esmalte vermelho prostituta.
Eu desfaço dois botões, exibindo um pouco de decote. Lavo o meu
rosto então cuidadosamente refaço a minha maquiagem, aplicando
um pouco mais de máscara que o normal e colocando mais gloss
nos meus lábios. Abaixando, eu escovo os meus cabelos
vigorosamente da raiz para as pontas. Quando me levanto, meu
cabelo é uma névoa castanha ao meu redor que cai nos meus
seios. Eu os coloco artisticamente atrás da orelha e saio à procura
dos meus saltos, ao invés das rasteiras.
Quando eu volto para a sala principal, Christian tem os projetos da
casa espalhados pela mesa de jantar. Ele colocou uma musica para
tocar no aparelho de som. Ele me para no caminho.
"Sra. Grey", ele diz calorosamente enquanto olha zombeteiro para
mim.
"O que é isso?" Eu pergunto. A música é incrível.
"É um réquiem. Você parece diferente", ele diz, distraído.
"Oh. Eu nunca ouvi antes".
"É bem calma, relaxante", ele diz e ergue uma sobrancelha. "Você
fez algo com o seu cabelo?"
"Escovei", eu murmuro. Eu sou transportada pelas vozes
assombrosas. Abandonando os planos sobre a mesa, ele anda até
mim, um leve passeio no tempo da música.
"Dança comigo?" ele sussurra.
"Isso? É um réquiem". Eu chio, chocada.
"Sim". Ele me puxa para os seus braços e me segura, afundando o
nariz em meu cabelo e passando gentilmente de um lado para o
outro. Ele cheira divinamente como ele mesmo.
Oh... eu senti tanto a falta dele. Eu envolvo meus braços em volta
dele e luto com a vontade de chorar.
Porque você é tão irritante?
"Eu odeio brigar com você", ele sussurra.
"Bom, pare de ser tão estúpido".
Ele ri e o som reverbera através do seu peito. Ele aperta os braços
em mim. "Estúpido?"
"Idiota".
"Eu prefiro estúpido".
"Você deveria. Combina com você".
Ele ri mais uma vez e beija o topo da minha cabeça.
"Um réquiem?" Eu murmuro um pouco chocada que estejamos
dançando isso.
Ele encolhe. "É somente uma adorável peça de musica, Ana".
Taylor tosse discretamente na entrada, e Christian me solta.
"Srta. Matteo está aqui", ele diz.
Oh ótimo!
"Deixe-a entrar", Christian diz. Ele estende os braços e aperta as
minhas mãos enquanto a Srta. Gia Matteo entra na sala.
Capítulo 8


Gia Matteo é uma mulher bonita ­ alta e muito bonita. Ele está com o cabelo
curto, loiro-de-salão, perfeitamente escovado e meio alto na parte de trás.
Ela está vestida em um terno cinza pálido, as calças e terno feitos em medida
para ela.
Suas roupas parecem caras. Na base de sua garganta, um diamante brilha,
combinando com os brincos de diamante de um quilate em suas orelhas. Ela é
uma dessas mulheres que cresceram ricas e com uma boa educação, embora
pareça que boa educação está em falta esta noite, visto que mal chegou e já
tirou sua blusa azul pálido. Bem, eu também. Eu coro.
"Christian. Ana". Ela sorri, mostrando dentes brancos perfeitos, e ergue a mão
perfeitamente feita para cumprimentar Christian, e depois a mim. Solto a mão
de Christian para cumprimenta-la. Ela é um pouco menor que Christian, mas
seus saltos são terrivelmente altos.
"Gia", diz Christian educadamente. Eu sorrio com frieza.
"Vocês parecem muito bem depois da lua de mel", diz ela suavemente, seus
olhos castanhos encarando Christian através de seus cílios cheios de rímel.
Christian coloca seu braço em volta de mim, me puxando para perto.
"Foi maravilhoso, obrigado". Ele beija suavemente minha têmpora, me
surpreendendo.
Veja... Ele é meu. Chato ­ irritante até ­ mas é meu. Eu rio. Nesse momento eu
realmente te amo, Christian Grey. Eu coloco minha mão em volta de sua
cintura, e depois dentro de seu bolso e aperto seu traseiro. Gia sorri para nós.
"Você conseguiu dar uma olhada nas plantas?"
"Nós olhamos." Murmuro. Eu olho para Christian, que sorri para mim, uma
sobrancelha levantada em tom irônico. O que é tão engraçado? Minha reação a
Gia ou eu apertando sua bunda?
"Por favor", diz Christian. "As plantas estão aqui." Ele aponta para a mesa de
jantar. Segurando minha mão, ele me guia até lá, Gia seguindo-nos.
Eu finalmente me lembro de minhas maneiras.
"Você gostaria de beber algo?" eu pergunto. "Um copo de vinho?"
"Isso seria ótimo", Gia diz. "Branco seco, se tiver".
Merda! Sauvignon banc que é vinho branco seco, né? Relutantemente saindo
do lado de meu marido, e vou até a cozinha. Eu ouço o chiado do iPod quando
Christian desliga a música.
"Você gostaria de mais vinho, Christian?" Eu pergunto.
"Por favor, baby", ele canta, sorrindo para mim. Uau, ele pode ser tão doce às
vezes e tão agravante de repente.
Quando alcanço para abrir o armário, sinto seus olhos em mim, e eu sou
tomada por um sentimento estranho de que Christian e eu estamos fazendo um
show, jogando juntos ­ mas desta vez estamos do mesmo lado contra a Sra.
Matteo.
Será que ele sabe que ela está atraída por ele e está sendo óbvio sobre isso?
Ele me dá uma pequena onda de prazer quando percebo que talvez ele está
tentando me tranquilizar.
Ou talvez ele esteja apenas mandando uma mensagem alta e clara para essa
mulher que ele é meu.
Meu. Yeah, vadia ­ meu. Minha deusa interior está vestindo sua roupa
Gladiatrix ( jogo em que as personagens usam roupas bem curtas, e revelando
bastante coisa) e ela nçao está levando nenhum prisioneiro. Sorrindo para mim
mesma, eu pego três copos e os coloco no bar. Gia está inclinada sobre a
mesa enquanto Christian está ao lado dela e aponta para uma planta.
"Eu acho que Ana tem algumas opiniões sobre a parede de vidro, mas
geralmente estamos ambos satisfeitos com suas ideias."
"Oh, estou feliz", Gia sorri, obviamente aliviada, e, quando diz isso, ela toca
brevemente seu braço em um gesto seguido por flerte. Christian endurece
imediatamente, mas sutilmente. Ela nem parece notar.
Largue ele, porra. Ele não gosta de ser tocado.
Dando um passo para o lado, ficando fora de seu alcance, Christian se vira
para mim.
"Sede aqui", ele diz.
"Já estou indo". Ele jogando o jogo. Ela o deixa inconfortável.
Por que eu não tinha visto isso antes? Isso é por que eu não gosto dela. Ele
está acostumado em como as mulheres reagem a ele. Eu já vi muito disso, e
geralmente ele não pensa muito sobre isso. Tocar já é outra coisa. Bem, Sra.
Grey ao resgate.
Eu apressadamente coloco o vinho nos copos, equilibro os três copos em
minhas mãos e volto para o meu cavaleiro em perigo. Oferecendo um copo
para Gia eu deliberadamente me coloco entre eles. Ela sorri cortesmente
enquanto aceita o copo. Eu entrego o segundo copo a Christian que o bebe
ansiosamente, com uma expressão de gratidão.
"Saúde", diz Christian para nós dois, mas olha para nós dois. Gia e eu
levantamos nossos copos e respondemos em uníssono. Eu bebo um gole de
vinho.
"Ana, você tem algum problema com a parede de vidro?" Gia pergunta.
"Sim. Eu amo a ideia ­ não me interprete mal. Mas eu estava esperando que
pudéssemos incorporar mais organicamente dentro da casa. Depois de tudo,
eu me apaixonei com a casa como era, e eu não quero fazer nenhuma
mudança radical."
"Entendo".
"Eu só quero que o projeto seja simpático, sabe... mais de acordo com a casa
original." Eu olho para Christian, que está me encarando pensativo.
"Não haverá grandes reformas", ele murmura.
"Não". Eu balanço a cabeça para enfatizar.
"Você gosta dele como é?"
"Na maior parte, sim. Eu sempre soube que precisava apenas de algumas
reformas".
Os olhos de Christian brilham calorosamente.
Gia nos encara, e suas bochechas coram. "Okay", ela diz. "Eu acho que eu
entendi o que quer dizer, Ana. Que tal se mantivermos a parede de vidro, mas
o ter aberto para uma plataforma maior, que está em sintonia com o estilo
Mediterrâneo. Nós temos já o terraço de pedra lá. Podemos colocar pilares de
pedra similares as que já tem, espaçadas, de modo que você ainda vai ter a
vista. Adicionamos um telhado de vidro ou azulejo, conforme o resto da casa.
Ele também uma mesa de jantar ao ar livre e uma área para sentar."
Tenho que reconhecer ­ ela é boa.
"Ou, em vez de plataforma, podemos incorporar uma cor de madeira de sua
escolha nas portas de vidro ­ isso pode manter o espírito Mediterrâneo", ela
continua.
"Como as persianas azuis brilhantes no sul da França", murmuro ao Christian,
quem está me observando atentamente. Ele toma um gole de vinho e encolhe
os ombros, evasivamente.
Hmm, Ele não gostou da ideia, mas ele não me ignora me deixa para baixo, ou
me faz sentir estúpida. Deus, este homem é uma massa de contradições. Suas
palavras de ontem me vêm à mente: "Eu quero esta casa para ser do jeito que
você quiser. Tudo o que você quiser. É sua." Ele quer que eu seja feliz ­ feliz
em tudo que fizer. No fundo eu sei disso. É só que ­ eu paro. Não pense sobre
nosso argumento agora. Meu subconsciente olha para mim.
Gia está olhando para Christian, esperando ele fazer a decisão. Eu a observo
enquanto suas pupilas dilatam e seus lábios cheios de gloss se partem. Sua
língua passa pelo lábio superior antes de tomar um gole de vinho. Quando eu
me viro para Christian, ele ainda está olhando para mim ­ nem um pouco para
ela. Sim! Minha deusa interior dá piruetas. Eu vou ter algumas palavras com a
Srta. Matteo.
"Ana, o que você quer fazer?" Christian murmura claramente se referindo a
mim.
"Eu gosto da ideia do convés".
"Eu também".
Eu me viro para Gia. Hey, srta, olhe para mim, não para ele. Eu que faço as
decisões por aqui. "Eu acho que gostaria de revisar os desenhos que mostram
a maior plataforma e os pilares em sintonia com a casa."
Relutantemente, Gia arrasta seus olhos gananciosos para longe do meu
marido e sorri para mim. Será que ela acha que eu não noto o que faz?
"Claro, ela diz agradavelmente. "Algum outro problema?"


Além de você olhar a porra do meu marido? "Christian que remodelar a suíte
principal" murmuro.
Há uma tosse discreta vinda da entrada da sala grande. Nós três nos viramos
para encontrar Taylor em parado de pé.
"Taylor?" Christian pergunta.
"Eu preciso conversar com você sobre um assunto urgente, Sr. Grey".
Christian aperta meus ombros por trás e aborda Gia.
"Sra. Grey é responsável por este projeto. Ela é quem tem a carta branca. Tudo
que ela quiser, é dela. Eu totalmente confio em seus instintos. Ela é muito
perspicaz."
Sua voz altera sutilmente. Ouço em sua voz orgulho e uma velada advertência,
um aviso para Gia? Ele confia em meus instintos? Oh, este homem é
exasperante. Meus instintos o deixam correr por cima de meus sentimentos
esta tarde. Eu balanço a cabeça em frustração, mas estou grata que ele está
dizendo para a senhorita provocante-e-infelizmente-muito-boa-em-seu-trabalho
quem está no comando. Eu acaricio sua mão enquanto ele a repousa sobre
meu ombro.
"Se me dão licença". Christian aperta meus ombro antes de seguir Taylor.
Pergunto-me de braços cruzados o que está acontecendo.
"Então... a suíte principal?" Gia pergunta nervosamente.
Eu a encaro, parando por um momento para garantir que Christian e Taylor não
consigam nos ouvir. Em seguida, invocando toda a minha força interior e o fato
de que estou sendo ignorada por ela nas últimas cinco horas, eu a deixei ter o
que merece.


"Você está certa em estar nervosa, Gia, porque agora o seu trabalho neste
projeto está na balança. Mas tenho certeza de que vai ficar bem, desde que
você mantenha suas mãos longe do meu marido."
Ela suspira
"Caso contrário, você está demitido. Entendeu?" Eu enuncio claramente cada
palavra.
Ela pisca rapidamente, completamente atordoada. Ela não consegue acreditar
no que eu acabei de dizer. Eu não posso acreditar no que acabei de dizer. Mas
eu mantenho firme, a encarando impassivelmente em seus olhos castanhos
escancarados.
Não recue. Não recue! Eu aprendi a fazer essa expressão
enlouquecedoramente impassível de Christian que consegue ser impassível
como ninguém. Eu sei que renovação da casa principal dos Grey é um
prestigioso projeto para a firma de arquitetura de Gia ­ uma pena
resplandecente em seu boné. Ela não pode perder esta comissão. E agora eu
não dou a mínima se ela é amiga de Elliot ou não.
"Ana ­ Sra. Grey...Eu ­ Eu sinto muito. Eu nunca ­" Ela cora, sem saber o que
dizer.
"Deixe-me ser clara. Meu marido não está interessado em você."
"É claro." Murmura, o sangue escorrendo de seu rosto.
"Como eu disse, eu só queria ser clara."
"Sra. Grey, peço sinceras desculpas se você pensa... Eu-" Ela para, ainda
pensando no que dizer.
"Ótimo. Enquanto nós nos entendermos, nós ficaremos bem. Agora, eu vou
deixar você sabendo do que temos em mente para a suíte principal, então eu
gostaria de saber em quais materiais você quer usar. Como você sabe,
Christian e eu determinamos que a casa devesse ser ecologicamente
sustentável, e eu gostaria de me certificar de onde os materiais virão, e o que
são."
"C-Claro", ela gagueja, de olhos arregalados, e, francamente, um pouco
intimidados por mim.
Esta é a primeira vez. Minha deusa interior corre ao redor da arena, acenando
freneticamente para a multidão.
Gia penteia seus cabelos no lugar, e eu percebo que é um gesto nervoso.
"A suíte principal?" ela pede ansiosamente, sua voz um sussurro ofegante.
Agora que estou dominando a situação, eu me sinto relaxada pela primeira vez
desde minha reunião com Christian essa tarde. Eu posso fazer isso. Minha
deusa interior está comemorando sua vadia interior.
Christian se junta a nós, assim que estamos terminando.
"Tudo pronto?" ele pergunta. Ele coloca o braço em volta da minha cintura e se
vira para Gina.
"Sim, Sr. Grey", Gia sorri brilhantemente, embora seu sorriso pareça frágil. Ela
oferece sua mão para mim primeiramente dessa vez, em seguida para
Christian.
"Até a próxima, Gina," murmuro.
"Sim, Sra. Grey. Sr. Grey."
Taylor aparece na entrada da grande sala.
"Taylor te acompanhará", minha voz é alta o suficiente para ele ouvir.
Penteando seu cabelo novamente, ela se vira em seus saltos altos e deixa a
sala principal, seguida por perto por Taylor.
"Ela foi notavelmente mais fria." Christian diz, olhando com curiosidade para
mim.
"Ela foi? Eu não percebi", eu dou de ombros, tentando parecer natural. "O que
Taylor queria?" eu pergunto, em parte porque sou curiosa, e em parte porque
quero mudar de assunto.
Franzindo a testa, Christian me libera e começa a rolar as plantas na mesa.
"Era sobre Hyde."
"O que sobre Hyde?" eu sussurro.
"Nada para se preocupar Ana". Abandonando as plantas, Christina me envolve
em seus braços. "Acontece que ele não está em seu apartamento faz
semanas, e isso é tudo." Ele beija meu cabelo, então me libera e termina sua
tarefa.
"Então o que você decidiu com Gina?" ele pergunta, e eu sei que é porque ele
não quer me contar sobre a investigação de Hyde.
"Só o que você e eu discutimos. Eu acho que ela gosta de você", eu digo
baixinho.
Ele bufa. "Você disse algo a ela?" ele pergunta e eu coro. Como ele sabe? Sem
o que dizer, eu encaro meus dedos.
"Nós éramos Christian e Ana quando ela chegou, e Sr. e Sra. Grey quando ela
nos deixou." Seu tom é seco.
"Eu posso ter dito alguma coisa," murmuro. Quando eu olho para ele, ele está
me encarando calorosamente, e, por um momento de descuido ele parece...
satisfeito. Ele para de me encarar, balançando a cabeça, e muda a sua
expressão.
"Ela está apenas reagindo a esse cara." Ele soa vagamente amargo, enojado
até.
Oh, Fifty, não!
"O que?" Ele está perplexo com minha expressão perplexa. Seus olhos se
arregalam em alarme. "Você não está com ciúmes, está?", pergunta ele,
horrorizada.
Eu coro e engulo, em seguida, olho para meus dedos atados. Estou?
"Ana, ela é uma predadora sexual. Não é nada o meu tipo. Como você pode
estar com ciúmes dela? De alguém? Nada sobre ela me interessa." Quando eu
olho para cima, ele esta me encarando, como se eu tivesse criado um membro
adicional. Ele passa a mão pelo cabelo. "É só você, Ana" ele diz calmamente.
"Sempre vai ser sobre você."
Oh meu. Abandonando as plantas mais uma vez, Christian se move em minha
direção e aperta meu queixo com o polegar e o indicador.
"Como você pode pensar de outra forma? Eu já te dei qualquer indicação de
que eu poderia ser remotamente interessado em alguém?" Seus olhos brilham
quando ele olha para mim.
"Não", eu sussurro, "Estou sendo boba. É que hoje... você..." Todas as minhas
emoções conflitantes ressurgem de repente. Como posso dizer a ele como
estou confusa? Eu estou confusa desde seu comportamento esta tarde no meu
escritório. Um minuto ele quer que eu fique em casa, no próximo está me
dando uma companhia. Como deveria me manter?
"E eu?"
"Oh, Christian" ­ meu lábio inferior treme. "Eu estou tentando me adaptar a
essa nova vida que eu nunca tinha imaginado para mim. Tudo está sendo
entregue a mim em um prato ­ o trabalho, você, meu marido maravilhoso, o
qual eu nunca... eu nunca soube que eu amaria dessa maneira, tanto assim."
Eu respiro me estabilizando, enquanto minha boca cai aberta.
"Mas você é como um trem de carga, e eu não quero ser atropelada, porque a
garota na qual você se apaixonou será esmagada. E o que vai ficar? Tudo que
restaria seria um vácuo social raio-x, indo de função para função, de caridade
para caridade."
Eu pauso mais uma vez, lutando para achar as palavras para transmitir o que
eu sinto. "E agora você quer que eu seja um CEO da empresa, o que eu nunca
sequer pensei em ser. Eu estou saltando entre todas essas ideias, lutando.
Você me quer em casa. Você quer que eu seja gerente de uma empresa. É tão
confuso." Eu paro, as lágrimas ameaçando a cair, e eu as forço de volto e
soluço.
"Você tem que me deixar fazer minhas próprias decisões, ter meus próprios
riscos, e fazer meus próprios erros, e me deixa aprender com eles. Eu preciso
andar antes de correr, Christian, o que você não vê. Eu quero alguma
independência. Isso é o que o meu nome significa para mim." Pronto, é isso
que eu queria dizer esta tarde.
"Você se sente atropelada?" ele sussurra.
Concordo com a cabeça.
Ele fecha os olhos e passa a mão pelo cabelo em agitação. "Eu só quero te dar
o mundo, Ana, tudo que você quiser. E te proteger disso também. Manter-te
segura. Mas eu também que todo mundo saiba que você é minha. Eu entrei em
pânico quando recebi seu e-mail. Por que não me disse sobre seu nome?"
Eu coro. Ele tem razão.
"Eu só pensei sobre isso quando estávamos na nossa lua de mel, e bem, eu
não queria quebrar o clima e eu esqueci sobre isso. Eu só lembrei onde à
tarde. E depois Jack... você sabe, aquilo me distraiu. Me desculpe, eu deveria
ter lhe dito ou discutido com você, mas não consegui encontrar um momento
certo." O olhar intenso de Christian é enervante. É como se ele estivesse
tentando penetrar em meu crânio, mas ele não diz nada.
"Porque você entrou em pânico?" eu pergunto.
"Eu apenas não queira que você escorregasse pelos meu dedos."
"Pelo amor de Deus, eu não vou para lugar nenhum. Quando você vai colocar
isso em sua cabeça incrivelmente dura? EU. TE. AMO." Eu aceno minha mão
no ar como se estivesse enfatizando minha frase. "Mas do que... visão, espaço
ou liberdade".
Seus olhos se arregalam. "O amor de uma filha?" Ele me dá um sorriso irônico.
"Não", eu rio, apesar de mim. "É apenas uma citação que me veio à mente."
"King Lear?"
"Querido, querido King Lear", eu acaricio seu rosto, e ele se inclina ao meu
toque, fechando os olhos. "Você mudaria seu nome para Christian Steele para
todo mundo saber que pertence a mim?"
Os olhos de Christian se abrem, e ele me encara como se eu acabasse de
dizer que a Terra é plana. Ele franze a testa. "Pertenço à você?" ele murmura,
testando as palavras.
"Meu."
"Seu", ele diz, repetindo as palavras que falamos na playroom apenas ontem.
"Sim, eu mudaria. Se isso significasse tanto pra você".
Oh meu.
"Isso significa tanto pra você?"
"Sim." Ele diz no mesmo momento.
"Tudo bem". Eu vou fazer isso por ele. Dar-lhe a garantia de que ele ainda
precisa.
"Eu pensei que você já tivesse concordado com isso."
"Sim, eu concordei, mas agora que discutimos isso mais profundamente, estou
mais feliz com a minha decisão."
"Ah", ele resmunga, surpreso. Então ele sorri seu maravilhoso, sim-eu-sou-
realmente-meio-jovem sorriso, e tira o meu fôlego. Agarrando-me pela cintura,
ele me levanta e me gira. Eu grito e começo a rir, e eu não sei se ele está
apenas feliz ou aliviado ou... o que?
"Sra. Grey, você tem ideia de como isso significa para mim?"
"Agora eu sei".
Ele se abaixa e me beija, seus dedos se movendo em meu cabelo, me
segurando.
"Hoje foram sete tons de domingo", ele murmura contra meus lábios, e roça
seu nariz no meu.
"Você acha?" eu me inclino para trás para encará-lo.
"Certas promessas foram feitas. Uma oferta estendida, um acordo quebrado,"
ele sussurra, seus olhos brilhando com um prazer perverso.
"Hum..." Eu ainda estou cambaleando, tentando seguir seu humor.
"Você está se negando a mim?" ele pergunta, hesitante, e um olhar
especulativo cruza seu rosto. "Eu tenho uma ideia", ele acrescenta.
Oh, que porra de perversão será agora?
"Uma questão muito importante que precisa ser atendida," ele continua, de
repente, sério novamente. "Sim, Sra. Grey, de extrema importância."
Peraí ­ ele está rindo da minha cara.
"O que?", eu respiro.
"Eu preciso que você corte meu cabelo. Aparentemente, ele está longo demais,
e minha esposa não gosta."
"Eu não posso cortar seu cabelo!"
"Sim, você pode." Christian ri e balança a cabeça fazendo com que seu cabelo
longo cai nos olhos.
"Bem, se a Sra. Jones tiver uma tigela de pudim." Eu rio.
Ele ri. "Muito bem. Peço para Franco cortar então."
Não! Franco trabalha para ela? Talvez eu possa dar-lhe um corte. Afinal de
contas, eu cortei o cabelo de Ray por um ano, e ele nunca reclamou.
"Venha." Eu agarro sua mão. Seus olhos se arregalam. Eu o guio pelo caminho
para nosso banheiro onde solto sua mão e pego a cadeira de madeira branca
que fica no canto. Eu a coloco na frente da pia. Quando eu olho para Christian,
ele está me encarando com a cara mal disfarçada de diversão, os polegares
enfiados no cinto frontal de suas calças, mas seus olhos estão quentes.
"Sente-se" Eu gesticulo para a cadeira vazia, tentando dominar a situação.
"Você vai lavar meu cabelo?"
Eu concordo com a cabeça. Ele arqueia uma sobrancelha, surpreso e, por um
momento, eu acho que ele vai recusar. "Tudo bem." Devagar, ele começa a
desfazer cada botão de sua camisa branca, a começar pelo debaixo de sua
garganta. Agilmente, os dedos se movem para que cada botão se gire até sua
camiseta ficar aberta.
Oh meu... Minha deusa interior pausa em seu passeio comemorativo ao redor
da arena.
Christian segura a abotoadeira com o gesto de "desfazer isso agora", e sua
boca torce com o desafio, do jeito sexy que ele tem.
Oh, abotoadeiras. Eu tomo o pulso oferecido por ele e removo a primeira, um
disco de platina com suas iniciais gravadas em escrita simples em itálico, e em
seguido retiro a outra.
Quando eu termino eu olho para ele, e sua expressão divertida se foi,
substituída por algo mais quente...muito mais quente. Eu me aproximo e tiro a
camisa de seus ombros, deixando-a cair ao chão.
"Pronto?" eu sussurro.
"Para o que você quiser, Ana".
Meus olhos desviam para seus lábios partidos para que ele possa inalar mais
profundamente. Sua boca é linda, esculpida e ele sabe exatamente o que fazer
com ela.
Eu me vejo me inclinando para beijá-lo.
"Não", ele diz, segurando meus ombros com as duas mãos. "Não. Se fizer isso,
nunca vou conseguir cortar meu cabelo."
Oh! "Eu quero que você corta", continua ele. E seus olhos são redondos e
selvagens por alguma razão. É desarmante.
"Por quê?" eu sussurro.
Ele me encara e seus olhos se arregalam um pouco. "Porque isso vai fazer eu
me sentir valorizado."
Meu coração quase para. Oh, Christian... meu Fifty. E antes que eu perceba,
eu o abraço e beijo seu peito antes antes de roçar meinha bochecha em seu
pelo do peito.
"Ana. Minha Ana." Ele sussurra. Ele envolve seus braços em volta de mim e
ficamos imóveis, abraçados no banheiro. Oh, como eu amo estar em seus
braços.
Mesmo que ele seja superprotetor, arrogante megalomaníaco, mas ele é meu
arrogante megalomaníaco superprotetor. Eu me inclino para trás sem liberá-lo.
"Você realmente quer que eu faça isso?"
Ele acena com a cabeça e sorri seu sorriso tímido. Eu sorrio de volto e saio de
seu abraço.
"Então sente-se", eu repito.
Ele obedientemente senta, sentado de costas para a pia. Eu tiro meus sapatos
e os chuto para onde sua camisa está amassada no chão do banheiro. Eu
pego o shampoo da Chanel no box do chuveiro. Nós o compramos na França.
"O senhor gostaria disso?" Eu seguro o shampoo com as duas mãos, como se
o estivesse vendendo.
"Direto do sul da França. Eu gosto do cheiro dele... tem cheiro de você", eu
adiciono em um sussurro, saindo do meu modo apresentadora de tv.
"Por favor." Ele sorri.
Eu pego uma toalha pequena do aquecedor de toalha. Sra Jones sabe como
manter as toalhas super macias.
"Incline-se para frente", eu ordeno e Christian se inclina. Colocando a toalha
em seus ombros, então ligo as torneiras e encho a pia com uma mistura de
água morna.
"Incline-se para trás". Ah, como eu amo estar no comando. Christian se inclina
para trás, mas ele é muito alto. Ele coloca o banco para frente, em seguida se
inclina para trás a cadeira inteira até sua cabeça estar descansando na pia.
Distância perfeita. Ele coloca sua cabeça para trás. Seus olhos me encaram, e
eu sorrio. Pegando um dos copos que deixamos na penteadeira, eu o encho de
água e a jogo na cabeça de Christian, ensopando seu cabelo. Eu repito o
processo, inclinando-me sobre ele.
"Você cheira tão bem, Sra. Grey," ele murmura e fecha os olhos,
Enquanto eu metodicamente molho seu cabelo, e o olho, Puta merda. Será que
algum dia vou me cansar disso? Longos cílios negros, seus lábios partidos
levemente, criam uma forma de diamante, e ele inala suavemente. Como eu
desejo colocar minha língua...
Eu jogo água em seus olhos. Merda! "Desculpa!"
Ele pega o canto da toalha e ri enquanto seca a água de seus olhos.
"Ei, eu sei que sou um idiota, mas não me afogue."
Eu me inclino e beijo sua testa, rindo. "Não me tente."
Ele coloca a mão atrás de minha cabeça e se inclina de modo que ele alcança
meus lábios com os dele.
Ele me beija brevemente, fazendo um som contente em sua garganta. O ruído
conecta aos músculos para baixo de minha barriga. É um som muito sedutor.
Ele me libera, e está de volta, obediente, olhando para mim com expectativa.
Por um momento ele parece vulnerável, como uma criança. Isso faz meu
coração se afundar.
Eu coloco um pouco de shampoo em minhas mãos e massageio seu couro
cabeludo, começando nas têmporas e se movimento meus dedos na parte
superior e lateral de sua cabeça, circulando meus dedos em seu ritmo. Ele
fecha os olhos e faz com que o zumbido baixo saia de sua garganta
novamente.
"Isso é bom", diz ele depois de um momento e relaxa sobre o toque firme dos
meus dedos.
"Sim, é verdade." Eu beijo sua testa mais uma vez.
"Eu gosto de quando você coça meu couro cabeludo com as unhas." Seus
olhos ainda fechados, mas com uma expressão de contentamento ­ nenhum
traço de sua vulnerabilidade permanece. Nossa, como seu humor mudou, e eu
me conforto sabendo que fui eu quem o mudou.
"Erga a cabeça", eu comando e ele obedece. Hmm, uma garota poderia se
acostumar com isso. Eu esfrego a espuma na parte de trás de seu cabelo,
raspando as unhas em seu couro cabeludo.
"Para trás".
Ele se inclina para trás e eu enxaguo a espuma, usando o copo. Desta vez eu
consigo não espirrar nele.
"Mais uma vez?" eu pergunto.
"Por favor." Seus olhos abrem e seu olhar sereno se encontra ao meu. Eu
sorrio para ele.
"Já estou indo, Sr. Grey".
Eu volto à pia que Christian normalmente usa e a encho de água morna.
"Para enxaguar", eu digo, quando o seu olhar se torna interrogativo.
Eu repito o processo com o shampoo, ouvindo suas respirações profundas.
Uma vez que ele está todo ensaboado, eu tomo outro momento para apreciar o
belo rosto do meu marido. Eu não posso resistir a ele. Ternamente, eu acaricio
seu rosto, e ele abre os olhos, me olhando quase que sonolentamente através
de seus longos cílios. Inclinado para frente eu planto um beijo suave em seus
lábios. Ele sorri, fecha os olhos, e respira um suspiro de total satisfação total.
Nossa, Quem imaginaria que depois da nossa discussão esta tarde ele poderia
estar tão relaxado? Sem sexo? Eu me inclino para a direito dele.
"Hmm", ele murmura apreciativamente quando meus seios roçam seu rosto.
Resisto ao desejo de danças, e eu tiro o plug da pia, fazendo com que toda a
água com sabão seja drenada. Suas mãos se movem para meus quadris e em
volta de meu traseiro.
"Me acariciar não ajuda," murmuro, fingindo desaprovação.
"Não esqueça que eu sou surdo", ele diz, mantendo os olhos fechados,
enquanto ele coloca a mão para meu traseiro e começa a tirar minha camiseta.
Eu impeço o seu braço de o fazer. Estou gostando de brincar de cabelereira.
Ele ri, como se eu tivesse o pego fazendo alguma coisa ilícita e ele está
secretamente orgulhoso disso.
Eu alcanço o copo novamente, mas dessa vez eu utilizo a água da outra pia
para lavar cuidadosamente todo o shampoo de seu cabelo. Eu continuo a me
inclinar sobre ele, e ele mantém suas mãos em minha bunda, vibrando os
dedos para trás e para frente, para cima e para baixo... para trás...hmm. Eu
sacudo. Ele rosna baixo em sua garganta.
"Pronto. Todo enxaguado".
"Bom", ele diz. Seus dedos apertam minha bunda, e de repente ele se senta
direito, fazendo com que todo o seu cabelo ensopado pingue sobre ele. Ele me
coloca em seu colo, sua mão se movendo do meu traseiro para cima, até a
minha nuca, em seguida para o meu queixo, me segurando no lugar. Eu
suspiro de surpresa e seus lábios estão nos meus, sua língua quente na minha
boca. Meus dedos enrolam seu cabelo molhado, e as gotas de água caem em
meu braço, e enquanto ele aprofunda o beijo, seu cabelo banha meu rosto. Sua
mão se movimenta do meu queixo para baixo para o primeiro botão da minha
blusa.
"Chega disso. Eu quero te foder em sete tons de domingo e podemos fazer
isso aqui ou no quarto. Você decide."
Os olhos de Christian queimam, quente e cheios de promessa, seu cabelo
pingando água sobre nós dois. Minha boca fica seca.
"O que vai ser, Anastasia?" Ele pergunta enquanto me segura em seu colo.
"Você está molhado." Eu respondo.
Ele inclina a cabeça de repente, correndo os cabelos molhados na frente de
minha blusa. Eu grito e tento me esquivar dele. Ele aperta suas mãos em torno
de mim.
"Oh, não, não tente fugir, baby", ele murmura. Quando ele levanta a cabeça,
ele está sorrindo maliciosamente para mim e eu sou Miss Blusa Molhada 2011.
Minha blusa está ensopada e totalmente transparente.
Eu estou molhada... em todos os lugares.
"Adoro essa vista", ele murmura e se inclina para roçar o nariz em volta de um
mamilo molhado. Eu me contorço.
"Responda-me, Ana. Aqui ou no quarto?"
"Aqui", eu sussurro freneticamente. Para o inferno com o corte de cabelo ­ eu o
faço mais tarde. Ele sorri lentamente, seus lábios se curvando em um sorriso
sensual cheio de promessas.
"Boa escolha, Sra. Grey." Ele murmura contra meus lábios. Ele libero meu
queixo e sua mão se move para o meu joelho. Ele desliza suavemente para
cima da minha perna, levantando minha saia e roçando sobre minha pele, me
fazendo formigar. Seus lábios trilham beijos suaves a partir da base de meu
ouvido ao longo da minha mandíbula.
"Oh, o que eu devo fazer para você?", ele sussurra. Seus dedos param em
cima de minha meia. "Eu gosto disso", diz ele. Ele passa uma mão pela
abertura da meia e a desliza em torno de minha coxa. Eu suspiro e contorço-
me uma vez mais em seu colo.
Ele geme, baixo em sua garganta. "Se eu vou te foder em sete tons de
domingo, eu quero que você fique quieta."
"Me faça", eu desafio, a minha voz suave e ofegante.
Christian inala bruscamente. Ele me encara com seus olhos quentes.
"Oh, Sra. Grey. Você só tem que pedir." Suas mãos se movem de minha meia
até minha calcinha. "Vamos tirar isso aqui de você". Ele puxa suavemente e eu
me contorço para ajuda-lo. Sua respiração sibila por entre os dentes como eu.
"Fique quieta", ele resmunga.
"Eu estou apenas ajudando", eu resmungo, e ele aproveita que meu lábio
inferior esteja caído, e o morde suavemente.
"Quieta", ele rosna. Ele desliza minha calcinha pelas minhas pernas e as tira.
Puxando minha saia para cima de forma que esteja embolada em torno de
meus quadris, ele move as duas mãos na minha cintura e me levanta. Ele
ainda tem a minha calcinha na mão.
"Sente. Monte em mim.", ele ordena olhando fixamente em meus olhos. Eu
sento em cima dele e o encaro provocativamente. Pode vir, Fifty.
"Sra. Grey", avisa " Você está me provocando?" ele olha para mim, divertido,
mas excitado. É uma combinação sedutora.
"Sim. O que você vai fazer sobre isso?"
Seus olhos brilham de alegria com o meu desafia, e eu sinto sua excitação
debaixo de mim. "Segure suas mãos atrás das costas".
Oh! Eu faço obedientemente e ele, habilmente prende meus pulsos com minha
calcinha.
"Minha calcinha? Sr. Grey, você não tem vergonha", eu digo.
"Não quando você entra no meio, Sra. Grey, mas você sabe disso." Seu olhar é
intenso e quente. Pondo as mãos na minha cintura, ele me coloca um pouco
mais para trás em seu colo. A água ainda escorre de seu pescoço e cai sobre
seu peito. Eu quero me curvar e lamber as gotas, mas é difícil agora que estou
presa.
Christian acaricia minhas coxas e desliza as mãos até os joelhos.
Gentilmente, ele os empurra ainda mais afastados um do outro, e abre suas
próprias pernas, me equilibrando em seu colo. Seus dedos se movem para os
botões de minha blusa.
"Eu não acho que precisamos disso", ele diz. Ele começa a desfazer cada
botão da minha blusa agarrada e molhada, seus olhos não deixando os meus.
Eles ficam mais escuros enquanto termina a tarefa. Meu pulso acelera e minha
respiração é baixa. Eu não posso acreditar ­ ele mal me tocou e eu me sinto
quente... pronta. Eu quero me contorcer. Ele deixa minha blusa úmida aberta e,
usando as duas mãos, ele acaricia meu rosto com seus dedos, seu polegar
passando suavemente sobre meu lábio inferior. De repente, ele empurra seu
polegar em minha boca.
"Chupe", ele ordena em um sussurro, destacando o "ch". Eu fecho minha boca
em volta dele e faço o que pede. Oh... eu gosto desse jogo. Ele tem um gosto
bom. O que mais eu gosto de chupar? Os músculos de minha barriga apertam
com o pensamento. Seus lábios se partem quando eu raspo os dente e mordo
a parte macia de meu polegar.
Ele geme e lentamente extrai o polegar molhado da minha boca e o arrasta
pelo meu queixo, na minha garganta, sobre o meu esterno. Ele o levam para o
bojo de meu sutiã, e o coloca para baixo, liberando meu peito.
O olhar de Christian nunca deixa o meu. Ele está observando cada reação que
seu toque me provoca, e eu estou olhando para ele. É sexy. Consumidor.
Possessivo. Eu amo isso.
Ele faz o mesmo com a outra mão, para que ambos de meus seios estejam
livres e, os segura suavemente, ele desliza cada polegar sobre um mamilo,
circulando-o lentamente, fazendo os endurecer e estender sobre seu toque
hábil. Eu tento, eu realmente tento não me mover, mas meus mamilos estão
provocando um formigamento em minha virilha, então eu lamento e jogo minha
cabeça para trás, fechando os olhos e me entregando a essa doce, doce
tortura.
"Shh", a voz doce de Christian está em sincronizado com o ritmo de seus
dedos perversos. "Quieta, baby, quieta". Soltando um seio, ele alcança minha
nuca. Inclinando-se para frente, ele pega meu mamilo e o suga com força, seu
cabelo fazendo cócegas em mim. Ao mesmo tempo, interrompe o seu polegar
roçando meu outro mamilo. Em vez disso, ele o leva entre o meu indicador e
meu polegar e os torce suavemente.
"Ah! Christian!" eu gemo e me movo em seu colo. Mas ele não para. Ele
continua com a lenta, doce agonia. Meu corpo está queimando com o prazer
fica um tom mais escuro.
"Christian, por favor", eu choramingo.
"Hmm", ele cantarola baixo em seu peito. "Eu quero que você goze assim".
Meu mamilo tem uma breve pausa enquanto suas palavras acariciam minha
pele, e é como se ele está chamando uma profunda, sombria parte do meu
psicológico que só ele conhece. Quando ele recomeça, com dentes dessa vez,
o prazer é quase intolerável. Gemendo alto, me contorço em seu colo, tentando
achar alguma preciosa fricção contra suas calças. Eu puxo inutilmente meu
pulsos contra as minhas algemas, louca para tocá-lo, mas estou perdida ­
perdida em sua traiçoeira sensação.
"Por favor", eu sussurro, implorando, e prazer passa pelo meu corpo, de meu
pescoço até minhas pernas, meus dedos.
"Você tem belos seios, Ana", ele geme. "Um dia eu vou fode -los".
O que diabos isso significa? Abrindo os olhos, eu o observo enquanto ele me
chupa, minha pele cantando debaixo de seu toque. Eu já não sinto minha blusa
molhada, seu cabelo molhado...nada, exceto o que está queimando dentro de
mim. E queima deliciosamente quente e devagar, dentro de mim, e todo
pensamento evapora enquanto meu corpo aperta e aperta... pronto,
alcançando... ansiando pela liberação. E ele não para de provoca-lo me
deixando louca. Eu quero...eu quero...
"Deixe ir", ele respira ­ e eu deixo, meu orgasmo convulsionando através de
meu corpo, e ele para sua doce tortura e envolve sues braços em torno de
mim, segurando-me a ele enquanto meu corpo gira de meu clímax. Quando eu
abro meus olhos, ele está olhando para mim, onde eu descanso contra seu
peito.
"Deus, eu amo ver você gozar, Ana". Sua voz é cheia de admiração.
"Isso foi..." Faltam-me palavras.
"Eu sei." Ele se inclina e me beija, a mão ainda em minha nuca, me deixando
parada, dobrando a cabeça para que ele possa me beijar profundamente com o
amor, com reverência.
Eu estou perdida em seu beijo.
Ele se afasta para respirar, com os olhos cor de uma tempestade tropical.
"Agora eu vou te foder," ele murmura.
Puta merda. Me agarrando pela cintura, ele me levanta de suas coxas até a
borda de seus joelhos e atinge com a mão direita o botão do cós de suas
calças navy.
Ele corre os dedos de sua mão esquerda para cima e para baixo da minha
coxa, parando no começo de minhas meias a cada vez. Ele está me
observando atentamente, e isso tem que ser um dos momentos mais íntimos
que já tivemos ­ eu sentada em seu colo, encarando seus lindos olhos
acinzentados. Isso faz-me sentir desejada, mas também conectada a ele ­ eu
não estou envergonhada ou tímida. Esse é Christian, meu marido, meu
amante, meu super protetor megalomaníaco, meu Fifty e o amor da minha vida.
Ele pega seu zíper, e minha boca fica seca quando sua ereção se liberta.
Ele sorri. "Você gosta?", ele sussurra.
"Hmm", eu murmuro apreciativamente. Ele envolve a mão em torno de si e
move para cima e para baixo... Oh meu. Eu olho para ele através de meus
cílios. Foda-se, ele é tão sexy.
"Você está mordendo seu lábio, Sra. Grey."
"Isso é porque eu estou com fome."
"Com fome?" Sua boca se abre em surpresa, e seus olhos se arregalam um
pouco.
"Hmm..." Eu concordo e lambo os lábios.
Ele me dá seu sorriso enigmático e morde o lábio inferior enquanto continua se
tocar.
Porque a visão do meu marido dando prazer a ele mesmo é tão excitante?
"Entendo. Você deveria ter comido o seu jantar." Seu tom é irônico e de
censura. "Mas talvez eu possa te obrigar". Ele coloca as mãos na minha
cintura. "Fique de pé", ele diz suavemente, e eu sei o que ele vai fazer. Eu fico
de pé, minhas pernas não mais tremendo.
"Ajoelhe-se".
Eu o obedeço e me ajoelho no chão frio de azulejo do banheiro. Ele desliza
para frente sobre o assento da cadeira.
"Beije-me", ele pronuncia, segurando sua ereção. Eu olho para ele, e ele dirige
sua língua sobre os dentes superiores. É excitante, muito excitante, ver seu
prazer, seu nu desejo por mim e pela minha boca. Inclinando-se para frente,
meus olhos no seu, eu beijo a ponta de sua ereção. Eu o vejo inalar
profundamente e cerrar os dentes. Christian inclina a cabeça e eu corro minha
língua pela ponta, provando seu sexo. Hmm... ele é gostoso. Sua boca cai
aberta ainda mais quando ele suspira e eu o ataco, puxando-o na minha boca e
chupando forte.
"Ah -" O ar sibila por entre seus dentes e ele flexiona os quadris para frente,
enfiando-o em minha boca. Mas eu não paro. Revisto meus dentes atrás de
meus lábios, eu empurro para baixo e, em seguida, para cima. Ele move as
duas mãos para que ele segure minha cabeça, enterrando seus dedos em meu
cabelo e lentamente se move dentro e fora de minha boca, sua respiração
acelerando, crescendo. Eu rodo minha língua ao redor de sua ponta, e empurro
para baixo de novo,
"Jesus, Ana", Ele suspira e aperta seus olhos. Ele está perdido e é inebriante
sua resposta a mim. A mim. Minha deusa interior poderia iluminar Escala, de
tão emocionada. E muito lentamente eu volto meus lábios ao normal, libertando
meus dentes.
"Ah!" Christian para de se mover. Inclinando-se para frente, ele me agarra e me
coloca em seu colo.


"Basta!" ele rosna. Alcançando minhas mãos, ele as liberta de minha calcinha.
Eu flexiono os pulsos e encaro através de meus cílios os olhos escaldantes que
me encaram com amor e luxúria. E eu percebo que sou eu que quero o foder
em sete tons de domingo. Eu o quero muito. Eu quero o ver gozando dentro de
mim. Eu agarro sua ereção e o encaro. Colocando minha outra mão em seu
ombro, gentil e lentamente, eu me coloco em cima dele. Ele faz um ruído
gutural selvagem do fundo de sua garganta e, me alcançando, puxa minha
blusa, deixando-a cair no chão. Suas mãos se movem para meus quadris.
"Quieta." Ele murmura suas mãos me apertando. "Por favor, deixe-me saborear
isso. Saborear você."
Eu paro. Oh meu... é tão bom senti-lo dentro de mim. Ele acaricia o meu rosto,
seus olhos arregalados e selvagens, seus lábios se separando quando respira.
Ele se flexiona embaixo de mim, e eu gemo, fechando meus olhos.
"Este é o meu lugar favorito", ele sussurra. "Dentro de você. Dentro da minha
esposa."
Oh merda. Christian. Eu não posso segurar isso. Meus dedos deslizam em seu
cabelo molhado, meus lábios procuram os seus, e eu começo a me mover.
Para cima e para baixo, saboreando-o, saboreando-me. Ele geme alto, e suas
mãos estão em meu cabelo e em minhas costas, e sua língua invade minha
boca avidamente. Após nossa discussão hoje,, minha frustração com ele, sua
comigo, ainda temos isso. Nós sempre teremos isso. Eu o amo muito, é quase
irresistível. Suas mãos vão para meu traseiro, e ele me controla, me movendo
para cima e para baixo, de novo e de novo, no seu ritmo.
"Ah", eu gemo impotente em sua boca.
"Sim. Sim, Ana" ele sibila e eu beijo seu rosto, sua bochecha, sua mandíbula,
seu pescoço. "Baby," ele respira.
"Oh, Christian, eu te amo. Eu vou sempre te amar." Estou sem fôlego,
querendo que ele saiba, querendo que ele não se esqueça de mim depois de
nossa discussão de hoje.
Ele geme alto e envolve seus braços em volta de mim firmemente enquanto ele
goza com um soluço triste e é o suficiente, o suficiente para me empurrar para
a beira mais uma vez. Eu agarro meus braço em volta de sua cabeça e gozo
em torno dele, as lágrimas brotando em meus olhos porque eu o amo muito.
"Hey", ele sussurra, inclinando meu queixo para trás e olhando para mim com
preocupação tranquila.
"Por que vocês está chorando? Eu te machuquei?"
"Não", eu murmuro tranquilizadoramente. Ele tira o cabelo de meu rosto,
enxuga uma lágrima solitária com um polegar e ternamente beija meus lábios.
Ele ainda está dentro de mim. Ele se move, e eu estremeço quando ele sai de
dentro de mim.
"O que há de errado, Ana? Diga-me."
Eu soluço. "É que... é que às vezes eu sou oprimida por quanto eu te amo. " Eu
sussurro,
Depois de um segundo, ele sorri seu sorriso tímido especialmente reservado
para mim. "Você tem o mesmo efeito em mim." Ele sussurra, e me beija mais
uma vez. Eu sorrio e minha deusa interior pula de alegria e se espreguiça.
"Eu tenho?"
Ele sorri. "Você sabe que tem".
"Algumas vezes eu sei. Não o tempo todo."
"O mesmo, Sra. Grey", ele sussurra.
Eu sorrio e gentilmente o beijo suavemente sobre o peito. Eu acaricio seu pelo
do peito. Christian acaricia meu cabelo e passa a mão nas minhas costas. Ele
tira meu sutiã e puxa a alça para debaixo de um braço. Eu me movo, e ele
puxa a outra alça para baixo do outro braço e meu sutiã cai no chão.
"Hmm... Pele sobre pele," ele murmura apreciativamente e me coloca em seus
braços novamente. Ele beija meu ombro e corre o nariz no meu ouvido. "Você
cheira muito bem, Sra. Grey".
"Você também, Sr. Grey." Eu o acaricio novamente e inalo seu cheiro, que
agora está misturado com o perfume inebriante do sexo. Eu poderia me ficar
em seus braços assim, satisfeita e feliz, pra sempre. É tudo o que eu preciso
depois de um dia cheio de-volta-ao-trabalho. Aqui é onde eu quero estar, e
apesar de sua obsessão por controle, sua megalomania, é aqui que eu
pertenço. Christian enterra seu nariz no meu cabelo e inala profundamente.
Deixo escapar um suspiro de satisfação, e eu sinto o seu sorriso.
E nos sentamos, nos abraçados ainda, sem dizer nada.
Eventualmente, a realidade volta à tona.
"É tarde", diz Christian, seus dedos acariciando minhas costas metodicamente.
"Seu cabelo ainda precisa de um corte."
"Precisa mesmo, Sra. Grey. Você tem energia para terminar o trabalho que
você começou?"
"Para você, Sr. Grey, qualquer coisa." Eu beijo seu peito mais uma vez, e
relutantemente fico em pé.
"Não vá". Agarrando meus quadris, ele se vira em torno de mim. Ele se
endireita e desfaz minha saia, deixando-a cair no chão. Ele segura minha mão
enquanto eu tiro minha saia. Agora estou vestida apenas com meias e cinta-
liga.
"Você é uma visão muito boa, Sra. Grey". Ele senta na cadeira e cruza os
braços, dando-me uma avaliação completa e franca.
Eu estendo minhas mãos e giro para ele.
"Deus, eu sou um sortudo filho da puta", ele diz com admiração.
"Sim, você é".
Ele sorri. "Ponha minha camisa para cortar meu cabelo. Desse jeito, você vai
me distrair e nós nunca iríamos para a cama."
Eu não consigo evitar um sorriso. Sabendo que ele está observando todos os
meus movimentos, eu sasheio (andar de forma insinuante com os quadris e
cintura) até onde deixei meus sapatos e camisa. Dobro-me lentamente,
alcançando a camisa, a cheirando ­ hmm- então a coloco.
Os olhos de Christian estão arregalados. Ele fechou o zíper de sua calça e está
me observando atentamente.
"Isso é um belo show, Sra. Grey".
"Temos alguma tesoura?" Pergunto inocentemente, batendo meus cílios.
"Meu escritório". Ele diz.
"Eu vou procurar." Deixando-o, eu entro em nosso quarto e agarro meu pente
da mesa antes de ir para seu escritório. Quando vou para o corredor principal,
eu percebo que a porta do escritório de Taylor está aberta. Sra. Jones está de
pé atrás da porta. Eu paro, presa ao chão.
Taylor está correndo os dedos pelo seu rosto e sorrindo docemente para ela.
Depois ele se inclina e a beija.
Puta merda! Taylor e Sra. Jones? Eu pasmo ­ quer dizer, eu pensei...bem, eu
meio que suspeitava. Mas, obviamente, eles estão juntos! Eu coro, me sentindo
uma intrusa, e consigo fazer meus pés se movimentarem. Eu vou até a sala
grande para o escritório de Christian. Acendo a luz, e vou para sua mesa.
Taylor e Sra. Jones... Uau! Estou em choque. Eu sempre pensei que a Sra.
Jones era mais velha que Taylor. Oh, que tenho que pensar sobre isso. Eu
abro a gaveta de cima e imediatamente me distraio quando encontro uma
arma. Christian tem uma arma! Um revólver. Puta merda! Eu não tinha ideia de
que Christian tinha uma aram. Eu a pego e verifico o cilindro. Está totalmente
carregada, mas está leve, muito leve. Deve ser de fibra de carbono. O que
Christian quer com uma arma? Caramba, eu espero que ele saiba como usá-la.
Os sermões eternos de Ray sobre revólveres passam pela minha mente. Seu
treinamento de soldado nunca foi esquecido. Isso pode te matar, Ana. Você
precisa saber o que está fazendo quando segurar uma arma de fogo. Eu coloco
a arma de lado e encontro a tesoura. Guardando a arma, eu corro para
Christian, minha cabeça zumbindo. Taylor e Sra. Jones... o revólver...
Na entrada para a sala grande, eu me deparo com Taylor.
"Sra. Grey, me desculpe". Seu rosto cora assim que vê minha roupa.
"Hum, Taylor...oi...hmm. Estou cortanto o cabelo de Christian!" eu digo,
envergonhada.
Taylor está tão mortificado quanto eu. Ele abre a boca para dizer alguma coisa,
mas a fecha rapidamente fica de lado.
"Depois de você, senhora", ele diz formalmente. Eu acho que estou da cor do
meu antigo Audi. Jesus. Tem como isso ser mais embaraçoso?
"Obrigada", eu murmuro e vou para o corredor. Merda! Será que um dia vou me
acostumar com o fato de que não estamos sozinhos? Eu corro para o banheiro,
se fôlego.
"O que há de errado?" Christian está de pé em frente ao espelho, segurando
meus sapatos. Todas as minhas roupas espalhadas agora estão empilhadas
ordenadamente ao lado da pia.
"Eu acabei de esbarrar em Taylor".
"Oh." Christian franze a testa. "Vestida assim".


Oh merda! "Isso não é culpa de Taylor",
Christian franze mais a testa. "Não, mas mesmo assim".
"Eu estou vestida".
"Quase".
"Eu não sei quem ficou mais constrangido, eu ou ele." Eu tento distrai-lo. "Você
sabia que ele e Gail estão...bem, junto?"
Christian ri. "Sim, claro que eu sabia".
"E você nunca me contou?".
"Eu pensei que você soubesse também".
"Não".
"Ana, eles são adultos. Eles vivem debaixo do mesmo teto. Os dois sem
compromisso. Os dois atraentes."
Eu coro, me sentindo tola por nunca ter notado.
"Bem, colocando assim... eu pensei que Gail era mais velha que Taylor".
"Ela é, mas não muito". Ele me encara, perplexo. "Alguns homens de mulheres
mais velhas ­" e para abruptamente, seus olhos se arregalando.
Eu franzo minha testa para ele. "Eu sei disso", eu digo abruptamente.
Christian parece arrependido. Ele sorri carinhosamente para mim. Sim! Minha
técnica de distração funcionou! Meu subconsciente revira os olhos para mim ­
mas a que custo? Agora a inominável Sra. Robinson está pairando sobre nós.
"Isso me lembra", ele diz brilhantemente.
"O que?" murmuro petulantemente. Agarrando a cadeira, eu a coloca de frente
para o espelho acima das pias. "Sente-se", eu ordeno. Christian me encara
com diversão indulgente, mas ele me obedece e senta na cadeira. Eu começo
a pentear seus cabelos úmidos.
"Eu estava pensando que nós poderíamos converter os quartos sobre as
garagens para eles em nossa nova casa", Christian continua. "Fazer de lá uma
casa para eles. Então, talvez, a filha de Taylor poderia ficar com ele mais
vezes." Ele me olha cuidadosamente no espelho.
"Por que ela não fica aqui?"
"Taylor nunca me pediu".
"Talvez você devesse oferecer. Mas nós teríamos que nos comportar."
Christian franze a testa. "Eu nunca tinha pensado nisso".
"Talvez seja por isso que Taylor nunca pediu. Você já a conheceu?"
"Sim, ela é uma menininha muito doce. Tímida. Muito bonita. Eu pago sua
escola."
Oh! Eu paro de pentear e olho para ele no espelho.
"Eu não fazia a menos ideia".
Ele dá de ombros. "Parecia o mínimo que eu poderia fazer. Além disso, o
impede de se demitir."
"Eu tenho certeza que ele gosta de trabalhar para você."
Christian olha para mim, sem expressão, então dá de ombros. "Eu não sei".
"Eu acho que ele gosta muito de você, Christian." Eu digo enquanto penteio
seu cabelo e olho para ele. Seus olhos não deixam o meu.
"Você acha?"
"Claro que sim."
Ele bufa um som desdenhoso como se tivesse secretamente satisfeito que
seus funcionários possam gostar dele.
"Ótimo. Vai falar com Gia sobre os quartos a mais na garagem?"
"Sim, é claro". Eu não sinto a mesma irritação que eu tinha antes coma a
menção de sue nome. Meu subconsciente acena sabiamente para mim. Sim...
fomos bem hoje. Minha deusa interior regozija. Agora ela vai deixar meu
marido sozinho e não fazê-lo desconfortável.
Estou pronta para cortar o cabelo de Christian. "Você tem certeza disso? É sua
última chance de desistir".
"Faça o seu pior, Sra. Grey. Eu não preciso olhar pra mim, você que precisa."
Eu sorrio. "Christian, eu poderia te observar o dia todo".
Ele balança a cabeça exasperado. "É apenas um rosto bonito, baby".
"E por trás disso está um homem muito bonito." Eu beijo sua têmpora "Meu
homem"
Ele sorri timidamente.
Levantando a primeira mecha, eu penteio para cima e a seguro entre meu dedo
indicador e o médio. Eu coloco o pente em minha boca, pego a tesoura e faço
o primeiro corte, um centímetro do comprimento. Christian fecha os olhos,
senta-se como uma estátua, suspirando contente enquanto eu continuo.
Ocasionalmente, ele abre os olhos, e eu o pego me observando atentamente.
Ele não me toca enquanto eu trabalho, e eu sou grata. Seu toque me distrai.
Quinze minutos mais tarde, eu termino.
"Pronto". Estou satisfeita com o resultado. Ele está tão sexy como nunca, seu
cabelo também, apenas um pouco mais curto.
Christian olha para si mesmo no espelho, olhando agradavelmente
surpreendido. Ele sorri. "Ótimo trabalho, Sra. Grey." Ele vira a cabeça de lado e
coloca seu braço ao redor de mim. Puxando-me para ele, ele me beija.
"Obrigado" diz ele.
"O prazer é meu", eu me curvo e o beijo brevemente.
"É tarde. Já pra cama." Ele dá um tapa em meu traseiro.
"Ah! Eu deveria limpar aqui". Há cabelo por todo o chão.
Christian franze a testa, como se o pensamento nunca tivesse ocorrido a ele.
"Ok, eu vou pegar a vassoura", ele diz ironicamente. "Eu não quero que você
constranja os funcionários com sua roupa inapropriada".
"Você sabe onde fica a vassoura?" pergunto inocentemente.
Isso interrompe Christian. "Hm... não."
Eu rio. "Eu vou".


Quando eu subo na cama e espero Christian se juntar a mim, eu reflito sobre o
quão diferente esse dia poderia ter terminado. Eu estava tão brava com ele
antes, e ele comigo. Como eu vou lidar com sua bobagem de eu ser dona de
uma empresa? Eu não tenho vontade de ter minha própria empresa. Eu não
sou como ele. Eu preciso chegar lá por mim mesma. Talvez eu deveria ter uma
palavra de segurança pra quando ele está sendo superprotetor e dominante,
pra quando ele está sendo um idiota. Eu rio. Talvez a palavra de segurança
devesse ser idiota. Acho o pensamento muito atraente.
"O que?" diz ele, quando sobre na cama ao meu lado, vestindo apenas as
calças de seu pijama.
"Nada, apenas uma ideia".
"Que ideia?" ele se espreguiça ao meu lado.
Daqui não vai sair nada. "Christian, eu não acho que eu quero ter uma empresa
própria".
Ele se apoia sobre os cotovelos e olha para mim. "Por que você diz isso?"
"Porque não é algo que me atraia".
"Você é mais do que capaz, Anastasia."
"Eu gosto de ler livros, Christian. Chefiar uma empresa vai tirar isso de mim."
"Você pode fazer parte do pessoal da criatividade."
Eu franzo a testa.
"Veja", ele continua, "ser dono de uma empresa de sucesso tem tudo a ver
sobre abraçar o talento individual que você tem à sua disposição. Se isso é
onde seus interesses e talentos estão, então estruture a empresa para isso ser
possível. Não rejeito isso logo de cara, Anastasia. Você é uma mulher muito
capaz. Eu acho que você pode fazer o que quiser, se você se empenhar para
isso."
Uau! Como ele pode saber que eu sou tão boa nisso?
"Eu também estou preocupada de que isso vá ocupar muito do meu tempo ".
Christian franze a testa.
"Tempo que eu poderia dedicar a você". Eu implanto minha arma secreta
Seu olhar escurece. " Eu sei o que você está fazendo", ele murmura, divertido.
Droga!
"O que?" eu finjo inocência.
"Você está tentando me distrair do tema em questão. Você sempre faz isso.
Apenas não descarte essa ideia, Ana. Pense sobre isso, é tudo que eu peço. "
Ele se inclina e me beija docemente, em seguida desliza o dedo em meu rosto.
Essa discussão nunca vai acabar.
Eu sorrio para ele ­ e me lembro de algo que ele disse mais cedo.
"Posso te perguntar uma coisa?" Minha voz é suave, hesitante.
"É claro."
"Hoje cedo, você disse que se eu estava com raiva de você, eu deveria
descontar isso na cama. O que você quis dizer com isso?"
Ele para. "O que você acha que eu quis dizer?"
Puta merda! Eu deveria apenas dizer a ele de uma vez. "Que você queria que
eu te amarrasse".
Suas sobrancelhas arqueiam com surpresa. "Hum... não. Não foi isso que eu
quis dizer".
"Ah." Estou surpresa com a pontada de decepção em minha voz.
"Você quer me amarrar?", ele pergunta, obviamente lendo minha expressão.
Ele parece chocado. Eu coro.
"Bem..."
"Ana, eu-" ele para, e algo escuro atravessa seu rosto.
"Christian", eu sussurro, alarmada. Eu me movo, de modo que estou ao seu
lado, apoiada sobre meu cotovelo como ele. Eu acaricio seu rosto. Seus olhos
estão grandes e com medo.
Ele balança a cabeça tristemente.
Merda! "Christian, pare. Não importa. Eu pensei que era o que você quis dizer".
Ele pega a minha mão e a coloca em seu coração batendo. Porra! O que é
isso?
"Ana, eu não sei como me sinto sobre você me tocando se estiver amarrado".
Meu couro cabeludo se arrepia. É como se ele estivesse confessando algo
profundo e escuro.
"Isso ainda é muito novo." Sua voz é baixa.
Foda-se. Foi apenas uma pergunta, e eu percebo que ele já fez muito
progresso, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Oh, Fifty, Fifty, Fifty.
Meu coração se aperta de ansiedade. Eu me inclino para ele e ele não se
move, mas eu planto um beijo suave no canto de sua boca.
"Christian, eu me enganei. Por favor, não se preocupe com isso. Por favor, não
pense sobre isso." Eu o beijo. Ele fecha os olhos e retribui, empurrando -me no
colchão, com as mãos apertando meu queixo. E logo estamos perdidos...um no
outro.
Capítulo 9



Eu acordo antes do despertador tocar na manhã seguinte, Christian está enrolado em mim,
sua cabeça no meu peito, o braço em volta da minha cintura e sua perna entre a minha. E ele
está do meu lado da cama. É sempre a mesma coisa, se discutimos na noite anterior, é assim
que ele acaba enrolado em torno de mim, me deixando quente e incomodada.

Oh, Fifty. Ele é tão carente em algum nível. Quem imaginaria? A familiar visão de Christian
como um menininho miserável e sujo me assombra. Gentilmente, eu acaricio seu cabelo mais
curto e esqueço-me de minha melancolia.

Ele se agita, e seus olhos sonolentos encontram o meu. Ele pisca duas vezes e acorda.

"Oi", ele murmura e sorri.

"Oi". Adoro acordar com seu sorriso.

Ele roça o nariz em meus seios e murmura apreciativamente. Sua mão viaja para baixo da
minha cintura, roçando sobre o cetim fresco da minha camisola.

"Mas que pedaço de mau caminho você é", resmunga. "Mas, por mais tentadora que seja
você", ele olha para o alarme, "Eu tenho que me levantar. "Ele se espreguiça, se desenrola de
mim e levanta.

Eu deito, colocando minhas mãos em volta da minha cabeça e aproveito o show ­ Christian
tirando a roupa para tomar banho. Ele é perfeito. Eu não mudaria um cabelo de sua cabeça.

"Admirando a vista, Sra. Grey?" Christian levanta uma sobrancelha sarcasticamente para mim

"É uma bela vista, Sr. Grey."

Ele ri e joga sua calça de pijama em mim e elas quase atingem meu rosto, mas eu as pego bem
a tempo, rindo como uma colegial. Com um sorriso malicioso, ele tira o edredon, coloca um
joelho na cama, agarra meus tornozelos, e me arrasta para ele, fazendo com que minha
camisola suba. Eu grito, e ele se rasteja até o meu corpo arrastando beijinho no meu joelho,
minha coxa...meu...oh...Chrisitan!

"Bom dia, Sra. Grey", Sra. Jones me cumprimenta. Eu coro, envergonhada por tê-la flagrado
com o Taylor na noite anterior.

"Bom dia", eu respondo a ela, que me entrega uma xícara de chá. Sento-me no banco do bar
ao lado do meu marido, que está radiante: recém-banhado, seu cabelo úmido, vestindo uma
camisa branca e a sua famosa gravata cinza-prata. Minha favorita. Eu tenho bastantes
lembranças dessa gravata.

"Como vai, Sra. Grey?", ele pergunta, seus olhos quentes.

"Eu acho que sabe, Sr. Grey". Eu o encaro através de meus cílios.

Ele sorri. "Coma", ele ordena. "Você não comeu ontem".

Oh, Fifty mandão!

"Isso é porque você estava sendo um idiota."
Sra. Jones deixa cair algo que faz barulho na pia, me fazendo pular.

Christian parece alheio ao barulho. Ignorando-a, ele me encara impassivelmente.

"Idiota ou não ­ coma". Seu tom é sério. Sem discussão com ele.

"Okay! Pegando a colher, comendo granola", eu murmuro como uma adolescente petulante.

Eu alcanço o iogurte grego e como meu cereal seguido por mirtilos. Eu olho para a Sra. Jone e
ela me chama a atenção. Eu sorrio, e ela responde com o sorriso caloroso dela. Ela me fez um
café da manhã de minha escolha.

"Talvez eu tenha que ir a Nova York no final de semana". Christian anuncia, interrompendo
meu devaneio.

"Oh".

"Eu vou ficar uma noite fora. Eu quero que você venha comigo".

"Christian, eu não vou tirar o dia de folga."

Ele me da seu oh-realmente-mas-eu-sou-o-chefe olhar.

Eu suspiro. "Eu sei que você é proprietário da empresa, mas eu estive fora por três semanas.
Por favor. Como você espera que eu seja dona de uma empresa, se eu nunca estiver lá? Eu vou
ficar bem aqui. Eu estou supondo que você vá levar Taylor com você, mas Sawyer e Ryan
ficarão aqui ­" eu paro porque Christian está rindo de mim. "O que?" eu falo.

"Nada. Só você", diz ele.

Eu franzo a testa. Será que ele está rindo de mim? Então um pensamento desagradável
aparece em minha mente.

"Como você vai para Nova York?"

"Com o jato da empresa, por quê?"

"Eu só queria ver se você iria levar Charlie Tango", Minha voz é calma, e eu arrepio percorre
minha espinha. Eu me lembro da última vez que ele voou em seu helicóptero. Uma onda de
náusea me atinge quando eu me lembro das horas que passei ansiosa à espera de notícias.

Isso foi, possivelmente, o momento mais terrível da minha vida. Percebo que Sra. Jones
enrijeceu também. Eu tento descartar o pensamento.

"Eu não voaria para Nova York no Charlie Tango. Ela não tem esse tipo de alcance. Além disso,
ela não vai voltar da mecânica por pelo menos duas semanas".

Graças a Deus. Meu sorriso é parte por causa do alívio, mas também do conhecimento que o
falecimento de Charlie Tango tem ocupado uma grande parte dos pensamentos de Christian
nas últimas semanas.

"Bem, estou feliz que ela está quase consertada, mas" eu paro. Deveria lhe contar o quão
nervosa eu ficarei quando eu voar?
"O que?" ele pergunta enquanto termina seu omelete.

Eu dou de ombros.
"Ana?" ele diz mais severamente.

"Eu só...você sabe. Na última vez que você voou na Charlie Tango... Eu pensei, nós pensamos
que você ­" Eu não consigo terminar a frase, e a expressão de Christian suaviza.

"Hey", ele acaricia meu rosto com as costas de seus dedos. "Aquilo foi sabotagem".

Uma expressão sombria cruza o seu rosto, e por um momento eu me pergunto se ele sabe
quem foi o responsável.

"Eu não suportaria perder você", murmuro.

"Cinco pessoas foram demitidas por causa disso, Ana. Isso não vai acontecer de novo".

"Cinco?"

Ele concorda com a cabeça, seu rosto sério.

Puta merda!

"Isso me lembra. Tem uma arma em sua mesa do escritório".

Ele franze a testa por causa do meu tom acusador, embora eu não tenha dito desse jeito. "É de
Leila", ele diz finalmente.

"Está carregada".

"Como você sabe?" ele franze ainda mais a testa.

"Eu verifiquei ontem".

Ele me encara. "Eu não quero você brincando com armas por aí. Eu espero que você tenha
ativado a segurança nela."

Eu pisco para ele, momentaneamente atordoada. "Christian não há nenhuma segurança
naquele revólver. Você não sabe nada sobre armas?"

Seus olhos se arregalam. "Hum... não".

Taylor tosse discretamente na entrada. Christian acena para ele.

"Nós temos que ir." Diz Christian. Ele se levanta, distraído, e desliza sobre a sua jaqueta cinza.
Eu o sigo pelo corredor.

Ele tem a arma de Leila. Estou chocado com a notícia e rapidamente imagino o que aconteceu
com ela. Ela ainda está em ­ Onde ela está? Leste alguma coisa. New Hampshire? Eu não me
lembro.

"Bom dia, Taylor", diz Christian.

"Bom dia, Sr. Grey, Sra. Grey." Ele acena para nós dois, mas é cuidadoso de não me olhar nos
olhos. Sou grata, lembrando o meu estado de nudez quando nos esbarramos na noite passada.

"Eu vou escovar meu dentes" eu murmuro. Christian sempre escova os dentes antes do café
da manhã. Eu não sei por quê.

"Você deveria pedir para Taylor te ensinar a atirar", eu digo quando estamos no elevador.
Christian olha para mim, divertido.
"Agora?" ele diz secamente.

"Sim"

"Anastasia, desprezo as armas. Minha mãe ajudou várias vítimas de tiro, e meu pai é
veementemente contra armas. Eu cresci com seu caráter. Eu apoio pelo menos duas iniciativas
de controle de armas em Washington?"

"Oh. Taylor carrega arma?"

Christian franze a boca.

"Às vezes".

"Você não aprova?" eu pergunto enquanto Christian me guia para fora do elevador no piso
térreo.

"Não", ele diz, de seus lábios franzidos. " Vamos apenas dizer que Taylor e eu temos diferentes
opiniões sobre controle de armas".
Estou com Taylor nisso.

Christian mantém a porta do foyer aberta e eu vou em direção ao carro. Ele não me deixa
dirigir sozinha para SIP desde que descobriu que Charlie Tango foi sabotado.

Sawyer sorri agradavelmente, segurando a porta aberta para mim, enquanto Christian e eu
subimos no carro.

"Por favor" eu vou ao lado de Christian e agarro sua mão.

"Por favor o que?"

"Aprenda a atirar"

Ele rola os olhos para mim. "Não. Fim de discussão, Anastasia".

E eu sou novamente uma criança que precisa ser repreendida. Eu abro minha boca para dizer
algo , mas decido que não quero começar meu dia de trabalho de mau humor. Cruzo os braços
uma vez e vejo Taylor olhando para mim no espelho retrovisor. Ele desvia o olhar,
concentrando-se na rua em frente, mas balança a cabeça um pouco, em frustração óbvia.

Hmm, Christian o deixa bravo também às vezes. O pensamento me faz sorrir, e meu humor se
recupera.

"Onde está a Leila?" Eu pergunto enquanto Christian olha pela janela.

"Eu já te disse. Ela está em Connecticut com seus amigos." Ele olha para mim.

"Você checou? Afinal de contas, ela tem cabelo longo, podia muito bem ter sido ela no
Dodge."

"Sim, eu chequei. Ela está matriculada em uma escola de arte em Hamden. Ela começou esta
semana."

"Você falou com ela?" eu sussurro, todo o sangue drenado do meu rosto.

Christian vira a cabeça assim que percebe o tom de minha voz.
"Não. Flynn falou." Ele procura em meu rosto por uma pista para os meus pensamentos.

"Entendo", eu murmuro, aliviada.

"O que?"

"Nada".

Christian suspira. "Ana. O que foi?"

E dou de ombros, não querendo admitir meu ciúme irracional.

Christian continua. "Eu estou mantando ela sobre controle, verificando se ela está do outro
lado do continente. Ela está melhor, Ana. Flynn a encaminhou a um psiquiatra em Nova Haven,
e todos os relatórios são muito positivos. Ela sempre foi interessada em arte, então..." Ele
para, seu rosto ainda procurando o meu. E nesse momento eu suspeito que ele está pagando
por suas aulas de arte. Eu quero saber? Devo perguntar-lhe? Quero dizer, não é como se ele
não pudesse pagar, mas por que ele sente a obrigação? Eu suspiro. A bagagem de Christian
dificilmente se compara a Bradley Kent da aula de biologia e sua tentativa de beijo meia-lua.
Christian alcança minha mão.

"Não se preocupe com isso, Anastasia", ele murmura, e eu aperto sua mão em
correspondência.

Eu sei que ele está fazendo o que acha que está certo.

No meio da manhã eu tenho uma pausa nas reuniões. Quando eu pego o telefone para ligara
para Kate, eu noto eu e-mail de Christian.



De: Christian Grey

Assunto: Lisonjeado

Data: 23 de Agosto de 2011 09:54

Para: Anastasia Grey

Sra. Grey

Eu recebi três elogios pelo meu novo corte de cabelo. Elogios vindo de meus funcionários é
novidade. Deve ser o sorriso ridículo que fico no rosto quando penso sobre noite passada.
Você realmente é uma maravilhosa, talentosa e linda mulher.

E toda minha.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



Eu derreto ao ler.
De: Anastasia Grey

Assunto: Tentando me concentrar aqui.

Data: 23 de Agosto de 2011 10:48

Para: Christian Grey



Sr. Grey

Estou tentando trabalhar e não quero ser distraída por lembranças deliciosas. Agora é a hora
de confessar que eu cortava o cabelo de Ray regularmente?

Eu não tinha ideia que esse treino seria tão útil.

E sim, eu sou sua, e você, meu querido superprotetor marido que se recusa a exercer seu
direito constitucional sob a segunda alteração de portar armas, é meu. Mas não se preocupe,
porque irei te proteger. Sempre.

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Annie Oakley

Data: 23 de Agosto de 2011 10:53

Para: Anastasia Grey



Sra. Grey

Estou muito contente de ver que você falou com o departamento de IT e mudou o seu nome.
:D. Vou dormir na minha cama seguro sabendo que minha esposa dorme com a arma em
punho ao meu lado.



Chrisitian Grey

CEO & Hoplofóbico ( aversão à armas), Grey Enterprises Holding Inc.
Hoplofóbico? Que diabos é isso?




De: Anastasia Grey

Assunto: Palavras longas

Data: 23 de Agosto de 2011 10:58

Para: Christian Grey

Sr. Grey

Mais uma vez você me deslumbra com sua destreza linguística.

Na verdade, sua destreza em geral, e eu acho que você sabe a o que estou me referindo.

Anastasia Grey

Editora de Comissonamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Gasp!

Data: 23 de Agosto de 2011 11:01

Para: Anastasis Grey



Sra. Grey

Você está flertando comigo?

Christian Grey

Chocado CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.




De: Anastasia Grey

Assunto: Você preferia...
Data: 23 de Agosto de 2011 11:04

Para: Christian Grey



Que eu flertasse com outra pessoa?

Anastasia Grey

Corajosa Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Grrrrr

Data: 23 de Agosto de 2011 11:09

Para: Anastasia Grey



NÃO!

Christian Grey

CEO Possessivo, Grey Enterprises Holdings Inc.




De: Anastasia Grey

Assunto: Uau...

Data: 23 de Agosto de 2011 11:14

Para: Christian Grey



Você está rosnando para mim? Porque isso é meio sexy.



Anastasia Grey

Editora de Comissionamento Contorcendo-se ( no bom sentido ), SIP
De: Christian Grey

Assunto: Cuidado

Data: 23 de Agosto de 2011 11:16

Para: Anastasia Grey



Flertando e brincando comigo, Sra. Grey?
Posso lhe fazer uma visita esta tarde.

Christian Grey

Priapic ( alusão a pênis ereto) CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.




De: Anastasia Grey

Assunto: Oh não!

Data: 23 de Agosto de 2011 11:20

Para: Christian Grey



Vou me comportar. Eu não gostaria que o patrão do patrão do meu patrão ficasse em cima de
mim no trabalho ;)

Agora me deixe continuar com o meu trabalho. O patrão do patrão do meu patrão pode chutar
minha bunda para o olho da rua.

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: & *% $ & * & *

Data: 23 de Agosto de 2011 11:23
Para: Anastasia Grey



Acredite em mim quando eu digo que há muitas coisas que ele gostaria de fazer com o seu
traseiro agora. Chutá-la não é uma delas.

Christian Grey

CEO & Homem bunda, Grey Enterprises Holdings Inc.



Sua resposta me faz rir




De: Anastasia Grey

Assunto: Vá embora!

Data: 23 de Agosto de 2011 11:26

Para : Christian Grey



Você não tem um império para dominar?

Pare de me incomodar.

Meu próximo compromisso é aqui.

Eu pensei que você fosse um homem peito...

Pense sobre minha bunda, e eu vou pensar sobre a sua...

ETA ( eu te amo) x

Anastasia Grey

Editora Agora Molhada de Comissionamento, SIP



Eu não consigo melhorar meu humor deprimido quando Sawyer me leva para o escritório
Quinta-feira. A temida viagem de negócios de Christian aconteceu, e embora ele só tenha ido
por algumas horas, eu já sinto falta dele. Eu corro até o meu computador e tem um e-mail
esperando por mim. Meu humor melhora imediatamente.
De: Christian Grey

Assunto: Já estou com saudades

Data: 25 de Agosto de 2011

Para: Anastasia Grey



Você estava adorável esta manhã.

Comporte-se enquanto eu estiver fora.

Eu te amo.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



Esta será a primeira noite que dormimos longe um do outro desde o nosso casamento. Vou
sair pra beber com Kate ­ o que deverá me ajudar a dormir. Impulsivamente, eu mandou um
e-mail para ele de volta, embora saiba que ele ainda esteja no vôo.



De: Anastasia Grey

Assunto: Comporte-se!

Data: 25 de Agosto de 2011 09:03

Para: Christian Grey



Avise-me quando o avião pousar ­ vou ficar preocupada até você avisar.

E vou me comportar. Quero dizer, quantos problemas eu posso me meter com Kate?

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP



Eu clico em enviar e saboreio meu café com leite, cortesia de Hannah. Quem diria que eu ia
gostar tanto de café?
Apesar do fato que vou sair com Kate essa noite, eu sinto como se um pedaço de mim
estivesse faltando. No momento, está a 35 mil pés em algum lugar acima do Centro-Oeste a
caminho de Nova York. Eu não sabia que eu me sentiria tão instável e ansiosa só porque
Christian está distante. Certamente depois de um tempo eu não vou sentir essa perda e
incerteza não é? Solto um suspiro e continuo com o meu trabalho.

Na hora do almoço, eu começo a verificar meu e-mail e meu BlackBerry loucamente por um
texto de Christian. Onde ele está? Será que ele pousou em segurança? Hannah pergunta se
quero almoçar, mas estou muito apreensiva e digo que não. Eu sei que é irracional, mas eu
preciso ter certeza que ele chegou em segurança.

O telefone de meu escritório toca, me assustando. "Ana St-Grey".

"Oi". A voz de Christian é quente com um traço de diversão. Alivio inunda meu corpo.

"Oi". Estou sorrindo de orelha a orelha. "Como foi seu voo?"

"Longo. O que você vai fazer com Kate?"

Oh, não. "Vamos apenas sair pra beber."

Christian não diz nada.

"Sawyer e a nova mulher ­ Prescott- vão também para nos vigiar," eu falo, tentando acalmá-lo.

"Eu pensei que ia para o apartamento".

"Ela quer sair pra beber". Por favor, me deixe ir!

Christian suspira pesadamente. "Por que você não me contou?", diz ele calmamente. Muito
calmamente.

Eu mentalmente me chuto. "Christian, nós vamos ficar bem. Eu tenho Ryan, Sawyer, e Prescott
aqui. É só uma bebida rápida."

Christian permanece resolutamente silencioso, e eu sei que ele não está feliz. "Eu só a vi
algumas vezes desde que te conheci. Por favor. Ela é minha melhor amiga."

"Ana, eu não quero te afastar de seus amigos. Mas eu achava que ela ia para o nosso
apartamento".

"Ok", eu aquiesço. "Nós vamos ficar dentro".

"Só enquanto esse lunático estiver fora. Por favor."

"Eu disse que tudo bem.", eu murmuro, exasperada, revirando meus olhos.

Christian bufa suavemente ao telefone. "Eu sempre sei quando você está rolando seus olhos
para mim".

Eu encaro o receptor. "Olha eu sinto muito. Eu não tive a intenção de te preocupar. Eu vou
avisar Kate."
"Bom", ele respira, seu alívio evidente. Eu me sinto culpada por preocupá-lo.

"Onde você está?"

"Na pista do JFK".

"Ah, então você acabou de desembarcar."

"Sim. Você me pediu para ligar assim que eu desembarcasse."

Eu sorrio. Meu subconsciente me encara. Viu? Ele faz o que diz que vai fazer.

"Bem, Sr. Grey. Eu estou feliz que pelo menos um de nós cumpre o que fala."

Ele ri. "Sra Grey, seu dom para hipérbole não tem limite. O que vou fazer com você?"

"Tenho certeza de que vai pensar em algo criativo. Como você costuma fazer."

"Você está flertando comigo?"

"Sim"

Sinto o seu sorriso. "É melhor eu ir. Ana faça o que disse, por favor. O equipe de segurança
sabe o que está fazendo."

"Sim, Christian, eu vou." Meu tom é exasperado novamente. Caramba, eu entendi.

"Te vejo amanhã à noite. Eu te ligo mais tarde".

"Para me verificar?"

"Sim".

"Oh, Christian!", eu o repreendo.

"Au revoir, Sra. Grey".

"Au revoir, Christian. Eu te amo".

Ele inala bruscamente. " E eu a você, Ana".

Nenhum de nós desliga.

"Desligue, Christian." Eu sussurro.

"Você é uma coisinha mandona, não é mesmo?"

"Sua coisinha mandona."

"Minha", ele respira. "Faça o que eu mandei. Desligue."

"Sim, senhor." Eu desligo e sorrio estupidamente para o telefone.

Um momento mais tarde, um e-mail aparece na minha caixa de entrada.
De: Christian Grey

Assunto: Twitching Palms

Data: 25 de Agosto de 2011 13:42 EDT

Para: Anastasia Grey



Sra. Grey

Você é divertida como sempre ao telefone.

É sério. Faça o que prometeu.

Eu preciso saber que está segura.

Eu te amo.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.

Honestamente, ele é o mandão. Mais um telefonema e toda minha ansiedade desaparece.

Ele chegou em segurança e ele está inquieto comigo como de costume.

Abraço me momentaneamente.

Deus, eu amo esse homem. Hannah bate em minha porta, me distraindo e me trazendo de
volta a realidade.

Kate está linda. Está usando jeans branco justo e uma camiseta vermelha, ela está pronta para
abalar a cidade. Ela está conversando animadamente com Claire na recepção quando eu entro.

"Ana", ela grita, pegando-me em um abraço que só ela tem. Ela segura meus ombros por um
momento.

"E não é que você parece a esposa do magnata? Quem imaginaria, Ana Steele? Vocês está
tão...Sofisticada!", ela sorri. Reviro os olhos para ela. Eu estou usando um vestido creme pálido
com um cinto navy e um scarpin navy.

"É bom ver você, Kate", eu a abraço de volta.

"Então, pra onde vamos?"

"Christian quer que a gente vá para o apartamento".

"Aw, sério? Não podemos ir beber rapidinho no Zig Zag Café? Eu reservei uma mesa para nós".

Eu abro minha boca em protesto.
"Por favor?" ela chora e faz beicinho lindamente. Ela deve estar aprendendo isso de Mia. Ela
nunca faz beicinho. Eu realmente gostaria de um cocktail no Zig Zag Café. Nos divertimos
muito na última vez em que fomos, e é perto do apartamento de Kate.

Eu levanto meu dedo indicador. "Só um".

Ela sorri. "Um", ela junta seu braço ao meu, e nós vamos até o carro, que está estacionado no
meio-fio com Sawyer ao volante. Estamos sendo seguidos por Srta. Samantha Prescott, que é
nova na equipe de segurança, uma afro-americana alta com atitude de bom senso.

Eu gosto dela, talvez porque ela é muito legal e profissional.

O júri está definitivamente fora, mas como o resto do time, ela foi escolhida a dedo por
Taylor.

Ela está vestida como Sawyer em um terninho escuro e sombrio.

"Você pode nos levar para o Zig Zag , por favor, Sawyer?"

Sawyer e vira para me olhar e eu sei que ele quer dizer algo. Obviamente, foram dadas ordens
à ele. Ele hesita.

"O Zig Zag Café. Só tem um".

Eu dou a Kate meu olhar de lado, e ela está olhando para Sawyer. Pobre homem.

"Sim, senhora".

"Sr. Grey pediu que a levássemos para o apartamento." Prescott sibila.

"Sr. Grey não está aqui", eu digo rispidamente. "Para o Zig Zag, por favor."

"Senhora", Sawyer responde com um olhar de lado para Prescott que sabiamente segura a
língua.

Kate olha para mim como se não pudesse acreditar em seus olhos e ouvido. Eu franzo meus
lábios e dou de ombros. Okay, estou um pouco mais mandona do que costumava ser. Kate
acena quando Sawyer dirige ao tráfego de inicio de noite.

"Você sabe que a segurança adicional está deixando Grace e Mia doidas." Kate diz
casualmente.

Eu a olho, perplexa.

"Você não sabe?" Ela parece incrédula.

"Sei o que?"

"Segurança para todos os Greys foi triplicada."

"Sério?"
"Ele não te disse?"

Eu coro. "Não". Merda, Christian! "Você sabe por quê?"

"Jack Hyde".

"O quê que tem Jack? Eu pensei que ele estava apenas atrás de Christian." Eu suspiro. Eita. Por
que ele não me disse?

"Desde segunda", diz Kate.

Última segunda? Hmm... identificamos Jack no domingo. Mas por que todos os Greys?

"Como você sabe tudo isso?"

"Elliot".

Claro.

"Christian não te disse nada, né?"

Eu coro mais uma vez. "Não."

"Oh, Ana, que chato."

Eu suspiro. Como sempre, Kate acertou bem no alvo.

"Você sabe por que?" Se Christian não vai me dizer, então talvez Kate conte.

"Elliot disse que tem a ver com as informações extraídas do computador de Jack Hyde quando
ele estava na SIP".

Puta merda. "Você está brincando." Uma onda de pulsos nervosos passa por meu corpo. Como
que até Kate sabe disso, e eu não sei?

Eu olho para cima para ver Sawyer me olhando no espelho retrovisor. A luz vermelha fica
verde e ele acelera para frente, com foco na estrada. Eu prendo meus lábios com meus dedos
e Kate acena. Aposto que Sawyer também sabe e eu não.

"Como está Elliot?" eu pergunto para mudar de assunto.

Kate sorri estupidamente, me dizendo tudo o que eu preciso saber.

Sawyer se dirige a passagem que leva ao Zig Zag Café, e Prescott abre minha porta. Eu saio e
Kate desliza para fora depois de mim. Damos os braços e percorremos a passagem, seguidas
por Prescott, que está com uma expressão estrondosa no rosto. Oh, pelo amor de Deus, é
apenas uma bebida.

Sawyer dirige até o estacionamento.

"Então, como que Elliot conhece Gia?" eu pergunto, dando um gole em meu segundo mojito
de morango. O bar é aconchegante, e eu não quero ir embora. Kate e eu não paramos de falar.
Eu tinha me esquecido do quanto gosto de sair com ela. É libertador sair à noite, relaxante,
desfrutando a companhia de Kate. Eu penso em mandar mensagem para Christian e logo após
descarto a ideia. Ele vai ficar bravo e me fazer ir para casa como uma criança desobediente.

"Nem me fale dessa vadia!" Kate diz.

A reação de Kate me faz rir.

"O que há de tão engraçado, Steel?" ela diz rispidamente, mas brincando.

"Eu me sinto da mesma maneira."

"Você?"

"Sim, ela ficou dando em cima de Christian."

"Ela teve um caso com Elliot." Kate franze o beiço.

"Não!"

Ela balança a cabeça, os lábios apertados na carranca patenteada de Katherine Kavanaugh.

"Foi breve. No ano passado, eu acho. Ela é uma alpinista social. Não é de admirar que está de
olho em Christian."

"Christian tem dona. Eu disse a ela para não mexer com ele ou eu iria demiti-la."

Kate me encara, mais uma vez, surpreendida. Concordo com a cabeça orgulhosamente, e ela
levanta seu copo para me saudar, impressionada e radiante.

"Sra. Anastasia Grey! Nada mal!" Nós brindamos.

"Será que Elliot tem uma arma?"

"Não, ele é contra armas." Kate agita a terceira bebida.

"Christian também. Acho que foi influência de Grace e Carrick", eu murmuro. Eu me sinto um
pouquinho tonta.

"Carrick é um bom homem", Kate acena.

"Ele queria um acordo pré-nupcial" eu murmuro tristemente.

"Oh, Ana." Ela me alcança e agarra meu braço. "Ele estava apenas cuidando de seu filho. Como
nós duas sabemos, você tem interesseira tatuado em sua testa."

Ela sorri para mim, e eu mostro minha língua e rio.

"Muito maduro, Sra. Grey." Ela diz sorrindo. Ela parece Christian. "Você vai fazer o mesmo por
seu filho um dia."

"Meu filho?" eu pasmo para ela. Não tinha pensado ainda que meus filhos serão ricos.
Puta merda. Nunca vai faltar nada para eles. Eu quero dizer, nada mesmo. Eu preciso pensar
mais sobre isso, mas não agora. Eu olho para Prescott e Sawyer sentado perto, observando a
nós e a multidão de uma mesa lateral, enquanto cada um bebe um copo de água mineral com
gás.

"Você acha que devemos comer?" Eu pergunto.

"Não, deveríamos beber." Kate diz.

"Por que está nesse humor para bebida?"

"Porque eu não te vejo o suficiente. Eu não sabia que você iria casar com o primeiro cara que
virasse sua cabeça." Ela faz beicinho novamente.

"Honestamente, você se casou tão rápido que eu pensei que estava grávida".

Eu rio. "Todos achavam que eu estava grávida." Murmuro. "Não vamos discutir isso de novo.
Por favor! E eu tenho que ir ao banheiro."

Prescott me acompanha. Ela não diz nada. Ela não precisa. Desaprovação irradia dela como um
isótopo letal.

"Eu não estive sozinha assim desde que me casei," murmuro sem palavras para a porta do
lavabo fechada. Eu faço uma cara, sabendo que ela está de pé dou outro lado da porta,
esperando enquanto eu faço xixi. O que exatamente Hyde vai faze rem um bar alias?

Christian exagerando como sempre.

"Kate, está tarde. Deveríamos ir."

São Dez e quinze, e eu terminei meu quarto mojito de morango. Eu estou definitivamente
sentindo o efeito do álcool, quente e confusa. Christian vai ficar bem

Eventualmente.

"Claro, Ana. Foi muito bom te rever. Você parece bem mais, não sei... confiante. Casamento
obviamente fica bem em você".

Meu rosto aquece. Vindo de Miss Katherine Kavanagh, este é realmente um elogio.

"Fica mesmo." Eu sussurro, e porque provavelmente eu bebi muito, lágrimas salpicam em
meus olhos. Eu poderia estar mais feliz? Apesar de toda a sua bagagem, sua natureza, seus
Cinquenta Tons, eu conheci e casei com o homem dos meus sonhos. Eu rapidamente mudo de
assunto para conter meus pensamentos sentimentais, porque eu sei que eu vou chorar se
continuar.

"Eu realmente gostei dessa noite." Eu agarro a mão de Kate. "Obrigado por me arrastar pra
sair!" Nos abraçamos. Quando ela me solta, eu aceno para Sawyer e ele entrega as chaves do
carro para Prescott.
"Tenho certeza que Srta. Sapatos-bons Prescott disse a Christian que não estou em casa. Ele
vai ficar furioso." Murmuro para Kate. E talvez ele vá pensar em alguma maneira deliciosa de
me punir... espero.

"Por que você está sorrindo como uma boba, Ana? Você gosta de deixar Christian bravo?"

"Não, não mesmo. Mas é fácil fazer isso. Ele é tão controlador." Na maior parte do tempo.

"Eu já percebi." Kate diz secamente.

Nós levamos Kate para seu apartamento. Ela me abraça forte.

"Não seja uma estranha", ela sussurra e beija minha bochecha. Então ela sai do carro.

Eu aceno, me sentindo estranhamente com saudades. Eu senti falta de conversa de garotas. É
divertido e relaxante, e me lembra que ainda sou jovem. Eu deveria fazer um esforço a mais
para ver Kate, mas a verdade é que eu amo estar em minha bolha com Christian. Na noite
passada, nós demos um jantar beneficente junto. Havia tantos homens de terno e mulheres
elegantes bem-educadas falando sobre o preço dos imóveis e da economia e as ações do
mercado despencando. Quero dizer, foi chato, realmente chato. Então é refrescante não ter
que usar coque com alguém da minha idade.

Meu estômago ronca. Nossa, eu ainda não comi nada. Merda ­ Christian! Eu reviro minha
bolsa e acho meu BlackBerry. Puta merda ­ cinco chamadas perdidas! Uma mensagem...

*ONDE DIABOS ESTÁ VOCÊ?*

E um e-mail.

De: Christian Grey

Assunto: Furioso. Você nunca viu fúria.

Data: 26 de Agosto de 2011 00:42 EST

Para: Anastasia Grey

Anastasia

Sawyer me disse que você está bebendo coquetéis em um bar quando você disse que não iria.

Você tem ideia do quão estou bravo agora?

Te vejo amanhã.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.

Meu coração afunda. Oh merda! Eu estou realmente encrencada. Meu subconsciente me
encara, em seguida dá de ombros, com a cara de você-fez-sua-cama-agora-deite-nela.
O que eu esperava?

Eu penso em ligar para ele, mas está tarde e ele está provavelmente dormindo... ou
preocupado.

Eu decido mandar uma mensagem rápida.

*EU AINDA ESTOU INTEIRA. EU TIVE UMA ÓTIMA NOITE. ESTOU COM SAUDADES ­ POR FAVOR
NÃO FIQUE BRAVO*

Eu encaro meu Black Berry, desejando que ele me responda, mas há apenas silêncio
preocupante. Eu suspiro.

Prescott sai de Escala e Sawyer sai para abrir minha porta.

Quando estamos no elevador, eu aproveito a oportunidade para questioná-lo.

"A que horas Christian te ligou?"

Sawyer cora. "Cerca de nove e meia, senhora."

"Por que você não interrompeu minha conversa com Kate para eu conversar com ele?"

"Sr. Grey mandou eu não fazer isso."

Eu franzo meus lábios. O elevador chega, e ficamos em silêncio. Eu estou de repente grata que
Christian tem uma noite inteira para se recuperar de sua raiva, e ele está do outro lado do
país. Isso me dá algum tempo. Por outro lado... eu sinto falta dele.

As portas do elevador se abrem, e por uma fração de segundo, eu olho para a mesa do foyer.

O que há de errado com este retrato?

O vaso de flores está despedaçado em fragmentos por todo o chão do hall de entrada, água e
flores e pedaços de porcelana estão espalhados por toda parte, e a mesa está virada.

Meu couro cabeludo se arrepia e Sawyer agarre meu braço e me puxa de volta para p
elevador.

"Fique aí", sibila, pegando sua arma. Ele pisa no foyer e desaparece do meu campo de visão.

Eu me encolho na parte de trás do elevador.

"Luke!" eu ouço Ryan chamar de dentro da sala principal. "Código azul".

Código azul?

"Você está com o criminoso?" Sawyer grita de volta. "Jesus Cristo!"

Eu me achato contra a parede do elevador. O que diabos está acontecendo?
Adrenalina percorre em meu corpo, e meu coração pula em minha garganta. Eu ouço vozes
suaves, e um momento depois Sawyer reaparece no foyer, de pé na poça de água. Ele guarda
sua arma.

"Você pode entrar, Sra. Grey," ele diz suavemente.

"O que aconteceu, Luke?" Minha voz é apenas um sussurro.

"Nós tivemos um visitante." Ele pega meu cotovelo e sou grata pelo apoio, minhas pernas
viraram gelatina. Eu ando com ele através da porta dupla.

Ryan está de pé na entrada da sala principal. Um corte acima de seu olho está sangrando, e há
outro em sua boca. Ele parece espancado, suas roupas desgrenhadas.

Mas o que é mais chocante é Jack Hyde caído aos seus pés.
Capitulo 10

Meu coração está batendo e sangue passando alto em meus tímpanos, o álcool flui
através do meu sistema, amplificando o som.
"É ele - " Eu suspiro, incapaz de terminar a frase e olhando com os olhos arregalados
e aterrorizados para Ryan. Eu não posso nem olhar para a figura de bruços no chão.
"Não, senhora. Apenas nocauteado."
O alívio se introduz através de mim. Ah, graças a Deus.
"E você?" Eu pergunto, olhando para Ryan. Eu percebo que eu não sei o seu primeiro
nome. Ele está ofegante como se tivesse corrido uma maratona. Ele limpa o canto da
boca, retirando os vestígios de sangue, e uma contusão leve está se formando em seu
rosto.
"Ele colocou-se um inferno de uma luta, mas eu estou bem, Sra. Grey." Ele sorri
tranquilizador.
Se eu o conhecesse melhor, eu diria que ele parecia um pouco presunçoso.
"E Gail? Mrs. Jones?" Oh, não. . . Ela está bem? Ela foi prejudicada?
"Eu estou aqui, Ana". Olhando para trás de mim, ela está em uma camisola e robe, os
cabelos soltos, com o rosto pálido e os olhos arregalados - como o meu, eu imagino.
"Ryan me acordou. Insistiu para que eu venha aqui." Ela aponta atrás dela para o
escritório de Taylor. "Eu estou bem. Você está bem?"
Concordo com a cabeça rapidamente e percebo que ela provavelmente tinha acabado
de sair do quarto do pânico construída ao lado do escritório de Taylor. Quem sabia
que íamos precisar dele tão cedo? Christian tinha insistido em sua instalação logo
após o nosso compromisso e eu revirei os olhos. Agora, vendo Gail de pé na porta, eu
sou grata por sua visão.
Um rangido da porta do forte me distrai. Ela está pendurado fora de suas dobradiças.
O que diabos aconteceu com isso?
"Ele estava sozinho?" Pergunto a Ryan.
"Sim, senhora. Você não estaria aqui se ele não estivesse, eu posso lhe garantir."
Ryan soa vagamente ofendido.
"Como ele entrou?" Eu pergunto, ignorando seu tom.
"Através do elevador de serviço. Ele tem uma boa equipe, minha senhora."
Eu olho para baixo para a figura caída de Jack. Ele está vestindo um macacão como
uniforme - Eu acho.
"Quando?"
"Cerca de dez minutos atrás. Eu o peguei no monitor de segurança. Ele estava usando
luvas... meio estranho em agosto. Eu o reconheci e decidi dar-lhe acesso. Dessa
forma, eu sabia que teria ele. Você não estava aqui e Gail estava segura, então eu
achei que era agora ou nunca." Ryan parece muito satisfeito consigo mesmo, mais
uma vez, e Sawyer faz uma cara feia para ele em sinal de desaprovação.
Luvas? O pensamento me distrai, e eu olho mais uma vez para Jack. Sim, ele está
usando luvas de couro marrom. Assustador.
"E agora?" Eu tento ignorar as ramificações da minha mente.
"Nós precisamos amarra-lo", responde Ryan.
"Amarra-lo?"
"No caso de ele acordar." Olhares entre Ryan e Sawyer.
"O que você precisa?", Pergunta a Sra. Jones, avançando. Ela recuperou a
compostura.
"Alguma coisa para contê-lo como um cabo ou corda", responde Ryan.
Abraçadeiras. Eu coro com as lembranças da noite anterior que invade minha mente.
Reflexivamente, esfrego meus pulsos e olho rapidamente para baixo para eles. Não,
não tem contusões. Bom.
"Eu tenho algo. Abraçadeiras. Será que eles vão servir?"
Todos os olhares se voltam para mim.
"Sim, senhora. Perfeito", diz Sawyer, sério e direto de cara. Eu quero que o chão se
abra para devorar-me, mas eu me viro e vou para o nosso quarto. Às vezes você só
tem que ser descarada. Talvez seja a combinação de medo e álcool fazendo-me
audaciosa.
Quando eu volto, Sra. Jones está examinando a bagunça na sala de estar e a
Senhorita Prescott se juntou à equipe de segurança. Eu entrego a abraçadeira para
Sawyer, que lentamente, e com cuidados desnecessários, amarra as mãos de Hyde
atrás das costas. Mrs. Jones desaparece para a cozinha e volta com um kit de
primeiros socorros. Ela toma o braço de Ryan, leva para a porta da sala grande, e
começa a limpar o corte acima do olho. Ele recua quando ela pega um antisséptico
para limpar. Então eu noto a Glock no chão com um silenciador conectado. Puta
merda! Jack estava armado? Bile sobe na minha garganta e eu luto para baixo.
"Não toque, Sra. Grey", diz Prescott quando eu me dobro para buscá-lo. Sawyer
emerge do escritório de Taylor usando luvas de látex.
"Eu vou cuidar disso, Sra. Grey," diz ele.
"É dele?" Eu pergunto.
"Sim, senhora", diz Ryan, estremecendo mais uma vez a partir dos cuidados da Sra.
Jones.
Puta merda. Ryan lutou com um homem armado em minha casa. Tremo só de pensar.
Sawyer cautelosamente pega o Glock.
"Você deveria estar fazendo isso?" Eu pergunto.
"Sr. Grey esperara que façamos isso madame." Sawyer desliza a arma em um saco
de plástico então se agacha para revistar Jack. Ele faz uma pausa e parcialmente
puxa um rolo de fita adesiva do bolso do homem. Sawyer fica branco e empurra a fita
de volta no bolso de Hyde.
Fita adesiva? Minha mente inativa registra enquanto vejo o processo com fascínio e
desprendimento ímpar. Então bile sobe para a minha garganta de novo enquanto eu
percebo as implicações.
Rapidamente, eu excluo-os da minha cabeça. Não vá lá, Ana!
"Devemos chamar a polícia?" Eu murmuro, tentando esconder o meu medo. Eu quero
Hyde fora da minha casa, mais cedo ou mais tarde.
Ryan e Sawyer olham um para o outro.
"Eu acho que devemos chamar a polícia", eu digo, dessa vez com mais força,
imaginando o que está acontecendo entre Ryan e Sawyer.
"Eu apenas estou tentando falar com Taylor, e ele não atende o celular. Talvez ele
esteja dormindo." Sawyer verifica o relógio. "É 01:45 na parte da manhã na Costa
Leste".
Oh, não.
"Você chamou Christian?" Eu sussurro.
"Não, senhora."
"Você estava chamando Taylor para instruções?"
Sawyer parece momentaneamente embaraçado. "Sim, senhora".
Parte de mim eriça. Este homem - eu olho para Hyde novamente - invadiu minha casa,
e ele precisa ser removido pela polícia. Mas olhando para os quatro, em seus olhos
ansiosos, eu decido que deve estar faltando alguma coisa, então eu decido chamar
Christian. Meu couro cabeludo eriça. Eu sei que ele está com raiva de mim - muito,
muito bravo comigo - e eu vacilo com o pensamento do que ele vai dizer. E como ele
vai ficar estressado, porque ele não está aqui e não pode estar aqui até amanhã à
noite. Eu sei que já o preocupei o suficiente esta noite. Talvez eu não devesse chamá-
lo. E então me ocorre. Merda. O que teria acontecido se eu estivesse aqui? Eu
empalideço com o pensamento. Graças a Deus eu estava fora. Talvez eu não fique
em tantos problemas depois de tudo.
"Ele está bem?" Eu pergunto, apontando para Jack.
"Ele vai ter um crânio doendo quando ele acorda", diz Ryan, olhando para Jack com
desprezo. "Mas precisamos de paramédicos aqui para ter certeza."
Eu chego à minha bolsa e retiro meu BlackBerry, e antes que eu possa pensar em
quanto o Christian está zangado, eu disco o seu número. Ele vai direto para o correio
de voz. Ele deve ter desligou porque ele está tão bravo. Eu não posso pensar no que
dizer. Afastando-se, eu ando um pouco pelo corredor, longe de todos.
"Oi. Sou eu. Por favor, não fique bravo. Tivemos um incidente no apartamento. Mas
está sobcontrole, então não se preocupe. Ninguém se feriu. Ligue para mim." Eu
desligo.
"Chame a polícia." Eu digo a Sawyer. Ele balança a cabeça, pega o celular e faz a
ligação.


Policial Skinner esta conversando profundamente com Ryan na mesa da sala de
jantar. Oficial Walker está com Sawyer no escritório de Taylor. Eu não sei onde está
Prescott, talvez no escritório de Taylor. Detetive Clark está latindo perguntas para mim
enquanto nós sentamos em no sofá da sala grande. Ele é alto, moreno e seria bom
olhar se não fosse por sua carranca permanente. Eu suspeito que ele esteja acordado
e arrastado de sua calorosa cama, porque a casa de um dos empresários mais ricos e
influentes de Seattle foi violada.
"Ele costumava ser o seu chefe?" Clark pergunta laconicamente.
"Sim".
Estou cansada - além de cansada, e eu quero ir para a cama. Eu ainda não ouvi nada
de Christian. No lado positivo, os paramédicos removeram Hyde. Sra. Jones aperta a
mão do Detetive Clark e lhe dá uma xícara de chá.
"Obrigado". Clark se vira para mim. "E onde está o Sr. Grey?"
"New York. Em negócios. Ele estará de volta amanhã à noite, eu quero dizer esta
noite." Já passa da meia-noite.
"Hyde é conhecido por nós", murmura detetive Clark. "Eu preciso que você venha até
a delegacia para fazer uma declaração. Mas isso pode esperar. É tarde e há um casal
de repórteres acampados na calçada. Você se importa se eu olhar em volta?"
"Claro que não", eu falo aliviada, seu questionamento está terminado. Tremo ao
pensar nos fotógrafos do lado de fora. Bem, eles não vão ser um problema até
amanhã. Lembro-me de ligar para mamãe e Ray apenas no caso de eles ouvirem algo
e para não se preocupar.
"Sra. Grey, posso sugerir que você vá para a cama? " Sra. Jones diz, sua voz quente
e cheia de preocupação.
Olhando em seus olhos quentes, de repente eu sinto uma enorme necessidade de
chorar. Ela estende o braço e fricciona meu ombro.
"Nós estamos seguros agora", murmura. "Isso tudo vai ficar melhor na parte da manhã
uma vez que você tenha dormido um pouco. E Sr. Grey estará de volta amanhã à
noite." Eu olho para ela, nervosa, mantendo as minhas lágrimas na baía. Christian vai
estar tão irritado.
"Posso pegar alguma coisa para você antes que vá para a cama?", Ela pergunta.
Eu percebo quão faminta eu sou. "Eu adoraria algo para comer."
Ela sorri de forma ampla. "Sanduiches e um pouco de leite?"
Eu aceno com gratidão, e ela vai para a cozinha. Ryan ainda está com o Diretor
Skinner. Na sala Detetive Clark está a analisar a bagunça fora do elevador.
Ele olha pensativo, apesar de sua carranca. E de repente eu sinto saudades de casa ­
saudades de Christian. Segurando minha cabeça em minhas mãos, eu desejo
ardentemente que ele estivesse aqui. Ele saberia o que fazer. Que noite. Eu quero
rastejar em seu colo, ter-lhe em meus braços e escutar ele me dizendo que me ama,
mesmo que eu não faça o que eu estou informada para fazer - mas não será possível
até esta noite. Interiormente eu rolo meus olhos. . . Por que ele não me dize sobre o
aumento da segurança? O que está exatamente no computador de Jack? Ele é tão
frustrante, mas agora, eu não me importo. Eu quero o meu marido. Eu sinto falta dele.
"Aqui está, Ana querida." Sra. Jones interrompe meu tumulto interior. Quando eu olho
para ela, ela me dá um sanduiche de manteiga de amendoim com geleia, seu olhos
brilhando. Eu não tenho um desses há anos. Eu sorrio timidamente e como.
Quando eu finalmente rastejo na cama, eu me enrolo no lado de Christian, vestida
com sua camiseta. Tanto o travesseiro dele e sua camiseta têm o seu cheiro, e
enquanto eu divago silenciosamente eu desejo-o em casa seguro... E de bom humor.


Eu acordo com um sobressalto. E minha cabeça está doendo levemente, pulsando em
minhas têmporas. Oh não. Espero que eu não tenho uma ressaca. Cautelosamente,
eu abro meus olhos e observo que a cadeira do meu quarto foi movida, e Christian
está sentado nela. Ele está vestindo smoking, e o fim da sua gravata borboleta está
para fora do bolso dele. Eu me pergunto se estou sonhando. Seu braço esquerdo está
estendido sobre a cadeira, e em sua mão ele segura um copo de vidro com um líquido
de cor âmbar. Vinho? Uísque? Eu não tenho nenhuma ideia. Uma perna longa esta
descansando sobre o seu joelho. Ele está vestindo meias pretas e sapatos. Seu
cotovelo direito repousa sobre o braço da cadeira, com a mão até o queixo, e ele está
tocando lentamente o dedo indicador para trás sobre seu lábio inferior. No início da luz
da manha, os seus olhos arder com intensidade grave, mas sua expressão geral é
completamente ilegível.
Meu coração quase para. Ele está aqui. Como ele chegou aqui? Ele deve ter deixado
Nova York na noite passada. Há quanto tempo ele esta aqui me olhando dormir?
"Oi", eu sussurro.
Ele considera-me friamente, e meu coração gagueja mais uma vez. Oh, não. Ele
remove seus longos dedos de distância da sua boca, joga de volta o restante de sua
bebida, e coloca o copo sobre a mesa de cabeceira. Eu meio que esperava que ele
me beijasse, mas ele não faz.
Ele fica para trás, continuando a considerar-me, sua expressão impassível.
"Olá", diz ele, finalmente, com a voz abafada. E eu sei que ele ainda esta bravo.
Realmente bravo.
"Você está de volta."
"Tudo indica que sim."
Lentamente eu me puxo para cima em uma posição sentada, não tirarando os olhos
de cima dele. Minha boca está seca. "Há quanto tempo você estava sentado ai
assistindo-me dormir?"
"Tempo suficiente."
"Você ainda esta bravo." Eu mal posso falar as palavras.
Ele olha para mim, como se considerando sua resposta. "Bravo", diz ele como se
testando a palavra, pesando até suas nuances, seu significado. "Não, Ana. Estou
muito, muito além de bravo."
Puta merda. Eu tento engolir, mas é difícil com a boca seca.
"Muito além de bravo... Isto não soa bem."
Ele olha para mim, completamente impassível, e não responde. Um silêncio gritante
estende-se entre nós. Eu chego ao meu copo de água e tomo um gole de boas-vindas,
tentando manter meu ritmo cardíaco irregular sobcontrole.
"Ryan pegou Jack." Eu tento um rumo diferente, e eu coloco meu copo ao lado do seu
na mesa de cabeceira.
"Eu sei", diz ele friamente.
É claro, ele sabe. "Você vai ser monossilábico por muito tempo?"
Suas sobrancelhas se movem fracionada registrando sua surpresa, como se ele não
tivesse esperado esta pergunta. "Sim", diz ele finalmente.
Oh... Tudo bem. O que fazer? Defesa - esta é a melhor forma de ataque. "Desculpe-
me por sair."
"Você está arrependida?"
"Não." Eu digo depois de uma pausa, porque é a verdade.
"Então porque você diz isso?"
"Porque eu não quero que você continue com raiva de mim."
Ele suspira pesadamente como se ele estivesse segurando essa tensão por mil horas
e passa a mão pelo cabelo. Ele está lindo. Bravo, mas bonito. Eu bebo ele ­ Christian
está de volta - bravo, mas em uma única peça.
"Eu acho que o detetive Clark quer falar com você."
"Eu tenho certeza que ele que."
"Christian, por favor..."
"Por favor, o quê?"
"Não seja tão frio."
Suas sobrancelhas sobem de surpresa mais uma vez. "Anastasia, o frio não é o que
eu estou sentindo no momento. Eu estou queimando. Queimando com raiva. Eu não
sei como lidar com este" ele para a mão procurando pela palavra "Sentimento." Seu
tom é amargo.
Oh merda. Sua honestidade me desarma. Tudo o que eu quero fazer é rastejar em
seu colo. É tudo que eu queria fazer desde que eu cheguei em casa ontem à noite.
Para o inferno com isso. Movo-me, pegando-o de surpresa e subindo
desajeitadamente em seu colo, onde eu me enrolo. Ele não me afastar, que é o que eu
temia. Depois de uma batida, ele cruza os braços em volta de mim e enterra seu nariz
no meu cabelo. Ele tem cheiro de uísque. Eita, quanto ele bebeu? Ele tem cheiro de
corpo limpo também. Ele tem cheiro de Christian. Eu envolvo meus braços ao redor de
seu pescoço e acaricio sua garganta, e ele suspira, mais uma vez, profundamente
neste momento.
"Oh, Sra. Grey. O que eu vou fazer com você? " Ele beija o topo da minha cabeça. Eu
fecho meus olhos, saboreando o contato com ele.
"Quanto você bebeu?"
Ele acalma. "Por quê?"
"Você normalmente não bebe licor."
"Este é o meu segundo copo. Eu tive uma noite e tanto, Anastasia. Dê ao homem uma
folga".
Eu sorrio. "Se você insiste, Sr. Grey," eu respiro em seu pescoço. "Você tem um cheiro
celestial. Eu dormi no seu lado da cama porque seu travesseiro tem o seu cheiro."
Ele fuça meu cabelo. "Serio? Eu me perguntava por que você estava deste lado. Eu
ainda estou bravo com você."
"Eu sei."
Sua mão ritmicamente acaricia minhas costas.
"E eu estou com raiva de você", eu sussurro.
Ele faz uma pausa. "E o que, que eu fiz para merecer a sua ira?"
"Eu vou te dizer mais tarde, quando você não está mais queimando com raiva." Eu
beijo seu pescoço.
Ele fecha os olhos e se inclina para o meu beijo, mas não faz nenhum movimento para
me beijar de volta. Seus braços estão volta de mim, me apertando.
"Quando penso no que poderia ter acontecido..." Sua voz é apenas um sussurro.
Quebrada, bruto.
"Eu estou bem."
"Oh, Ana." É quase um soluço.
"Eu estou bem. Estamos todos bem. Um pouco abalado. Mas Gail está bem. Ryan
está bem. E Jack se foi."
Ele balança a cabeça. "Não graças a você", resmunga.
O quê? Eu me inclino para trás e olho para ele. "O que você quer dizer?"
"Eu não quero discutir sobre isso agora, Ana".
Eu pisco. Bem, talvez eu queira, mas eu decido não ir contra ele. Pelo menos ele está
falando comigo. Eu me aninho nele mais uma vez. Seus dedos se movem para o meu
cabelo e começa a brincar com ele.
"Quero puni-la", ele sussurra. "Realmente bater em você", ele acrescenta.
Meu coração salta em minha boca. Foda-se. "Eu sei", eu sussurro enquanto o meu
couro cabeludo se eriça.
"Talvez eu faça."
"Eu espero que não."
Ele me abraça mais apertado. "Ana, Ana, Ana. Você teria a paciência de um santo."
"Eu poderia acusá-lo de muitas coisas, Sr. Grey, mas ser um santo não é um dos
deles."
Finalmente eu sou abençoado com sua risada relutante. "Fazendo um ponto bem feito
como sempre, Sra. Grey." Ele beija minha testa.
"Volte para a cama. Você teve uma noite longa, também." Ele se move rapidamente,
me levanta e depositando-me de volta na cama.
"Deite-se comigo?"
"Não. Tenho coisas para fazer." Ele se abaixa e recolhe o vidro. "Volte a dormir. Eu
vou acordá-la em um par de horas."
"Você ainda está com raiva de mim?"
"Sim".
"Eu vou voltar a dormir, então."
"Bom". Ele puxa o edredom em cima de mim e beija minha testa mais uma vez.
"Durma".
E porque eu estou tão grogue da noite anterior, aliviada de que ele esteja de volta, e
emocionalmente cansada por causa do nosso encontro de manhã cedo, eu faço
exatamente como eu sou disse. Enquanto eu divago, estou curiosa embora grata,
dado o gosto ruim na minha boca, saber por que ele não implantou seu mecanismo
usual me enfrentado e sim pulou fora.



"Há um pouco de suco de laranja para você aqui", diz Christian, e meus olhos se abre
de novo. Eu tinha descansado por mais duas horas de sono que me lembro, e eu
acorda revigorada, minha cabeça não mais latejante. O suco de laranja é bem-vindo -
visto como é o meu marido. Ele está todo suado. E eu estou momentaneamente de
volta para o Hotel Heathman e a primeira vez que eu acordei com ele. Seu barriga de
tanquinho está úmido com seu suor. Ou ele estava na academia que fica no porão ou
ele foi para uma corrida, mas ele não deveria parecer assim tão bom depois de um
treino.
"Eu vou tomar um banho", ele murmura e desaparece para o banheiro. Eu franzo a
testa. Ele ainda está distante. Ele quer distrair com tudo o que aconteceu, ou ainda
está bravo, ou... O que? Sento-me e alcanço o suco de laranja, e bebo muito
rapidamente. Está delicioso, frio, e faz minha boca um lugar muito melhor. Eu escalo
para fora da cama, ansiosa para fechar a distância real e metafísica entre o meu
marido e eu. Olho rapidamente para o alarme. São oito horas. Eu retiro a camisa de
Christian e segui-o até o banheiro. Ele está no banho, lavar seu cabelo, e eu não
hesito. Eu escorrego atrás dele, e ele endurece no momento que eu embrulho meus
braços ao redor dele ­ minha frente à sua costa. Eu ignoro a reação dele, segurando-o
com força, e pressione minha bochecha contra ele, fechando os olhos. Depois de um
momento, ele nos muda e estamos sob a cascata de água quente e continua a lavar o
cabelo. Eu deixo a água me lavar enquanto eu olho o homem que eu amo. Eu penso
em todas as vezes que ele me comeu e em todas as vezes que ele fez amor comigo
aqui. Eu franzo a testa. Ele nunca esteve tão tranquilo. Virando a cabeça, eu começo a
trilhar beijos em toda a sua costa. Seu corpo enrijece novamente.
"Ana", ele adverte.
"Hmm".
Minhas mãos viajam lentamente para baixo sobre a sua barriga. Ele coloca as duas
mãos na minha e leva-los para uma parada abrupta. Ele balança a cabeça.
"Não", ele adverte.
Eu liberto-o, imediatamente. Ele está dizendo que não? Minha mente entra em queda
livre - Isso já aconteceu antes? Meu subconsciente balança a cabeça, os lábios
franzidos. Ela me olha sobre seus óculos de meia-lua, vestindo seu olhar de você-
realmente-fodeu-tudo-agora. Eu sinto como se tivesse levado um tapa, duro.
Rejeitada. E uma vida de insegurança gera o pensamento feio ele não me quer mais.
Eu suspiro enquanto a dor vem através de mim. Christian se vira, e eu estou aliviada
ao ver que ele não está completamente alheio aos meus encantos. Agarrando meu
queixo, ele inclina a cabeça para trás, e eu me encontro olhando em seus
desconfiados, olhos bonitos.
"Eu ainda estou fodendo de raiva de você", diz ele, com a voz calma e grave. Merda!
Inclinando-se, ele descansa sua testa contra a minha, fechando os olhos. Eu chego e
acaricio seu rosto.
"Não fique com raiva de mim, por favor. Eu acho que você está exagerando", eu
sussurro.
Ele se endireita, ficando branco. Minha mão fica livre para o meu lado.
"Exagerando?" Ele rosna. "Algum lunático da porra fica em meu apartamento para
sequestrar minha esposa, e você acha que eu estou exagerando!" A ameaça contida
na sua voz é assustador, e os seus olhos brilham enquanto ele olha para mim como se
eu fosse à porra do lunático.
"Não... hum, não é isso que eu estava me referindo. Eu pensei que isso era sobre eu
ter saído."
Ele fecha os olhos, mais uma vez, como se estivesse em dor e balança a cabeça.
"Christian, eu não estava aqui." Eu tento apaziguar e tranquilizá-lo.
"Eu sei", ele sussurra abrindo os olhos. "E tudo porque você não pode seguir um
pedido simples de merda." Seu tom é amargo e é a minha vez de ficar branca. "Eu não
quero discutir isso agora, no chuveiro. Eu ainda estou fodendo com raiva de você,
Anastasia. Você está me fazendo questionar meu julgamento." Ele se vira e
imediatamente deixa o chuveiro, agarrando uma toalha no caminho e sai para fora do
banheiro, deixando-me despojada e refrigerada sob a água quente.
Porcaria. Porcaria. Porcaria.
Em seguida, o significado do que ele é apenas disse amanhece em mim. Seqüestrar?
Foda-se. Jack queria me raptar? Lembro-me da fita adesiva e não querendo pensar
muito profundamente sobre por que Jack tinha isso. Christian tem mais informações?
Apressadamente eu lavo-me, em seguida passo shampoo e lavo meu cabelo. Eu
quero saber. Preciso saber. Não vou deixar ele me manter no escuro sobre isso.
Christian não está no quarto quando eu saio. Eita, ele se veste rapidamente. Eu faço o
mesmo, jogando o meu vestido ameixa favorito e sandálias pretas, e eu estou
consciente que eu escolhi essa roupa porque Christian gosta. Eu vigorosamente seco
meu cabelo com a toalha, então trança-o e enrole em um coque. Coloco pingentes de
diamantes em minhas orelhas, eu corro para o banheiro para aplicar um pouco de
rímel e olho-me no espelho.
Estou pálida. Caramba, estou sempre pálida. Eu respiro fundo firme. Eu preciso para
enfrentar as consequências da minha decisão precipitada para realmente me divertir
com meu amigo. Eu suspiro, sabendo que Christian não vai vê-lo dessa forma.
Christian está longe de ser visto na sala grande. Sra. Jones está ocupando-se na
cozinha.
"Bom dia, Ana", diz ela docemente.
"Bom dia," Eu sorrio amplamente para ela. Sou Ana de novo!
"Chá?"
"Por favor."
"Alguma coisa para comer?"
"Por favor. Eu gostaria de uma omelete esta manhã."
"Com cogumelos e espinafre?"
"E queijo."
"Claro.".
"Onde está Christian?"
"Sr. Grey está no escritório."
"Ele tomou café da manhã?" Eu olho para os dois lugares definidos no bar.
"Não, senhora."
"Obrigado."
Christian está no telefone, vestido com uma camisa branca sem gravata, parecendo
cada parte do CEO relaxado. Como as aparências podem ser enganadoras. Talvez ele
não esteja indo para o escritório depois de tudo. Ele olha para cima quando eu
apareço na porta, mas sacode a cabeça para mim, indicando que não sou bem-vinda.
Merda... Viro-me e vago desanimada de volta para o bar. Taylor aparece vestido com
um terno escuro, parecendo que teve oito horas de sono ininterrupto.
"Bom dia, Taylor," murmuro, tentando avaliar o seu estado de espírito e ver se ele vai
oferecer-me todas as indicações visuais sobre o que vem acontecendo.
"Bom dia, senhora Grey", ele responde, e eu ouço a simpatia naquelas quatros
palavras. Eu sorrio com compaixão de volta para ele, sabendo que ele teve de
suportar a raiva de Christian retornando a Seattle antes do previsto.
"Como foi o voo?" Atrevo-me a perguntar.
"Longo, Sra. Grey." Sua brevidade fala. "Posso perguntar como você está?",
acrescenta ele, amolecimento seu tom.
"Eu estou bem."
Ele acena com a cabeça. "Se você vai me desculpar." Ele dirige para o escritório de
Christian. Hmm. Taylor está autorizado a entrar, mas eu não.
"Aqui está." Sra. Jones coloca meu café da manhã na minha frente. Meu apetite
desapareceu, mas eu como de qualquer jeito, não querendo ofendê-la.
Até o momento que eu termino o que eu posso do meu café da manhã, Christian ainda
não tem emergido de seu escritório. Será que ele está me evitando?
"Obrigado, Mrs. Jones", murmuro, saiu do banco do bar e faço o meu caminho para o
banheiro para limpar os dentes. Enquanto eu escovo-os, eu me lembro do mau humor
de Christian e sobre os votos de casamento. Ele enfurnado em seu escritório. É isto?
Ele está de mau humor? Eu tremo só de mim lembrar de seu pesadelo. Isso vai
acontecer de novo? Nós realmente precisamos conversar. Eu preciso saber sobre
Jack e sobre o aumento da segurança para os Greys ­ todos os detalhes que foram
mantidos de mim, mas não de Kate. Obviamente Elliot fala com ela.
Eu olho para o meu relógio. São 08:50 - Estou atrasada para o trabalho. Eu termino de
escovar meus dentes, aplico um pouco de gloss, pego meu casaco leve preto, e voltar
para a grande sala. Estou aliviada ao ver Christian ali, comendo seu café da manhã.
"Você vai?", Diz ele, quando ele me vê.
"Para o trabalho? Sim, claro." Corajosamente, eu ando em direção a ele e descanso
minhas mãos a borda do bar. Ele olha para mim sem expressão.
"Christian, nós mal voltamos de uma semana. Eu tenho que ir para o trabalho."
"Mas..." Ele para, e passa a mão pelo cabelo. Mrs. Jones caminha calmamente para
fora da sala. Discreta, Gail, discreta.
"Eu sei que temos muito a falar. Talvez, se você já se acalmou, podemos fazê-lo esta
noite."
Sua boca se abre com desânimo. "Acalmou?" Sua voz é estranhamente macia.
Eu coro. "Você sabe o que eu quero dizer."
"Não, Anastasia, eu não sei o que você quer dizer."
"Eu não quero uma briga. Eu estava vindo para perguntar se eu poderia levar meu
carro."
"Não. Você não pode," ele se mexe.
"Tudo bem." Eu falo imediatamente.
Ele pisca. Ele estava obviamente esperando uma briga. "Prescott vai acompanhar
você." Seu tom é um pouco menos beligerante.
Caramba, não Prescott. Eu quero fazer beicinho e protesto, mas decido contra isso.
Certamente agora que Jack foi capturado podemos cortar a nossa segurança.
Lembro-me da minha mãe "palavras de sabedoria" falando um dia antes do meu
casamento. Ana, querida, você realmente tem que escolher suas batalhas. Ele vai
fazer o mesmo com os seus filhos quando os tiver. Bem, pelo menos ele está me
deixando ir trabalhar.
"Ok," eu murmuro. E porque eu não quero deixá-lo assim com muita tensão não
resolvida e tanto entre nós, eu passo hesitante em direção a ele.
Ele endurece, arregalando os olhos, e por um momento ele parece tão vulnerável ele
puxa algum lugar profundo, escuro no meu coração. Oh, Christian, eu sinto muito. Eu
beijo-o castamente no lado de sua boca. Ele fecha os olhos como se saboreando o
meu toque.
"Não me odeie", eu sussurro.
Ele pega a minha mão. "Eu não odeio você."
"Você não me beijou", eu sussurro.
Ele me olha com desconfiança. "Eu sei", resmunga.
Estou desesperada para perguntar-lhe por que, mas eu não tenho certeza se quero
saber a resposta.
Abruptamente, ele se levanta e agarra meu rosto entre suas mãos, e num piscar de
olhos os seus lábios estão na minha. Eu suspiro com surpresa, inadvertidamente
concedo seu acesso.
Ele tira proveito, invadindo minha boca, clamando-me, e assim que eu estou
começando a responder, ele me liberar, sua respiração acelerada.
"Taylor vai levar você e Prescott a SIP", diz ele, com os olhos queimando com
precisão. "Taylor", ele chama. Eu coro, tentando recuperar alguma compostura.
"Senhor". Taylor está de pé na porta.
"Diga Prescott que Sra. Grey está indo para o trabalho. Você pode levá-los, por
favor?"
"Certamente." Virando em seu calcanhar, Taylor desaparece.
"Se você pudesse tentar ficar longe de problemas, hoje, eu apreciaria isso", Christian
resmunga.
"Eu vou ver o que posso fazer." Eu sorrio docemente. Um relutante meio sorriso se
forma nos lábios de Christian, mas ele não sorri.
"Eu te vejo mais tarde, então", ele diz friamente.
"Mais tarde", eu sussurro.
Prescott e eu tomamos o elevador de serviço até a garagem na cave, a fim de evitar a
mídia lá fora. A prisão de Jack e do fato de que ele foi preso em nosso apartamento
são agora do conhecimento público. Enquanto eu entro no Audi, gostaria de saber se
há mais paparazzi esperando na SIP como no dia em que o nosso noivado foi
anunciado.
Nós dirigimos um tempo em silêncio até que eu me lembro de ligar para Ray primeiro
e depois a minha mãe para tranquilizá-los de que Christian e eu estamos seguros.
Felizmente, ambas as chamadas são curtas, e eu desligo assim que nós chegamos
fora da SIP. Como eu temia, há uma pequena multidão de repórteres e fotógrafos à
espreita. Eles se viram, olhando com expectativa para o Audi.
"Tem certeza de que quer fazer isto, Sra. Grey?" Taylor pergunta. Parte de mim quer ir
para casa, mas isso significa passar o dia com o Sr. Furia. Eu espero que, com um
pouco de tempo, ele ganhe alguma perspectiva. Jack está sob custódia da polícia,
assim Cinqüenta deveria estar feliz, mas ele não está. Parte de mim entende o porquê;
muito de isso está fora de seu controle, incluindo-me, mas eu não tenho tempo para
pensar sobre isso agora.
"Leve-me ao redor da entrada de entrega, por favor, Taylor."
"Sim, madame."



É uma 01:00 e eu consegui mergulhar no trabalho de toda a manhã.
Há uma batida e Isabel coloca cabeça pela porta.
"Posso ter um minuto?", Ela pede brilhantemente.
"Claro," eu murmuro, surpresa com sua visita não programada.
Ela entra e senta-se, lançando seu longo cabelo preto por cima do ombro. "Eu só
queria ver se você está bem. Roach me pediu para pagar-lhe uma visita", acrescenta
apressadamente enquanto seu rosto fica vermelho. "Eu quero dizer, com tudo o que
passou ontem à noite."
A de Jack Hyde está em todos os jornais, mas ninguém parece ter feito a ligação ainda
com o fogo no GEH.
"Eu estou bem", eu respondo, tentando não pensar muito profundamente sobre o que
sinto. Jack queria me prejudicar. Bem, isso não é novidade. Ele tentou antes. É de
Christian que eu estou mais preocupada.
Eu olho logo o meu e-mail. Ainda não há nada dele. Eu não sei se eu envio-lhe um e-
mail, se eu apenas acabar provocando mais o Sr. Fúria.
"Bom", responde Elizabeth, e seu sorriso realmente toca os olhos por um momento.
"Se há alguma coisa que eu possa fazer - qualquer coisa que você precisa, deixe-me
saber."
"Vai fazer."
Elizabeth destaca. "Eu sei como você está ocupado, Ana. Eu vou deixar você voltar
para o trabalho."
"Hum... obrigado."
Isso tem que ter sido a reunião breve mais inútil no Hemisfério Ocidental hoje. Por que
Roach mando-a aqui? Talvez ele esteja preocupado, dado que sou a esposa de seu
chefe. Eu sacudi os pensamentos obscuros e checo o meu BlackBerry, na esperança
de que possa haver uma mensagem de Christian. Como eu faço, abro meu e-mail de
trabalho.

De: Christian Grey
Assunto: Declaração
Data: 26 de agosto de 2011 13:04
Para: Anastasia Grey

Anastasia
Detetive Clark vai visitar seu escritório hoje às 3 da tarde para tomar seu depoimento.
Tenho insistido que ele deve ir até você, como eu não quero que você vá para a
delegacia.
Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.


Eu olho para o seu e-mail por um total de cinco minutos, tentando pensar em uma
resposta leve e espirituosa para levantar o seu humor. Eu desenho um branco total, e
optar por brevidade.

De: Anastasia Grey
Assunto: Declaração
Data: August 26, 2011 13:12
Para: Christian Grey

Okay.
Ax
Anastasia Grey

Commissioning Editor, SIP
Eu fico olhando para a tela por mais cinco minutos, ansiosa por sua resposta, mas não
há nada. Christian não está com vontade de jogar hoje.
Sento-me de volta. Posso culpá-lo? Meu pobre Cinquenta está provavelmente
frenético, de volta nas primeiras horas desta manhã. Então, um pensamento me
ocorre. Ele estava em seu smoking quando acordei esta manhã. O tempo que ele
decidiu voltar de Nova York? Ele normalmente deixa funções entre 10 e 11. Na noite
passada, há essa hora, eu estava ainda na festa com Kate.
Será que Christian ia voltar para casa porque eu estava fora, ou por causa do
incidente com Jack?
Se ele deixou porque eu estava tendo um bom tempo, ele não teria nenhuma ideia
sobre Jack, sobre a polícia, nada, até que ele desembarcou em Seattle. De repente é
muito importante para mim descobrir. Se Christian voltou apenas porque eu estava
fora, então ele estava exagerando. Meu subconsciente suga os dentes, vestindo seu
rosto harpia.
Ok, eu estou feliz que ele está de volta, talvez isso, seja irrelevante. Mas ainda assim -
Christian deve ter tido um inferno de um choque quando ele pousou. Não é à toa que
ele está tão confuso hoje. Suas palavras anteriores,volte para mim. "Eu ainda estou
fodendo de raiva de você, Anastasia. Você está me fazendo questionar meu
julgamento."
Eu tenho que saber ­ se ele voltou, por causa de um coquetel ou por causa do
lunático, porra?


De: Anastasia Grey
Assunto: Seu voo
Data: August 26, 2011 13:24
Para: Christian Grey

A que horas você decidiu voltar para Seattle ontem?

Anastasia Grey
Commissioning Editor, SIP

De: Christian Grey
Assunto: Seu voo
Data: August 26, 2011 13:26
Para: Anastasia Grey

Porque?

Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.


De: Anastasia Grey
Assunto: Seu voo
Data: August 26, 2011 13:29
Para: Christian Grey

Apenas curiosidade.
Anastasia Grey
Commissioning Editor, SIP

De: Christian Grey
Assunto: Seu voo
Data: 26 de agosto de 2011 13:32
Para: Anastasia Grey

A curiosidade matou o gato.

Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.

De: Anastasia Grey
Assunto: Hein?
Data: 26 de agosto de 2011 13:35
Para: Christian Grey

O que é essa referência oblíqua? Outra ameaça?
Você sabe onde eu estou indo com isso, não é?
Que você decidiu voltar porque eu saí para tomar uma bebida com meu amigo depois
que me pediu para não ir, ou você voltou porque um louco estava em seu
apartamento?

Anastasia Grey
Editor de comissionamento, SIP


Eu olho para a minha tela. Não há resposta. Eu olho para o relógio do meu
computador. 01:45 e ainda sem resposta.

De: Anastasia Grey
Assunto: Aqui está a coisa...
Data: 26 de agosto de 2011 13:56
Para: Christian Grey

Eu vou tomar o seu silêncio como uma admissão de que você, de fato, voltou para
Seattle PORQUE EU MUDEI DE IDEIA. Eu sou uma mulher adulta e fui tomar uma
bebida com o meu amigo. Eu não entendia as ramificações de segurança de MUDAR
A MINHA MENTE porque VOCÊ NUNCA ME DISSE NADA. Eu descobri da Kate que
a segurança de fato, foi reforçada para todos os Greys, e não apenas para nós. Eu
acho que você geralmente reage de mais sobre a minha segurança, e eu entendo o
porquê, mas você é como um menino lobo chorando.
Eu nunca tenho a menor ideia sobre o que é uma preocupação real ou apenas algo
que é percebido como uma preocupação por você. Eu tinha dois dos seguranças
comigo. Pensei que nos duas, Kate e eu estaria segura. Fato é, que eram mais
seguras naquele bar que no apartamento. Se eu tivesse sido PLENAMENTE
INFORMADA da situação, eu teria tomado um curso de ação diferente.
Eu entendo as suas preocupações, são algo a ver com o material que estava no
computador de Jack ­ é no que Kate acredita. Você sabe como é chato descobrir que
a minha melhor amiga sabe mais sobre o que está acontecendo com você do que eu
posso sei? E eu sou sua ESPOSA. Então, você vai me dizer? Ou você vai continuar a
tratar-me como uma criança, garantindo que eu continue a se comportar como uma?
Você não é o único que está fodendo chateado. Ok?
Ana

Anastasia Grey
Editor de comissionamento, SIP
Eu clique em enviar. Há ­ pegue isso em seu cachimbo e fume, Grey. Eu tomo uma
profunda respiração. Eu tenho trabalhado em completa raiva de mim mesmo. Aqui
estava eu, me sentindo triste e culpada por se comportar mal. Bem, não mais.

De: Christian Grey
Assunto: Aqui está a coisa...
Data: 26 de agosto de 2011 13:59
Para: Anastasia Grey

Como sempre, a Sra. Grey, tão direta e desafiadora no e-mail.
Talvez possamos discutir isso quando você chegar em casa no NOSSO apartamento.
Você deve prestar atenção a sua linguagem. Eu ainda estou fodendo chateado
também.

Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.

Olhar minha linguagem! Eu faço cara feia para o meu computador, percebendo que
isto não está me levando a lugar nenhum. Eu não respondo, mas pego um manuscrito
que recebe recentemente de um autor promissor e começar a ler.


Meu encontro com o detetive Clark é monótono. Ele está menos resmungão do que a
noite passada, talvez porque ele conseguiu dormir um pouco. Ou talvez ele
simplesmente prefere trabalhar durante o dia.
"Obrigado por sua declaração, Sra. Grey."
"De nada, detetive. Hyde está sob custódia policial ainda?"
"Sim, senhora. Ele foi liberado do hospital esta manhã. Com o que ele é acusado, ele
deve ficar conosco por um tempo." Ele sorri, seus olhos escuros enrugando no canto.
"Ótimo. Este tem sido um tempo ansioso para o meu marido e eu."
"Falei longamente com o Sr. Grey esta manhã. Ele está muito aliviado. Homem
interessante, seu marido."
Você não tem idéia.
"Sim, acho que sim." Eu ofereço-lhe um sorriso educado, e ele sabe que está sendo
liberado.
"Se você pensar em alguma coisa, você pode me chamar. Aqui está o meu cartão."
Ele luta para tirar um cartão de sua carteira e entrega para mim.
"Obrigado, detetive. Eu vou fazer isso."
"Bom dia para você, Sra. Grey."
"Bom dia."
Quando ele sai, eu me pergunto exatamente o de que Hyde foi acusado. Sem dúvida
Christian não vai me dizer. Eu forço meus lábios.


Nós vamos em silêncio para Escala. Sawyer está dirigindo, Prescott ao seu lado, e
meu coração cresce mais e mais pesado com a volta. Eu sei Christian e eu vamos ter
uma poderosa briga, e eu não sei se eu tenho a energia.
Quando eu entro no elevador da garagem com Prescott ao meu lado, eu tento clariar
meus pensamentos. O que eu quero dizer? Eu acho que eu disse tudo no meu e-mail.
Talvez ele vá me dar algumas respostas. Espero que sim. Eu não posso ajudar os
meus nervos. Meu coração está batendo forte, minha boca está seca e minhas mãos
estão suadas. Eu não quero brigar. Mas às vezes ele é tão difícil, e eu preciso para
defender o meu lado.
As portas do elevador se abrem, revelando o hall de entrada, e está mais uma vez
puro e arrumado. A mesa esta reta e um vaso novo no lugar com uma matriz de linda
pálidas peônias rosa e branco. Eu rapidamente verifico as pinturas enquanto vagamos
- as Madonas todos parecem estar intactas. A porta da sala quebrada está fixa e
operacional, mais uma vez, e Prescott gentilmente abre para mim. Ele está tão quieto
hoje. Acho que eu prefiro-o dessa maneira.
Eu largo minha mala no corredor e vou para a sala grande. Eu paro. Puta merda.
"Boa noite, Sra. Grey," Christian diz baixinho. Ele está de pé ao lado do piano,
vestindo com uma apertada camiseta preta e jeans... os jeans - o que ele estava
usando no parque infantil. Oh meu. Eles são mais lavados em um pálido azul denim,
confortável, rasgada no joelho e quente. Ele anda em volta de mim, os pés descalços,
o botão de cima do jeans desfeito, seus olhos ardentes nunca deixando os meus.
"É bom ter você em casa. Eu estive esperando por você."
Capitulo 11

"É você agora?" Eu sussurro. Minha boca está mais seca ainda, meu coração batendo
em meu peito. Por que ele está vestido assim? O que significa isso? Ele ainda está de
mau humor?
"Sou eu." Sua voz é com um gatinho suave, mas ele está sorrindo enquanto ele
passeia perto de mim.
Puta merda ele parece quente - a calça jeans pendurada no caminho de seus quadris.
Ah, não, eu não vou ser distraída pelo Mr. sexo-em-Pernas. Eu tento avaliar o seu
estado de espírito enquanto ele caminha em minha volta. Com raiva? Brincalhão?
Lascivo? Gah! É impossível dizer.
"Eu gosto de seus jeans", murmuro. Ele sorri um sorriso que não alcançou seus olhos.
Merda - ele ainda é irritado. Ele está usando isto para me distrair. Ele para diante de
mim, e eu estou queimado por sua intensidade. Ele olha para baixo, os olhos bem
ilegíveis queimam no meu. Eu engulo.
"Eu entendo que você tem problemas, Sra. Grey," ele diz suavemente, e ele puxa algo
do bolso de trás da calça jeans. Eu não posso tirar meu olhar do seu, mas posso ouvi-
lo desdobrar um pedaço de papel. Ele mantém-se, e olhando rapidamente em sua
direção, eu reconheço o meu e-mail. Meu olhar retorna ao seu, enquanto seus olhos
brilham brilhante com raiva.
"Sim, eu tenho problemas", eu sussurro, sentindo-me sem fôlego. Eu preciso de
distância, se vamos discutir isso. Mas antes que eu possa voltar, ele se inclina para
baixo e corre o nariz junto a mim. Meus olhos ficam trêmulos, enquanto congratulo-me
com o seu toque inesperado, suave.
"Eu também", ele sussurra contra a minha pele, e eu abro meus olhos com suas
palavras. Ele se endireita e olha fixamente para mim mais uma vez.
"Eu acho que eu estou familiarizado com seus problemas, Christian." Minha voz é
irônica, e ele aperta os olhos, diversão suprimida o que há faíscas momentaneamente.
Será que vamos brigar? Eu dou um passo atrás de precaução. Devo fisicamente me
distanciar dele, do seu cheiro, seu olhar, seu corpo perturbador naquelas calças de
brim quentes. Ele franze a testa enquanto eu me movo.
"Por que você voltou de Nova York?" Eu sussurro. Vamos acabar logo com isso.
"Você sabe por quê." Seu tom carrega um anel de aviso.
"Porque eu saí com Kate?"
"Porque você voltou atrás em sua palavra, e você me desafiou, colocando-se em risco
desnecessário."
"Voltei com a minha palavra? É assim que você vê?" Eu suspiro, ignorando o resto de
sua sentença.
"Sim".
Puta merda. Falar sobre reação exagerada! Eu começo a revirar os olhos, mas
quando ele faz cara feia pra mim eu paro. "Christian, eu mudei de ideia," eu explico
devagar, com paciência como se ele fosse uma criança. "Eu sou uma mulher. Somos
famosos por isso. Isso é o que nós fazemos."
Ele pisca para mim como se ele não compreendesse isto.
"Se eu tivesse pensado por um minuto que você cancelaria a sua viagem de
negócios..."
Faltam-me palavras. Eu percebo que eu não sei o que dizer. Estou momentaneamente
catapultado de volta para a discussão sobre os nossos votos. Eu nunca prometi
obedecer-lhe, Christian. Mas eu seguro minha língua, porque no fundo eu estou feliz
que ele voltou. Apesar de sua fúria, eu estou feliz que ele esteja aqui em uma única
peça, com raiva e latente na minha frente.
"Você mudou de ideia?" Ele não pode esconder a sua descrença desdenhosa.
"Sim".
"E você não pensou em me chamar?" Ele me olha, incrédulo, antes de continuar. "O
que mais, você deixou a equipe de segurança aqui e colocou Ryan em risco."
Oh. Eu não tinha pensado sobre isso.
"Eu deveria ter chamado, mas eu não queria preocupá-lo. Se eu tivesse, eu tenho
certeza que você teria me proibido de ir e eu sinto saudade de Kate. Eu queria vê-la.
Além disso, ele me manteve fora do caminho, quando Jack estava aqui. Ryan não
deveria ter deixado ele entrar" Isso é tão confuso. Se Ryan não tivesse, Jack ainda
estaria lá fora.
Os olhos de Christian brilham descontroladamente, então se fecha, apertando seu
rosto como se sentisse dor. Oh, não. Ele balança a cabeça, e antes que eu perceba
ele tem me tomado em seus braços, puxando-me com força contra ele.
"Oh Ana", ele sussurra enquanto ele aperta seus braços sobre mim para que eu mal
possa respirar. "Se algo vier a acontecer com você" Sua voz é apenas um sussurro.
"Não", eu consigo dizer.
"Mas poderia ter. Eu já morri mil mortes hoje pensando sobre o que poderia ter
acontecido. Eu estava tão bravo, Ana. Bravo com você. Bravo comigo. Bravo com
todos. Não me lembro de estar com raiva... exceto" Ele para novamente.
"Exceto?" Eu pergunto.
"Uma vez em seu antigo apartamento. Quando Leila estava lá."
Oh. Eu não quero pensar sobre isso.
"Você estava tão frio nesta manhã", murmuro. Minha voz se quebra na última palavra
enquanto eu me lembro da sensação horrorosa de rejeição no chuveiro. Suas mãos se
deslocam para a minha nuca, soltando seu aperto em mim, e eu tomo uma respiração
profunda. Ele puxa minha cabeça para trás.
"Eu não sei como lidar com essa raiva. Eu não acho que eu quero te machucar ", diz
ele, os olhos arregalados e cautelosos. "Esta manhã, eu queria puni-la, mal e" Ele
para, sem palavras eu acho, ou com muito medo de dizê-las.
"Você estava preocupado em me machucar?" Eu termino a frase para ele, não
acreditando que ele me machucaria por um minuto, mas aliviada, também. Uma
pequena parte de mim temia que fosse porque ele não me queria mais.
"Eu não confio em mim", diz ele calmamente.
"Christian, eu sei que você nunca me machucaria. Não fisicamente, de qualquer
maneira." Eu fecho a cabeça entre as mãos.
"Você acha?", Pergunta ele, e não há ceticismo em sua voz.
"Sim. Eu sabia que o que você disse era uma ameaça, vazia e ociosa. Eu sei que você
não vai bater em mim."
"Eu queria".
"Não, você não queria. Você apenas acha que queria."
"Eu não sei se isso é verdade", ele murmura.
"Pense nisso," Eu insisto, envolvendo meus braços em torno dele mais uma vez e
encostando-se a seu peito pela camiseta preta. "Sobre como você se sentiu quando
eu saí. você tem me dito muitas vezes o que isso fez com você. Como aquilo alterou a
sua visão do mundo, de mim. Eu sei o que você deu para mim. Pense em como você
se sentia em relação às marcas de algema na nossa lua de mel."
Ele acalma, e eu sei que ele está processando essa informação. Eu aperto meus
braços em torno dele, as minhas mãos em suas costas, sentindo seus tensos
músculos tonificados sob sua camiseta.
Aos poucos, ele relaxa enquanto a tensão lentamente se esvai.
É isso que está preocupando ele? Que ele vai me machucar? Por que eu tenho mais
fé nele do que ele tem em si mesmo? Eu não entendo, certamente nos temos que
deixar isso pra lá. Ele é normalmente tão forte, tão no controle, mas sem isso, ele está
perdido. Oh, Fifty, Fifty, Fifty - Sinto muito. Ele beija o meu cabelo, eu viro meu rosto
para o seu, e os seus lábios encontrar o meu, buscando, agradável, dando,
implorando para que, eu não sei. Eu só quero sentir sua boca na minha, e eu retribuo
seu beijo apaixonadamente.
"Você tem tanta fé em mim", ele sussurra depois que ele rompe.
"Eu tenho." Ele acaricia o meu rosto com as costas de seus dedos e a ponta de seu
polegar, olhando fixamente nos meus olhos. Sua raiva se foi. Meu Cinquenta está de
volta a partir de onde ele esteve. É bom vê-lo. Olho-me timidamente e sorrir.
"Além disso", eu sussurro, "você não tem a papelada."
Sua boca abra cai em choque divertido, e ele agarra-me ao seu peito novamente.
"Você está certo. Eu não tenho." Ele ri.
Estamos no meio da grande sala, trancada em nosso abraço, apenas segurando um
ao outro.
"Venha para a cama", ele sussurra, depois de só Deus sabe quanto tempo.
Oh meu...
"Christian, nós precisamos conversar."
"Mais tarde", ele insiste em voz baixa.
"Christian, por favor. Fale comigo."
Ele suspira. "Sobre o quê?"
"Você sabe. Você me mantém no escuro."
"Eu quero te proteger."
"Eu não sou uma criança."
"Estou plenamente consciente disso, Sra. Grey." Ele passa as mãos pelo meu corpo e
aperta meu traseiro. Flexionando seus quadris, ele pressiona sua ereção crescente em
mim.
"Christian", eu ralho. "Fale comigo".
Ele suspira mais uma vez com exasperação. "O que você quer saber?" Sua voz esta
resignada enquanto me libera. Eu penso - Eu não quis dizer que você tem que me
deixar ir. Tomando minha mão, ele se abaixa para pegar o meu e-mail que estava no
chão.
"Muitas coisas", murmuro, como eu deixei ele me levar para o sofá.
"Sente-se", ele ordena. Algumas coisas nunca mudam, eu desvaneio, fazendo o que
ele mandou. Christian senta ao meu lado, e inclinando-se para a frente, coloca sua
cabeça em suas mãos.
Oh, não. Isto é muito difícil para ele? Então, ele se senta, passando ambas as mãos
através de seu cabelo, e se vira para mim, expectativa para se reconciliar com o seu
destino.
"Pergunte-me", diz ele simplesmente.
Oh. Bem, isso foi mais fácil do que eu pensava. "Por que a segurança adicional para
sua família?"
"Hyde era uma ameaça para eles."
"Como você sabe?"
"A partir de seu computador. Estavam armazenados detalhes pessoais sobre mim e o
resto da minha família. Especialmente Carrick ".
"Carrick? Por que ele?"
"Eu não sei ainda. Vamos para a cama."
"Christian, diga-me!"
"Dizer o quê?"
"Você é tão... exasperante."
"Igual a você." Ele me olha.
"Você não mandou segurança quando descobriu que havia informações sobre sua
família no computador. Então o que aconteceu? Por que agora?"
Christian estreita os olhos para mim.
"Eu não sabia que ele estava indo para tentar queimar meu prédio, ou" Ele para. "Nós
pensamos que era uma obsessão indesejável, mas você sabe", ele encolhe os ombros
"quando você está nos olhos do público, as pessoas estão interessadas. Foi coisas
aleatórias: notícias, relatórios sobre mim, de quando eu estava em Harvard ­ minha
rotina, a minha carreira. Relatórios sobre Carrick - seguindo sua carreira, seguindo a
carreira da minha mãe, em certa medida, Elliot e Mia."
Que estranho.
"Você disse ou," eu induzo.
"Ou o quê?"
"Você disse, `tentar queimar meu prédio, ou...' Como se estivesse indo dizer outra
coisa."
"Você está com fome?"
O quê? Eu faço uma carranca para ele, e meu estômago ronca.
"Você comeu hoje?" Sua voz esta severa e seu olhar geado.
Eu sou traída pela minha vermelhidão.
"Como eu pensei." Sua voz esta cortante. "Você sabe como me sinto sobre você não
comer. Vem ", ele diz. Ele se levanta e estende a mão. "Deixe-me te alimentar." E ele
muda de novo... Desta vez sua voz cheia de promessa sensual.
"Alimentar-me?" Eu sussurro enquanto todo sul de meu umbigo derrete. Inferno. Isto é
como uma diversão tipicamente mercurial do que temos vindo a discutir. É isso?
É que tudo que eu vou conseguir dele agora? Levando-me até a cozinha, Christian
pega um banquinho do bar e anda ao redor para o outro lado da ilha.
"Sente-se", diz ele.
"Onde está a Sra. Jones?" Eu pergunto, notando a sua ausência, pela primeira vez,
enquanto eu sento no banco.
"Eu dei a ela e Taylor a noite de folga."
Oh.
"Por quê?"
Ele olha para mim por um instante, e sua diversão arrogante está de volta. "Porque eu
posso."
"Então você está indo para cozinha?" Dou-lhe um sorriso incrédulo.
"Oh, tenha um pouco de fé, Sra. Grey. Feche seus olhos."
Uau. Eu pensei que íamos ter uma briga, e aqui estamos nós, jogando na cozinha.
"Feche", ele ordena.
Eu rolo-os primeiro, e depois fecho.
"Hmm.. Não é bom o suficiente ", resmunga. Abro um olho e vejo-o tomar um lenço de
cor de ameixa de seda para fora do bolso de trás da calça jeans. Ele coincide com o
meu vestido.
Santo Deus. Eu olho para ele com curiosidade. Quando foi que ele conseguiu isso?
"Feche", ele ordena novamente. "E não espie".
"Você está vendando-me?" Murmuro, chocada. De repente eu estou sem fôlego.
"Sim".
"Christian" Ele coloca um dedo nos meus lábios, silenciando-me.
Eu quero falar.
"Nós vamos conversar mais tarde. Eu quero que você coma agora. Você disse que
estava com fome." Ele beija levemente meus lábios. A seda do lenço é macia contra
minhas pálpebras enquanto ele a amarra firmemente na parte de trás da minha
cabeça.
"Você pode ver?", Pergunta ele.
"Não", eu resmungo, figurativamente revirando os olhos. Ele ri baixinho.
"Eu posso dizer quando você está rolando seus olhos... e você sabe como que isso
faz eu me sentir."
Eu sorrio. "Podemos começar e acabar logo com isso?" Eu digo.
"Essa impaciência, Sra. Grey. Tão ansiosa para falar." Seu tom é lúdico.
"Sim!"
"Eu devo alimentá-la primeiro", diz ele e roça seus lábios sobre a minha têmpora,
acalmando-me instantaneamente.
Okay... Vamos fazer à sua maneira. Eu resigno ao meu destino e escuto seus
movimentos em torno da cozinha. A porta da geladeira se abre, e Christian coloca
vários pratos na bancada atrás de mim. Ele vai para o microondas, coloca alguma
coisa dentro, e liga. Minha curiosidade esta aguçada. Eu ouço a alavanca da
torradeira, a virada do controle e do temporizador. Hmm - torrada?
"Sim. Estou ansioso para conversar ", murmuro, distraída. Uma variedade de espécies
exóticas, aromas picantes enche a cozinha, e eu me desloco na minha cadeira.
"Esteja ainda, Anastasia", ele murmura, e ele está perto de mim de novo. "Eu quero
que você se comporte...," Ele sussurra.
Oh meu. Meu interior congela minha deusa nem sequer piscar.
"E não morda seu lábio." Gentilmente ele puxa meu lábio inferior livrando dos meus
dentes, e eu não posso ajudar o meu sorriso.
Em seguida, eu escuto um som de uma afiada rolha sendo liberada a partir de uma
garrafa e o suave som de vinho que está sendo derramado em um copo. Em seguida,
um momento de silêncio, seguido de um clique tranquilo e o silvo suave de ruído dos
alto-falantes do som me cerca enquanto eles vêm à vida. Um sotaque forte de uma
guitarra começa uma música que eu não sei. Christian gira o volume até ficar ao nível
de fundo. Um homem começa a cantar, sua voz profunda, baixa e sexy.
"A primeira bebida, eu acho", sussurra Christian, desviando-me da canção.
"Cabeça para trás." Eu coloco minha cabeça para trás. "Mais", ele pede.
Eu forço, e os seus lábios estão nos meus. Vinho fresco flui em minha boca. Eu engulo
reflexivamente. Oh meu. Memórias invadem minha mente trazendo de volta
lembranças de um tempo não muito distante ­ Eu amarrada na minha cama em
Vancouver antes de me formar, Christian não apreciando meu e-mail. Hmm... O tempo
tem mudado? Não muito. Só que agora eu reconheço o vinho, o favorito de um
Christian - Sancerre.
"Hmm," murmuro em apreciação.
"Você gosta do vinho?" Ele sussurra, seu hálito quente na minha bochecha. Estou
banhado em sua proximidade, sua vitalidade, o calor que irradia de seu corpo, mesmo
que ele não me toque.
"Sim", eu respiro.
"Mais?"
"Eu sempre quero mais, com você."
Eu quase posso ouvir seu sorriso. Isso me faz sorrir também. "Sra. Grey, você está
flertando comigo?"
"Sim".
Seu anel de casamento faz um pequeno click contra o vidro enquanto ele toma mais
um gole de vinho. Agora que é um som sexy. Desta vez, ele puxa a minha cabeça de
volta, segurando-me. Ele me beija mais uma vez, e avidamente eu engulo o vinho que
ele me dá. Ele sorri enquanto ele me beija novamente.
"Com fome?"
"Eu acho que nós já estabelecemos que sim, Sr. Grey."
O trovador no iPod está cantando sobre jogos perversos. Hmm... Como é apto.
O microondas silva, e Christian me libera. Sento-me na posição vertical. A comida tem
cheiro picante: alho, hortelã, orégano, alecrim, e cordeiro, eu acho. A porta do
microondas abre, e o cheiro apetitoso cresce mais forte.
"Merda! Cristo!" Christian pragueja, e um prato faz barulho na bancada.
Oh Cinqüenta! "Você está bem?"
"Sim!" Ele diz, com a voz firme. Um momento depois, ele está de pé ao meu lado mais
uma vez.
"Eu só me queimei. Aqui." Ele facilita o dedo indicador em minha boca. "Talvez você
possa sugá-lo melhor."
"Oh". Segurando sua mão, eu tiro o dedo lentamente da minha boca. "Ali, ali," eu
acalmo, e inclinado para frente eu chupo, resfriando o dedo, em seguida, beija-o
suavemente duas vezes. Ele para de respirar. Eu recoloco na minha boca e chupo
suavemente. Ele inala bruscamente, e o som viaja direto para a minha virilha. Ele tem
um gosto tão delicioso como sempre, e eu percebo que este é o seu jogo de sedução
lenta com a sua esposa. Eu pensei que ele estivesse bravo, e agora...? Este homem,
meu marido, é tão confuso. Mas é assim que eu gosto dele. Brincalhão. Diversão.
Sexy como o inferno. Ele me deu algumas respostas, mas eu sou gananciosa. Eu
quero mais, mas eu quero jogar também. Depois da ansiedade e da tensão de hoje, e
o pesadelo da noite passada com Jack, esta é uma diversão bem-vinda.
"O que você está pensando?" Murmura Christian, parando meus pensamentos
enquanto ele puxa o dedo da minha boca.
"Como mercurial você é."
Ele acalma meu lado. "Cinquenta tons, bebê", diz ele, eventualmente, e planta um leve
beijo no canto da minha boca.
"Meu Cinquenta tons", eu sussurro. Agarrando sua camiseta, eu puxo-o de volta para
mim.
"Oh não, você não, Sra. Grey. No toque... ainda não." Ele pega a minha mão, retirando
de sua camiseta, e beija cada dedo por sua vez.
"Sente-se", ele ordena.
Eu faço beicinho.
"Eu vou bater em você se você fizer beicinho. Agora abra bem sua boca."
Oh merda. Eu abro a minha boca, e ele coloca uma garfada de cordeiro picante,
quente e coberta com molho fresco de iogurte, hortelã. Mmm. Eu mastigo.
"Você gosta?"
"Sim".
Ele faz um barulho apreciativo, e eu sei que ele está comendo e aproveitando,
também.
"Mais?"
Concordo com a cabeça. Ele me dá outra garfada, e eu mastigo com entusiasmo. Ele
coloca o garfo e rasga... Pão, eu acho.
"Abra", ele ordena.
Desta vez é um pedaço de pão. Sei que foi a Sra. Jones que fez, ou talvez fosse
mesmo Christian ­ ele foi fazer compras no delicatessen que descobri cerca de cinco
semanas há apenas duas quadras da Escala. Eu mastigo com gratidão. Christian em
um clima lúdico aumenta o apetite.
"Mais?", Pergunta ele.
Concordo com a cabeça. "Mais de tudo. Por favor. Estou morrendo de fome."
Eu ouço seu sorriso encantador. Lento e pacientemente ele me alimenta,
ocasionalmente beijando um bocado de comida a partir do canto da minha boca ou
limpá-lo com os dedos. Intermitente, ele me oferece um gole de vinho em sua forma
única.
"Abri, então morde", ele murmura. Eu sigo o seu comando. Hmm, um dos meus
favoritos, recheado folhas de videira. Mesmo frio eles são deliciosos, apesar de eu
preferi-los aquecidos, mas eu não quero correr o risco de Christian se queimar
novamente. Ele alimenta-me lentamente, e quando eu termino eu lambo os dedos
para limpar.
"Mais?", Pergunta ele, com a voz baixa e rouca.
Eu balanço minha cabeça. Eu estou cheia.
"Bom", ele sussurra em meu ouvido, "porque chegou a hora do meu favorito claro.
Você." Ele escava-me em seus braços, surpreendendo-me tanto que eu grito.
"Posso tirar a venda dos olhos?"
"Não."
Eu quase faço beicinho, então lembro-me de sua ameaça e penso melhor.
"Sala de Jogos", ele murmura.
Oh, eu não sei se isso é uma boa idéia.
"Você está pronta para o desafio?", Pergunta ele. E porque ele está acostumado a
palavra desafio, não posso dizer que não.
"Sim", eu murmuro, e algo que eu não quero citar passa pelo meu corpo. Ele me leva
através da porta, em seguida, sobe as escadas para o segundo andar.
"Eu acho que você perdeu peso", resmunga com desaprovação. Perdi? Bom. Lembro-
me do seu comentário quando chegamos da nossa lua de mel, e o quanto me
machucou. Puxa ­ isso foi há apenas uma semana?
Fora da sala de jogos, ele desliza-me para baixo de seu corpo e define-me em meus
pés, mas mantém o braço em volta da minha cintura. Rapidamente ele abre a porta.
Ele cheira sempre a mesma: madeira polida e citros. Está realmente se tornando um
cheiro reconfortante. Liberando-me, Christian gira em torno de mim até que eu estou
de costas para ele. Ele desfaz o lenço, e eu pisco para a luz suave. Gentilmente, ele
puxa os grampos do meu penteado, e minha trança cai livre. Ele agarra e puxa
suavemente então eu tenho que voltar contra ele.
"Eu tenho um plano", ele sussurra no meu ouvido, provocando arrepios deliciosos na
minha espinha.
"Eu pensei que tivesse", eu respondo. Ele me beija embaixo da minha orelha.
"Oh, Sra. Grey, eu tenho." Seu tom é suave, hipnotizante. Ele puxa minha trança para
o lado e planta uma trilha de beijos suaves na minha garganta.
"Primeiro temos que deixa-la nua." Sua voz cantarola baixo em sua garganta e ressoa
através do meu corpo. Eu quero isso, o que ele planejou. Eu quero nos ligar da forma
que sabemos. Ele me para encarando-me. Eu olho para o jeans, o botão superior
ainda aberto, e eu não posso me parar. Eu coloco o meu dedo indicador ao redor da
cintura, evitando sua camiseta, sentindo os cabelos da sua trilha feliz fazendo cócegas
na minha junta. Ele inala bruscamente, e eu olho para encontrar seus olhos. Eu paro
no botão desabotoado. Seus olhos escurecem a um profundo cinza.. Oh meu.
"Você deve manter estes", eu sussurro.
"É essa a intenção, Anastasia".
E ele se move, me agarrando com uma mão para a parte de trás do meu pescoço e
outra em torno de meu traseiro. Ele me puxa contra ele, em seguida, sua boca esta
sobre a minha, e ele está me beijando como se sua vida dependesse disso.
Uau!
Ele anda-me para trás, nossas línguas entrelaçadas, até que eu sinta a cruz de
madeira atrás de mim. Ele se inclina para mim, os contornos de seu corpo
pressionando o meu.
"Vamos nos livrar deste vestido", diz ele, levantando meu vestido até minhas coxas,
meus quadris, minha barriga... Deliciosamente, lentamente, a clonagem de material
desliza sobre a minha pele, sobre os meus seios.
"Incline-se", diz ele.
Eu cumpro, e ele puxa meu vestido sobre a minha cabeça e deixa-o no chão,
deixando-me em minhas sandálias, calcinhas e sutiã. Seus olhos brilham quando ele
agarra as duas mãos e levanta-los sobre a minha cabeça. Ele pisca uma vez e inclina
a cabeça para um lado, e eu sei que ele está pedindo a minha autorização. O que ele
vai fazer comigo? Eu engulo, então aceno a cabeça, e um traço de sorriso de
admiração, quase orgulhoso, toca os lábios. Ele prende meus pulsos nas algemas de
couro na barra acima e coloca o lenço mais uma vez.
"Pense que você já viu o suficiente", ele murmura. Ele envolve-o em torno de minha
cabeça, vendando-me novamente, e eu sinto um frisson percorrer-me como todos os
meus outros sentidos aguçados, o som de sua respiração suave, minha própria
resposta animada, o sangue pulsando em meus ouvidos, o cheiro de Christian
misturado com o citros e polonês na sala - todos estão em foco mais nítido porque eu
não posso ver. Seu nariz toca o meu.
"Eu vou te deixa louca", ele sussurra. Suas mãos agarrar meus quadris, e ele se
movem para baixo, retirando minha calcinha enquanto suas mãos deslizam pelas
minhas pernas. Me deixar louca... wow.
"Levante seus pés, um de cada vez." Eu obedeço e ele remove primeiro minha
calcinha, então cada sandália, por sua vez. Suavemente agarra meu tornozelo, ele
puxa minha perna suavemente para a direita.
"Ponha o pé", diz ele. Ele algema meu tornozelo direito na cruz, em seguida, passa a
fazer o mesmo com a minha esquerda. Estou desamparada, de braços abertos na
cruz. De pé, Christian para enfrente a mim, e meu corpo está imerso em seu calor
mais uma vez ele não me toca. Depois de um momento ele agarra meu queixo, inclina
a cabeça para cima, e me beija castamente.
"Algumas músicas e brinquedos, eu acho. Você está linda como sempre, Sra. Grey.
Eu posso ter um momento para admirar a vista." Sua voz é suave. Tudo aperta lá no
fundo.
Depois de um momento, talvez dois, eu escuto calmamente ele indo para mesa e
abrindo uma das gavetas. A gaveta de bunda? Eu não tenho nenhuma ideia. Ele tira
algo e coloca-o no topo, seguido por outra coisa. Os alto-falantes da ganham vida, e
depois de um momento em que as tensões de um único piano toca uma melodia
suave e melodioso enche a sala. É familiar - Bach, eu acho, mas eu não sei qual é a
peça. Algo sobre a música deixa-me apreensiva. Talvez porque a música é muito
legal, muito destacada. Eu franzo a testa, tentando entender por que ela perturba-me,
mas Christian agarra meu queixo, me assustando, e puxa gentilmente para que eu
libere meu lábio inferior. Eu sorrio, tentando tranquilizar-me. Por que se sentir
desconfortável? É a música?
Christian passa a mão que estava no meu queixo, ao longo da minha garganta, e de
um seio para o outro. Usando o polegar, ele puxa a feixe, liberando meu peito da
restrição do meu sutiã. Ele faz um baixo zumbido apreciativo em sua garganta e beija
o meu pescoço. Seus lábios seguem o caminho de seus dedos em meu peito,
beijando e sugando todo o caminho. Seus dedos se movem para o meu peito
esquerdo, liberando-o de meu sutiã. Eu gemo enquanto ele coloca seu dedo polegar
através de meu mamilo esquerdo, e seus lábios fecham-se em torno de meu direito,
puxando e brincando gentilmente até que ambos os mamilos estão duros.
"Ah."
Ele não para. Com cuidado primoroso, ele lentamente aumenta a intensidade em cada
um. Eu puxo inutilmente contra minhas limitações enquanto pontas afiadas de prazer
dos meus mamilos vão para a minha virilha. Eu tento se contorcer, mas eu mal posso
me mover, e isso faz com que a tortura seja ainda mais intensa.
"Christian", eu imploro.
"Eu sei", ele murmura com a voz rouca. "Isso é o que você me faz sentir."
O quê? Eu gemo, e ele começa novamente, sujeitando os meus mamilos ao seu toque
doce agonizante mais e mais - me levando mais perto.
"Por favor," Eu peço.
Ele faz um som baixo primordial em sua garganta, em seguida fica de pé, deixando-
me desolada, sem fôlego, e se contorcendo contra minhas restrições. Ele passa as
mãos pelos meus lados, uma pausa no meu quadril, enquanto a outra viaja para baixo
da minha barriga.
"Vamos ver como você está", ele canta suavemente. Gentilmente, ele toca meu sexo,
roçando seu polegar sobre meu clitóris e me fazendo chorar. Lentamente, ele insere
um, depois dois dedos dentro de mim. Eu gemo e empurrou os quadris para frente,
ansiosa para conhecer seus dedos e da palma de sua mão.
"Oh, Anastasia, você esta tão pronta", diz ele.
Ele circunda seus dedos dentro de mim, e ao redor, enquanto o polegar acaricia meu
clitóris, e para trás, mais uma vez. É o único ponto sobre o meu corpo onde ele está
me tocando, e toda a tensão, toda a ansiedade do dia, se concentra nesta parte da
minha anatomia.
Puta merda... é intenso... é estranho... a música... Eu começar a construir...
Mudanças de Christian, sua mão ainda esta se movendo contra e em mim, e eu ouço
um barulho baixo.
"O que?" Eu suspiro.
"Silencio", ele acalma, e os seus lábios estão nos meus efetivamente me silenciando.
Congratulo-me com o mais quente dos contatos, mais intimista, beijando-o
vorazmente. Ele quebra o contato e o zumbido se aproxima.
"Esta é uma varinha, bebê. Ela vibra."
Ele a segura contra o meu peito, e sinto enquanto uma grande bola como objeto
vibrando contra mim. Eu tremo enquanto se move através da minha pele, até entre os
meus seios, em frente do primeiro, depois o outro mamilo, e eu estou inundada com a
sensação, formigando em toda parte, disparando sinapses como escuros, piscinas de
necessidade escuras na base da minha barriga.
"Ah," eu gemo enquanto os dedos de Christian continuam a mover-se dentro de mim.
Estou perto... toda esta estimulação. . . Inclino a cabeça para trás, eu gemo alto e
Christian para com os dedos. Todas as sensações param.
"Não! Christian", eu imploro, tentando empurrar os quadris para frente para ter algum
atrito.
"Calma, bebê", diz ele enquanto meu orgasmo iminente derrete. Ele se inclina para
frente mais uma vez e me beija.
"Frustrante, não é?", Ele murmura.
Oh não! De repente eu entendo o seu jogo.
"Christian, por favor."
"Silencio", ele diz e me beija. E ele começa a se mover de novo - varinha, dedos,
polegar - uma combinação letal de tortura sensual. Ele muda para esfregar seu corpo
contra o meu. Ele ainda está vestido, e o denim macio de sua calça jeans se esfrega
contra a minha perna, sua ereção em meu quadril. Esta tentadoramente perto. Ele
traz-me à beira de novo, meu corpo canta com a necessidade, e para.
"Não", eu choramingo alto.
Ele planta suaves beijos molhados em meu ombro, enquanto ele retira os dedos de
mim, e move a varinha para baixo. Ele oscila sobre o meu estômago, minha barriga,
no meu sexo, contra o meu clitóris. Foda-se, é intenso.
"Ah!" Eu grito, puxando duro nas restrições.
Meu corpo esta tão sensibilizado Eu sinto que vou explodir, e assim como eu,
Christian para novamente.
"Christian", eu grito.
"Frustrante, não é?", Ele murmura contra a minha garganta. "Assim como você.
Prometendo uma coisa e depois..." Sua voz termina.
"Christian, por favor!" Eu imploro.
Ele empurra a varinha contra mim de novo e de novo, parando apenas no momento
vital de cada vez. Ah!
"Cada vez que eu paro, você sente mais intenso quando eu começo de novo. Certo?"
"Por favor," Eu choramingo. Minhas terminações nervosas estão gritando para a
liberação.
Christian para o zumbido e beija-me. Ele corre o nariz para baixo do meu.
"Você é a mulher mais frustrante que eu já conheci."
Não, Não, Não.
"Christian, eu nunca promete obedecer-lhe. Por favor, por favor - "
Ele se move em frente de mim, me agarra por trás e empurra seus quadris contra mim,
me fazendo ofegar ­ sua virilha esfregando na minha, os botões da calça jeans
prementes em mim, mal contendo sua ereção. Com uma mão ele tira a venda dos
meus olhos e agarra o meu queixo, e eu pisco seus olhos estão ardentes.
"Você me deixa louco", ele sussurra, flexionando seus quadris contra mim mais uma
vez, duas vezes, três vezes, fazendo com que meu corpo se desperte ­ está
queimando. E mais uma vez ele me nega. Eu quero tanto ele. Eu preciso tanto dele.
Eu fecho meus olhos e murmuro uma oração. Eu não posso ajudar, mas sinto que
estou sendo punida. Eu estou desamparada e ele é implacável. Lágrimas nascem em
meus olhos. Eu não sei até que ponto ele vai levar isso.
"Por favor," Eu sussurro mais uma vez.
Mas ele olha para mim, implacável. Ele só vai continuar. Por quanto tempo? Posso
jogar este jogo? Não. Não. Não - eu não posso fazer isso. Eu sei que ele não vai
parar. Ele vai continuar a me torturar. Sua mão percorre meu corpo mais uma vez.
Não... E as chamas se acedem ­ toda apreensão, a ansiedade, e o medo do último
par de dias sobrecarregar de novo enquanto lágrimas escorem dos meus olhos. Dirijo-
me para longe dele. Isso não é amor. É vingança.
"Vermelho", eu choramingo. "Vermelho. Vermelho." Os lágrimas descem pelo meu
rosto.
Ele se acalma. "Não", ele suspira, atordoado. "Jesus Cristo, não."
Ele se move rapidamente, soltando as mãos, apertando-me na minha cintura e
inclinando-se para soltar meus tornozelos, enquanto eu coloco minha cabeça em
minhas mãos e choro.
"Não, não, não. Ana, por favor. Não."
Ele me pega, e move-me para a cama, sentando-se e embalando-me em seu colo
enquanto eu soluço inconsolavelmente. Eu estou sobrecarregada... meu corpo acabou
a ponto de ruptura, a minha mente esta em branco, e minhas emoções dispersas ao
vento. Ele coloca-me por trás dele, arrasta a folha de cetim da cama com dossel,
cortinas e ele ao meu redor.
Os lençóis frescos parecem estranhos e indesejáveis contra a minha pele
sensibilizada. Ele envolve seus braços em volta de mim, me abraçando, balançando-
me suavemente para trás e para frente. "Eu sinto muito. Eu sinto muito", Christian diz
em murmúrios, sua voz morrendo. Ele beija meu cabelo varias vezes. "Ana, perdoe-
me, por favor."
Virando meu rosto em seu pescoço, eu continuo a chorar, e é uma liberação catártica.
Tanta coisa aconteceu durante os últimos dias ­ o fogo na sala de informática,
perseguições de carro, carreiras planejadas para mim, arquitetas safadas, lunáticos
armados no apartamento, argumentos, sua raiva e Christian foi embora. Eu odeio
Christian indo embora... Eu uso o canto do lençol para limpar meu nariz e,
gradualmente, tornar-se consciente de que os tons clínicos de Bach ainda estão
ecoando pela sala.
"Por favor, mude a música." Eu fungo.
"Sim, claro". Christian se mexe, mais não me deixar ir, e puxa para fora do bolso de
trás um controle remoto. Ele aperta um botão e deixa a música de piano, ser
substituído por minha respiração estremecendo. "Melhor", ele pergunta.
Eu aceno, meus soluços diminuindo. Christian enxuga minhas lágrimas suavemente
com o polegar.
"Não é um fã das Variações Goldberg de Bach?", Pergunta ele.
"Não desta peça."
Ele olha para mim, tentando e não conseguindo esconder a vergonha em seus olhos.
"Eu sinto muito", diz ele novamente.
"Por que você fez isso?" Minha voz é quase inaudível, enquanto eu tento processar
meus mexidos pensamentos e sentimentos.
Ele balança a cabeça, triste e fecha os olhos. "Eu me perdi no momento", diz ele sem
se convencer.
Eu faço carranca para ele, e ele suspira. "Ana, a negação do orgasmo é uma
ferramenta padrão em - Você nunca -" Ele para. Eu me remecho em seu colo, e ele
estremece.
Oh. Eu coro. "Desculpe," eu murmuro.
Ele revira os olhos, então se inclina para trás, de repente, me levando com ele, de
modo que nós estamos deitados na cama, eu em seus braços. Meu sutiã esta
desconfortável, e eu o ajusto.
"Precisa de uma mão?", Pergunta ele em voz baixa.
Eu balanço minha cabeça. Eu não quero que ele toque em meus seios. Ele fica então
olhando para mim, e timidamente levantando a mão, ele acaricia seus dedos
suavemente pelo meu rosto. Lágrimas se formam em meus olhos novamente. Como
ele pode ser tão insensível há um minuto e assim tão carinhoso em pouco período de
tempo?
"Por favor, não chore", ele sussurra.
Estou tonta e confusa por este homem. Minha raiva me abandonou na minha hora de
necessidade... Eu me sinto dormente. Eu quero me enrolar em uma bola e se retirar.
Eu pisco, tentando conter as lágrimas quando olho em seus olhos sofridos. Eu respiro
estremecendo, não deixando seus olhos. O que eu vou fazer com este homem de
controle? Aprender a ser controlada? Acho que não. . .
"Eu nunca o que?" Pergunto.
"Faça o que você disse. Você mudou sua mente, você não me disse onde você
estava. Ana, eu estava em Nova York, impotente e lívido. Se eu estivesse em Seattle
eu teria te trazido para casa."
"Então você está me punindo?"
Ele engole, em seguida, fecha os olhos. Ele não tem que responder, e eu sei que me
punindo era sua intenção exata.
"Você tem que parar de fazer isso", murmuro.
Sua testa franze.
"Para começar, você só acaba se sentindo um merda."
Ele bufa. "Isso é verdade", resmunga. "Eu não gosto de ver você assim."
"E eu não gosto de me sentir assim. Você disse no Fair Lady que você não se casou
com uma submissa. "
"Eu sei. Eu sei." Sua voz é suave e crua.
"Bem parar de me tratar como uma. Desculpe-me por não ter ligado. Eu não vou ser
tão egoísta novamente. Eu sei que você se preocupe comigo."
Ele olha para mim, examinando-me atentamente, com os olhos triste e ansioso. "Tudo
bem. Bom ", diz ele eventualmente. Ele se inclina para baixo, mas faz uma pausa
antes que seus lábios toquem os meus, silenciosamente perguntando se isto é
permitido. Eu levanto o meu rosto para o dele, e ele me beija ternamente.
"Seus lábios são sempre tão suave quando você está chorando", ele murmura.
"Eu nunca promete obedecer você, Christian," Eu sussurro.
"Eu sei."
"Lide com ele, por favor. Para o nosso bem. E eu vou tentar ser mais atenciosa com o
seu... lado controlador."
Ele parece perdido e vulnerável, completamente no mar.
"Eu vou tentar", ele murmura, a voz ardente com sinceridade.
Eu suspiro, um suspiro estremecido longo. "Por favor, não. Além disso, se eu
estivesse aqui..."
"Eu sei", ele diz e empalidece. Deitado de costas, ele coloca o braço livre em seu
rosto. Eu enrolo-me em volta dele e coloco minha cabeça em seu peito. Nós dois
ficamos em silêncio por alguns instantes. Sua mão se move para o fim da minha
trança. Ele puxa a gravata dele, liberando o meu cabelo, e suavemente, ritmicamente
penteia com seus dedos por ele. Isto é sobre o que realmente é - seu medo... Seu
medo irracional para a minha segurança. Uma imagem de Jack Hyde caído no chão
do meu apartamento com uma Glock vem à mente... Bem, talvez não tão irracional,
que me lembra...
"O que quis dizer antes, quando você disse ou?" Eu pergunto.
"Ou?"
"Algo sobre Jack."
Ele olha para mim. "Você não desiste, não é?"
Eu descanso meu queixo em seu esterno, apreciando a carícia suave de seus dedos
no meu cabelo.
"Disso? Nunca. Diga-me. Eu não gosto de ser mantida no escuro. Você parece ter
uma ideia exagerada que eu preciso de proteção. Você nem sabe como atirar ­ eu sei.
Você acha que eu não posso lidar com qualquer coisa que você não vai me dizer,
Christian? Eu tive sua ex-sub me perseguindo, apontando uma arma para mim, sua
ex-amante pedófila me assediando e não olhe para mim desse jeito ", eu estalo
quando ele franze a testa para mim. "Sua mãe sente o mesmo por ela."
"Você falou com a minha mãe sobre Elena?" A voz de Christian se levanta alguns
oitavos.
"Sim, Grace e eu conversamos sobre ela."
Ele encara-me.
"Ela está muito chateada com isso. Se culpa."
"Eu não acredito que você falou com a minha mãe. Merda!" Ele se deita e coloca o
braço sobre o rosto novamente.
"Eu não entrei em nada específico."
"Espero que não. Grace não precisa de todos os detalhes. Cristo, Ana. Meu pai
também?"
"Não!" Eu balanço minha cabeça com veemência. Eu não tenho esse tipo de
relacionamento com Carrick. Seus comentários sobre o acordo pré-nupcial ainda está
no ar. "De qualquer maneira, você está tentando me distrair de novo. Jack. O que tem
ele?"
Christian levanta o braço rapidamente e olha para mim, sua expressão ilegível.
Suspirando, ele coloca o braço por cima de seu rosto.
"Hyde está envolvido na sabotagem de Charlie Tango. Os investigadores encontraram
um parcial de impressão, apenas parcial, de modo que não poderia fazer um
reconhecimento. Mas, então, você reconheceu Hyde na sala do servidor. Ele tem
convicções enquanto era menor de idade, em Detroit, e as impressões combinava com
a sua. "
Minha mente rola enquanto eu tento absorver essa informação. Jack derrubou Charlie
Tango? Mas Christian está em um rolo. "Esta manhã, uma van de carga foi encontrada
aqui na garagem. Hyde era o motorista. Ontem, ele entregou uma merda com aquele
cara novo que se mudou pra cá. O cara que conheceu no elevador."
"Eu não me lembro do nome dele."
"Eu também não." Diz Christian. "Mas é assim que Hyde conseguiu entrar no edifício
legitimamente. Ele estava trabalhando para uma empresa de entrega."
"E? O que é tão importante sobre a van? "
Christian não diz nada.
"Christian, diga-me."
"Os policiais encontraram... coisas na van." Ele para de novo e aperta a seus braços
em torno de mim.
"Que coisas?"
Ele fica quieto por alguns momentos, e eu abro minha boca para falar de novo, mas
ele fala. "Um colchão, tranquilizante de cavalos o suficiente para derrubar uma dúzia
de cavalos, e uma nota." Sua voz abrandou para apenas um sussurro, enquanto o
horror se faz presente.
Puta merda.
"Uma nota?" Minha voz espelha a sua.
"Dirigida a mim."
"O que dissia?"
Christian balança a cabeça, indicando que ele não sabe ou que ele não vai divulgar o
seu conteúdo.
Oh.
"Hyde veio aqui ontem à noite com a intenção de sequestrar você." Christian congela,
com o rosto tenso com a tensão. Enquanto ele diz essas palavras, eu me lembro da
fita adesiva, e um arrepio percorre-me, embora, no fundo, isso não é novidade para
mim.
"Merda," eu murmuro.
"Muito", diz Christian firmemente.
Tento lembrar-me de Jack no escritório. Ele sempre foi louco? Como é que ele pensa
que poderia se safar dessa? Quero dizer, ele era muito assustador, mas
desequilibrado?
"Eu não entendo por que", murmuro. "Não faz sentido para mim."
"Eu sei. A polícia está a cavar ainda mais, e é ai que entra Welch. Mas achamos que
Detroit é a conexão."
"Detroit?" Eu olho para ele, confuso.
"É. Há algo lá."
"Eu ainda não entendo."
Christian levanta o rosto e olha para mim, sua expressão ilegível. "Ana, eu nasci em
Detroit."
Capítulo 12

"Eu achei que você tivesse nascido aqui em Seattle." Eu murmuro. Minha mente
corre. O que isso tem a ver com Jack? Christian levanta o braço cobrindo o rosto e
agarra um dos travesseiros. Colocando-o abaixo da sua cabeça, ele se recosta e me
olha com uma expressão cautelosa. Depois de um momento, ele balança a cabeça.
"Não. Elliot e eu fomos adotados em Detroit. Nos mudamos para cá logo após minha
adoção. Grace queria morar na costa oeste, longe da expansão urbana, e ela
conseguiu um emprego no Hospital Northwest. Eu tenho poucas memórias desse
período. Mia foi adotada aqui."
"Então Jack é de Detroit?"
"Sim." Oh... "Como você sabe?" "Eu fiz uma verificação dos seus antecedentes
quando você foi trabalhar para ele". Claro que ele fez. "Você também tem um
arquivo sobre ele?" Eu sorrio. A boca de Christian se contorce enquanto ele tenta
esconder sua diversão. "Eu acho que é azul pálido".
Seus dedos continuam a correr pelos meus cabelos. É calmante. "O que há no
arquivo dele?". Christian pisca. Descendo, ele acaricia minha bochecha. "Você
realmente quer saber?"
"É tão ruim assim?"
Ele dá de ombros. "Eu conheço piores," ele sussurra.
Não! Ele está se referindo a ele? E a imagem de Christian como um pequeno menino
perdido, sujo, amedrontado me vem à mente. Eu me enrolo em volta dele,
segurando-o com mais força, puxando o lençol sobre ele, e deito minha bochecha
contra seu peito.
"O que?", ele pergunta, intrigado com a minha reação.
"Nada", murmuro.
"Não, não. Isso funciona para os dois lados, Ana. O que é?"Olho para avaliar sua
expressão apreensiva. Descansando minha bochecha sobre seu peito mais uma vez,
eu decido contar a ele. "Às vezes eu imagino você como uma criança. . . antes de
você ter vindo morar com os Greys."
Christian endurece. "Eu não estava falando de mim. Eu não quero sua pena,
Anastasia. Essa parte da minha vida já se foi. Passou."
"Não é pena," eu sussurro, horrorizada. "É simpatia e tristeza ­ tristeza por alguém
fazer isso com uma criança." Eu respiro firme e profundamente enquanto meu
estômago se contorce e lágrimas surgem em meus olhos mais uma vez. "Essa parte
de sua vida não se foi, Christian ­ como você pode dizer isso? Você vive todos os dias
com o seu passado. Você mesmo me disse ­ Cinquenta Tons, lembra?" Minha voz é
quase inaudível.
Christian bufa e passa a mão livre pelo cabelo, mas ele permanece quieto e tenso
debaixo de mim.
"Eu sei que é por isso que você sente necessidade de me controlar. Manter-me
segura."
"E ainda assim você opta por me desafiar", ele murmura perplexo, passando a mão
em meu cabelo.
Eu franzo a testa. Puta merda! Eu faço isso deliberadamente? Meu subconsciente
remove seus óculos de meia-lua e mastiga o fim, apertando os lábios e balançando a
cabeça. Eu ignoro-o. Isto é confuso ­ eu sou sua esposa, não sua submissa, não uma
empresa que ele adquiriu.
Eu não sou a prostituta viciada em crack que era sua mãe...Foda-se. O pensamento é
revoltante. As palavras do Dr. Flynn me vem à mente: "Basta continuar fazendo o
que está fazendo. Christian está virado de cabeça para baixo...É uma delícia de se
ver."
É isso aí. Eu só estou fazendo o que eu sempre fiz. Não é isso que Christian achava
atraente em primeiro lugar?
Ah, esse homem é tão confuso.
"Dr. Flynn disse que eu deveria lhe dar o benefício da dúvida. Eu acho que eu dou ­
eu não tenho certeza. Talvez seja a minha maneira de trazê-lo para o aqui e agora,
longe do seu passado," eu sussurro. "Eu não sei. Eu simplesmente não consigo saber
como você vai reagir."
Ele está em silêncio por um momento. "Foda-se Flynn", resmunga para si mesmo.
"Ele disse que eu deveria continuar a me comportar da maneira que eu sempre me
comportei com você."

"Agora ele diz isso" Christian diz secamente.
Ok. Isso não vai levar a nada. "Christian, eu sei que você amava sua mãe, e você
não poderia salvá-la. Não era o seu trabalho fazer isso. Mas eu não sou ela. "
Ele congela novamente. "Não", ele sussurra.

"Não, ouça. Por favor." Eu levanto minha cabeça para olhar nos olhos cinzentos que
estão paralisados com medo. Ele está segurando a respiração. Oh, Christian...Meu
coração aperta. "Eu não sou ela. Eu sou muito mais forte do que ela. Eu tenho você,
e você é muito mais forte agora, e eu sei que você me ama. Eu também te amo", eu
sussurro.
Ele contrai a testa como se minhas palavras não fossem o que ele esperava. "Você
ainda me ama?", pergunta ele.
"Claro que sim. Christian, eu sempre vou te amar. Não importa o que você faz para
mim." É esta certeza que ele quer?

Ele exala e fecha os olhos, colocando o braço sobre o seu rosto, mas abraçando-me
para mais perto, também.
"Não se esconda de mim." Chegando mais perto, agarro sua mão e puxo seu braço
para longe de seu rosto. "Você passou a vida escondendo. Por favor, não, não de
mim."
Ele olha para mim com incredulidade e franze a testa. "Escondendo?"
"Sim. "
Ele muda de posição de repente, rola para o lado, movendo-me para que eu fique ao
lado dele na cama. Ele chega mais perto, tira o cabelo do meu rosto e coloca uma
mecha atrás de minha orelha.

"Você me perguntou hoje mais cedo se eu te odiava. Eu não entendi o por que, e
agora - " Ele pára, olhando para mim como se eu fosse um enigma completo.
"Você ainda acha que eu te odeio?" Agora minha voz é incrédula.
"Não." Ele balança a cabeça. "Agora não." Ele parece aliviado. "Mas eu preciso
saber...por que você falou a palavra de segurança, Ana? "
Eu empalideço. O que eu posso dizer a ele? Que ele me assustou. Que eu não sabia
se ele ia parar. Que eu implorei e ele não parou. Que eu não queria que as coisas se
intensificassem...como ­ como aquela vez aqui. Eu tremo ao lembrar dele me
batendo com o cinto.
Eu engulo. "Porque...porque você estava tão irritado e distante e...frio. Eu não sabia
o quão longe você iria. "
Sua expressão é ilegível.

"Você ia me deixar gozar?" Minha voz é apenas um sussurro, e eu sinto minhas
bochechas corarem, mas eu sustento o meu olhar.
"Não", ele diz, eventualmente.
Porra. "Isso é...duro. "
Os nós dos seus dedos roçam suavemente minha bochecha. "Mas eficaz", ele
murmura. Ele olha para mim como se estivesse tentando ver dentro da minha alma,
seus olhos escurecendo. Depois de uma eternidade, ele murmura: "Eu estou feliz
que você fez."
"Sério?" Eu não entendo.
Seus lábios torcem em um sorriso triste. "Sim. Eu não quero te machucar. Eu me
empolguei." Ele se abaixa e me beija. "Perdido no momento." Beija-me outra vez.
"Acontece muito com você."

Oh? E por alguma razão bizarra a idéia me agrada. . . Eu sorrio. Por que isso me faz
feliz? Ele sorri, também.
"Eu não sei por que você está sorrindo, Sra. Grey."
"Eu também não."
Ele envolve-se em torno de mim e coloca a cabeça no meu peito. Somos um
emaranhado de membros nus e lençóis de cetim vermelho. Eu afago suas costas
com uma mão e corro os dedos da outra mão pelo seu cabelo. Ele suspira e relaxa
em meus braços.

"Isso significa que eu posso confiar em você. . . para me parar. Eu nunca quis magoar
você ", ele murmura. "Eu preciso ­ " Ele pára.

"Você precisa de quê?"

"Eu preciso de controle, Ana. Como eu preciso de você. É a única maneira que eu
posso funcionar. Eu não posso mudar isso. Eu não posso. Eu tentei...e ainda assim,
com você..." Ele balança a cabeça, exasperado.
Eu engulo. Este é o coração do nosso dilema ­ a sua necessidade pelo controle e sua
necessidade por mim. Eu me recuso a acreditar que estes são mutuamente
exclusivos.
"Eu preciso de você, também," eu sussurro, abraçando-o com mais força. "Eu vou
tentar, Christian. Vou tentar ser mais atenciosa. "
"Eu quero que você precisa de mim", ele murmura.
Puta merda!
"Eu preciso!" Minha voz é apaixonada. Eu preciso muito dele. Eu o amo tanto.

"Eu quero cuidar de você."
"Você cuida. O tempo todo. Eu senti tanto sua falta enquanto você estava fora. "
"É mesmo?" Ele parece surpreso.
"Sim, é claro. Eu odeio você indo embora."
Sinto o seu sorriso. "Você poderia ter vindo comigo."
"Christian, por favor. Não vamos discutir novamente esse argumento. Eu quero
trabalhar."
Ele suspira enquanto eu passo meus dedos suavemente pelo seu cabelo.
"Eu te amo, Ana."
"Eu também te amo, Christian. Eu sempre vou te amar."
Nós dois permanecemos deitados calma e tranquilamente depois da nossa
tempestade. Ouvindo as batidas do seu coração, eu caio exausta no sono.




Eu acordo num sobressalto, desorientada. Onde eu estou? A sala de jogos. As luzes
ainda estão acesas, suavemente iluminando as paredes vermelho-sangue. Christian
geme de novo, e eu percebo que isso é o que me acordou.
"Não", ele geme. Ele está deitado ao meu lado, com a cabeça para trás, os olhos
apertados, o rosto contorcido de angústia.
Puta merda. Ele está tendo um pesadelo.
"Não", ele grita novamente.
"Christian, acorde." Eu me esforço para me sentar, chutando o lençol. Ajoelhada ao
seu lado, eu agarro seus ombros e o sacudo, enquanto lágrimas surgem em meus
olhos.

"Christian, por favor. Acorde!"

Seus olhos se abrem, cinzas e selvagens, suas pupilas dilatadas com medo. Ele olha
distraidamente para mim.
"Christian, você está tendo um pesadelo. Você está em casa. Você está seguro. "
Ele pisca, olha ao redor freneticamente, e franze a testa enquanto ele assimila o
ambiente. Então, os seus olhos estão de volta nos meus. "Ana", ele respira, e sem
qualquer preâmbulo ele agarra meu rosto com as duas mãos, me puxa para baixo de
seu peito, e me beija. Duramente. Sua língua invade minha boca, e ele tem um gosto
de desespero e necessidade. Mal me dando uma chance para respirar, ele rola, os
lábios colados aos meus de modo que ele me pressiona no colchão duro do dossel.
Uma de suas mãos aperta minha mandíbula, a outra se espalha em cima da minha
cabeça, me mantendo imóvel enquanto seu joelho separa minhas pernas e ele se
aninha, ainda vestido de calça jeans, entre as minhas coxas.

"Ana", ele suspira, como se não pudesse acreditar que eu estou lá com ele. Ele olha
para mim por uma fração de segundo, permitindo-me um momento para respirar.
Em seguida, seus lábios estão nos meus novamente, saqueando minha boca, levando
tudo o que tenho para dar. Ele geme alto, flexionando os quadris para mim. Sua
ereção revestida pelo jeans empurra minha carne macia. Oh...Eu gemo, e toda a
tensão sexual reprimida de antes entra em erupção, ressurgindo como uma
vingança, enchendo meu corpo de desejo e necessidade. Impulsionado por seus
demônios, ele desesperadamente beija meu rosto, meus olhos, minhas bochechas,
ao longo da minha mandíbula.
"Eu estou aqui", eu sussurro, tentando acalmá-lo, nossas respirações quentes e
ofegantes se misturando. Eu envolvo meus braços ao redor de seus ombros,
enquanto eu aliso minha pélvis contra a sua em sinal de boas-vindas.

"Oh, Ana," ele arfa, sua voz áspera e baixa. "Eu preciso de você".
"Eu também", eu sussurro urgente, meu corpo desesperado por seu toque. Eu quero
ele. Eu quero ele agora. Eu quero curá-lo. Eu quero me curar...Eu preciso disso. Sua
mão se estende para baixo até sua braguilha, mexendo rapidamente, e liberando sua
ereção.
Puta merda. Eu estava dormindo menos de um minuto atrás.
Ele muda de posição, olhando para mim por uma fração de segundo, suspenso acima
de mim.
"Sim. Por favor," eu respiro, minha voz rouca e necessitada.
E em um movimento rápido, ele enterra-se dentro de mim.
"Ah!" Eu grito, não de dor, mas de surpresa pelo seu entusiasmo.

Ele geme, e seus lábios encontram os meus novamente, enquanto ele empurra para
dentro de mim, mais e mais, sua língua me possuindo também. Ele se move
freneticamente, impulsionado pelo seu medo, sua luxúria, seu desejo, seu ­ amor?
Eu não sei, mas eu o aceito, impulso por impulso.

"Ana", ele rosna quase inarticuladamente, e goza com força, derramando-se em
mim, o rosto tenso, seu corpo rígido, antes de ele cair com todo seu peso sobre mim,
ofegante, e ele me deixa sufocada. . . novamente.
Puta merda. Esta não é a minha noite. Minha deusa interior está se preparando para
estripar a si mesma. Eu o seguro, dando uma golfada de ar e praticamente me
contorcendo com a necessidade embaixo dele. Ele me segura por alguns
minutos...muitos minutos. Finalmente, ele balança a cabeça e inclina-se sobre os
cotovelos, levando o seu peso. Ele olha para mim como se me visse pela primeira
vez.
"Oh, Ana. Meu Deus." Ele se inclina e me beija ternamente.
"Você está bem?" Eu respiro, acariciando seu rosto adorável. Ele acena com a
cabeça, mas ele parece abalado e definitivamente mais agitado. Meu pobre menino.
Ele franze a testa e olha atentamente dentro dos meus olhos como se, finalmente,
registrando onde ele está.
"Você?" Pergunta ele, a preocupação em sua voz.

"Hum..." Eu me contorço debaixo dele, e depois de um momento, ele sorri
lentamente, um sorriso carnal.
"Sra. Grey, você tem necessidades", ele murmura. Ele me beija rapidamente, então
corre para fora da cama.
Ajoelhado no chão no final da cama, ele estica os braços e me agarra um pouco
acima dos joelhos, puxando-me para ele, de modo que minhas costas ficam na
beirada da cama.
"Sente-se," ele murmura. Luto para conseguir ficar em posição sentada, meu cabelo
caindo como um véu em torno de mim, até meus seios. Seu olhar cinza está parado
em meus olhos, enquanto ele gentilmente empurra minhas pernas até ficarem tão
afastadas quanto eu consigo. Eu me inclino para trás em minha mãos ­ sabendo
muito bem o que ele vai fazer. Mas...ele é tão...hum...
"Você é bonita pra caralho, Ana," ele respira, e o vejo mergulhar sua cabeça de
cabelos cor de cobre e plantar uma trilha de beijos até minha coxa direita, em
direção ao norte. Meu corpo inteiro aperta em antecipação. Ele olha para mim, seus
olhos escurecendo através dos longos cílios.

"Cuidado", ele diz e então sua boca está em mim.
Oh my. Eu grito como se o mundo estivesse concentrado no ápice das minhas coxas,
e é tão foda-erótico vê-lo. Assistindo a sua língua contra o que parece ser a parte
mais sensível do meu corpo. E ele não tem piedade, provocações e insultos, me
adorando. Meu corpo fica rígido e meus braços começam a tremer da tensão de ficar
de pé.
"Não...ah," murmuro. Gentilmente, ele coloca um longo dedo dentro de mim, e eu
não posso suportar mais, caindo de costas na cama, saboreando essa boca e esses
dedos em mim. Lenta e suavemente, ele massageia aquele ponto doce, doce dentro
de mim. E é isso ­ foi. Eu explodo em volta dele, gritando uma interpretação
incoerente de seu nome enquanto meu orgasmo intenso me faz arquear as costas
para fora da cama. Eu acho que eu vejo estrelas, é um sentimento tão visceral e
primitivo...Vagamente fico ciente de que ele está acariciando a minha barriga, me
dando suaves, doces beijos. Descendo as mãos, eu acaricio seu cabelo.
"Eu não terminei com você ainda," ele murmura. E antes que eu tenha vindo
inteiramente de volta para Seattle, Planeta Terra, ele está chegando em mim,
segurando meus quadris e me puxando para fora da cama para onde ele está
ajoelhado, para seu colo e sua ereção à minha espera.
Eu suspiro enquanto ele me preenche. Puta merda...

"Oh, baby," ele respira enquanto envolve seus braços em volta de mim e pára,
segurando minha cabeça e beijando meu rosto. Ele flexiona seus quadris, e sinto
picos de prazer quente e duro dentro de mim. Ele alcança minhas costas e levanta-
me, balançando sua virilha para cima.
"Ah," eu gemo, e os seus lábios estão nos meus novamente enquanto ele
lentamente, oh, tão lentamente me empurra com força, de novo e de novo. Eu jogo
meus braços em volta do pescoço, entregando-me ao seu ritmo suave e para onde
quer que ele me leve. Eu flexiono minhas coxas, montando-o...ele é tão bom.
Inclinando-me, eu jogo a cabeça para trás, a minha boca aberta em uma expressão
silenciosa de meu prazer, deleitando-me com seu amor doce.
"Ana," ele respira, e ele se inclina para baixo, beijando minha garganta. Segurando-
me apertado, lentamente dentro e fora, me empurrando mais alto...cada vez mais
alto...tão primorosamente cronometrado, uma força carnal. Um prazer feliz irradia
profundamente, dentro de mim, enquanto ele me segura tão intimamente.

"Eu te amo, Ana," ele sussurra perto do meu ouvido, sua voz baixa e áspera, e ele
levanta-me outra vez para cima, para baixo, para cima, para baixo. Eu enrolo minhas
mãos em torno de seu pescoço em seu cabelo.
"Eu também te amo, Christian." Abrindo os olhos, vejo que ele está olhando para
mim, e tudo que eu vejo é o seu amor, brilhando forte na luz suave da sala de jogos,
seu pesadelo aparentemente esquecido. E a medida que eu sinto o meu corpo
construindo minha libertação eu percebo que isso é o que eu queria ­ esta conexão,
esta demonstração do nosso amor.
"Goze para mim, baby," ele sussurra, com voz baixa. Eu aperto meus olhos enquanto
meu corpo se contrai com o som baixo de sua voz, e eu gozo em voz alta, em um
clímax intenso. Ele silencia, sua testa contra a minha, enquanto ele sussurra
suavemente o meu nome, envolvendo seus braços em volta de mim, e encontra sua
própria libertação.

Ele levanta-me delicadamente e me coloca na cama. Eu deito em seus braços,
torcida e finalmente saciada. Ele cheira o meu pescoço.
"Melhor agora?" Ele sussurra.
"Hmm."
"Devemos ir para a cama, ou você quer dormir aqui?"
"Hmm."
"Sra. Grey, fale comigo." Ele soa divertido.
"Hmm."
"É o melhor que você pode fazer?"
"Hmm."
"Venha. Deixe-me colocá-la na cama. Eu não gosto de dormir aqui."
Relutantemente, eu viro o rosto para olhar para ele. "Espere," eu sussurro. Ele pisca
para mim, olhando de olhos arregalados e inocentes, e ao mesmo tempo
completamente fodido e satisfeito consigo mesmo.
"Você está bem?" Eu pergunto.

Ele acena com a cabeça, sorrindo presunçosamente como um adolescente. "Eu
estou agora."
"Oh, Christian," eu o repreendo e gentilmente acaricio seu rosto adorável. "Eu
estava falando sobre o seu pesadelo. "
Sua expressão congela momentaneamente, em seguida, ele fecha os olhos e aperta
seus braços ao redor de mim, enterrando seu rosto no meu pescoço.
"Não," ele sussurra, sua voz rouca e crua. Meus coração se aperta mais uma vez no
meu peito, e eu o agarro com força, passando minhas mãos por suas costas e por
seu cabelo.
"Sinto muito," eu sussurro, alarmada com a reação dele. Puta merda ­ como posso
acompanhar essas mudanças de humor? Que diabos foi seu pesadelo? Eu não quero
lhe causar mais dor, fazendo-o reviver os detalhes. "Está tudo bem", murmuro
baixinho, desesperada para trazê-lo de volta para o menino brincalhão de um
momento atrás. "Está tudo bem," eu repito mais e mais suavemente.

"Vamos para a cama," ele diz em voz baixa depois de um tempo, e se afasta de mim,
me deixando vazia e dolorida enquanto ele se levanta da cama. Eu levanto depois
dele, mantendo o lençol de cetim em volta de mim, e agacho para pegar minhas
roupas.
"Deixe-as", diz ele, e antes que eu saiba, ele me pega em seus braços. "Eu não quero
que você tropece nesse lençol e quebre seu pescoço." Eu coloco meus braços em
torno dele maravilhada que ele recuperou a compostura, e o acaricio enquanto ele
me leva para o quarto no andar de baixo.

Meus olhos se abrem. Algo está errado. Christian não está na cama, embora ainda
esteja escuro. Olhando para o alarme, vejo que são três e vinte da manhã. Onde está
Christian? Então eu ouço o piano.
Rapidamente escorrego para fora da cama, pego meu roupão e corro pelo corredor
para a grande sala. A música que está tocando é tão triste, um lamento triste que eu
já o ouvi tocar antes. Faço uma pausa na porta e o vejo em uma aura de luz,
enquanto a música dolorosamente triste enche o quarto. Ele termina depois começa
a peça novamente. Por que uma melodia tão melancólica? Eu envolvo meus braços
em volta de mim e ouço encantada enquanto ele toca. Mas o meu coração dói.
Christian, por que tão triste? É por causa de mim? Será que eu faço isso? Quando ele
termina, para começar pela terceira vez, eu não posso mais suportar isso. Ele não
olha para cima a medida que eu me aproximo do piano, mas vai para o lado para que
eu possa sentar ao seu lado no banco do piano. Ele continua a tocar, e eu coloco
minha cabeça em seu ombro. Ele beija meu cabelo, mas não para de tocar até
terminar a peça. Eu dou uma olhadinha para ele e ele está olhando para mim, com
cautela.

"Acordei você?" pergunta ele.
"Só porque tinha saído. Como essa peça se chama? "
"É Chopin. É um de seus prelúdios em Mi menor." Christian faz uma pausa. "Chama-
se Suffocation (asfixia)..."
Eu alcanço sua mão. "Você está realmente abalado com tudo isso, não é?"

Ele bufa. "Um idiota demente entra no meu apartamento para sequestrar a minha
mulher. Ela não faz o que promete. Ela me deixa louco. Ela usa palavras de
segurança para mim." Ele fecha os olhos brevemente, e quando ele abre novamente,
eles são gritantes. "Sim, estou muito abalado."
Eu aperto a mão dele. "Eu sinto muito."
Ele pressiona a testa contra a minha. "Eu sonhei que você estava morta", ele
sussurra.
O quê?

"Deitada no chão ­ tão fria ­ e você não iria acordar."
Oh, Fifty.
"Ei, foi apenas um sonho ruim." Eu coloco minhas mãos em sua cabeça.
Seus olhos queimam nos meus, a angústia é preocupante. "Eu estou aqui e eu fico
fria sem você na cama. Volte para a cama, por favor." Eu tomo sua mão e fico em pé,
esperando para ver se ele vai me seguir. Por fim, ele também se levanta. Ele está
usando a calça do pijama, ela fica um pouco caída, e eu quero passar meus dedos ao
longo do interior da calça em sua cintura, mas eu resisto e o levo de volta para o
quarto.

Quando eu acordo ele está enrolado em volta de mim, dormindo tranquilamente. Eu
relaxo e desfruto de seu envolvimento caloroso, sua pele na minha pele. Eu fico
praticamente imóvel, não querendo perturbá-lo.
Rapaz, que noite. Eu sinto como se tivesse sido atropelado por um trem ­ o trem de
carga que é o meu marido. É difícil de acreditar que o homem deitado ao meu lado,
parecendo tão sereno e jovem durante o sono, foi tão torturado na noite passada...e
me torturou na noite passada. Eu olho para o teto, e ocorre-me que eu sempre acho
que Christian é tão forte e dominador ­ mas a realidade é que ele é tão frágil, meu
pobre menino. E a ironia é que ele olha para mim como frágil e eu não acho que eu
sou. Comparado a ele, eu sou forte.

Mas sou forte o suficiente por nós dois? Forte o suficiente para fazer o que eu disse
e dar-lhe um pouco de paz de espírito? Eu suspiro. Ele não está pedindo muito de
mim. Eu penso na nossa conversa de ontem à noite. Será que decidimos alguma
outra coisa além de ambos nos esforçarmos mais? A questão é que eu amo esse
homem, e eu preciso traçar um curso para nós dois. Um que me permita manter
minha integridade e independência, mas ainda ser mais para ele. Eu sou o seu mais,
e ele é o meu. Eu resolvo fazer um esforço especial neste fim de semana e não lhe
dar motivo para se preocupar. Christian se agita e levanta a cabeça do meu peito,
olhando sonolento para mim.
"Bom dia, Sr. Grey." Eu sorrio.
"Bom dia, Sra. Grey. Dormiu bem?" Ele se estica ao meu lado.

"Depois que meu marido parou de fazer aquele barulho terrível no piano, sim, eu
dormi bem."

Ele sorri seu sorriso tímido, e eu derreto. "Barrulho terrível? Eu vou me certificar de
mandar um e-mail para Srta. Kathie para lhe contar."

"Srta. Kathie? "
"Minha professora de piano."
Eu rio.
"Isso é um som adorável," diz ele. "Vamos ter um dia melhor hoje?"

"Tudo bem," eu concordo. "O que você quer fazer?"
"Depois de fazer amor com minha esposa, e ela me preparar o café da manhã, vou
levá-la para Aspen."
Eu engasgo. "Aspen?"
"Sim".
"Aspen, Colorado?"
"Isso mesmo. A não ser que eles tenham mudado. Afinal de contas, você pagou 24
mil dólares por essa experiência."

Eu sorrio para ele. "Era o seu dinheiro."
"Nosso dinheiro".
"Foi o seu dinheiro, quando eu fiz a proposta." Eu reviro meus olhos.
"Oh, Sra. Grey, você e seus olhos revirando", ele sussurra enquanto passa a mão
na minha coxa.
"Não vai demorar horas para chegar ao Colorado?" Eu pergunto para distraí-lo.
"Não por jato," diz ele suavemente enquanto sua mão me alcança por trás.
Claro, meu marido tem um jato. Como eu poderia esquecer? Sua mão continua
a roçar meu corpo, levantando minha camisola, e logo eu esqueci tudo.




Taylor dirige até a pista no Sea-Tac e ao redor de onde o jato GEH está esperando. É
um dia cinzento em Seattle, mas eu me recuso a deixar que o tempo tire o meu bom
humor. Christian está em um humor muito melhor. Ele está animado com algo ­
iluminado como o Natal e se contorcendo como um menino pequeno com um
grande segredo. Gostaria de saber quais são os planos que ele armou. Ele parece
sonhador, com o cabelo desgrenhado, camiseta branca e calça jeans preta.
Realmente ele não se parece com um CEO hoje. Ele pega a minha mão quando
Taylor para próximo a escada do jato.
"Eu tenho uma surpresa para você," ele murmura e beija meus dedos.

Eu sorrio para ele. "Boa surpresa?"
"Eu espero que sim." Ele sorri calorosamente.
Hmm...o que pode ser?

Sawyer pula na frente e abre a porta para mim. Taylor abre a de Christian e então
pega nossa bagagem no porta malas. Stephan está esperando no topo da escada
quando entramos no avião. Eu olho para o cockpit e vejo o primeiro oficial Beighley
mexendo nos interruptores do imponente painel de instrumentos.
Christian e Stephan apertam as mãos. "Bom dia, senhor." Stephan sorri.
"Obrigado por fazer isso em tão pouco tempo." Christian sorri de volta. "Os nossos
convidados estão aqui?"
"Sim, senhor."
Convidados? Viro-me ofegante. Kate, Elliot, Mia e Ethan estão todos sorrindo e
sentados nos assentos de couro de cor creme. Wow! Eu giro em torno de Christian.

"Surpresa!" diz ele.

"Como? Quando? Quem?" murmuro inarticuladamente, tentando conter minha
alegria e euforia.
"Você disse que não viu o suficiente seus amigos." Ele dá de ombros e me dá um
sorriso torto de desculpa.
"Oh, Christian, obrigada." Eu jogo meus braços em volta de seu pescoço e o beijo
duro na frente de todos. Ele coloca as mãos sobre meus quadris, enganchando os
polegares através das presilhas de meu jeans, e aprofunda o beijo.
Oh my.

"Continue assim e vou arrastá-la para o quarto", ele murmura.
"Você não ousaria", eu sussurro contra seus lábios.
"Oh, Anastasia." Ele sorri, balançando a cabeça. Ele me solta e sem preâmbulo se
abaixa, pega minhas coxas, e levanta-me sobre seu ombro.

"Christian, me colocar para baixo!" Eu bato em seu traseiro.

Brevemente vejo um sorriso em Stephen quando ele se vira e vai para o cockpit.
Taylor está de pé na porta tentando abafar seu sorriso. Ignorando minha luta inútil,
Christian atravessa rapidamente a estreita cabine passando por Mia e Ethan que
estão cara a cara nos assentos individuais, passa por Kate e Elliot, que está gritando
como um gibão demente.
"Se vocês me dão licença," diz ele aos nossos quatro convidados. "Eu preciso falar
com minha mulher em particular."
"Christian!" eu grito. "Coloque-me no chão!"
"Tudo a seu tempo, baby."
Eu tenho uma visão breve de Mia, Kate e Elliot rindo. Droga! Isto não é
engraçado, é constrangedor. Ethan olha para nós, com a boca aberta e totalmente
chocado, e nós desaparecemos para dentro da cabine,
Christian fecha a porta da cabine atrás dele e me solta, deixando-me deslizar para
baixo de seu corpo lentamente, de modo que eu sinto cada tendão duro e cada
músculo. Ele me dá seu sorriso de menino, completamente satisfeito consigo
mesmo.
"Isso foi um show, Sr. Grey," murmuro, cruzando os braços com falsa indignação.

"Isso foi divertido, Sra. Grey." E seu sorriso se alarga. Oh meu. Ele parece tão jovem.
"Você vai dar continuidade?" Eu arco uma sobrancelha, sem saber como me sinto
sobre isso. Quer dizer, os outros vão ouvir-nos, pelo amor de Deus. De repente, eu
me sinto tímida. Olhando ansiosamente para a cama, eu sinto minhas bochechas
corarem ao lembrar da nossa noite de núpcias. Nós conversamos tanto ontem,
fizemos tanta coisa ontem. Eu sinto como se nós tivéssemos saltado algum obstáculo
desconhecido ­ mas esse é o problema. É desconhecido. Meus olhos encontram o
olhar intenso mas divertido de Christian, e eu sou incapaz de manter uma cara séria.
Seu sorriso é muito contagiante.
"Eu acho que pode ser rude deixar nossos convidados esperando", diz ele
suavemente a medida que caminha em minha direção. Quando ele começou a se
importar com o que as pessoas pensam? Eu dou um passo para trás contra a parede
da cabine e ele me aprisiona, o calor de seu corpo me segurando no lugar. Ele se
inclina para baixo e corre o nariz junto ao meu.
"Boa surpresa?" Ele sussurra, e há um toque de ansiedade em sua voz.

"Oh, Christian, surpresa fantástica." Eu corro minhas mãos até seu peito, enrolando-
as em torno de seu pescoço, e o beijo.
"Quando você organizou isso?" Eu pergunto quando eu me afasto dele, acariciando
seu cabelo.
"Ontem à noite, quando eu não conseguia dormir. I mandei um e-mail para Elliot e
Mia, e aqui estão eles."
"É muito consideração. Obrigada. Eu tenho certeza que vai ser maravilhoso."
"Eu espero que sim. Eu pensei que seria mais fácil evitar a imprensa em Aspen do
que em casa. "
Os paparazzi! Ele está certo. Se tivéssemos ficado no Escala, estaríamos
aprisionados. Um arrepio percorre minha espinha ao recordar as câmeras e flashes
dos poucos fotógrafos. Taylor acelerou através deles esta manhã.
"Venha. É melhor nos sentarmos - Stephan decolará em breve." Ele me oferece sua
mão e, juntos, caminhamos de volta à cabine.
Elliot aplaude quando entramos. "Esse certamente foi um serviço de bordo rápido!"
ele fala zombeteiramente.
Christian o ignora.
"Por favor, sentem-se, senhoras e senhores, em breve começaremos a taxiar para a
decolagem." A voz de Stephan ecoa com calma e autoridade ao redor da cabine. A
mulher morena ­ um... Natalie? ­ que estava no vôo da nossa noite de núpcias
aparece a partir da cozinha e reúne as xícaras de café descartáveis. Natalia...O nome
dela é Natalia.

"Bom dia, Sr. Grey, Sra. Grey," ela diz com um ronronar. Por que ela me deixa
desconfortável? Talvez seja porque ela é morena. Como Christian mesmo admitiu,
ele não costuma empregar morenas porque ele as acha atraentes. Ele dá um sorriso
educado a Natalia enquanto desliza por trás da mesa e se senta de frente para Elliot
e Kate. Eu rapidamente abraço Kate e Mia e dou um aceno a Ethan e Elliot antes de
sentar-me ao lado de Christian. Ele põe a mão no meu joelho e o aperta
afetuosamente. Ele parece relaxado e feliz apesar de termos companhia. À toa, eu
me pergunto por que ele não pode ser sempre assim ­ não controlar a todos.

"Espero que você trazido suas botas de caminhada," diz ele, com a voz quente. "Nós
não vamos esquiar?"
"Isso seria um desafio, em agosto," diz ele, divertido.
Ah, é claro.
"Você esquia, Ana?" Elliot nos interrompe.
"Não."
Christian move a mão do meu joelho para segurar a minha mão.

"Tenho certeza que meu irmão pode ensinar-lhe." Elliot pisca para mim. "Ele é muito
rápido nas pistas, também."
E eu não posso evitar de corar. Quando eu olho para Christian, ele está olhando
impassivelmente para Elliot, mas acho que ele está tentando reprimir a sua alegria.
O avião se move e começa a taxiar para a pista.

Natalia executa os procedimentos de segurança do avião em uma voz alta e clara.
Ela está vestida com uma camisa azul marinho de manga curta e saia lápis
combinando. Sua maquiagem é impecável, ela é realmente muito bonita. Meu
subconsciente levanta uma sobrancelha para mim.
"Você está bem?" Kate me pergunta. "Eu quero dizer, após o negócio do Hyde?"
Concordo com a cabeça. Eu não quero pensar ou falar sobre Hyde, mas Kate parece
ter outros planos.
"Então, por que ele foi postal?", Ela pergunta em seu estilo inimitável. Ela joga o
cabelo para trás enquanto se prepara para investigar o assunto.

Olhando-a friamente, Christian dá de ombros. "Eu chutei a bunda dele", ele diz sem
rodeios.
"Oh? Por quê?" Kate inclina a cabeça para um lado, e eu sei que ela está em pleno
modo de Nancy Drew.
"Ele deu em cima de mim", murmuro. Eu tento chutar o tornozelo de Kate debaixo
da mesa, mas erro. Merda!
"Quando?" Kate olha para mim.
"Anos atrás".
"Você nunca me disse que ele deu em cima de você!" Ela fala precipitadamente.

Eu dou de ombros, me desculpando.
"Isso não pode ser apenas um rancor sobre isso, com certeza. Quero dizer, a reação
dele é muito extrema," Kate continua, mas agora ela direciona suas perguntas para
Christian. "Ele é mentalmente instável? E sobre todas as informações que ele tem
sobre vocês, Greys?" Ela atormentando Christian desse jeito me irrita terrivelmente,
mas ela já estabeleceu que eu não sei nada, então ela não pode perguntar a mim. O
pensamento é irritante.
"Acreditamos que há uma conexão com Detroit," Christian diz suavemente. Muito
suavemente. Ah, não, Kate, por favor, desista por agora.
"Hyde é de Detroit, também?"
Christian concorda.

O avião acelera, e eu aperto a mão de Christian. Ele me dá um olhar tranqüilizador.
Ele sabe que eu odeio pousos e decolagens. Ele aperta minha mão e acaricia meus
dedos com seu polegar, me acalmando.
"O que você sabe sobre ele?" Elliot pergunta, alheio ao fato de que estamos
arremessando para a pista em um pequeno jato prestes a lançar-se para o céu, e
igualmente alheio a exasperação crescente de Christian com Kate. Kate se inclina
para a frente, ouvindo atentamente.
"Este é deve se manter em sigilo," diz Christian diretamente a ela. A boca de Kate se
define em uma linha sutil, mais fina. Eu engulo. Oh merda.

"Nós sabemos pouco sobre ele," Christian continua. "Seu pai morreu em uma briga
em um bar. Sua mãe bebeu no esquecimento. Ele vivia dentro e fora dos lares
adotivos. . . dentro e fora de problemas, também. Principalmente carros veloses.
Passou um tempo no reformatório. Sua mãe ficou para trás e Hyde entrou na linha.
Ganhou uma bolsa de estudos em Princeton. "
"Princeton?" a curiosidade de Kate é despertada.
"Sim, Ele é um menino brilhante." Christian dá de ombros.
"Não tão brilhante. Ele foi pego," murmura Elliot.
"Mas, certamente, ele não pode ter armado essa façanha sozinho?" Kate pergunta.

Christian endurece ao meu lado. "Nós não sabemos ainda." Sua voz é muito
tranquila.
Puta merda! Poderia alguém trabalhar com ele? Viro-me e fico boquiaberta com
horror para Christian. Ele aperta minha mão mais uma vez, mas não me olha nos
olhos. O avião levanta suavemente no ar, e eu tenho essa sensação horrível no
estômago.
"Quantos anos ele tem?" Pergunto a Christian, inclinando-me de modo que somente
ele pode ouvir. Por mais que eu queira de saber o que está acontecendo, eu não
quero encorajar perguntas de Kate. Eu sei que elas estão irritando Christian, e eu
tenho certeza que ela está em sua lista negra desde o dia das bebidas.
"Trinta e dois. Por quê? "

"Só curiosidade."
Christian aperta a mandíbula. "Não fique curiosa sobre Hyde. Estou feliz por o
filho da puta estar preso." É quase uma repreensão, mas escolher ignorar seu tom.
"Você acha que ele está trabalhando com alguém?" O pensamento de que mais
alguém pode estar envolvido me deixa doente. Significaria isto não acabou.
"Eu não sei", responde Christian, e sua mandíbula aperta mais uma vez.
"Talvez alguém que tem um ressentimento contra você?" Eu sugiro. Puta merda.
Espero que não seja a vadia. "Como Elena?" Eu sussurro. Eu percebo que murmuro o
nome dela em voz alta, mas só ele pode ouvir. Olho ansiosamente para Kate, mas ela
conversa com Elliot que parece chateado com ela. Hmm.

"Você gosta de demonizar ela, não é?" Christian revira os olhos e balança a cabeça
em desgosto. "Ela pode guardar rancor, mas ela não faria esse tipo de coisa." Ele me
encara com um olhar firme cinza. "Não vamos discutir sobre ela. Eu sei que ela não é
o seu tema preferido de conversa. "
"Você já enfrentou ela?" Eu sussurro, não tenho certeza se eu realmente quero
saber.
"Ana, eu não tenho falado com ela desde a minha festa de aniversário. Por favor,
esqueça isso. Eu não quero falar sobre ela." Ele levanta minha mão e passa meus
dedos em seus lábios. Seus olhos queimam nos meus, e eu sei que não deveria
seguir esta linha de questionamento agora.
"Arrumem um quarto," Elliot brinca. "Ah, certo, você já tem, mas você não precisa
dele por muito tempo." Ele sorri.
Christian encara Elliot com um olhar frio. "Foda-se, Elliot", diz ele, sem maldade.

"Cara, só estou dizendo como deve ser." Os olhos de Elliot se iluminam com alegria.
"Como se você soubesse", Christian murmura ironicamente, levantando uma
sobrancelha. Elliot sorri curtindo a brincadeira. "Você se casou com sua primeira
namorada." Elliot aponta para mim.
Oh merda. Onde isso vai parar? Eu coro.
"Você pode me culpar?" Christian beija a minha mão.

"Não." Elliot ri e balança a cabeça.
Eu coro, e Kate dá um tapa na coxa Elliot.
"Pare de ser um idiota", ela o repreende.

"Ouça a sua namorada", diz Christian a Elliot, sorrindo, e sua preocupação anterior
parece ter desaparecido. Meus ouvidos estalam enquanto ganhamos altitude, e a
tensão na cabine desaparece. Kate faz caretas para Elliot. Hmm. . . é alguma coisa
entre eles? Não tenho a certeza.
Elliot está certo. Eu sou-fui a primeira namorada de Christian, e agora eu sou sua
mulher. As 15 Sra. Robinson do mal ­ elas não contam. Mas, então, Elliot não sabe
sobre elas, e claramente Kate não disse a ele. Eu sorrio para ela, e ela me dá uma
piscadela cúmplice. Meus segredos estão seguros com Kate.

"Tudo bem, senhoras e senhores, vamos voar a uma altitude de cerca de 32.000
pés, e nosso tempo de vôo estimado é de uma hora e 56 minutos", Stephan anuncia.
"Vocês agora estão livres para se mover ao redor da cabine."
Natalia aparece abruptamente. "Alguém aceita um café?", ela pergunta
Capítulo 13


Nós pousamos suavemente no Campo Sardy às 12:25 (MST). Stephan pousou o avião
um pouco distante do terminal principal, e através das janelas vejo uma grande minivan
VW esperando por nós.
"Bom pouso". Christian sorri e aperta a mão de Stephan enquanto prepara-se para sair
do avião.
"É tudo sobre altitude e densidade, senhor." Stephan sorri de volta. "Beighley aqui é boa
em matemática."
Christian acena para a primeira oficial de Stephan. "Você acertou em cheio, Beighley.
Pouso suave."
"Obrigado, senhor." Ela sorri satisfeita.
"Aproveite o seu fim de semana, Sr. Grey, Sra. Grey. Nos veremos amanhã."
Stephan fica de lado para nos desembarcar e toma a minha mão, Christian me ajuda a
descer as escadas da aeronave para onde Taylor está esperando junto ao veículo.
"Minivan?", Diz Christian em surpresa quando Taylor desliza para abrir a porta.
Taylor lhe dá um sorriso apertado, contrito e de ombros.
"Última hora, eu sei", diz Christian, aplaca rapidamente. Taylor retorna ao avião para
recuperar a bagagem.
"Quer fazer na parte de trás da van?" Murmura Christian para mim, com um travesso
brilho nos olhos.
Eu rio. Quem é este homem e o que ele fez com o Sr. Inacreditavelmente Irritado dos
últimos dias?
"Vamos lá, vocês dois. Entrar", diz Mia atrás de nós, escorrendo impaciência ao lado de
Ethan. Nós entramos, cambaleando para o assento duplo na parte de trás, e nos
sentamos. Eu me aconchego junto a Christian, e ele coloca o braço ao redor da parte de
trás do meu assento. "Confortável?" murmura quando Mia e Ethan tomam o assento na
frente de nós.
"Sim." Eu sorri e ele beija minha testa. E por alguma razão insondável eu me sinto
tímida com ele hoje. Por quê? Ontem à noite? Estar com a empresa? Eu não posso
colocar o meu dedo nisso.
Elliot e Kate se juntam a nós enquanto Taylor abre a porta traseira para carregar a
bagagem.
Cinco minutos depois, estamos no nosso caminho.
Eu olho pela janela em direção a Aspen. As árvores estão verdes, mas um sussurro do
próximo outono é evidente aqui e ali nas pontas amareladas das folhas. O céu é de um
azul cristalino, embora haja escurecimento nas nuvens a oeste. Ao redor de nós, a
distancia, se tece nas Montanhas Rochosas o pico mais alto diretamente adiante. Elas
são exuberantes e verde, e as maiores são cobertas de neve e se parece como o desenho
de montanhas feito por uma criança.
Estamos no playground de inverno dos ricos e famosos. E eu tenho uma casa aqui. Eu
mal posso acreditar. E de dentro do meu subconsciente, o mal-estar familiarizado que
está sempre presente quando eu tentar envolver minha cabeça em torno da riqueza de
Christian provoca-me, fazendo-me sentir culpada. O que eu fiz para merecer este estilo
de vida?
Eu não fiz nada, nada, exceto me apaixonar.
"Você já foi para Aspen antes, Ana?" Ethan se vira e pergunta, me arrastando para fora
do meu devaneio.
"Não, primeira vez. Você?"
"Kate e eu costumávamos vir muito aqui quando éramos adolescentes. Papai é um
esquiador sagaz. Mamãe nem tanto."
"Eu espero que meu marido me ensine a esquiar." Eu olho para o meu homem.
"Não aposte nisso", murmura Christian.
"Eu não posso ser tão ruim assim!"
"Você pode quebrar seu pescoço." Seu sorriso desapareceu.
Oh. Eu não quero discutir e azedar o seu bom humor, assim eu mudo de assunto.
"Há quanto tempo você possui esse lugar?"
"Quase dois anos. É o seu agora, também, Sra. Grey", diz ele em voz baixa.
"Eu sei", eu sussurro. Mas de alguma forma eu não sinto a coragem das minhas
convicções.
Inclinando-me, beijo seu queixo e me aninho mais uma vez ao seu lado ouvindo-o rir e
brincar com Ethan e Elliot. Mia grita de vez em quando, mas Kate está quieta, e eu me
pergunto se ela está pensando sobre Jack Hyde ou outra coisa. Então eu lembro. Aspen.
. A casa de Christian foi redesenhada por Gia Matteo e reconstruída por Elliot. Eu me
pergunto se é isso que está preocupando a Kate. Eu não posso perguntar a ela na frente
de Elliot, dada a sua história com Gia. Será que Kate sabe mesmo sobre a conexão de
Gia com a casa? Eu sigo me perguntando o que poderia estar incomodando ela e
resolver perguntar-lhe quando estivermos sozinhas.
Nós dirigimos através do centro de Aspen e meu humor ilumina conforme nos
aproximamos da cidade. Há edifícios de tijolos vermelhos, chalés em estilo Suíço, e por
sua vez nem tão numerosas, casas do século passado pintadas em cores divertidas.
Abundância de bancos e lojas de grife, também, atraindo a afluência da população local.
Claro que Christian se encaixa aqui.
"Por que você escolheu Aspen?" Pergunto a ele.
"O que?" Ele me olha com curiosidade.
"Para comprar um lugar."
"Mamãe e papai costumavam nos trazer aqui quando éramos crianças. Eu aprendi a
esquiar aqui, e eu gosto do lugar. Espero que você também, do contrário nós vamos
vender a casa e escolher em outro lugar."
Simples assim!
Ele enfia uma mecha solta do meu cabelo atrás da minha orelha. "Você está linda hoje",
ele murmura.
Minhas bochechas esquentam. Eu só estou usando minha roupa de viagem: jeans e uma
camiseta com uma leve jaqueta azul marinho. Droga. Por que ele me faz sentir tímida?
Ele me beija, um suave, doce e amoroso beijo.
Taylor nos dirige para fora da cidade, e começamos a subir o outro lado do vale,
torcendo ao longo de uma estrada de montanha. Quanto mais alto vamos, mais animada
eu fico, e Christian se retesa ao meu lado.
"O que há de errado?" Eu pergunto quando nós em uma curva.
"Eu espero que você goste", diz ele calmamente. "Nós estarmos aqui."
Taylor desacelera e vira através de um portal feito de pedras cinza, bege e vermelho. Ele
dirige-se a entrada da garagem e, finalmente, salta para fora na impressionante casa.
Dupla fachada com pontudos telhados e construído de madeira escura e mesma mistura
de pedras do portal. É impressionante, moderno e austero, muito estilo Christian.
"Casa", ele suspira para mim ao mesmo tempo em que nossos convidados começam a se
empilhar fora da van.
"Parece bom".
"Venha. Ver", diz ele, em seus olhos há um brilho animado, embora ansioso, como se
ele estivesse prestes a mostrar-me o seu projeto de ciências ou algo assim.
Mia apressa seus passos em direção a uma mulher que está parada em frente à porta. Ela
é pequena e seu cabelo preto é polvilhado com cinza. Mia arremessa seus braços em
volta do seu pescoço e abraça-a com força.
"Quem é?" Eu pergunto enquanto Christian me ajuda a sair da van.
"Sra. Bentley. Ela vive com o marido. Eles cuidam do lugar."
Vaca sagrada. . . mais pessoal?
Mia está fazendo as introduções- primeiro Ethan, e então Kate. Elliot abraça a Sra.
Bentley também. Enquanto Taylor descarrega a van, Christian pega a minha mão e me
leva para a porta da frente.
"Bem-vindo de volta, Sr. Grey." Sra. Bentley sorri.
"Carmella, esta é a minha esposa, Anastásia," Christian diz com orgulho. Sua língua
acaricia o meu nome, fazendo meu coração gaguejar.
"Sra. Grey." Sra. Bentley acena com uma saudação respeitosa. Eu estendo a minha mão
e nos cumprimentamos. Não é nenhuma surpresa para mim que ela é muito mais formal
com Christian do que com o resto da família.
"Espero que você tenha tido um vôo agradável. Espera-se que o tempo é suposto fique
bom todos finais de semana, embora eu não tenha certeza." Ela olha as nuvens
escurecem cinza atrás de nós.
"O almoço está pronto sempre que você quiser." Ela sorri, seus olhos escuros brilhando,
e eu imediatamente passo a gostar dela.
"Aqui". Christian me agarra e levanta-me fora de meus pés.
"O que você está fazendo?" Eu grito.
"Carregando você por outra porta de entrada, a Sra. Grey."
Eu sorrio quando ele me leva para o amplo corredor, e depois de um breve beijo, ele me
faz pousar suavemente no chão de madeira. A decoração interior é austera e lembra-me
a grande sala do Escala - todas as paredes brancas, madeira escura, e arte abstrata
contemporânea. O corredor se abre em uma grande área de estar onde três sofás de
couro branco cercam uma lareira de pedra que domina o ambiente. A única cor é das
almofadas macias espalhados nos sofás. Mia pega a mão de Ethan e arrasta-o mais para
dentro da casa. Christian estreita os olhos para sua partida, sua boca comprimida. Ele
balança a cabeça, então se vira para mim.
Kate assobia alto. "Belo lugar".
Eu olho em volta para ver Elliot ajudar Taylor com a bagagem. Eu me pergunto
novamente se ela sabe que Gia tem uma mão neste lugar.
"Um tour?" Christian me pergunta, e tudo o que se passava em minha mente sobre Gia e
Ethan passou. Ele está irradiando excitação - ou é ansiedade? É difícil dizer.
"Claro." Mais uma vez eu estou oprimida pela riqueza. Quanto este lugar custou? E eu
não contribuí em nada para ele. Resumidamente estou transportado de volta para a
primeira vez que Christian me levou a Escala. Eu estava sobrecarregado então. Você se
acostumou a ele, meu subconsciente sibila para mim.
Christian franze o cenho, mas pega a minha mão, levando-me através das várias salas.
A cozinha é o estado-da-arte, toda de mármore pálido e armários pretos.
Há uma impressionante adega, e embaixo uma sala extensa, preenchida com uma
televisão de plasma, sofás macios. . . e uma mesa de bilhar. Eu o encaro boquiaberta e
coro quando Christian me pega.
"Goste de um jogo?", Pergunta ele, um brilho malicioso em seus olhos. Eu balanço
minha cabeça, e ele franze a testa mais uma vez. Tomando minha mão de novo, ele me
leva até o primeiro piso. Há quatro quartos no andar de cima, cada um com banheiro
privativo.
A suíte máster é outra coisa. A cama é enorme, maior que a cama em nossa casa, em
frente a uma enorme janela panorâmica com vista sobre Aspen na direção das
montanhas verdejantes.
"É Ajax Mountain. . . ou Aspen Mountain, se você gosta", diz Christian, me olhando
com cautela. Ele está de pé na soleira da porta, seus polegares enganchados através dos
passantes do cinto de seu jeans preto.
Concordo com a cabeça.
"Você está muito quieta", ele murmura.
"É adorável, Christian." E de repente estou sentindo dor para estar de volta ao Escala.
Em cinco passos largos ele está em pé diante de mim, puxando meu queixo, e liberando
meu lábio inferior das garras dos meus dentes.
"O que é isso?", Pergunta ele, seus olhos procurando os meus.
"Você é muito rico."
"Sim".
"Às vezes, só me pega de surpresa quão rico você é."
"Somos".
"Somos", murmuro automaticamente.
"Não insista sobre isso, Ana, por favor. É apenas uma casa."
"E o que Gia fez aqui, exatamente?"
"Gia?" Ele levanta as sobrancelhas em surpresa.
"Sim. Ela reformou este lugar?"
"Ela o fez. Ela projetou o salão do andar de baixo. Elliot construiu." Ele passa a mão
pelo seu cabelo e franze a testa para mim. "Por que estamos falando de Gia?"
"Você sabia que ela tinha um caso com Elliot?"
Christian olha para mim por um momento, os olhos cinzentos ilegível. "Elliot fodeu a
maior parte de Seattle, Ana".
Eu suspiro.
"Principalmente as mulheres, acredito", brinca Christian. Acho que ele está divertindo-
se com minha expressão.
"Não!"
Christian concorda. "Não é da minha conta." Ele tem as mãos levantadas para cima.
"Eu não acho que Kate sabe."
"Eu não tenho certeza se ele transmitiu essa informação. Kate parece estar suportando
isso sozinha."
Estou chocada. Doce, despretensioso, loiro, de olhos azuis, Elliot? Eu fico olhando,
incrédula.
Christian inclina a cabeça para um lado, examinando-me. "Isso não pode ser apenas
sobre Gia ou a promiscuidade de Elliot."
"Eu sei. Sinto muito. Depois de tudo o que aconteceu esta semana, é só. . ." Dou de
ombros, sentindo as lágrimas de repente. Christian parece cair em alívio. Puxando-me
em seus braços, ele me segura com força, seu nariz no meu cabelo.
"Eu sei. Sinto muito, também. Vamos relaxar e nos divertir, ok? Você pode ficar aqui e
ler, assistir a horrível TV, fazer compras, ir caminhar, ou mesmo pescar. Tudo o que
você quiser fazer. E esquecer o que eu disse sobre Elliot. Isso foi indiscreto da minha."
"Vai de alguma maneira me explicar por que ele está sempre brincando com você",
murmuro, aninhando-me em seu peito.
"Ele realmente não tem idéia sobre o meu passado. Eu disse a você, minha família
achava que eu era gay. Celibato, mas gay."
Eu rio e começar a relaxar em seus braços. "Eu pensei que você era celibatário. Como
eu estava errada. "Eu envolvo meus braços em torno dele, maravilhada com a ridícula
idéia de Christian ser gay.
"Sra. Grey, você está sorrindo para mim?"
"Talvez um pouco." Eu aquiesço. "Você sabe, o que eu não entendo é por que você tem
esse lugar?"
"O que você quer dizer?" Ele beija o meu cabelo.
"Você tem o barco, que eu entendo, você tem o lugar em Nova York para negócios, mas
por que aqui? Não é como se você dividisse com alguém."
Christian para e fica em silêncio por vários segundos. "Eu estava esperando por você",
diz ele suavemente, seus olhos cinza-escuro se iluminando.
"Isso é. . . isso é uma coisa bonita de dizer."
"É verdade. Eu não sabia disso na época." Ele sorri seu sorriso tímido.
"Estou feliz que você me esperou."
"Você valeu a espera, Sra. Grey." Ele levanta meu queixo com o dedo, inclina-se para
baixo, e beija-me com ternura.
"Assim como você." Eu sorrio. "Ainda que eu sinta como se tivesse te enganado. Eu
não tive que esperar muito tempo por você afinal."
Ele sorri. "Eu sou como um prêmio?"
"Christian, você é a loteria estadual, a cura para o câncer, e os três desejos da lâmpada
de Aladim, tudo em um".
Ele levanta uma sobrancelha.
"Quando você vai perceber isso?" Eu repreendê-lo. "Você era um solteiro muito
elegível. E eu não estou falando só disso." Eu movimento minha mão indicando seu
corpo. "Eu estou falando disso aqui." Eu coloco a minha mão sobre o seu coração, e os
seus olhos se arregalam. Meu confiante, sexy marido se foi, e eu estou enfrentando meu
menino perdido. "Acredite em mim, Christian, por favor," Eu sussurro e aperto seu
rosto, puxando seus lábios nos meus. Ele geme, e eu não sei se ele está ouvindo o que
eu disse ou a sua resposta primitiva habitual. Eu clamo por ele, os meus lábios se
movendo contra os seus, a minha língua invadindo sua boca.
Quando nós dois estamos sem fôlego, ele se afasta, olhando-me em dúvida.
"Quando você vai entender dentro desse seu crânio excepcionalmente espesso que eu te
amo? "Eu pergunto, exasperada.
Ele engole. "Um dia", diz ele.
Isto é um progresso. Eu sorrio e sou recompensado com o seu sorriso tímido de
resposta.
"Venha. Vamos almoçar, ou os outros vão querer saber onde estamos. Podemos discutir
o que todos nós queremos fazer."


"Oh não!" Kate diz de repente.
Todos os olhos se voltam para ela.
"Olha", diz ela, apontando para a janela de imagem. Lá fora, a chuva começou a cair.
Estamos sentados em torno da mesa de madeira escura na cozinha tendo consumido
uma grande refeição Italiana de antepasto misto, preparado pela Sra. Bentley, e uma ou
duas garrafas de Frascati. Estou repleto e um pouco tonta do álcool.
"Lá vai a nossa caminhada", murmura Elliot, parecendo vagamente aliviado. Kate o
olha com expressão mal humorada. Definitivamente há algo entre eles. Eles estão
relaxados com todos nós, mas não um com o outro.
"Nós poderíamos ir para a cidade", Mia sugere. Ethan sorri para ela.
"Perfeito tempo para a pesca", sugere Christian.
"Eu vou pescar", diz Ethan.
"Vamos nos dividir." Mia bate suas mãos. "Meninas, shopping - meninos coisa chata ao
ar livre."
Olho para Kate, que considera Mia com indulgência. Pesca ou compras? Eita, que
escolha.
"Ana, o que você quer fazer?" Christian pergunta.
"Eu não me importo", eu minto.
Kate me chama a atenção murmurando "shopping."
"Mas eu estou mais do que feliz de ir às compras." Eu sorrio ironicamente para Kate e
Mia.
Christian dá um sorriso aborrecido. Ele sabe que eu odeio fazer compras.
"Eu posso ficar aqui com você, se você quiser", ele murmura, e desfralda algo escuro na
minha barriga em seu tom.
"Não, você vai pescar", eu respondo. Christian precisa de tempo como garoto.
"Soa como um plano", diz Kate, levantando-se da mesa.
"Taylor irá acompanhá-la", diz Christian, e é um fato, não aberto a discussão.
"Nós não precisamos de babá," Kate retruca sem rodeios, direta como sempre.
Eu coloco minha mão no braço de Kate. "Kate, Taylor deveria vir."
Ela franze a testa, em seguida, encolhe os ombros, e pela primeira vez em sua vida
segura a sua língua.
Eu sorrio timidamente a Christian. Sua expressão permanece impassível. Oh, eu espero
que El não esteja bravo com Kate.
Elliot franze a testa. "Eu preciso pegar uma bateria para o meu relógio na cidade." Ele
olha rapidamente para Kate, e eu o vejo corar levemente. Ela não percebe porque ela
está ignorando-o incisivamente.
"Leve a Audi, Elliot. Quando você voltar, nós podemos pescar," Christian diz.
"Sim", murmura Elliot, mas ele parece distraído. "Bom plano."


"Aqui." Pegando minha mão, Mia transporta-me para uma butique que é toda seda rosa
e mobiliada com um rústico faux-francês. Kate segue-nos enquanto Taylor espera lá
fora, abrigado sob o toldo da chuva. Aretha está cantando "Say A Little Prayer" sobre o
sistema da loja hi-fi. Eu amo essa música. Eu deveria colocá-la no iPod de Christian.
"Isso vai ficar maravilhoso em você, Ana". Mia segura um pedaço de material prata.
"Aqui, experimenta."
"Hum. . . ele é um pouco curto."
"Você vai ficar fantástica nele. Christian vai adorar."
"Você acha?"
Mia sorri para mim. "Ana, você tem pernas de morrer, e se ir esta noite formos dançar
no clube" - ela sorri, sentindo uma vítima fácil "você vai parecer quente para o seu
marido."
Eu pisco para ela, um pouco chocada. Nós vamos dançar? Eu não danço.
Kate ri da minha expressão. Ela parece mais relaxada agora que ela está longe de Elliot.
"Nós devemos dançar música eletrônica esta noite", diz ela.
"Vá experimentá-lo," ordens de Mia, e relutantemente eu me dirijo para o vestiário.
Enquanto espero por Kate e Mia emergirem do camarim, eu passear meus olhos pela
janela e olho para fora, sem ver, do outro lado da rua principal. A compilação da alma
continua: Dionne Warwick canta "Walk On By". Outra grande canção de um dos
favoritos da minha mãe. Eu olho para o vestido na minha mão. Este vestido é talvez um
exagero. É sem as costas e muito curto, mas Mia o declarou um vencedor, perfeito para
dançar pela noite fora. Aparentemente, eu preciso de sapatos, também, e um grande
colar robusto, que vamos escolher na próxima loja. Revirando os olhos, eu reflito mais
uma vez sobre como tenho sorte de ter Caroline Acton, minha estilista pessoal.
Através da janela da loja eu estou distraída pela visão de Elliot. Ele apareceu no lado
oposto da rua principal, saindo de um grande Audi.
Ele mergulha em uma loja como se para escapar da chuva. Parece uma loja de jóias...
talvez ele esteja procurando a bateria de relógio. Ele emerge alguns minutos mais tarde
e não está sozinho - com uma mulher.
Foda-se! Ele está falando com Gia! Que diabos ela está fazendo aqui?
Enquanto eu vejo, eles se abraçam brevemente e ela tem a cabeça para trás, rindo
animadamente em algo que ele diz. Ele beija a bochecha dela, então corre para o carro
que o esperava. Ela vira e segue para descendo a rua, e eu boquiaberta a sigo. O que foi
aquilo? Eu viro ansiosamente para os vestiários, mas ainda não há sinal de Kate ou Mia.
Eu olho para Taylor, que está esperando do lado de fora da loja. Ele me chama a
atenção em seguida, dá de ombros. Ele testemunhou o pequeno encontro de Elliot,
também. Eu coro, com vergonha de ter sido apanhado bisbilhotando. Voltando meus
olhos para loja, Mia e Kate surgem, ambas rindo. Kate olha para mim com curiosidade.
"O que há de errado, Ana?", Ela pergunta. "Você está em duvida com o vestido? Você
fica sensacional nele."
"Hum, não."
"Você está bem?" Olhos de Kate se alargam.
"Eu estou bem. Vamos pagar? "Vou para o caixa me juntando a Mia que escolheu duas
saias.
"Boa tarde, senhora." A jovem assistente de vendas - que tem mais gloss revestindo seus
lábios do que eu já vi em qualquer lugar - sorri para mim. "Isso vai ser 850 dólares."
O quê? Para este pedaço de material! Eu pisco para ela e humildemente entrego meu
Amex preto a ela.
"Sra. Grey," Srta. Lábios de Gloss ronrona.
Eu sigo Kate e Mia em transe durante as próximas duas horas, em guerra comigo
mesmo.
Devo dizer a Kate? Meu subconsciente firmemente balança a cabeça. Sim, eu deveria
dizer a ela. Não, eu não deveria. Poderia ter sido apenas um encontro inocente. Merda.
O que devo fazer?
"Bem, você gosta dos sapatos, Ana?" Mia tem as mãos nos quadris.
"Hum. . . sim, com certeza."
Eu acabo com um par de Manolo Blahniks inviavelmente alto com tiras que se parecem
como se fossem feitas de espelhos. Eles combinam com o vestido perfeitamente e
custam a Christian pouco mais de mil dólares. Eu dou mais sorte com a corrente de
prata longa que Kate insiste que eu compre, é uma barganha em 84 dólares.
"Habituou-se a ter dinheiro?" Kate não pergunta com maldade quando caminhamos de
volta para o carro. Mia saltou à frente.
"Você sabe que isso não é comigo, Kate. Eu sou do tipo desconfortável com tudo isso.
Mas estou seguramente informada que é parte do pacote." Eu sorrio para ela, e ela
coloca o braço em volta de mim.
"Você vai se acostumar com isso, Ana", diz ela com simpatia. "Você vai ser grande."
"Kate, como você e Elliot estão juntos?" Eu pergunto.
Seus grandes olhos azuis me bombardeiam.
Oh, não.
Ela balança a cabeça. "Eu não quero falar sobre isso agora." Ela acena com a cabeça em
direção a Mia. "Mas as coisas estão..." Ela não termina a frase.
Isso é diferente de minha Kate tenaz. Merda. Eu sabia que algo estava acontecendo. Eu
digo a ela o que eu vi? O que eu vi? Elliot e Srta. Bem Enfeitada-Sexy-Predatora
falando, abraçando, e aquele beijo na bochecha. Certamente eles são apenas velhos
amigos? Não, eu não vou dizer a ela. Não agora. Eu dou-lhe o meu Eu-Completamente-
Te-Entendo-E-Respeito-Sua-Privacidade aceno de cabeça. Ela pega a minha mão e
espreme grata, e lá está ele, um vislumbre rápido de dor e mágoa em seus olhos que ela
rapidamente sufoca com um piscar de olhos. Eu sinto uma súbita onda de protecionismo
para minha querida amiga. Que diabos Elliot Manwhore Grey está jogando?


Uma vez de volta a casa, Kate decide que merecemos coquetéis após nossas compras
extravagantes e prepara algum daiquiris de morango para nós. Nós sentamos
confortavelmente no sofá em frente à lareira queimando.
"Elliot apenas tem sido um pouco distante ultimamente," Kate murmura, olhando para
as chamas. Kate e eu finalmente temos um momento para nós mesmas quando Mia se
afasta com suas compras. "
Oh? "
"E eu acho que eu estou com problemas por você ter ficado em apuros."
"Você ouviu falar sobre isso?"
"Sim. Christian falou para Elliot; Elliot me falou".
Reviro os olhos. Oh, Fifty, Fifty, Fifty.
"Eu sinto muito. Christian é. . . protetor. Você não viu Elliot desde o cocktail?"
"Não."
"Oh".
"Eu realmente gosto dele, Ana", sussurra. E por um minuto terrível eu acho que ela vai
chorar. Isto não é como Kate. Isso significa o retorno do pijama cor de rosa?
Ela se vira para mim.
"Eu me apaixonei por ele. No começo eu pensei que era apenas o sexo. Mas ele é
encantador e gentil e caloroso e engraçado. Eu podia ver nos envelhecer juntos - você
sabe. . . filhos, netos - tudo isso."
"Seu felizes para sempre", eu sussurro.
Ela acena com a cabeça, tristemente.
"Talvez você devesse falar com ele. Tente encontrar algum tempo sozinho aqui.
Descobrir o que está comendo ele."
Quem está comendo ele, meu subconsciente rosna. Eu a esbofeteio para baixo, chocada
com os caminhos dos meus próprios pensamentos.
"Talvez vocês pudessem ir para uma caminhada amanhã de manhã?"
"Vamos ver."
"Kate, eu odeio ver você assim."
Ela sorri fracamente, e eu me inclino mais para abraçá-la. Eu resolver para não
mencionar Gia, embora eu possa mencionar para o Manwhore mesmo assim. Como ele
pode mexer com a afeição da minha amiga?
Mia volta, e vamos passar para território mais seguro.


O fogo sibila e cospe faíscas em suas entranhas, então eu o alimento com a ultima lenha.
Estamos quase sem madeira. Mesmo no verão, o fogo é muito bem-vindo neste
molhado dia.
"Mia, você sabe onde a lenha para o fogo é mantido?" Eu pergunto enquanto ela dá
goles em seu daiquiri.
"Eu acho que está na garagem."
"Eu vou encontrar alguns. Vai dar-me a oportunidade de explorar."
A chuva abrandou quando eu aventuro minha cabeça para a garagem de três carros
adjacente da casa. A porta lateral está destrancada e eu entro, ligar a luz para combater a
tristeza. As tiras fluorescentes pingam ruidosamente à vida.
Há um carro na garagem, e eu percebo que é o Audi que vi Elliot esta tarde.
Há também duas motos de neve. Mas o que realmente agarra a minha atenção são as
duas motos de trilha, tanto de 125cc. Memórias de Ethan bravamente esforçando para
me ensinar a andar surgem como um flash do verão passado pela minha mente.
Inconscientemente, eu esfregar meu braço onde eu gravemente fiquei ferida em uma
queda.
"Você monta?" Elliot pede por trás de mim.
Eu girar ao redor. "Você está de volta."
"Tudo indica que sim." Ele sorri, e eu percebo que Christian poderia dizer a mesma
coisa para mim, mas sem o enorme sorriso de derreter coração. "Então?", ele pergunta.
Manwhore! "Mais ou menos."
"Você quer um tentar?"
Eu ronco. "Hum, não. . . Eu não acho Christian ficaria muito feliz se eu fizesse."
"Christian não está aqui." Elliot sorrisos - oh, é um traço de família - e movimenta seu
braço para indicar que estamos sozinhos. Ele passeia em direção a moto mais próxima e
balança sua longa perna sobre a sela, sentando montado e pega o guidão.
"Christian tem, hum. . . questões sobre a minha segurança. Eu não deveria."
"Você sempre faz o que ele diz?" Elliot tem um brilho perverso em seus olhos azul-
bebê, e vejo um vislumbre de um bad boy. . . o bad boy por quem Kate se apaixonou. O
bad boy de Detroit.
"Não." Eu arco uma sobrancelha admoestando-o. "Mas eu estou tentando fazer isso
direito. Ele tem o suficiente para preocupar-se, sem acrescentar isso à mistura. Ele está
de volta?"
"Eu não sei."
"Você não vai pescar?"
Elliot balança a cabeça. "Eu tinha alguns negócios a tratar na cidade."
Negócio! Santa merda - Negócios com a loira enfeitada! Eu inalo profundamente
fazendo-o embasbacar.
"Se você não quer montar, o que você está fazendo na garagem?" Elliot está intrigado.
"Estou à procura de lenha para o fogo."
"Aí está você. Oh, Elliot - você está de volta." Kate nos interrompe.
"Hey, baby." Ele sorri amplamente.
"Pegou alguma coisa?"
Eu examinar reação Elliot. "Não. Eu tinha algumas coisas para cuidar na cidade."
E por um breve momento, eu vejo um flash de incerteza em seu rosto.
Oh merda.
"Eu saí para ver o que estava mantendo Ana". Kate olha para nós, confusa.
"Nós estávamos apenas conversando", diz Elliot, e a tensão crepita entre eles.
Nós todos paramos enquanto ouvimos um carro parar do lado de fora. Oh! Christian
está de volta. Graças aos céus. O abridor de porta de garagem geme alto em ação,
assustando a todos nós, e a porta lentamente levanta para revelar Christian e Ethan
descarregar um caminhão preto.
Christian pára quando ele nos vê de pé na garagem.
"Banda de garagem?", Pergunta ele sarcasticamente enquanto ele vagueia, indo direto
para mim.
Eu sorrio. Estou aliviada ao vê-lo. Sob sua jaqueta rasa, ele está usando o macacão que
eu vendi a ele em Claytons.
"Oi", diz ele olhando com curiosidade para mim, ignorando tanto Kate e Elliot.
"Oi. Macacão agradável."
"Vários bolsos. Muito útil para a pesca. "Sua voz é suave e sedutora, para meus ouvidos
apenas, e quando ele olha para mim, sua expressão é quente.
Eu coro, e ele sorri um enorme, devastador, sorriso para mim.
"Você está molhado", murmuro.
"Estava chovendo. O que vocês estão fazendo na garagem? "Finalmente ele reconhece
que não estamos sozinhos.
"Ana veio para buscar um pouco de madeira", sorri Elliot. De alguma forma, ele
consegue fazer com que a sentença saia jocosa. "Eu tentei levá-la para um passeio." Ele
é o mestre do duplo sentido.
O rosto de Christian cai, e meu coração também.
"Ela disse que não. Que você não iria gostar", diz Elliot gentilmente e inocentemente.
O olhar cinza de Christian oscila de para mim. "Ela disse?", Ele murmura.
"Escute, eu sou a favor de discutir o que Ana fez, mas não podemos voltar para dentro?
"Kate estala. Ela se abaixa, apanha duas toras, e vira em seu calcanhar, pisando duro em
direção à porta. Oh merda. Kate está louca, mas eu sei que não é comigo. Elliot suspira
e, sem uma palavra, segue-a para fora. Eu o olho, mas Christian me distrai.
"Você pode andar de moto?", Pergunta ele, sua voz misturada com descrença.
"Não muito bem. Ethan me ensinou."
Seus olhos tornam-se frios imediatamente. "Você tomou a decisão certa", diz ele, com a
voz muito mais fria. "O terreno é muito difícil no momento, e a chuva faz ficar
traiçoeiro e escorregadio."
"Onde você quer que os equipamentos de pesca?" Ethan chama de fora.
"Deixe-o, Ethan - Taylor vai cuidar disso."
"E o peixe?" Ethan continua, com a voz vagamente insultos.
"Você pegou um peixe?" Eu pergunto, surpresa.
"Não me. Kavanagh fez." Diz Christian fazendo beicinho. . . lindamente.
Comecei a rir.
"Sra. Bentley vai lidar com isso", ele chama de volta. Ethan sorri e vai em direção a
casa.
"Sou divertido, Sra. Grey?"
"Sim, muito. Você está molhado. . . Deixe-me preparar-lhe um banho."
"Contanto que você se junte a mim." Ele se inclina e me beija.


Eu encho a banheira em forma de ovo grande e despejo alguns caros óleos de banho,
que começam a espumar imediatamente. O aroma é celestial. . . jasmim, eu acho. Volto
ao quarto, e começo a pendurar o vestido, enquanto a banheira enche.
"Você tem um bom dia?" Christian pergunta assim que ele entra na sala. Ele está apenas
de camiseta e calça suada, os pés descalços. Ele fecha a porta atrás de si.
"Sim", murmuro, apreciando-o. Eu senti sua falta. Ridículo, foram o que, algumas
horas?
Ele inclina a cabeça para um lado e olha para mim. "O que é aconteceu?"
"Eu estava pensando o quanto eu senti sua falta."
"Você fala como se fosse estivesse mal, Sra. Grey."
"Eu estava, Sr. Grey."
Ele passeia em minha direção até que ele está em pé na minha frente. "O que você
comprou?" ele sussurra, e eu sei que é para mudar o tema da conversa.
"Um vestido, um sapato, um colar. Gastei grande parte do seu dinheiro." Eu olho para
ele, culpada.
Ele está se divertindo. "Bom", ele murmura e enfia uma mecha do meu cabelo para trás
da minha orelha. "E pela bilionésima vez, o nosso dinheiro." Ele puxa meu queixo,
liberando o meu lábio dos meus dentes e corre o dedo indicador na frente da minha
camiseta, abaixo do meu esterno, entre os meus seios, no meu estômago, e sobre a
minha barriga para a bainha.
"Você não vai precisar disso no banho", ele sussurra, e agarrando a bainha da minha
camiseta em ambas as mãos, lentamente a puxa. "Levante os braços."
Eu obedeço, não tirando os olhos dele, e ele joga minha camiseta no chão.
"Eu pensei que nós iríamos tomar um banho." Meu pulso se acelera.
"Eu quero te fazer bem e suja primeiro. Eu senti sua falta, também." Ele se inclina para
baixo e me beija.
"Merda, a água!" Eu me esforço para sentar-me, toda pós-coito e confusa.
Christian não me solta.
"Christian, a banheira!" Eu olho para ele da minha posição de bruços em seu peito.
Ele ri. "Relaxa ­ é um banheiro." Ele rola e me beija rapidamente.
"Eu vou desligar a torneira."
Ele escala graciosamente para fora da cama e desliza em direção ao banheiro. Meus
olhos avidamente o seguem durante todo o caminho. Hmm. . . meu marido, nu e logo
molhado.
Minha deusa interior lambe os lábios provocante e me dá seu sorriso bem fodido. Eu me
obrigo a sair da cama.


Estamos sentados em lados opostos da banheira, que está muito cheia - tão cheia que
cada vez que nos movimentamos, água escorre pela borda e cai ao chão. É muito
decadente. Mas mais decadente mesmo é Christian lavar meus pés, massageando a sola,
puxando delicadamente nos meus dedos. Ele beija cada um e suavemente morde o meu
dedo mindinho.
"Aaah!" Eu sinto isso - lá, na minha virilha.
"Você gosta?", Ele suspira.
"Hmm," murmuro incoerentemente.
Ele começa a massagear novamente. Ah, isso é bom. Eu fecho meus olhos.
"Eu vi Gia na cidade", murmuro.
"Sério? Acho que ela tem um lugar aqui", diz ele com desdém. Ele não está interessado
a mínima.
"Ela estava com Elliot."
Christian pára de massagear. Ganhei sua atenção. Quando eu abro meus olhos sua
cabeça está inclinada para um lado, como se ele não entendesse.
"O que você quer dizer com Elliot?", Pergunta ele, mais perplexo do que preocupado.
Eu explico o que eu vi.
"Ana, eles são apenas amigos. Eu acho que Elliot está bastante apaixonado por Kate."
Ele faz uma pausa e em seguida, adiciona com mais calma. "Na verdade, eu sei que ele
está muito apaixonado por ela." E ele me dá seu Eu ­ Não ­ Tenho ­ Idéia- Do ­ Porque
olhar.
"Kate é linda." Eu cerdas, defendendo meu amigo.
Ele bufa. "Ainda bem que foi você que caiu no meu escritório." Ele beija dedão, libera
meu pé esquerdo, e pega o meu pé direito antes de começar a massagem novamente.
Seus dedos são tão fortes e flexíveis, eu relaxo novamente. Eu não quero brigar por
Kate. Eu fecho meus olhos e deixar que seus dedos façam trabalhar sua mágica em
meus pés.


Eu pasmo olhando-me no espelho de corpo inteiro, não reconhecendo a megera que olha
para mim. Kate jogou todos para fora e brincou de Barbie comigo esta noite,
determinando meu cabelo e maquiagem. Meu cabelo está cheio e reto, meus olhos
cercado com lápis, meu lábios escarlate vermelho. Eu olho. . . quente. Eu sou só pernas,
especialmente nos Manolos de salto alto e meu vestido é indecentemente curto. Eu
preciso de Christian para aprovar, apesar de eu ter uma horrível sensação de que ele não
vai gostar muito da minha carne exposta. Tendo em vista o nosso entendimento cordial,
eu decidir que eu deveria perguntar a ele. Pego meu BlackBerry.




De: Anastásia Grey
Assunto: O meu bumbum parece grande nisto?
Data: 27 de agosto de 2011 18:53 MST
Para: Christian Grey


Sr. Grey
Eu preciso do seu conselho de alfaiataria.


Sua
Sra. G x




De: Christian Grey
Assunto: Pêssego
Data: 27 de agosto de 2011 18:55 MST
Para: Anastásia Grey


Sra. Grey
Eu duvido seriamente.
Mas eu vou dar a sua bunda um exame completo só para ter certeza.


Seu em antecipação
Sr. G x


Christian Grey,
CEO Grey Enterprises Holdings and Inspetor de Bundas Inc.


Enquanto leio seu e-mail, a porta do quarto se abre, e Christian congela no limiar. Sua
boca se abre e seus olhos se arregalaram.
Santa merda. . . isso pode tomar outro rumo.
"Então?" Eu sussurro.
"Ana, você parece. . . Uau."
"Você gostou?"
"Sim, acho que sim." Ele está um pouco rouco. Lentamente, ele pisa no quarto e fecha a
porta. Ele está vestindo calça jeans preta e uma camisa branca, mas com uma jaqueta
preta. Ele parece divino. Ele caminha lentamente em direção a mim, mas assim que ele
chega até mim, ele coloca suas mãos sobre meus ombros e me vira para encarar o
espelho de corpo inteiro, enquanto ele está atrás de mim. Meu olhar encontra o seu no
vidro, então ele olha para baixo, fascinado por minhas costas nuas. Seu dedo desliza
pela minha espinha e chega a borda do meu vestido na minhas costas, onde a carne
pálida encontra o tecido prata.
"Isso é muito revelador", ele murmura.
Sua mão desliza mais abaixo, por cima do meu traseiro e até a minha coxa nua. Ele faz
uma pausa, os olhos cinzentos queimam intensamente em desejo. Então, lentamente, ele
arrasta os dedos para trás até a barra da minha saia.
Assistindo seus longos dedos mover levemente, provocando toda a minha pele, sentindo
tremores em seu deixam em seu rastro, minha boca forma um perfeito O.
"Não é muito longe daqui." Ele toca a bainha, então ele move os dedos para cima.
"Para aqui", ele sussurra. Engoli em seco quando seus dedos atingiram meu sexo,
movendo-se tentadoramente sobre minha calcinha, sentindo-me, me provocando.
"E seu ponto é?" Eu sussurro.
"Meu ponto é. . . não é longe daqui", os dedos deslizam sobre minha calcinha, em
seguida, um está dentro, contra a minha macia e umedecida o carne "para aqui. E então.
. para aqui." Ele desliza um dedo dentro de mim.
Eu suspiro e faço um suave som de miado.
"Você é a minha", ele murmura no meu ouvido. Fechando os olhos, ele move o dedo
lentamente dentro e fora de mim. "Eu não quero que ninguém veja isso."
Minha respiração oscila, num ritmo ofegante combinando com o ritmo de seu dedo.
Assistindo ele no espelho, fazendo isso. . . é muito mais que erótico.
"Então seja uma boa menina e não curve-se, e você deve estar bem."
"Você aprova?" Eu sussurro.
"Não, mas eu não vou impedi-la de usá-lo. Você está deslumbrante, Anastásia".
Abruptamente ele retira o seu dedo, deixando-me querendo mais, e ele se move em
torno para me encarar. Ele coloca a ponta do seu dedo invadindo meu lábio inferior.
Instintivamente, eu franzir os lábios e a beijo, e eu sou recompensada com um sorriso
malicioso. Ele coloca o dedo em sua boca e sua expressão me informa que meu gosto é
bom. . . muito bom. Eu coro. Porque sempre me choca quando ele faz isso?
Ele agarra minha mão.
"Venha", ele ordena suavemente. Eu quero responder que eu estava prestes a, mas à luz
do que aconteceu na sala de jogos ontem, eu decidir não ir contra ele.


Estamos esperando para a sobremesa em um restaurante exclusivo na cidade. Tem sido
uma noite animada até agora, e Mia está determinada que deve continuar e que devemos
dançar. Agora ela está sentada em silêncio por sua vez, pendurada em cada palavra de
Ethan enquanto ele conversa com Christian. Mia está obviamente apaixonada por Ethan,
e Ethan está. . . bem, é difícil dizer. Eu não sei se eles são apenas amigos ou se há algo
mais.
Christian parece à vontade. Ele está conversando animadamente com Ethan. Eles,
obviamente, ultrapassaram o assunto da pesca com mosca. Eles estão falando sobre
psicologia, principalmente.
Ironicamente, Christian soa o mais experiente. Eu ronco baixinho quando ouço uma
meia a conversa, infelizmente, reconhecendo que sua especialidade é o resultado de sua
experiência com tantos psiquiatras.
Você é minha melhor terapia. Suas palavras, sussurradas enquanto estávamos fazendo
amor uma vez, ecoam em minha cabeça. Sou? Oh, Christian, eu espero que sim.
Olho para Kate. Ela está linda, mas ela sempre está. Ela e Elliot são os menos animados.
Ele parece nervoso, suas piadas um pouco alto demais, e sua risada um pouco fora de
contexto. Eles tiveram uma briga? O que está consumindo ele? É aquela mulher? Meu
coração diminui com o pensamento de que ele poderia ferir a minha melhor amiga. Eu
olho para a entrada, meio que esperando para ver Gia calmamente passear sua bunda
bem enfeitada no restaurante em nossa direção. Minha mente está brincando, eu
suspeito que seja a quantidade de álcool que bebi.
Minha cabeça está começando a doer.
Abruptamente, Elliot assusta a todos nós pondo-se em pé e puxar a cadeira para trás de
si, arranhando todo o piso de ladrilho. Todos os olhos se voltam para ele. Ele olha para
baixo para Kate por um momento, então, cai de joelhos ao lado dela.
Oh. Meu. Deus.
Ele pega sua mão, e o silêncio se instala como um cobertor sobre todo o restaurante, a
medida que todos param de comer, param de falar, param de andar, e olham.
"Minha linda Kate, eu te amo. Sua graça, sua beleza, e seu espírito ardente, não tem
igual, você capturou meu coração. Passe o resto de sua vida comigo. Case-se comigo."
Puta merda!
Capítulo 14
A atenção de todo o restaurante está voltada para Kate e Elliot, esperando com a
respiração suspensa em sintonia. A expectativa é insuportável. O silêncio se estende
como um tenso elástico. A atmosfera é opressiva, apreensivo, e ainda esperançosa.
Kate olha fixamente para Elliot como ele olha para ela, os olhos arregalados de desejo -
medo mesmo. Puta merda, Kate! Acabe com a miséria dele. Por favor. Caramba, ele
poderia ter pedido ela em particular.
Uma única lágrima escorre pelo seu rosto enquanto ela permanece impassível.
Merda! Kate chorando? Então ela sorri, um sorriso descrente, lento, algo com `eu
encontrei o Nirvana'.
"Sim", ela sussurra, uma ofegante, doce aceitação nem um pouco parecido com Kate.
Por um nano segundo há uma pausa, quando todo o restaurante exala um suspiro
coletivo de alívio, e em seguida, o barulho é ensurdecedor. Aplausos espontâneos, vaias,
vivas, gritos, e de repente eu estou com lágrimas escorrendo pelo meu rosto, borrando
minha maquiagem Barbie encontra Joan Jett.
Alheios a comoção em torno deles, os dois estão presos em seu próprio pequeno mundo.
Do bolso de Elliot surge uma pequena caixa, ele a abre, e apresenta a Kate. Um anel. E
pelo que eu posso ver é um anel requintado, mas eu preciso de uma análise mais
minuciosa. É o que ele estava fazendo com Gia? Escolhendo um anel? Merda! Oh, eu
estou tão feliz que eu não contei a Kate.
Kate olha o anel de Elliot então joga seus braços ao redor de seu pescoço. Eles se
beijam, um beijo notavelmente casto para eles, e a multidão vai à loucura. Elliot se
levanta e reconhece a aprovação com uma reverencia surpreendentemente graciosa, e
em seguida, usando um sorriso de auto-satisfação enorme, se senta novamente. Eu não
consigo tirar meus olhos deles. Tomando o anel fora de sua caixa, Elliot desliza
suavemente no dedo de Kate, e eles se beijam uma vez mais.
Christian aperta minha mão. Eu não sabia que eu estava segurando a mão dele com tanta
força. Eu o liberto, um pouco envergonhada, ele balança a mão e murmura, "Ai".
"Desculpe. Você sabia sobre isso? "Eu sussurro.
Christian sorri, e eu sei que ele sabia. Ele convoca o garçom. "Duas garrafas de Cristal,
por favor. Ano 2002, se você tiver."
Eu sorrio para ele.
"O que?", Pergunta ele.
"Porque a de 2002 é muito melhor do que a de 2003," Eu provoco.
Ele ri. "Para o paladar exigente, Anastásia".
"Você tem um paladar muito exigente, Sr. Grey, e gostos singulares." Eu sorrio.
"Eu sei, Sra. Grey." Ele se inclina para perto. "Você tem um gosto melhor", ele sussurra,
e ele beija um determinado ponto atrás da minha orelha, provocando pequenos arrepios
na minha espinha. Eu fico corada e lembro com carinho da sua demonstração anterior
acerca das deficiências do meu vestido.
Mia é a primeiro a abraçar Kate e Elliot, e todos nós os rodeamos para parabenizar o
casal feliz. Aperto Kate em um abraço feroz.
"Vê? Ele estava apenas preocupado com a sua proposta", eu sussurro.
"Oh, Ana." Ela dá risadas em meio a soluços.
"Kate, estou tão feliz por você. Parabéns."
Christian está atrás de mim. Ele aperta a mão de Elliot, e então surpreendendo tanto
Elliot quanto a mim, ele o puxa para um abraço. Eu só posso apenas pegar o que ele diz.
"Muito bem, Lelliot", ele murmura. Elliot não diz nada, sua surpresa toma-o em
silêncio, então cautelosamente retorna o abraço de seu irmão.
Lelliot?
"Obrigado, Christian," Elliot sufoca.
Christian dá a Kate uma breve, e estranho, quase abraço. Eu sei que a atitude de
Christian para Kate é tolerância, e na melhor das hipóteses, ambivalente, então isso é
um progresso. Soltando-a, ele diz algo tão baixinho que só ela e eu podemos ouvir,
"Eu espero que você seja tão feliz em seu casamento como eu sou no meu."
"Obrigado, Christian. Espero que sim, de verdade", diz ela graciosamente.
O garçom voltou com o champanhe, que ele continua a abrir com um discreto floreio.
Christian segura sua taça de champanhe no alto.
"Para Kate e meu querido irmão, Elliot, parabéns."
Nós todos bebemos, bem, eu engulo. Hmm, Cristal é tão saborosa, e eu estou lembrado
da primeira vez que eu bebi no clube de Christian e, mais tarde, a nossa viagem no
elevador repleto de eventos até o primeiro andar.
Christian me encara com o cenho franzido. "O que você está pensando?", Ele sussurra.
"A primeira vez que bebi este champanhe."
Seu olhar se torna mais enigmático.
"Nós estávamos em seu clube." Eu respondo
Ele sorri. "Ah, sim. Eu me lembro." Ele pisca para mim.
"Elliot, você definiu uma data?" Sibila Mia.
Elliot dá a sua irmã um olhar exasperado. "Eu acabei de perguntar a Kate, então vamos
te atualizar sobre isso, ok?"
"Oh, podemos torná-lo um casamento de Natal. Isso seria tão romântico, e você não terá
problemas em se lembrar do aniversário." Mia bate suas mãos.
"Vou considerar como um conselho". Elliot sorri para ela.
"Depois do champanhe, podemos, por favor, ir dançar?" Mia se vira e dá a Christian um
enorme olhar de olhos castanhos.
"Eu acho que nós devemos perguntar a Elliot e Kate o que eles gostariam de fazer."
Em uníssono, voltamos com expectativa a eles. Elliot encolhe os ombros e Kate fica
escarlate. Sua intenção carnal para seu noivo é tão clara que quase cuspir o champanhe
de 400 dólares na mesa.
Zax é a boate mais exclusiva em Aspen ou assim diz Mia. Christian passeia à frente
com o braço em volta da minha cintura e eu imediatamente acendo. Eu me pergunto
brevemente se ele é o dono do lugar. Eu olho para o meu relógio -11: 30 da à noite, e
estou me sentindo confusa. Os dois copos de champanhe e vários copos de Pouilly-
Fumé durante a refeição estão começando a ter um efeito, e eu estou grata que Christian
tem seu braço em volta de mim.
"Sr. Grey, bem-vindos de volta", diz uma muito atrativa jovem em calça de cetim preto,
camisa sem mangas, e uma gravata borboleta vermelha combinando. Ela sorri
amplamente, revelando perfeitos dentes americanos entre os lábios escarlates que
combinam com a gravata borboleta.
"Max vai tirar seu casaco."
Um jovem vestido inteiramente de preto, felizmente não cetim, sorri quando se oferece
para tirar meu casaco. Seus olhos escuros são quentes e convidativos. Eu sou a única
vestindo um casaco - Christian insistiu para que eu pegasse um casaco de Mia para
cobri minhas costas, de modo que Max só tem que lidar comigo.
"Belo casaco", diz ele, olhando-me fixamente.
Ao meu lado Christian se irrita e encara Max com um olhar de afaste-se agora. Ele
avermelha e rapidamente entrega a Christian ticket para retirar o casaco.
"Deixe-me mostrar-lhe a sua mesa." Senhorita calça de cetim tremula seus cílios para o
meu marido, balança seu longo cabelo loiro, e desfila através da porta de entrada. Eu
aperto meu braço em torno Christian, e ele olha para mim interrogativamente por um
momento, e então sorri quando seguimos a Senhorita calça de cetim pelo bar.
A iluminação é suave, as paredes são pretas, e os móveis vermelho escuro.
Há cabines que flanqueiam ambos os lados das paredes e uma grande barra em forma de
U no meio. Está cheio, uma vez que estamos aqui fora de temporada, mas não
excessivamente cheio com os abastados de Aspen fora por um bom tempo em uma noite
de sábado. O código de vestuário é relaxado, e pela primeira vez eu me sinto um pouco
mais. . . hum, não vestida de forma apropriada. Eu não tenho certeza por que. O chão e
as paredes vibram com a música pulsante da pista de dança atrás do bar, e as luzes estão
girando e piscando on e off. No meu estado inebriante, eu tolamente acho que é um
pesadelo epiléptico.
Senhorita calças de cetim nos leva a uma mesa de canto que foi cercada por cordas. É
perto do bar com acesso à pista de dança. Claramente os melhores lugares da casa.
"Haverá alguém para pegar seu pedido em breve." Ela nos dá seu pleno sorriso
megawatt e, com uma vibração final de cílios para o meu marido, desfila de volta para
onde ela veio. Mia já está pulando de pé para pé, ansiosa para chegar até a pista de
dança, e Ethan tem pena dela.
"Champanhe?" Christian pergunta como que prevenindo de que saíssem de mãos dadas
em direção a pista de dança. Ethan lhe dá um polegar para cima e Mia acena com
entusiasmo.
Kate e Elliot sentam no assento de veludo macio, de mãos dadas. Eles parecem tão
felizes, seus rostos suaves e radiantes com o brilho das luzes e a cintilação do cristal em
cima da mesa. Christian gesticula para eu me sentar, e eu rapidamente me sento ao lado
de Kate. Ele toma um assento ao meu lado e ansiosamente varre o local com os olhos.
"Mostre-me o seu anel." Eu levanto a minha voz sobre a música. Eu estarei rouca
quando sair. Kate sorri para mim e seguro a mão dela. O anel é requintado, um solitário
com uma garra fina elaborada com pequenos diamantes de cada lado. Ele tem uma
aparência Vitoriana.
"É lindo".
Ela acena com a cabeça demonstrando prazer e, alcançando Elliot, aperta-lhe a coxa.
Ele se inclina para baixo e a beija.
"Vão para um quarto", eu reclamo.
Elliot sorri.
Uma jovem mulher com cabelo escuro e curto e um sorriso travesso, vestindo calças
pretas de cetins, vem para tomar o nosso pedido.
"O que você quer beber?" Christian pede.
"Você não vai pagar a conta aqui também", Elliot, resmunga.
"Não comece com essa merda, Elliot," Christian diz suavemente.
Apesar das objeções de Kate, Elliot e Ethan, Christian pagou pela refeição que
acabamos de fazer. Ele simplesmente ignorou a todos não quis ouvir de alguém mais
pagar. Eu olho para ele amorosamente. Meus Cinqüenta. . . sempre no controle.
Elliot abre a boca para dizer algo, mas, sabiamente, a fecha novamente.
"Eu vou tomar uma cerveja", diz ele.
"Kate?" Christian pede.
"Mais champanhe, por favor. O Cristal é delicioso. Mas tenho certeza de que Ethan
prefere uma cerveja." Ela sorri docemente ­ sim, docemente - para Christian. Ela está
incandescente de felicidade. Eu me sinto radiante por ela, e é um prazer compartilhar
sua alegria.
"Ana?"
"Champagnhe, por favor."
"Uma garrafa de Cristal, três Peronis, e uma garrafa de água mineral gelada, seis
copos", diz ele em sua habitual e inconsciente autoridade.
Está meio quente.
"Obrigado, senhor. Estará vindo rapidamente." Miss Calça de Cetim Número Dois lhe
dá um sorriso gracioso, mas evitou a vibração dos cílios embora, seu rosto estivesse um
pouco avermelhado.
Eu balancei minha cabeça em resignação. Ele é meu, querida.
"O que?" Ele me pergunta.
"Ela não fez vibrar os cílios em você." Eu sorrir.
"Ah. Ela deveria?", Pergunta ele, não conseguindo esconder sua alegria.
"As mulheres costumam fazer." Meu tom é irônico.
Ele sorri. "Sra. Grey, você está com ciúmes?"
"Nem um pouco." Faço beicinho para ele. E eu percebo que eu estou começando a as
mulheres comendo meu marido com os olhos. Quase. Christian aperta minha mão e
beija meus dedos.
"Você não tem nada para ter ciúmes, Sra. Grey," ele murmura perto do meu ouvido, sua
respiração fazendo cócegas em mim.
"Eu sei."
"Bom".
A garçonete retorna, e momentos mais tarde, eu estou bebendo um copo de champanhe.
"Aqui". Christian me dá um copo de água. "Beba isso."
Eu faço careta para ele e vejo, ao invés de ouvir, ele suspirar.
"Três copos de vinho branco no jantar e duas de champanhe, depois de um daiquiri de
morango e dois copos de Frascati na hora do almoço. Beba. Agora, Ana".
Como é que ele sabe sobre os coquetéis desta tarde? Eu faço careta para ele. Mas, na
verdade ele está certo. Tomando o copo de água, eu tomo na forma mais grosseira
possível a fim de registrar o meu protesto por ser-me dito o que fazer. . . novamente. Eu
limpo a boca na parte de trás da minha mão.
"Boa menina", diz ele, sorrindo. "Você vomitou em mim uma vez já. Eu não gostaria de
experimentar de novo tão cedo."
"Eu não sei o que você está reclamando. Você tem que dormir comigo."
Ele sorri e seus olhos amolecem. "Sim, eu tenho."
Ethan e Mia estão de volta.
"Ethan teve o suficiente, por enquanto. Vamos lá, meninas. Vamos bater no chão. Fazer
pose, balançar o quadril, trabalhar as calorias da mousse de chocolate."
Kate levanta imediatamente. "Você vem?", Ela pergunta a Elliot.
"Deixe-me ver você", diz ele. E eu tenho que desviar o olhar rapidamente, corando com
o olhar que ele lhe dá. Ela sorri, assim como eu.
"Eu estou indo queimar algumas calorias", eu digo, e inclinando-se eu sussurro no
ouvido de Christian, "Você pode me ver."
"Não se curve", ele rosna.
"Tudo bem." Eu paro abruptamente. Uau! Minha cabeça gira, e eu agarro o ombro de
Christian quando o lugar muda e se inclina um pouco.
"Talvez você devesse tomar mais água", diz Christian em murmúrios, um aviso claro
em sua voz.
"Eu estou bem. Estes assentos são baixos e os meus saltos são altos."
Kate pega a minha mão e, tomando uma respiração profunda eu sigo a ela e Mia, me
equilibrando perfeitamente na pista de dança.
A música é pulsante, uma batida techno com uma linha de baixo batendo. A pista de
dança não está cheia, o que significa que temos algum espaço. A mistura é eclética -
jovens e velhos dançam pela noite fora. Eu nunca fui boa dançarina.
Na verdade, é só o fiz uma vez com Christian, que danço de tudo. Kate me abraça.
"Estou muito feliz", ela grita sobre a música, e ela começa a dançar. Mia está fazendo o
que sempre faz, sorrindo para nós, atirando-se ao redor. Nossa, ela está ocupando muito
espaço na pista de dança. Eu olho de volta para a mesa. Nossos homens estão nos
observando. Eu começar a me mover. É um ritmo pulsante. Eu fecho meus olhos e me
entrego a ele.
Abro os olhos para encontrar a pista de dança cheia. Kate, Mia e eu somos forçadas
mais próximas. E para minha surpresa eu acho que eu realmente estou me divertindo.
Eu começo a me mover um pouco mais. . . bravamente. Kate me dá dois polegares para
cima, e eu sorrio de volta para ela.
Eu fecho meus olhos. Por que eu passei os primeiros 20 anos da minha vida sem fazer
isso? Eu escolhi a leitura ao invés da dança. Jane Austen não tinha grande música para
se mover e Thomas Hardy. . . caramba, ele teria se sentido culpado pelo pecado de que
ele não estava dançando com sua primeira esposa. Eu rio com o pensamento.
É Christian. Ele me deu essa confiança em meu corpo e como eu posso movê-lo.
De repente, há duas mãos sobre meus quadris. Eu sorrio. Christian se juntou a mim. Eu
rebolo, e suas mãos se movem para trás e me apertam, depois voltam para os meus
quadris.
Abro os olhos. E Mia está abrindo sua boca para mim em uma expressão de horror.
Merda. . . Eu sou tão ruim assim? Eu chego até as mãos de Christian. Elas são peludas.
Foda-se! Não são suas mãos. Eu me viro, e elevando-se sobre mim, está um gigante
loiro com mais dentes do que o natural e um sorriso malicioso para apresentá-los.
"Tire suas mãos de mim!" Eu grito com a música batendo, apoplética com raiva.
"Vamos lá, docinho, apenas um pouco de diversão." Ele sorri, segurando as mãos
simiescas, seus olhos azuis brilhando sob as luzes ultravioletas pulsando.
Antes que eu saiba o que estou fazendo, eu lhe dou um tapa forte no rosto.
Ow! Merda. . . minha mão. Pica. "Fique longe de mim!" Eu grito. Ele olha para baixo
para mim, seu rosto vermelho. Eu empurro minha mão não lesionada na frente de seu
rosto, espalhando meus dedos para mostrar a ele os meus anéis.
"Eu sou casada, seu idiota!"
Ele dá de ombros arrogantemente e me dá um sorriso, indiferente de desculpas.
Olho em volta freneticamente. Mia está à minha direita, olhando o gigante loiro. Kate
está perdida no momento fazendo a sua mágica dança. Christian não está na mesa. Oh,
eu espero que ele tenha ido ao banheiro. Eu dou um passo para trás em direção a um
corpo que conheço bem. Oh merda. Christian coloca o braço em volta da minha cintura
e me move para o lado dele.
"Mantenha a porra das suas mãos longe da minha mulher", diz ele. Ele não está
gritando, mas de alguma forma, ele pode ser ouvido acima da música.
Puta merda!
"Ela pode cuidar de si mesma," grita o gigante loiro. Suas mãos se movem para sua
bochecha, onde eu lhe dei um tapa, e então Christian bate nele. É como se eu estivesse
assistindo em câmara lenta. Um soco perfeitamente cronometrado para o queixo que se
move a uma velocidade tal, mas com tão pouco desperdício de energia, o gigante loiro
nem o vê chegando. Ele desmorona no chão como o canalha que é.
Foda-se.
"Christian, não!" Eu suspiro em pânico, de pé na frente dele para segurá-lo.
Merda, ele vai matá-lo. "Eu já o atingi," eu grito sobre a música. Christian não olha para
mim. Ele está olhando para meu agressor com uma maldade que eu nunca antes vi
queimar em seus olhos. Bem, talvez uma vez, depois que Jack Hyde fez um lance para
mim.
Os outros dançarinos se movem para fora como uma ondulação em uma lagoa, abrindo
espaço em torno de nós, mantendo uma distância segura. O gigante loiro se embaralha
em seus pés quando Elliot se junta a nós.
Oh não! Kate está comigo, olhando abismada para todos nós. Elliot segura o braço de
Christian no mesmo momento que Ethan se junta a nós.
"Acalme-se, ok? Não significou nada." O gigante loiro mantém as mãos para cima na
derrota, batendo em retirada. Os olhos Christian o seguem para fora da pista de dança.
Ele não olha para mim.
A música muda das letras explícitas de "Sexy Bitch" para um techno pulsante onde uma
mulher canta com uma voz apaixonada. Elliot olha para baixo para mim, em seguida,
para Christian, e liberando Christian, puxa Kate em uma dança. Eu coloco meus braços
em volta do pescoço de Christian, até que ele finalmente faz contato com meus olhos,
seus olhos ainda em chamas primitivas e selvagens. Um vislumbre de um adolescente
briguento. Puta merda.
Ele examina o meu rosto. "Você está bem?", Pergunta ele, por fim.
"Sim." Eu esfrego minha mão, tentando dissipar a picada, e trago minhas mãos para seu
peito. Minha mão está latejando. Eu nunca bati em ninguém antes. O que me possuiu?
Me tocar não era o pior crime contra a humanidade. Era?
No entanto, lá no fundo, eu sei por que eu bati nele. É porque eu sabia instintivamente
como Christian reagiria vendo algum estranho me tocando. Eu sabia que ele iria perder
o seu precioso autocontrole. E o pensamento de que algum estúpido ninguém poderia
desestabilizar meu marido, meu amor, bem, isso me deixa louca. Realmente louca.
"Você quer sentar?" Christian pergunta acima da batida pulsante.
Ah, volte para mim, por favor.
"Não. Dança comigo."
Ele me olha impassível, sem dizer nada.
Toque-me. . . a mulher canta.
"Dança comigo." Ele ainda está louco. "Dança. Christian, por favor." Eu pego suas
mãos. Christian olha a procura do cara, mas eu começo a me mover contra ele, tecendo-
me em torno dele.
A multidão de dançarinos circulou-nos mais uma vez, embora haja agora uma zona de
exclusão de dois pés em torno de nós.
"Você bateu nele?" Christian pergunta, ainda parado. Tomo suas mãos cerradas.
"É claro que sim. Eu pensei que fosse você, mas suas mãos estavam mais peludas. Por
favor, dança comigo."
Quando Christian olha para mim, o fogo em seus olhos muda lentamente, evolui para
outra coisa, algo mais escuro, mais quente, alguma coisa. De repente, ele agarra meus
pulsos e me puxa leva contra ele, prendendo minhas mãos atrás das minhas costas.
"Você quer dançar? Vamos dançar", ele rosna perto do meu ouvido, e como ele rola
seus quadris se movimentando em minha direção, não posso fazer nada, mas ele
continua, com as mãos segurando as minhas contra meu traseiro.
Oh. . . Christian pode mover-se, realmente se mover. Ele mantém-me perto, não me
deixando ir, mas suas mãos gradualmente relaxar na minha, me libertando. Minhas
mãos rastejam em torno, até seus braços, sentindo seus músculos agrupados por meio de
sua jaqueta, até os ombros. Ele me pressiona contra ele, e eu sigo seus passos quando
ele lentamente, sensualmente dança comigo no tempo da batida pulsante da música do
clube.
No momento em que ele pega a minha mão e gira-me primeiro uma vez, depois outra,
eu sei que ele está de volta comigo. Eu sorrio. Ele sorri.
Nós dançamos juntos e é libertadora a diversão. Sua raiva esquecida, ou suprimida, ele
gira em torno de mim com habilidade consumada no nosso pequeno espaço na pista de
dança, nunca me deixando ir. Ele me faz graciosa, que é a sua habilidade. Ele me faz
sexy, porque é isso que ele é. Ele me faz sentir amada, porque, apesar de seus 50 tons,
ele tem uma riqueza de amor para dar. Observando-o agora, se divertindo. . . alguém
poderia ser perdoado por pensar que ele não teve cuidado no mundo.
Mas eu sei que o seu amor é nublado com questões de super proteção e controle, mas
isso não me faz amá-lo menos.
Estou sem fôlego quando os muda de uma canção para outra.
"Podemos sentar?" Eu suspiro.
"Claro." Ele me leva para fora da pista de dança.
"Você me fez muito quente e suada," Eu sussurro quando nós retornamos para a mesa.
Ele me puxa em seus braços. "Eu gosto de você quente e suada. Embora eu prefira
torná-la quente e suada em privado", ele ronrona, com um sorriso lascivos em seus
lábios.
Quando eu sento, é como se o incidente na pista de dança nunca tivesse acontecido.
Estou vagamente surpresa que não foram jogados fora. Olho em volta do bar. Ninguém
está olhando para nós, e eu não posso ver o gigante loiro. Talvez ele tenha saído, ou
talvez ele tenha sido jogado fora.
Kate e Elliot estão sendo indecentes na pista de dança, Ethan e Mia menos. Eu tomo
outro gole de champanhe.
"Aqui". Christian coloca um copo de água na minha frente e me olha atentamente.
Sua expressão é expectante ­ beba isso. Beba-o agora.
Eu faço o que ele diz. Além disso, estou com sede.
Ele levanta uma garrafa de Peroni do balde de gelo sobre a mesa e toma um grande
gole.
"O que aconteceria se houvesse imprensa aqui?" Eu pergunto.
Christian sabe imediatamente que eu estou me referindo a ele bater no gigante loiro.
"Eu tenho advogados caros", diz ele com frieza, de uma só vez a arrogância em pessoa.
Eu faço careta para ele. "Mas você não está acima da lei, Christian. Eu tinha a situação
sob controle."
Seus olhos esfriam. "Ninguém toca o que é meu", diz ele friamente, como se eu
estivesse perdendo o óbvio.
Oh. . . Tomo outro gole do meu champanhe. De repente eu me sinto sobrecarregado.
A música é alta, batendo, minha cabeça e os pés estão doendo, e eu me sinto tonta. Ele
agarra minha mão. "Vem, vamos embora. Eu quero ir para casa", diz ele.
Kate e Elliot se juntam a nós.
"Você vai?" Kate pergunta e sua voz é esperançosa.
"Sim", diz Christian.
"Bom, vamos com vocês."
Enquanto esperamos na chapelaria para Christian para recuperar meu casaco, Kate
sussurra para mim.
"O que aconteceu com aquele cara na pista de dança?"
"Ele estava me assediando."
"Eu abri meus olhos e você estava acertando-o."
Eu dou de ombros. "Bem, eu sabia que Christian iria termonuclear, o que poderia
potencialmente arruinar a sua noite." Eu realmente não tinha processado como me sentia
sobre o comportamento de Christian. Eu estava preocupada que fosse pior.
"A nossa noite", ela esclarece. "Ele está um pouco de cabeça quente, não é?" Kate
acrescenta secamente, olhando para Christian enquanto ele recolhe o meu casaco.
Eu ronco e sorrir. "Você poderia dizer isso."
"Eu acho que você lida bem com ele."
"Lidar?" Eu franzo a testa. Eu lido com Christian?
"Aqui". Christian sustenta meu casaco aberto para mim para que eu possa colocá-lo.


"Acorde, Ana". Christian está me sacudindo delicadamente. Nós chegamos de volta a
casa.
Relutantemente eu abro meus olhos e cambaleio da minivan. Kate e Elliot
desapareceram, e Taylor está de pé pacientemente ao lado do veículo.
"Eu preciso carregar você?" Christian pede.
Eu balanço minha cabeça.
"Eu vou buscar Miss Grey e o Sr. Kavanagh", diz Taylor.
Christian concorda e em seguida leva-me para a porta da frente. Meus pés doem, e eu
tropeçar. Na porta da frente, ele se abaixa, agarra meu tornozelo, e gentilmente tira fora
um sapato primeiro, depois o outro. Ah, o alívio. Ele endireita e olha para mim,
segurando meus Manolos.
"Melhor?", Pergunta ele, divertido.
Concordo com a cabeça.
"Eu tinha visões deliciosas destes em torno de meus ouvidos", ele murmura, olhando
para baixo, melancolicamente, para meus sapatos. Ele balança a cabeça e, pegando a
minha mão mais uma vez, me leva pela casa escura, e sobe as escadas para o nosso
quarto.
"Você está destruída, não é?", Ele diz suavemente, olhando para mim.
Concordo com a cabeça. Ele começa a desatar o cinto no meu casaco.
"Eu vou fazer isso", murmuro, fazendo uma tentativa falha de me afastar dele.
"Deixe-me".
Eu suspiro. Eu não tinha idéia de que eu estava tão cansada.
"É a altitude. Você não está acostumada com isso. E a bebida, é claro. "Ele sorri,
despoja-me do meu casaco, e o joga em uma das cadeiras do quarto. Toma minha mão,
e me leva para o banheiro. Por que estamos indo aqui?
"Sente-se", diz ele.
Sento-me na cadeira e fecho os olhos. Eu o ouço mexer com garrafas no armário de
cosméticos. Estou cansada demais para abrir os olhos para descobrir o que ele está
fazendo.
Um momento depois, ele inclina minha cabeça para trás, e eu abro meus olhos, surpresa.
"Olhos fechados", diz Christian. Caramba, ele está segurando uma bola de algodão!
Gentilmente, ele passa sobre o meu olho direito. Sinto-me chocada com a forma com
que ele metodicamente remove minha maquiagem.
"Ah. Aí está mulher com quem me casei", diz ele, depois de alguns lenços.
"Você não gosta de maquiagem?"
"Eu gosto, mas eu prefiro o que está por baixo." Ele beija minha testa.
"Aqui. Tome isso." Ele coloca alguns Advil em minha palma e me dá um copo de água.
Eu olho e faço beicinho.
"Toma", ele ordena.
Reviro os olhos, mas faço o que ele pede.
"Ótimo. Você precisa de um momento sozinha?", Pergunta ironicamente.
Eu ronco. "Tão tímido Sr. Grey. Sim, eu preciso fazer xixi."
Ele ri. "Você espera que eu vá embora?"
Eu rir. "Você quer ficar?"
Ele inclina a cabeça para um lado, sua expressão divertida.
"Você é um filho da puta pervertido. Fora. Eu não quero que você me veja fazendo xixi.
Esse é um passo muito longe." Eu levanto e indico para ele sair do banheiro.


Quando eu saio do banheiro, ele está vestido em calça do pijama.
Hmm. . . Christian em PJs. Hipnotizada, eu olho para o abdômen, seus músculos, sua
trilha feliz. É uma distração. Ele caminha até mim.
"Apreciando a vista?", Pergunta ele ironicamente.
"Sempre".
"Eu acho que você está um pouco bêbada, Sra. Grey."
"Eu acho que, por uma vez, eu tenho que concordar com você, Sr. Grey."
"Deixe-me ajudá-la a tirar o pouco que há deste vestido. Ele realmente deveria vir com
um alerta de saúde." Ele me vira e desfaz o único botão no pescoço.
"Você estava tão bravo", murmuro.
"Sim. Eu estava."
"Comigo?"
"Não. Não com você." Ele beija meu ombro. "Pela primeira vez".
Eu sorrio. Não estava bravo comigo. Isto é um progresso. "Fez uma boa mudança."
"Sim. Eu fiz." Ele beija meu outro ombro, em seguida, remove meu vestido para abaixo
da minha bunda até o chão. Ele remove a calcinha, ao mesmo tempo, deixando-me nua.
Chegando, ele pega a minha mão.
"Saia", ele ordena, e eu saio do vestido, segurando sua mão para não perder o equilíbrio.
Ele se levanta e joga o meu vestido e calcinha na cadeira com o casaco de Mia.
"Braços para cima", diz ele em voz baixa. Ele desliza sua camiseta em cima de mim e
puxa-a para baixo, cobrindo-me. Eu estou pronta para a cama.
Ele puxa-me em seus braços e me beija, minha respiração de menta misturando-se com
a sua.
"Por mais que eu gostaria de me enterrar em você, Sra. Grey, você bebeu muito, está a
cerca de oito mil pés, e você não dormiu bem noite passada. Vem. Para a cama."
Ele puxa o edredom e eu subo dentro enquanto ele me cobre e beija minha testa mais
uma vez.
"Feche os olhos. Quando eu voltar para a cama, eu vou esperar que você esteja
dormindo." É uma ameaça, um comando. . . é Christian.
"Não vá", eu imploro.
"Eu tenho algumas chamadas a fazer, Ana".
"Hoje é sábado. É tarde. Por favor."
Ele passa as mãos pelo cabelo."Ana, se eu for para a cama com você agora, você não
vai ter qualquer descanso. Durma." Ele é inflexível. Eu fecho meus olhos e seus lábios
tocam minha testa mais uma vez.
"Boa noite, amor", ele respira.
Flashes de imagens do dia passam pela minha mente. . . Christian puxando-me sobre o
seu ombro no avião. Sua ansiedade quanto à possibilidade ou não eu gostar da casa.
Fazendo amor esta tarde. O banho. Sua reação ao meu vestido. A memória do gigante
loiro faz minha palma formigar. E então Christian me colocando para a cama.
Quem teria pensado? Eu sorrio muito, a palavra progresso corre pelo meu cérebro
enquanto eu derivo ao sono.
Capítulo 15

Estou muito quente. Christian quente. Sua cabeça está em meu ombro, e ele está respirando
suavemente no meu pescoço enquanto ele dorme suas pernas enroladas nas minhas, seu
braço ao redor da minha cintura. Eu fico a beira da consciência, ciente de que se eu acordar
totalmente eu vou acordá-lo também e ele não dormiu o suficiente.

Vagamente minha mente vagueia através dos eventos da noite anterior. Eu bebi muito ­ cara
eu bebi demais. Eu estou espantada que Christian me deixou beber. Sorrio quando me lembro
dele me colocando na cama. Aquilo foi muito fofo, realmente doce e inesperado. Eu faço um
inventário mental de como estou me sentindo. Estômago? Bem. Cabeça?
Surpreendentemente, está bem, mas meio confusa.

A palma da minha mãe ainda está vermelha de ontem à noite. Nossa. Penso sobre as palmas
de Christian quando ele me espancou. Eu me contorço e ele acorda.

"O que há de errado?" Olhos cinzentos sonolentos procuram os meus.

"Nada. Bom dia." Eu corro os dedos da minha mão ilesa por meio de seu cabelo.

"Sra. Grey, você está linda esta manhã", diz ele, beijando minha bochecha, e eu me ilumino de
dentro pra fora.

"Obrigado por cuidar de mim noite passada".

"Eu gosto de cuidar de você. É o que eu quero fazer," ele diz quietamente, mas seus olhos o
traem como erupções triunfantes em suas profundezas cinzentas. É como se ele tivesse ganho
o World Series ou o Super Bowl.

Oh, meu Fifty.

"Você me faz sentir amada".

"Isso é porque você é", ele murmura e meu coração aperta.

Ele segura minha mão e eu estremeço. Ele me solta imediatamente, alarmado. "Está doendo?"
ele pergunta. Seus olhos gelam quando ele examina o meu, e sua voz cheia de raiva de
repente.

"Eu lhe deu um tapa. Eu não bati nele."

"Aquele filho da puta."

Eu pensei que já tinha lidado com isso na noite passada.

"Eu não posso suportar que ele tocou e você."

"Ele não me machucou, ele me tocou apenas inapropriadamente. Christian, eu estou bem.
Minha mão está um pouco vermelha, mas é só isso. Certamente você sabe como é." Eu sorrio,
e sua expressão muda para uma surpresa divertida.
"Ora, Sra. Grey, eu estou muito familiarizado com isso." Os lábios dele se torcem em diversão.

"Eu poderia me familiarizado com esse sentimento agora, se assim desejar."

"Oh, contenha sua mão pulsante, Sr. Grey." Eu acaricio seu rosto com minhas mãos feriadas,
meus dedos acariciando sua costeleta. Gentilmente puxo seus pelinhos. Isso o distrai e ele
pega minha mão e planta um beijo carinhoso em minha palma. Milagrosamente, a dor
desaparece.

"Por que você não me disse que estava ferida noite passada?"

"Hum... eu realmente não senti isso na noite passada. Está tudo bem agora."

Seus olhos suavizam e sua boca torce. "Como você está se sentindo?"

"Melhor do que eu mereço".

"Você tem um belo de um braço direito aí, Sra. Grey."

"Você faria bem em se lembrar disso, Sr. Grey".

"Oh, sério?" ele gira de repente, de modo que ele está totalmente em cima de mim, me
pressionando no colchão, segurando meus pulsos acima da minha cabeça. Ele olha para mim.

"Eu lutaria com você qualquer dia, Sra. Grey. Na verdade, subjugando você na cama é uma
fantasia minha." Ele beija minha garganta.

O quê?
"Eu pensei que você me subjugasse o tempo todo." Eu suspiro como ele mordisca minha
orelha.

"Hmm... mas eu gostaria de alguma resistência," ele murmura, seu nariz contornando minha
mandíbula.

Resistência? Eu fico parada. Ele para, soltando minhas mãos, e inclina-se em seus cotovelos.

"Você quer que eu brigue com você? Aqui?" eu suspiro, tentando conter minha surpresa.

Okay, estou chocada. Ele acena com a cabeça, seus olhos dilatados, mas cautelosos enquanto
avalia minha reação.

"Agora?"

Ele dá de ombros, e eu vejo a ideia passando por sua mente. Ele me dá seu sorriso tímido e
acena com a cabeça de novo, lentamente,

Oh meu... ele está tenso, deitado em cima de mim, e sua ereção crescente está me cavando
tentadoramente em minha carne macia, me distraindo. O que é isso? Briga? Fantasia? Ele vai
me machucar? Minha deusa interior balança sua cabeça ­ nunca. Ela está com sua roupa de
karatê, e está se aquecendo. Claude ficaria satisfeito.

"É isso que você quis dizer sobre vir para a cama com raiva?"
Ele acena com a cabeça mais uma vez, seus olhos ainda cauteloso.

Hmm... meu Fifty quer briga.

"Não morda seu lábio", ele diz.

Complacentemente, eu libero meu lábio. "Acho que estou em desvantagem, Sr. Grey." Eu
rebato meus cílios e contorço-me provocativamente debaixo dele. Isso pode ser divertido.

"Desvantagem?"

"Certamente você já me tem onde você me quer?"

Ele sorri e aperta sua virilha na minha mais uma vez.

"Bom argumento, Sra.Grey." ele sussurra e rapidamente beija meus lábios.

Abruptamente ele gira e me leva com ele, me girando de modo que estou em cima dele. Eu
agarro suas mãos, prendendo-as ao lado de sua cabeça, e ignorando a dor protestante de
minha mão. Meu cabelo cai em um véu castanho em torno de nós, e eu movo minha cabeça,
de modo que os fios fazem cócegas em seu rosto. Ele move meu rosto, mas não tenta me
impedir.

"Então você quer jogar duro?" pergunto, movendo minha virilha em cima da dele.

Ele abre sua boca e inala bruscamente

"Sim". Ele sibila e eu o solto.

"Espere". Eu alcanço o copo de água ao lado da cama. Christian deve tê-lo deixado aqui.

Está fria e brilhante ­ muito fria para estar aqui parada por tanto tempo ­ e eu imagino a que
horas ele veio para cama.

Enquanto eu bebo a água, Christian arrasta os dedos em pequenos círculos em minhas coxas,
deixando minha pele formigando em seu rastro, antes dele se curvar e apertar minha bunda
nua.

Hmm. Aproveitando a deixa, eu me inclino para frente e o beijo, derramando água fresca em
sua boca.

Ele bebe. "Muito saboroso, Sra. Grey", ele murmura, ostentando um sorriso jovem e
brincalhão.

Depois de colocar o copo de volta na mesa de cabeceira, eu retiro suas mãos de meu traseiro e
as coloco sobre sua cabeça mais uma vez.

"Então eu tenho que estar relutante?" eu sorrio

"Sim".

"Eu não sou muito atriz".
Ele sorri."Tente".

Eu me inclino e o beijo. "Ok, eu vou jogar", eu sussurro, arrastando meus dentes ao longo de
sua mandíbula, sentindo sua barba picando sob meus dente e língua.

Christian faz um som baixo e sexy em sua garganta e se move, me jogando ao lado dele na
cama. Eu grito em surpresa, então ele estpa em cima de mim, e eu começo alutar enquanto
ele agarra minhas mãos. Rudemente, eu coloco minhas mãos sobre seu peito, empurrando-o
com toda a minha força, tentando movê-lo, enquanto ele se esforça para separar minhas
pernas com seu joelho.

Eu continuo empurrando seu peito ­ Nossa, ele é pesado ­ mas ele não se move, não fica
parado como ele sempre faz. Ele está gostando disso! Ele tenta pegar meus pulsos, e ,
finalmente consegue pegar um dele, apesar de minhas tentativas de o soltar.

É minha mão ferida, então me rendo a ele, mas puxo forte seu cabelo com a outra mão.

"Ah!" ele puxa a cabeça livre e olha para mim, seus olhos selvagens e carnais.

"Selvagem", ele sussurra, sua voz misturada com prazer lascivo.

Em resposta a sua palavra sussurrada, meu libido explode e eu paro de atuar.

Novamente eu tento soltar meu pulso de sua mão, em vão. Ao mesmo tempo eu tento juntar
meus tornozelos e tento tirá-lo de mim. Ele é muito pesado.

Gah! É frustrante e sexy,

Com um gemido, Christian agarra minha outra mão. Ele segura meus dois pulsos em sua mão
esquerda, e sua mão direita viaja ­ insolentemente, quase ­ pelo meu corpo, acariciando o
que vier pela frente, beliscando meu mamilo pelo caminho.

Eu grito em resposta, o prazer passando avidamente do meu mamilo para minha virilha. Eu
faço outra tentativa infrutífera a tira-lo de mim, mas ele está muito em cima de mim.

Quando ele tenta me beijar, eu giro minha cabeça para o lado para que ele não possa.

Prontamente sua mão insolente vai da barra de minha camiseta até meu queixo, me
segurando enquanto ele corre seus dentes em minha mandíbula, espelhando o que eu fiz com
ele.

"Oh, baby, resista a mim." Ele murmura.

Eu me torço e contorço, tentando me libertar de sua força impiedosa, mas é inútil. Ele é muito
mais forte do que eu. Ele gentilmente morde meu lábio inferior enquanto sua língua invade
minha boca. E eu percebo que eu não quero resistir a ele. Eu o quero ­ agora, como sempre.
Eu paro de lutar e retorno seu beijo fervorosamente. Não me importa que esteja sem escovar
os dentes. Eu não me importo de que deveríamos estar jogando algum jogo. Desejo, surge em
minha corrente sanguínea, e eu estou perdida. Desencaixando meus tornozelos, eu coloco
minas pernas ao redor de seus quadris, e eu uso meus saltos para empurrar seus pijamas para
baixo de seus quadris.

"Ana", ele respira, e me beija em todas as partes. Então nós não estamos mais lutando, mas
somos apenas línguas e mãos e toques e sensações, rápidos e urgentes.

"Pele" ele murmura com a voz rouca, a respiração ofegante. Ele me arrasta para cima dele e
tira minha camiseta em apenas um movimento gracioso.

"Você", eu sussurro, enquanto estou em cima dele, porque é a única coisa que consigo pensar
em dizer. Eu agarro a frente de seus pijamas e os tiro, liberando sua ereção. Eu o agarro e o
aperto. Está duro. O ar assobia por entre seus dentes enquanto ele inala bruscamente e eu me
deleito com sua resposta.

"Porra." Ele murmura. Ele se inclina para trás, levantando minhas coxas, inclinando-me para
baixo para a cama enquanto eu o puxo e o aperto com força, correndo minha mão para cima e
para baixo dele.

Sentido uma gota de umidade em sua ponta, eu a tiro com o meu polegar. Enquanto ele me
coloca no colchão, eu deslizo meu polegar na boca para saboreá-lo enquanto suas mãos viajam
até meu corpo, acariciando meus quadris, minha barriga, meus seios.

"É gostoso?" ele pergunta enquanto paira sobre mim, os olhos brilhando.

"Sim. Aqui." Eu empurro meu polegar em sua boca, e ele suga e o morde.

Eu gemo, segurando sua cabeça, e o puxo para baixo para eu poder beijá-lo.

Envolvendo minhas pernas em torno dele, eu tiro seus pijamas com meus pés então coloco
minhas pernas em volta de sua cintura. Seus lábios trilham toda a minha mandíbula,
beliscando suavemente.

"Você é tão linda." Ele abaixa sua cabeça até a base de minha garganta. "Uma pele tão
bonita." Sua respiração é suave quando seus lábios deslizam para baixo em direção aos meus
seios.

O quê? Estou ofegante, confusa ­ querendo, e agora esperando. Eu pensei que isso ia ser
rápido.

"Christian", eu ouço o apelo silencioso em minha voz e alcanço sua cabeça, enrolando minhas
mãos em seu cabelo.

"Quieta", ele sussurra, e circula meu mamilo com a língua antes de puxá-lo em sua boca e o
sugar forte.

"Ah!" eu gemo e me contorço, inclinando minha pélvis para tenta-lo. Ele sorri contra minha
pele e volta sua atenção ao meu outro seio.

"Impaciente, Sra. Grey?" então suga meu outro mamilo. Eu puxo seu cabelo. Ele geme e olha
para mim. "Vou te prender", ele avisa.
"Prenda-me então." Eu imploro.

"Tudo ao seu tempo." Ele murmura contra a minha pele. Sua mão percorre em uma velocidade
irritantemente lenta em direção ao meu quadril enquanto ele chupa meu mamilo. Eu gemo
alto, minha respiração curta e superficial, e eu tento atrai-lo novamente, me esfregando
contra ele. Ele é grosso e pesado, mas ele está tomando o seu próprio doce lazer comigo.

Foda-se. Eu luto e me torço, determinada a tira-lo de cima de mim novamente.

"Mas o que-"

Agarrando minhas mãos, Christian as prende na cama, meus braços abertos, e descansa todo o
peso de seu corpo em mim, completamente me dominando. Eu estou sem ar.

"Você queria resistência," eu digo ofegante. Ele se eleva sobre mim e olha para baixo, com as
mãos ainda me bloqueando em torno de meus pulsos. Eu coloco meus saltos sob seu traseiro e
o empurro. Ele não se move. Gah!

"Você não quer ser boazinha?" ele pergunta espantado, com os olhos brilhando de excitação.

"Eu só quero que você faça amor comigo, Christian". Ele pode ser mais obtuso?
Primeiro estamos lutando e então ele é todo terno e doce. É confuso.

Estou na cama com Sr. Mercúrio.

"Por favor", eu pressiono meus calcanhares contra seu traseiro mais uma vez. Seus olhos
cinzentos queimam e me procuram. Oh, o que ele está pensando? Ele olha
momentaneamente desnorteado e confuso.

Ele libera as mãos e se senta sobre os calcanhares, puxando-me em seu colo.

"Ok, Sra. Grey, nós vamos fazer isso do seu jeito." Ele me levanta e me abaixa lentamente a
ele, de modo que eu esteja montada nele.

"Ah!" Isso. Isso é o que quero. Isso é o que eu preciso. Enrolando meus braços ao redor de seu
pescoço, eu torço meus dedos em seu cabelo, glória no sentimento dele dentro de mim. Eu
começo a me mover. Tomando o controle, o levando ao meu ritmo. Ele geme, e seus lábios
encontram os meus, e estamos perdidos.

Eu trilho meus dedos através do cabelo do peito de Christian. Ele deita para trás, parado e
quieto ao meu lado enquanto nós dois recuperamos o fôlego. Sua mão arranha ritmicamente
pelas minhas costas.
"Você está quieto", eu sussurro e beijo seu ombro. Ele se vira e olha para mim, sua expressão
não revelando nada. "Foi divertido". Merda, tem algo errado?

"Você me confunde, Sra. Grey."

"Te confundo?"

Ele se vira de forma que estamos face a face. "Sim. Você. Decidindo as coisas. É... diferente".
"Diferente bom ou ruim?" eu trilho um dedo sobre os lábios. Sua testa se franze, como se ele
não entendesse muito bem a pergunta. Distraidamente, ele beija meu dedo.

"Diferente bom", ele diz, mas ele não parece convencido.

"Você nunca saciou essa fantasia antes?" eu coro quando falo isso. Será que eu realmente
quero saber mais sobre a colorida... um, caleidoscópica vida sexual de meu marido antes de
mim? Meu subconsciente me olha com cautela sobre sua casca de tartaruga. Você realmente
quer ir nessa direção?

"Não, Anastasia. Você pode me tocar." É uma explicação simples. Naturalmente, meu Fifty não
podia deixar alguém o tocar.

"Sra. Robinson podia tocar em você." Eu murmuro as palavras antes de meu cérebro registrar.
Merda. Por que eu a mencionei.

Ele acalma. Seus olhos se arregalam com sua expressão oh-não-onde-ela-quer-chegar?

"Isso foi diferente", ele sussurra.

De repente eu quero saber. "Diferente bom ou ruim?"

Ele me encara. Dúvida e possivelmente dor passa por seu rosto, e passageiramente ele parece
um homem se afogando.

"Ruim, eu acho." Suas palavras são quase inaudíveis.

Puta merda!

"Eu pensei que você gostava".

"Eu gostava. Na época."

"Não mais?"

Ele olha para mim, os olhos arregalados, depois, lentamente, acena a cabeça. Oh meu... "Oh
Christian." Eu estou sobrecarregada pelos sentimentos que me inundam.

Meu menino perdido. Eu me inclino e o beijo no rosto, seu pescoço, seu peito, suas cicatrizes
redondas. Ele geme, me puxa para ele, e me beija apaixonadamente. E muito lenta e
ternamente, em seu ritmo, ele faz amor comigo mais uma vez.

"Ana Tyson. Batendo em pessoas acima de seu peso!" Ethan aplaude quando eu entro na
cozinha para o café da manhã.

Ele está sentado com Mia, e Kate em seu bar enquanto Sra. Bentley faz waffles. Christian não
está aqui.

"Bom dia, Sra. Grey." Sra Bentley sorri. "O que você gostaria para o café?"

"Bom dia. O que a senhora estiver fazendo, obrigado. Onde está Christian?"
"Lá fora.". Kate gesticula com a cabeça em direção ao quintal. Eu vou em direção a janela que
tem vista para o jardim e as montanhas. É um dia claro, azul de verão, e meu lindo marido está
a cerca de vinte metros de distância em profunda discussão com um cara.

"É o Sr. Bentley com quem ele está falando," Mia diz do bar. Eu me viro para a encarar,
distraída por seu tom aborrecido. Ela olha venenosamente para Ethan. Oh merda. Me
pergunto mais uma vez o que está acontecendo entre eles. Franzindo a testa, volto minha
atenção para meu marido e Sr. Bentley. O marido de Sra. Bentley é um homem com cabelo
loiro-escuro, olhos escuros e magro, vestido em roupas de trabalho e uma camiseta do
Departamento de Bombeiros de Aspen. Christian está vestido com seu jeans preto e camiseta.
Enquanto os dois homens andam lentamente ao lado do outro pelo gramado em direção à
casa, perdidos na conversa, Christian casualmente se curva para pegar o que parece um
bambu que deve ter sido descartado no canteiro. Fazendo uma pausa, Christian
distraidamente mantém a cana no comprimento do braço, como se a pesasse
cuidadosamente e a joga no ar uma vez,

Oh...

Sr Bentley parece ver nada de estranho em seu comportamento. Eles continuam a sua
discussão, mais perto da casa dessa vez, e pausam mais uma vez e Chrisitan repete o gesto,

A ponta da bengala atinge o solo. Olhando para cima, Christian me vê de pé na janela. De
repente eu me sinto com se eu estivesse espionando. Ele para. Eu aceno embaraçadamente e
me viro e vou para o bar.

"O quê você estava fazendo?" Kate pergunta.

"Apenas observando Christian".

"Você entendeu mal". Ela bufa.

"E você não, breve-minha-cunhada?(sister-in-law, que significa "irmã-pela-lei")" eu respondo,
tentando acabar com a inquietante expressão de Christian com um bambu. Eu me assusto
quando Kate salta e me abraça.

"Irmã!" ela exclama, e é difícil não se juntar a sua alegria.




"Hey, dorminhoca." Christian me acorda. "Estamos prestes a pousar. Cinto de segurança."

Eu me atrapalho com o meu cinto de segurança por causa da sonolência, mas Christian o
prende para mim. Ele beija minha testa antes de sentar em seu assento. Eu inclino a cabeça
em seu ombro novamente e fecho os olhos.

Uma caminhada impossivelmente longa e um piquenique no topo de uma montanha me
esgotaram. O restante da festa também esta quieto­ até Mia. Ela parece desanimada como ela
esteve o dia todo. Eu me pergunto como sua campanha com Ethan está indo. Eu nem sequer
sei onde eu dormi noite passada. Meus olhos encontram os dela e eu a dou um sorriso você-
está ­bem? Ela me dá um breve sorriso triste e volta para seu livro. Eu espio Christian através
de meus cílios. Ele está trabalhando em um contrato ou algo assim, o lendo e anotando as
margens. Mas ele parece relaxado.

Elliot está roncando suavemente ao lado de Kate.

Ainda estou para encurralar Elliot e questioná-lo sobre Gia, mas tem sido impossível o afastar
de Kate. Christian não está interessado o bastante para perguntar, o que é irritante, mas eu
não o pressionei. Nós estamos nos divertindo muito. Elliot descansa a mão possessivamente
no joelho de Kate. Ela está radiante, e pensar que ontem à tarde só ela estava tão insegura
sobre ele. Do que Christian o chamou mesmo? Lelliot. Talvez seja um apelido de família? Foi
doce, melhor do que "homem das putas".

Abruptamente, Elliot abre os olhos e encara diretamente a mim. Eu coro por ser pega
encarando-o. Ele sorri. "Eu com certeza amo quando cora, Ana", ele brinca, se espreguiçando.
Kate me dá seu auto-satisfeito, o-gato-comeu-o-canário sorriso.

Officer Beighley anuncia nossa aproximação ao porto, e Christian agarra minha mão.

"Como foi seu final de semana, Sra. Grey?" Christian pergunta uma vez que estamos no Audi
indo de volta para Escala. Taylor e Ryan estão na frente.

"Muito bom, obrigada", eu sorrio, me sentindo tímida de repente.

"Nós podemos ir a qualquer hora. Leve quem quiser."

"Nós podíamos levar Ray. Ele gostaria de pescar lá."

"Essa é uma boa ideia."

"Como foi para você?" eu pergunto.

"Bom," ele diz depois de um momento, surpreso com a minha pergunta, eu acho. "Muito
bom."

"Você está mais relaxado".

Ele dá de ombros. "Eu sabia que você estava segura."

Eu franzo a testa. "Christian, eu estou segura a maior parte do tempo. Eu te disse antes, você
vai morrer aos 40 se continuar nesse nível de ansiedade. E eu quero envelhecer com você". Eu
agarro sua mão. Ele me olha como se não tivesse entendido o que estou dizendo. Ele beija
gentilmente meus dedos e muda de assunto.

"Como está sua mão?"

"Está melhor, muito obrigado."

Ele sorri. "Muito bem, Sra. Grey. Você está pronta para enfrentar Gia novamente?"
Oh merda. Eu tinha me esquecido que iremos vê-la esta noite para ir até o final das plantas.
Reviro os olhos. "Eu poderia querer mantê-lo fora do caminho, mantê-lo seguro" eu sorrio.

"Me proteger?" Christian está rindo de mim.

"Como sempre, Sr. Grey. De todas as predadoras sexuais." Eu sussurro.

Christian está escovando os dentes quando eu me arrasto para a cama. Amanhã vamos voltar
para a realidade - de volta para o trabalho, os paparazzis, e com o Jack sob custódia mas com a
possibilidade de ele ter um cúmplice. Hmm... Christian foi vago sobre isso. Será que ele sabe? E
se ele souber, ele me diria? Eu suspiro. Obter informação de Christian é como arrancar um
dente, e nós tivemos um fim de semana adorável. Será que eu quero estragar o momento tão
bom , tentando arrancar as informações dele?
Tem sido uma revelação vê-lo fora de seu ambiente normal, fora do apartamento, relaxado e
feliz com sua família. Me pergunto vagamente se é porque estamos aqui neste apartamento
com todas as suas memórias e associações que ele o machuca. Talvez deveríamos nos mudar.

Eu bufo. Nós estamos nos movendo ­ estamos reformando uma enorme casa na costa.

As plantas de Gia estão completas e aprovadas, e a equipe de Elliot começa a reforma próxima
semana. Eu rio quando me lembro da expressão chocada de Gia, quando eu disse a ela que eu
a tinha vista em Aspen. Acontece que ele não era nada além de coincidência. Ela acampou em
sua casa em Aspen no feriado para trabalhar exclusivamente em nossas plantas. Por um
momento horrível eu pensei que ela ajudou na escolha do anel, mas aparentemente não. Mas
eu ainda não confio em Gia. Eu quero ouvir a mesma história de Elliot. Pelo menos ela
manteve a distância de Christian desta vez. Eu olho para o céu noturno. Vou sentir falta dessa
vista. Esta vista panorâmica...

Seattle em nossos pés, tão cheio de possibilidade, ainda tão distantes. Talvez isso seja o
problema de Christian ­ ele esteve isolado da vida real por muito tempo, graças ao seu
autoexílio. No entanto, com sua família ao redor, ele é menos controlador, menos ansioso,
mais livre, mais feliz. Eu me pergunto o que Flynn faria de tudo isso. Puta merda!

Talvez essa seja a resposta. Talvez ele precise de sua própria família. Eu balanço minha cabeça
em negação- nós somos muito jovem, muito inexperientes nisso tudo. Christian avança na sala,
tão lindo como sempre, mas pensativo.

"Tudo bem?" Eu pergunto. Ele acena distraidamente como ele sobe na cama.

"Eu não estou ansioso para voltar à realidade", murmuro.

"Não?"

Eu balanço minha cabeça e acaricio seu rosto adorável. "Eu tive um fim de semana
maravilhoso. Obrigado".

Ele sorri suavemente. "Você é minha realidade, Ana", ele murmura e me beija.

"Você sente falta?"
"Sinto o que?" ele pergunta, perplexo.

"Você sabe. A surra ... e outras coisas," eu sussurro, envergonhado.

Ele me olha, os eu olhar impassível. Então dúvida cruza seu rosto e me olha com o olhar onde
­ela-quer-ir-com-isso.

"Não Anastasia, eu não sinto falta." Sua voz é firme e tranquila. Ele acaricia minha bochecha.

"Dr. Flynn disse algo para mim quando saiu, algo que me marcou. Ele disse que eu não poderia
ser dessa forma, se você não fosse tão disposto. Isso foi uma revelação." Ele para, e franze a
testa. "Eu não conhecia nenhuma outra maneira, Ana. Agora eu sei. Tem sido educacional".

"Eu, te educando?" eu zombo.

Seus olhos suavizam. "Você sente falta disso?" ele pergunta.

Oh! "Eu não quero que me machuque, mas eu gosto de jogar, Christian. Você sabe disso. Se
você quisesse fazer algo..." eu dou de ombro, o encarando.

"Algo?"
"Você sabe, com seu chicote o com o cabo do seu chicote ­ " eu paro, corando.

Ele levanta a sobrancelha, surpreso. "Bem... vamos ver. Agora, eu gostaria de um pouco de
baunilha à moda antiga."

Seu polegar contorna meu lábio inferior, e ele me beija mais uma vez.




De: Anastasia Grey

Assunto: Bom dia.

Data: 29 de Agosto de 2011 09:14

Para: Christian Grey



Sr. Grey

Eu só queria te dizer que eu te amo.

Isso é tudo.

Sua para sempre,

Ax

Anastasia Grey
Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Banimento de Blues de Segunda-feira

Data: 29 de Agosto de 2011 09:18



Sra. Grey

Que gratificante ouvir essas palavras de uma esposa ( desobediente ou não) em uma manhã
de segunda-feira.

Deixe-me te garantir que me sinto exatamente da mesma maneira.

Desculpe o jantar esta noite. Espero que não seja muito tedioso para você.

X

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



Ah sim, a Associação Americana de Construção. Reviro os olhos...

Mais camisetas com coisas escritas. Christian realmente me leva para as mais fascinantes
funções.



De: Anastasia Grey

Assunto: Os navios que passam na noite,

Data: 29 de Agosto de 2011 09:26

Para: Christian Grey



Caro Sr. Grey,

Tenho certeza que você pode pensar em uma maneira de apimentar o jantar...

Sua em antecipação.
Sra. G X

Anastasia (não-desobediente) Grey

Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Variedade é o tempero da vida

Data: 29 de Agosto de 2011 09:35

Para: Anastasia Grey

Sra. Grey,

Eu tenho alguma ideias...

X

Christian Grey

CEO , Grey Enterprises Holdings Agora Impaciente para o Jantar da ASA Inc.




Todos os músculos do meu estômago se apertam . Hmm... Eu me pergunto o que ele vai
inventar.

Hannah bate a porta, interrompendo meu devaneio.

"Pronto para ver sua programação para esta semana, Ana?"

"Claro. Sente-se." Eu sorrio, recuperando o meu equilíbrio, e minimizo o e-mail.

"Eu tive que mudar vários compromissos. Mr. Fox próxima semana e Dr. ­ "

Meus telefone toca, interrompendo-a. É Roach. Ele me pede para subir ao seu escritório.

"Podemos voltar nisso em 20 minutos?"

"É claro."



De: Christian Grey
Assunto: Ontem à noite

Data: 30 de Agosto 2011 09:24

Para: Anastasia Grey

Foi... divertido.

Quem pensaria que o jantar anual ASA poderia ser tão estimulante?

Como sempre, você nunca me decepciona, Sra. Grey.

Eu te amo.

X

Christian Grey

No temor, CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



De: Anastasia Grey

Assunto: Eu amo um bom jogo de bolas...

Data: 30 de Augusto de2011 09:33

Para: Christian Grey



Querido Sr. Grey

Eu senti falta das bolas prateadas.

Você nunca decepciona.

Isso é tudo.

Sra. G X

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP



Hannah bate na minha porta, interrompendo meus pensamentos eróticos da noite anterior. As
mãos de Christian... sua boca.

"Entre"
"Ana, o PA dedo Sr. Roach acabou de ligar. Ele gostaria que você participasse de uma reunião
esta manhã. Isso significa que eu tenho que mudar alguns de seus compromissos novamente.
Ok."

Sua língua.

"Claro, Sim." Eu resmunava tentando parar meus pensamentos retrógrados. Ela sorri e se
retira do meu escritório... deixando-me com a minha memória deliciosa de ontem à noite.



De: Christian Grey

Assunto: Hyde

Data: 01 de Setembro de 2011 15:24

Para: Anastasia Grey



Anastasia

Para sua informação, foi recusada a fiança a Hyde e está em prisão preventiva. Ele é acusado
de tentativa de sequestro e incêndio criminoso. E ainda não há data definitiva para o
julgamento.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.



De: Anastasia Grey

Assunto: Hyde

Data: 01 de Setembro de 2011 15:53

Para: Christian Grey

Isso é uma boa notícia.

Isso significa que você vai diminuir a segurança?

Eu realmente não gosto de ficar olho a olho com Prescott.

Ana X

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP
De: Christian Grey

Assunto: Hyde

Data: 1 de Setembro de 2011 15:59

Para: Anastasia Grey

Não. Segurança continua a mesma. Sem argumentos.

O que tem errado com Prescott? Se não gosta dela, vamos substituí-la.

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.



Eu encaro seu e-mail. Prescott não é tão ruim assim.



De: Anastasia Grey

Assunto: Mantenha o seu cabelo pra cima!

Data: 01 de Setembro de 2011 16:03

Para: Christian Grey

Eu só estava perguntando (olhos revirando). E eu vou pensar sobre Prescott

Segure sua palma pulsante!

Ana X

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP



De: Christian Grey

Assunto: Não me tente

Data: 01 de Setembro de 2011 16:11

Para: Anastasia Grey

Eu posso ssegurar-lhe, Sra. Grey, que meu cabelo está firmemente preso, não tem sido
demonstrado vezes o suficiente para seu próprio bem?

Minha palma, no entanto, esta pulsando.
Eu poderia fazer algo sobre isso hoje à noite.

X

Christian Grey

Não careca ainda CEO, Grey Enterprises Holdings Inc




De: Anastasia Grey

Assunto: Contorcendo-me

Data: 01 de Setembro de 2011 16:20

Para: Christian Grey

Promessas, promessas...

Agora pare de me atormentar. Eu estou tentando trabalhar, eu tenho uma reunião inesperada
com um autor. Tentarei não me distrair com pensamentos sobre você durante a reunião.

Ax

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP




De: Anastasia Grey

Assunto: Navegando & Voando & Apanhando

Data: 05 de Setembro de 2011 09:18

Para: Christian Grey



Marido

Você com certeza sabe como dar a uma garota um bom momento.

Eu, claro, estou esperando este tipo de tratamento toda semana.

Você está me mimando. Eu amo isso.

Sua esposa.
XOXO

Anastasia Grey

Editora de Comissionamento, SIP




De: Christian Grey

Assunto: Missão da minha vida...

Data: 05 de Setembro de 2011 09:25

Para: Anastasia Grey



É para te estragar, Sra. Grey

E te manter segura, porque eu amo você.

Christian Grey

Ferido CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



Oh meu. Ele poderia ser mais romântico?

De: Anastasia Grey

Assunto: Missão da minha vida...

Data: 05 de Setembro de 2011 09:33

Para: Christian Grey

É te deixar, porque também te amo.

Agora, pare de ser tão sentimental.

Você está me fazendo chorar.

Anastasia Grey

Igualmente Ferida Editora de Comissionamento, SIP
No dia seguinte, eu olho para o calendário na minha mesa. Apenas cinco dias até 10 de
Setembro, meu aniversário. Eu sei que nesse dia vamos para casa para ver como Elliot e sua
equipe estão progredindo. Hmm... eu me pergunto se Christian tem qualquer outros planos?
Eu sorrio com o pensamento. Hannah bate na minha porta.

"Entre"

Prescott está pairando lá fora. Estranho...

"Oi, Ana", diz Hannah. "Há uma Leila Williams aqui para te ver? Ela disse que pessoal."

"Leila Williams? Eu não conheço nenhuma..." Minha boca fica seca, e os olhos de Hannah se
alargam com a minha expressão.

Leila? Porra. O que ela quer?
Capítulo 16
"Você quer que eu mande ela embora?" Hannah pergunta, alarmada pela minha
expressão.
"Um, não. Onde ela esta?"
"Na recepção. Ela não está sozinha. Ela está acompanhada por outra jovem mulher."
Oh
"E a Senhorita Prescott quer falar com você", adiciona Hannah.
É claro que ela quer. "Mande ela entrar".
Hannah fica de lado, e Prescott entra no meu escritório. Ela está em uma missão,
eriçada por eficiência profissional.
"Me dê um momento, Hannah. Prescott, sente-se." Hannah fecha a porta deixando
Prescott e eu sozinhas.
"Sra. Grey, Leila Williams está na sua lista de visitantes proibidos.
"O que?" Eu tenho uma lista de visitantes proibidos?
"Em nossa lista de observação, Senhora. Taylor e Welch têm sido muito específicos
sobre não deixá-la entrar em contato com você." Eu franzo a testa, sem entender. "Ela
é perigosa?"
"Eu não sei dizer, senhora."
"Por que eu sei que ela está aqui?"
Prescott engole e por um momento parece estranha. "Eu estava no intervalo para ir ao
banheiro. Ela entrou, falou diretamente com Claire, e Claire ligou para Hannah. "
"Oh. Eu entendo." Eu percebo que até mesmo Prescott preciza fazer xixi, e eu rio.
"Oh querida."
"Sim Senhora." Prescott me da um sorriso embaraçado, e esta é a primeira vez que eu
vejo uma brecha em sua armadura. Ela tem um lindo sorriso.
"Eu preciso falar com Claire sobre o protocolo, novamente" ela diz, seu tom é
cansado.
"Claro. Taylor sabe que ela está aqui?" Eu cruzo meus dedos inconscientemente,
torcendo para que ela não tenha dito para Christian.
"Eu deixei uma breve mensagem para ele."
Oh. "Então eu tenho pouco tempo. Eu gostaria de saber o que ela quer." Prescott me
encara por um momento.
"Eu devo alertá-la contra isso, Senhora."
"Ela está aqui para me ver por alguma razão."
"Eu devo preveni-la, Senhora." Sua voz é macia mas firme.
"Eu realmete quero ouvir o que ela tem a dizer." Meu tom é mais forte do que eu
pretendo.
Prescott sufoca um suspiro. "Eu gostaria de revistá-las antes de você as receber."
"Tudo bem. Você pode fazer isso? "
"Estou aqui para proteger você, Sra. Grey, então sim, eu posso. Eu também gostaria
de ficar com você enquanto vocês conversam."
"Tudo bem." Eu aceito suas concessões. Além do mais da última vez que eu encontrei
Leila ela estava armada.
"Vá em frente."
Prescott se levanta.
"Hannah," eu chamo.
Hannah abre a porta muito rapidamente. Ela devia estar do outro lado da porta.
"Você pode ver se a sala de reuniões está livre, por favor?"
"Eu já fiz isso, e está pronta para uso."
"Prescott, você pode revistá-las lá? É reservado o suficiente?"
"Sim, senhora."
"Eu estarei lá em cinco minutos. Hannah, mostre à Leila Williams e quem quer que
esteja com ela onde é a sala de reuniões."
"Eu mostrarei." Hannah olha ansiosa de Prescott para mim. "Eu devo cancelar seu
próximo compromisso? É as quatro, mas é do outro lado da cidade."
"Sim," eu murmuro distraída. Hannah acena e sai.
Que diabos a Leila quer? Eu não acho que ela esteja aqui para me ferir. Ela não fez
isso no passado quando teve a oportunidade. Christian vai ir a loucura.
Meu subconsciente pressiona seus lábios, cruza as pernas e concorda. Eu preciso
contar a ele o que eu estou prestes a fazer. Eu digito um rápido e-mail, e paro para
checar as horas. Eu me sinto momentaneamente arrependida. Nós estávamos indo tão
bem desde Aspen. Eu pressiono enviar.


De: Anastasia Grey
Assunto: Visitantes
Data: Setembro 6, 2011 15:27
Para: Christian Grey
Christian
Leila está aqui para me ver. Eu a verei com Prescott.
Eu vou usar minhas habilidades recém-adquiridas de dar tapas, com a minha mão
agora curada, se eu precisar.
Tente, e eu digo tentar, não se preocupe.
Eu sou uma menina grande.
Eu vou te ligar, uma vez que nós tenhamos conversado.
Ax
Anastasia Grey
Editora de Comissionamento, SIP


Apressadamente, eu escondo o meu BlackBerry na minha gaveta. Eu fico, alisando
minha saia lápis cinza sobre meus quadris, aperto minhas bochechas para lhes dar
alguma cor, e desfaço o primeiro botão da minha blusa cinza de seda. Ok, eu estou
pronta. Depois de respirar profundamente, eu coloco a cabeça para fora do meu
escritório para atender a infameLeila, ignorando "Your Love is King" que está
zumbindo suavemente de dentro da minha mesa.
Leila parece muito melhor. Mais do que de melhor ela é muito atraente. Há uma cor
rosada em suas bochecas, e seus olhos castanhos são brilhantes, o cabelo limpo e
brilhante.
Ela está vestida com uma blusa rosa pálido e calça branca. Ela se levanta assim que
eu entro na sala de reuniões, assim como sua amiga, outra mulher de cabelos escuros,
com olhos castanhos, cor de conhaque. Prescott paira no canto, sem tirar os olhos de
Leila.
"Sra. Grey, obrigada por me ver." A voz de Leila é macia, mas clara.
"Um... Desculpe pela segurança," Eu murmuro, porque eu não consigo pensar em
outra coisa para dizer. Eu aceno distraidamente na direção de Prescott.
"Esta é minha amiga, Susi."
"Oi." Eu aceno com a cabeça para Susi. Ela parece com Leila. Ela parece comigo.
Oh, não. Mais uma.
"Sim," Leila diz, como se lendo os meus pensamentos. "Susi também conhece o Sr.
Grey." Que diabos eu devo dizer? Eu dou a ela um sorriso educado.
"Por favor, sentem," eu falo.
Há uma batida na porta. É Hannah. Eu mando ela entrar, sabendo muito bem que ela
esta nos distraindo.
"Desculpe interromper, Ana. O Sr. Grey está na linha."
"Diga a ele que eu estou ocupada."
"Ele foi bastante insistente," ela diz temerosa.
"Tenho certeza que ele foi. Você poderia se desculpar com ele, e dizer que eu retorno
a sua ligação em breve?" Hannah hesita.
"Por favor, Hannah."
Ela concorda e sai da sala. Eu me volto para as duas mulheres sentadas na minha
frente.
Eles estão ambas olhando para mim com admiração. É desconfortável.
"O que eu posso fazer por vocês?" Eu pergunto.
Susi fala. "Eu sei que isto é mais do que estranho, mas eu queria conhecê-la. A
mulher que capturou Chris "
Eu seguro a minha mão, parando-a no meio da frase. Eu não quero ouvir isso.
"Hum. . . Já consegui entender", murmuro.
"Nós nos chamamos de o clube das subs." Ela sorri para mim, os olhos brilhando de
alegria.
Oh meu Deus.
Leila suspira e encara Susi, que parece divertida e horrorizada. Susi estremece.
Suspeito que Leila a chutou por debaixo da mesa.
O que diabos eu deveria dizer sobre isso? Olho nervosamente para Prescott, que
permanece impassível, seus olhos nunca deixando Leila.
Susi parece lembrar-se. Ela cora, em seguida, balança a cabeça e fica de pé. "Eu vou
esperar na recepção. Este é show da Lulu." Eu posso dizer que ela está envergonhada.
Lulu?
"Você vai ficar bem?", Ela pergunta a Leila, que sorri para ela. Susi me dá um grande,
aberto, verdadeiro sorriso e sai da sala
Susi e Christian . . . isto não é um pensamento que eu quero lidar agora.
Prescott leva seu telefone fora de seu bolso e atende. Eu não o ouvi tocar.
"Sr. Grey, "ela diz. Leila e eu nos viramos para olhar para ela. Prescott fecha os olhos
como se sentisse dor.
"Sim, senhor", diz ela, dando um passo a frente, e me entregando o telefone.
Reviro os olhos. "Crhristian", murmuro, tentando conter minha irritação. Eu estou
caminhando rapidamente para fora da sala.
"O que diabos você está fazendo?", Ele grita. Ele está fervendo.
"Não grite comigo."
"O que você quer dizer com não gritar com você?", Ele grita, mais alto desta vez. "Eu
dei instruções específicas que foram completamente ignoradas novamente. Inferno,
Ana, estou muito furioso. "
"Quando você estiver mais calmo, vamos conversar sobre isso."
"Não desligue", ele sibila.
"Adeus, Christian." Eu desligo o telefone de Prescott,.
Puta merda. Eu não tenho muito tempo com Leila. Respirando fundo, eu reentro na
sala de reunião. Tanto Leila e Prescott olham para mim com expectativa, e eu devolvo
a Prescott seu telefone.
"Onde estávamos?" Pergunto a Leila e me sento em sua frente. Seus olhos se
arregalaram um pouco. Sim. Aparentemente, eu sei lidar com ele, eu quero dizer a
ela. Mas eu não acho que ela quer ouvir isso.
Leila brinca nervosamente com as pontas de seu cabelo. "Primeiro, eu queria pedir
desculpas", ela diz baixinho.
Oh. . .
Ela olha para cima e registra minha surpresa. "Sim", ela diz rapidamente. "E obrigado
por não prestar queixa. Você sabe, pelo seu carro e por invadir seu apartamento. "
"Eu sei que você não estava. . . hum, bem, "murmuro, cambaleando. Eu não esperava
um pedido de desculpas.
"Não, eu não estava."
"Você está se sentindo melhor agora?" Pergunto gentilmente.
"Muito. Obrigada. "
"Será que o seu médico sabe que você está aqui?"
Ela balança a cabeça.
Oh.
Ela dá um olhar culpado. "Eu sei que eu vou ter que lidar com as conseqüências disso
mais tarde. Mas eu tinha que buscar algumas coisas, e eu queria ver Susi, e você, e. . .
Senhor Grey. "
"Você quer ver o Christian?" Meu estômago cai em queda livre para o chão. É por
isso que ela está aqui.
"Sim. Eu queria perguntar-lhe se isso estaria bem." Puta merda. Eu olho fixamente
para ela, e eu quero dizer que não está tudo bem. Eu não a quero em nenhum lugar
perto do meu marido. Por que ela está aqui? Para avaliar a oposição? Para perturbar-
me? Ou talvez ela precisa disso como uma espécie de encerramento?
"Leila." Eu olho exasperado. "Não cabe a mim, cabe ao Christian. Você precisa
perguntar a ele. Ele não precisa da minha permissão. Ele é um homem crescido. . .
a maior parte do tempo. "
Ela olha para mim por uma fração de segundo,como se surpresa com a minha reação
depois ri baixinho, brincando nervosamente com as pontas do cabelo.
"Ele repetidamente recusou todos os meus pedidos para vê-lo", diz ela em voz baixa.
Oh merda. Estou com mais problemas do que eu pensava.
"Por que é tão importante para você vê-lo?" Pergunto gentilmente.
"Para agradecer-lhe. Eu estaria apodrecendo em uma prisão psiquiátrica, se não fosse
por ele. Eu sei disso." Ela olha para baixo e corre o dedo ao longo da borda da mesa.
"Eu sofri um sério episódio psicótico, e sem o Sr. Grey e John- Dr. Flynn. . ." Ela
encolhe os ombros e olha para mim mais uma vez, com o rosto cheio de gratidão.
Mais uma vez eu estou sem palavras. O que ela espera que eu diga? Certamente ela
deveria estar dizendo estas coisas para Christian, não a mim.
"E pela escola de arte. Não posso lhe agradecer o suficiente por isso." Eu sabia!
Christian está financiando suas aulas.
Continuo sem expressão, tentando explorar meus sentimentos por esta mulher, agora
que ela confirmou minhas suspeitas sobre generosidade de Christian Para minha
surpresa, eu não sinto nenhuma má vontade para com ela.
É uma revelação, e eu estou feliz que ela está melhor. Agora, espero que ela possa
seguir em frente com a sua vida e ficar fora do nosso caminho.
"Você está perdendo aulas agora?" Eu pergunto, porque eu estou interessada.
"Somente duas. Eu irei para casa amanhã. "
Ah bom. "Quais são os seus planos, enquanto você está aqui?"
"Peguar meus pertences na casa da Susi, voltar a Hamden. Continuar pintando e
aprendendo.
O Sr. Grey já tem duas das minhas pinturas." Mas que diabos! Meu estômago
mergulha no porão mais uma vez. Estão pendurado na minha sala? Eu freio com o
pensamento.
"Que tipo de pintura que você faz?"
"Abstratos, principalmente".
"Eu vejo." Minha mente voa através das pinturas agora familiares na sala grande.
Duas de sua ex-sub. . . possivelmente. Eita.
"Sra. Grey, posso falar francamente? " Ela pede, completamente alheia às minhas
emoções em conflito.
"Deve", murmuro, olhando para Prescott, que parece estar um pouco mais relaxada.
Leila se inclina para frente como se para contar um segredo há muito escondido.
"Eu amei Geoff, meu namorado, que morreu no início deste ano." Sua voz cai para
um sussurro triste.
Puta merda, ela está ficando pessoal.
"Eu sinto muito", murmuro automaticamente, mas ela continua como se ela não
tivesse me ouvido.
"Eu amava o meu marido. . . e um outro ", murmura.
"Meu marido." As palavras saem de minha boca antes que eu possa pará-las.
"Sim." Ela fala a palavra.
Isso não é novidade para mim. Quando ela levanta os olhos castanhos nos meus, eles
estão arregalados e cheios de emoções conflituosas, e de repente aparece um olhar de
apreensão. . . da minha reação, talvez? Mas minha resposta esmagadora a esta pobre
mulher jovem é a compaixão. Mentalmente eu corro por todos os clássicos da
literatura que eu sei que falam de amor não correspondido. Engolindo em seco, eu
falo com a moral elevada.
"Eu sei. Ele é muito fácil de amar ", eu sussurro.
Seus olhos arregalados aumentam ainda mais de surpresa, e ela sorri. "Sim. Ele é-
era." Ela se corrige rapidamente e cora. Então ela sorri tão docemente que eu não
posso evitar de sorrir também. Sim,Christian Grey nos faz rir. Meu subconsciente
revira os olhos para mim em desespero e volta a ler a sua cópia com orelhas de Jane
Eyre. Eu olho para o meu relógio. No fundo, sei que Christian vai estar aqui em
breve.
"Você vai ter a chance de ver Christian".
"Eu pensei que eu iria. Eu sei o quão protetor ele pode ser." Ela sorri.
Portanto, este é o seu esquema. Ela é muito perspicaz. Ou manipuladora, sussurra
meu subconsciente. "É por isto que você veio me ver? "
"Sim".
"Eu vejo." E Christian está indo direto para suas mãos. Relutantemente, eu tenho que
reconhecer que ela o conhece bem.
"Ele parecia muito feliz. Com você ", diz ela.
O quê? "Como você sabe?"
"Desde quando eu estava no apartamento." Ela acrescenta cautelosamente.
Oh inferno. . . como eu poderia esquecer isso?
"Você esteve lá muitas vezes?"
"Não. Mas ele era muito diferente com você. "
Eu quero ouvir isso? Um arrepio percorre-me. Meu couro cabeludo pinica assim que
eu me lembro que ela era a sombra invisível em nosso apartamento.
"Você sabe que é contra a lei. Invasão." Ela acena com a cabeça, olhando para a
mesa. Ela um percorre um dedo na borda da mesa. "Foi só algumas vezes, e eu tive
sorte de não ser pega. Mais uma vez, eu preciso agradecer o Sr. Grey por isso. Ele
poderia ter me jogado na cadeia. "
"Eu não acho que ele ia fazer isso", murmuro.
De repente, há uma enxurrada de atividades fora da sala de reunião, e,
instintivamente, eu sei que Christian está no edifício. Um momento depois, ele
estoura através da porta, e antes que ele a feche, eu vejo o olhar de Taylor e ele está
parado pacientemente do lado de fora. Sua boca é uma linha fina sombria e ele não
devolve o meu sorriso. Oh inferno, até ele está com raiva de mim.
O olhar furioso de Christian paira sobre mim e depois Leila. Seu comportamento é
tranquilo, determinado, mas eu o conheço bem, e suspeito que Leila também o
conheça. O brilho gélido e ameaçador em seus olhos revela a verdade, ele está
emanando raiva, embora ele a esconda bem. Em seu terno cinza, com sua gravata
escura e o primeiro botão de sua camisa branca desfeito, ele parece eficiente e casual
.. e gostoso. Seu cabelo está despenteado porque ele está passando suas mãos por ele
de forma exasperada.
Leila olha nervosamente para baixo, para a borda da mesa, correndo o dedo indicador
ao longo da borda, novamente Christian olha de mim para ela e depois para Prescott.
"Você", ele diz para Prescott em um tom suave. "Você está demitida. Saia agora." Eu
fico pálida. Oh não- isto não é justo.
"Christian" Eu ameaço me levantar.
Ele segura o dedo indicador para mim em sinal de advertência. "Não", diz ele. Sua
voz tão sinistramente calma que eu sou imediatamente silenciada e fico presa em meu
lugar. Inclinando a cabeça, Prescott caminha rapidamente para fora da sala juntando-
se a Taylor. Christian fecha a porta atrás dela e caminha para o final da mesa. Droga!
Droga! Droga! Isto é minha culpa.
Christian fica de frente para Leila, e colocando ambas as mãos sobre a superfície de
madeira, ele se inclina para a frente.
"O que diabos você está fazendo aqui?", Ele rosna para ela.
"Christian!" Eu suspiro. Ele me ignora.
"Bem", ele exige.
Leila espreita para ele através de longos cílios, os olhos arregalados, o rosto pálido,
seu brilho rosado se foi.
"Eu queria ver você, e você não me deixou", ela sussurra.
"Então você veio aqui para incomodar a minha mulher?" Sua voz é tranqüila. Muito
quieta.
Leila olha para baixo novamente.
Ele se levanta, encarando-a. "Leila, se você chegar perto da minha esposa de novo, eu
vou cortar toda a ajuda. Médicos, escola de arte, seguro médico, tudo isso- Estará
acabdo. Você entendeu? "
"Christian" eu tento novamente. Mas ele me silencia com um olhar frio. Por que ele
está sendo tão irracional? Minha compaixão por esta mulher aumenta.
"Sim", ela diz, sua voz apenas audível.
"O que a Susanah está fazendo na recepção?"
"Ela veio comigo."
Ele passa a mão pelo cabelo, olhando para ela.
"Christian, por favor", peço-lhe. "Leila quer apenas dizer obrigado. Isso é tudo." Ele
me ignora, concentrando sua ira sobre Leila. "Você ficou com Susannah enquanto
você estava doente?"
"Sim".
"Ela sabia o que estava fazendo enquanto você estava com ela?"
"Não. Ela estava fora, de férias. "
Ele acaricia o lábio inferior com o dedo indicador. "Por que você precisa me ver?
"Você sabe que você deve enviar os pedidos através de Flynn. Você precisa de
alguma coisa? " Seu tom abrandou, talvez por uma fração.
Leila tem seu dedo ao longo da borda da mesa.
Pare com o bullying, Christian!
"Eu tinha que saber." E pela primeira vez, ela olha diretamente para ele.
"Tinha que saber o quê?", Ele esbraveja.
"Que você estava bem."
Ele olha fixamente para ela. "Que eu estou bem?", Ele zomba, incrédulo.
"Sim".
"Eu estou bem. Então, pergunta respondida. Agora Taylor vai levar você para o Sea-
Tac para que você possa voltar a Costa Leste. E se você der um passo a oeste do
Mississipi, tudo ira acabar. Entendeu? "
Puta merda. . . Christian! Eu efico aturdida com ele. Que porra o está comendo? Ele
não pode confiná-la em um lado do país.
"Sim. Eu entendo ", Leila diz calmamente.
"Bom". O tom de Christian é mais conciliador.
"Pode não ser conveniente para Leila voltar agora. Ela tem planos ", eu me oponho,
em sua defesa.
Christian me olha. "Anastasia", adverte ele, com a voz gelada, "Isso não diz respeito
a você."
Eu faço uma carranca para ele. É claro que me diz respeito. Ela está no meu
escritório. Deve haver mais razões para isso do que eu sei. Ele não está sendo
racional.
Fifity Shades, meu subconsciente sibila para mim.
"Leila veio me ver, não você", murmuro com petulância.
Leila se vira para mim, os olhos incrivelmente grandes.
"Eu tive minhas instruções, Sra. Grey. Eu desobedeci." Ela olha nervosamente para
meu marido, em seguida, de volta para mim.
"Este é o Christian Grey que eu conheço", diz ela, seu tom triste e melancólico.
Christian faz uma carranca para ela, e todo o ar evapora dos meus pulmões. Eu não
consigo respirar.
Christian foi assim com ela o tempo todo? Ele era assim comigo, no início? Acho que
é difícil lembrar. Dando-me um sorriso desamparado, Leila se levanta da mesa.
"Eu gostaria de ficar até amanhã. Meu vôo é ao meio-dia ", diz ela calmamente para
Christian.
"Eu vou mandar alguém pegar você às dez para levá-la ao aeroporto."
"Obrigada."
"Você está na Susannah?"
"Sim".
"Ok".
Eu encaro Christian. Ele não pode ser ditatorial desse jeito... e como é que ele sabe
onde Susannah mora?
"Adeus, Sra. Grey. Obrigado por me receber." Eu levanto a minha mão. Ela a pega
com gratidão e nós nos cumprimentamos.
"Hum. . . adeus. Boa sorte ", murmuro, porque eu não tenho certeza qual é o
protocolo para dizer adeus a ex- submissas.
Ela balança a cabeça e se vira para ele. "Adeus, Christian." Os olhos de Christian
amolecer um pouco. "Adeus,Leila. " Sua voz é baixa. "Dr.Flynn, lembre-se. "
"Sim, senhor".
Ele abre a porta para dispensá-la, mas ela pára em frente a ele e olha para cima.
Ele acalma, observando-a com cautela.
"Estou feliz por você estar feliz. Você merece ", ela diz, e sai antes que ele responda.
Ele franze a testa atrás dela, então acena para Taylor, que segue Leila em direção à
recepção. Fechando a porta, Christian olha incerto para mim.
"Nem pensar em estar com raiva de mim," Eu assobio. "Ligue Claude Bastille e chute
a merda dele ou vá ver Flynn " Sua boca aberta cai, ele fica surpreso com minha
explosão, e ele levanta a sobrancelha mais uma vez.
"Você prometeu que não faria isso." Agora seu tom é acusatório.
"Fazer o quê?"
"Me desafiar".
"Não, eu não prometi. Eu disse que ia ser mais atenciosa. Eu disse que ela estava
aqui. Eu tinha Prescott para revistar ela e sua outra amiga. Prescott estava comigo o
tempo todo. E agora você demitiu a pobre mulher, quando ela estava apenas fazendo
o que eu pedi. Eu lhe disse para não se preocupar, mas você está aqui. Eu não
lembro-me de receber o memorando papal decretando que eu não podia ver Leila. Eu
não sabia que os meu visitantes eram submetidos a um a lista de vistantes proibidos."
Minha voz se eleva com indignação como se lutasse pela minha causa.
Christian me analisa, sua expressão ilegível. Depois de um momento sua boca se
contorce.
"Memorando Papal?", Diz, divertido, e ele visivelmente relaxa. Eu não estava com o
objetivo de tornar nossa conversa mais leve, mas aqui está ele sorrindo para mim, e
isso me deixa mais brava. A troca de palavras entre ele e sua ex foi dolorosa de
testemunhar. Como ele pode ser tão frio com ela?
"O que?", Pergunta ele, irritado, já que meu rosto permanece resolutamente sem
expressão.
"Você. Por que você foi tão insensível com ela? "
Ele suspira e se desloca, dando um passo em direção a mim e empoleira-se sobre a
mesa.
"Anastasia", diz ele como se falasse com uma criança. "Você não entende. Leila,
Susannah- todas elas "
Elas foram um passatempo agradável, divertido. Mas isso é tudo. Você é o centro do
meu universo. E a última vez que vocês duas estavam em um quarto juntas, ela tinha
uma arma apontada para você. Eu não a quero perto de você. "
"Mas, Christian, ela estava doente."
"Eu sei disso, e eu sei que ela está melhor agora, mas eu não estou dando a ela o
benefício da dúvida. O que ela fez foi imperdoável."
"Mas você acabou de se jogar direto para suas mão. Ela queria ver você de novo, e
ela sabia que você ia vir correndo, se ela viesse me ver." Christian dá de ombros,
como se ele não se importasse. "Eu não quero que você fique manchada com a minha
antiga vida. "
O quê?
"Christian. . . você é quem você é por causa de sua antiga vida, sua nova vida,
qualquer que seja. O que te toca, me toca. Eu aceitei isso quando eu concordei em me
casar com você, porque eu te amo. "
Ele acalma. Eu sei que ele tem dificuldade de ouvir isto.
"Ela não me machucou. Ela ama você, também. "
"Eu não dou a mínima."
Eu pasmo, atônita. E eu estou chocada que ele ainda tem a capacidade de me chocar.
Este é o Christian Grey que eu conheço. As palavras de Leila pairam em minha
cabeça.
Sua reação a ela foi tão fria, tão em desacordo com o homem que eu vim a conhecer e
amar. Eu franzo o cenho, recordando o remorso que ele sentiu quando ela teve o
colapso, quando ele pensou que poderia, de alguma maneira ser responsável por sua
dor. Eu engulo, lembrando, também, que ele deu banho nela.
Meu estômago torce dolorosamente com o pensamento, e a bile sobe na minha
garganta. Como ele pode dizer que ele não se importa com ela? Ele voltou atrás,
então. O que mudou? Às vezes, como agora, eu não consigo entendê-lo. Ele opera em
um nível muito, muito distante do meu.
"Por que você está defendendo a causa dela de repente?", Pergunta ele, confuso e
irritado.
"Olha, Christian, eu não acho que Leila e eu vamos trocar receitas e virar amigas em
algum momento. Mas eu não acho que você seria tão cruel com ela." Seus olhos
congelam.
"Eu disse uma vez, eu não tenho um coração ", resmunga.
Reviro os olhos- oh, agora ele está sendo um adolescente.
"Isso não é verdade, Christian. Você está sendo ridículo. Você se importa com ela.
Você não pagaria suas aulas de arte e todo o resto das coisas se você não se
importasse." De repente, é a minha ambição de vida fazê-lo perceber isso. É óbvio
que ele se importa. Por que ele nega?
É como seus sentimentos por sua mãe biológica. Oh merda, é claro. Seus sentimentos
por Leila e suas outras submissas estão amarrados com seus sentimentos por sua mãe.
Eu gosto de chicotear garotas com cabelo castanho como você porque todas vocês se
parecem com a puta viciada em crack. Não é à toa que ele está tão bravo.
Eu suspiro e balanço a cabeça. Fale com o Dr. Flynn, por favor. Como ele não pode
ver isso?
Meu coração dispara para ele momentaneamente. Meu menino perdido. . . Por que é
tão difícil para ele voltar a ter contato com a humanidade, a compaixão que ele
mostrou por Leila quando ela teve o colapso?
Ele me olha, seus olhos brilhando de raiva. "Essa discussão acabou. Vamos para
casa."
Eu olho para o meu relógio. São quatro e vinte e três. Eu tenho trabalho a fazer. "É
muito cedo", murmuro.
"Casa", ele insiste.
"Christian". Minha voz está cansada. "Estou cansada de ter o mesmo argumento com
você."
Ele franze a testa, como se ele não entendesse.
"Você sabe," Eu enfatizo, "Eu faço algo que você não gosta, e você pensar em alguma
maneira de devolver isso para mim. Geralmente envolvendo algum tipo de foda
pervertida, que é alucinante ou cruel." Eu encolho os ombros, resignada. Isto é
exaustivo e confuso.
"Alucinante?", ele pergunta.
O quê?
"Normalmente, sim."
"O que foi alucinante?", Pergunta ele, com os olhos brilhando agora com curiosidade
divertida e sensual.
E eu sei que ele está tentando me distrair
Porcaria! Eu não quero discutir isso na sala de reuniões da SIP. Meu subconsciente
examina suas unhas finalmente bem feitas com desdém. Não deveria ter começado o
assunto então.
"Você sabe." Eu coro, irritada com ele e comigo.
"Eu posso imaginar", ele sussurra.
Droga. Estou tentando castigá-le ele e ele está me confundindo. "Christian, eu - "
"Eu gosto de dar prazer a você, por favor." Ele delicadamente traça seu polegar sobre
meu lábio inferior.
"Eu também gosto," eu reconheço, a minha voz é sussurro.
"Eu sei", diz ele em voz baixa. Ele se inclina para a frente e sussurra em meu ouvido:
"É a única coisa que eu sei fazer bem."
Ah, ele cheira bem. Ele se inclina para trás e olha para mim, seus lábios se curvaram
em um arrogante, Eu sei -fazer-você-sorrir sorriso.
Contraindo meus lábios, eu me esforço para não parecer afetada pelo seu toque. Ele é
tão ardiloso para me desviar de qualquer coisa dolorosa, ou qualquer coisa que ele
não quer resolver. E você o deixa, meu subconsciente sibila, olhando sobre sua cópia
de Jane Eyre.
"O que foi alucinante, Anastasia?", Ele pergunta, com um brilho perverso nos olhos.
"Você quer a lista?" Eu pergunto.
"Há uma lista?" Ele está satisfeito.
Ah, esse homem é desgastante. "Bem, as algemas", murmuro, minha mente
catapultada de volta à nossa lua de mel.
Ele franze sua testa e agarra a minha mão, traçando ao redor do meu pulso com o seu
polegar.
"Eu não quero marcá-la."
Oh. . .
Seus lábios se arqueiam lentamente em um sorriso carnal. "Venha para casa." Seu
tom é sedutor.
"Eu tenho trabalho a fazer."
"Casa", diz ele, mais insistente.
Nós nos encaramos, olhos cinzas derretidos em olhos azuis desnorteados, testando
um ao outro, testando nossos limites e nossas vontades. Eu procuro em seus olhos por
um pouco de compreensão, tentando entender como este homem pode ir da fúria e
excesso de controle a amante sedutor em menos de um segundo. Seus olhos
arregalam e se tornam mais escuros, a sua intenção é clara. Suavemente, ele acaricia
meu rosto ..
"Nós poderíamos ficar aqui." Sua voz é baixa e rouca.
Oh, não. Minha deusa interior olha com saudade para a mesa de madeira. Não. Não.
Não. Não no escritório. "Christian, eu não quero fazer sexo aqui. Sua amante acabou
de sair desta sala. "
"Ela nunca foi minha amante", ele rosna, sua boca achatamento em uma linha
sombria.
"Isso é apenas semântica, Christian".
Ele franze a testa, sua expressão perplexa. O amante sedutor se foi. "Não pense
demais sobre, Ana. Ela é história ", diz ele com desdém.
Eu suspiro. . . talvez ele esteja certo. Eu só quero que ele admita para si mesmo que
ele se preocupa com ela. Um arrepio frio passa pelo meu coração. Oh, não. É por isso
que isto é tão importante para mim. Suponha que eu faça algo imperdoável.
Suponha que eu não o obedeça. Eu tambei serei apenas história? Se ele pode se virar
tão facilmente, ele estava tão preocupado e chateado quando Leila estava doente. . .
ele também poderia voltar-se contra mim? Eu suspiro, lembrando os fragmentos de
um sonho: espelhos dourados e o som dos seus pés no piso de mármore indo embora
e me deixando sozinha na opulente sala de espelhos.
"Não. . . " As palavras saem de minha boca em um ssusuro assustado antes que eu
possa pará-las.
"Sim", ele diz, e segurando meu queixo, ele se inclina e planta um beijo carinhoso em
meus lábios.
"Oh, Christian, você me assusta às vezes." Eu agarro sua cabeça em minhas mãos,
torcendo os dedos em seu cabelo e levando seus lábios aos meus. Ele para por um
momento e coloca seus braços em volta de mim.
"Por quê?"
"Você pode se afastar dela tão facilmente. . . " Ele franze a testa. "E você acha que eu
poderia me afastar de você, Ana? Por que diabos você acha isso? O que causou isso?"
"Nada. Beije-me. Leve-me para casa ", eu imploro. E quando seus lábios tacam os
meus, eu estou perdida.
"Oh, por favor", eu imploro, enquanto Christian golpeia delicadamente o meu sexo.
"Tudo a seu tempo", ele murmura.
Eu puxo minhas restrições e gemo alto em protesto de seu ataque carnal. Eu estou
amarrada à algemas de couro macio, cada cotovelo amarrado a cada joelho, Christian
está com sua cabeça entre minhas pernas, sua língua magistral me provocando,
implacável. Abro os olhos e encaro o teto do nosso quarto que está banhado pela luz
suave do entardecer. Sua língua se move em círculos, girando ao redor do centro do
meu universo. Eu quero esticar minhas pernas e luto em uma vã tentativa de controlar
o prazer. Mas eu não consigo. Eu agarro os seus cabelos e puxo, tentando lutar contra
sua sublime tortura.
"Não goze", ele murmura em alerta contra mim, sua respiração suave na minha carne,
quente e úmida, enquanto ele afsta meus dedos.
"Eu vou bater em você se você gozar." Eu gemo.
"Controle, Ana. É tudo sobre controle." Sua língua renova sua incursão erótica.
Ah, ele sabe o que está fazendo. Eu sou incapaz de resistir ou parar minha reação, e
eu tento- eu realmente tento, mas meu corpo detona sob suas impiedosas
ministrações, e sua língua não para até que ele extrai todo prazer de mim.
"Oh, Ana", ele repreende. "Você gozou." Sua voz é suave com sua reprimenda
triunfante. Ele me vira de frente, e eu fico trêmula, mal conseguindo me apoiar nos
meus braços.
Ele bate forte no meu traseiro.
"Ah!" Eu grito.
"Controle", ele adverte, e agarrando meus quadris ele empurra-se em mim. Eu gemo
de novo, minha carne ainda trêmula dos tremores de meu orgasmo. Ele espera um
pouco dentro de mim, e inclina-se desfazendo a primeira e depois a segunda algema.
Ele coloca seus braços em volta de mim e me puxa para o seu colo, seu rosto nas
minhas costas, e suas mãos em volta do meu queixo e da minha garaganta.
Eu me deleito na sensação de saciedade.
"Mova-se", ele ordena.
Eu gemo e começo a me mover pra cima e para baixo em seu colo.
"Mais rápido", sussurra.
E eu me movo mais rápido e mais rápido. Ele geme e suas mãos puxam minha cabeça
para trás enquanto ele mordisca meu pescoço. Sua outra mão viaja livremente através
do meu corpo, do meu quadril, até meu sexo, até o meu clitóris. . . ainda sensível da
atenção que recebeu anterirmente. Eu choramingo enquanto seus dedos o acariciam
de novo, provocando-me mais uma vez.
"Sim, Ana," ele fala suavemente em meu ouvido. "Você é minha. Só você ".
"Sim", eu respiro e meu corpo começa a se contrair novamente, fechando-se em torno
dele, embalando-se de uma forma mais íntima.
"Goze para mim", ele exige.
E eu deixo ir, meu corpo seguindo obedientemente seu comando. Ele me segura
enquanto eu atinjo meu clímax e eu grito o seu nome.
"Oh, Ana, eu te amo", ele geme e enfia mais uma vez em mim, encontrando sua
própria liberação..
Ele beija meu ombro e tira o cabelo do meu rosto. "Isso está na lista Sra. Grey? ", Ele
murmura. Estou deitada, quase inconsciente, deitada de barriga na nossa cama.
Christian gentilmente da um tapa em meu traseiro. Ele está apoiado em seu cotevelo
ao meu lado.
"Hmm".
"Isso é um sim?"
"Hmm." Eu sorrio.
Ele sorri e beija-me outra vez, e relutantemente eu fico de lado para encará-lo.
"Bem", ele pede.
"Sim. Isto faz parte da lista. Mas é uma longa lista." Seu rosto quase se divide em
dois, e ele se inclina para a frente para me beijar suavemente. "Ótimo.
Vamos jantar?" Seus olhos brilham com amor e humor.
Concordo com a cabeça. Eu estou morrendo de fome. Eu chego mais perto dele para
gentilmente puxar os pelos de seu peito. "Eu quero que você me diga um coisa." eu
sussurro
"O quê?"
"Não fique bravo."
"O que é, Ana?"
"Você se importa."
Seus olhos se arregalam, e todos os traços de seu bom humor desaparecem.
"Eu quero que você admita que você se importa. Porque o Christian que eu conheço e
amo se importaria. "
Ele estremece, não tirando seus olhos dos meus, e eu sou testemunha de sua luta
interna, como se ele estivesse prestes a fazer o julgamento de Salomão. Ele abre a
boca para dizer alguma coisa, então a fecha novamente, alguma emoção passageira
atravessa seu rosto. . . dor, talvez.
Diga, eu penso.
"Sim. Sim, eu me importo. Feliz?" Sua voz é apenas um sussurro.
Ah,que bom. É um alívio. "Sim. Muito." Ele franze a testa. "Eu não posso acreditar
que eu estou falando agora com você sobre isso aqui em nossa cama." Eu coloco meu
dedo sobre os seus lábios. "Nós não estamos. Vamos comer. Eu estou com fome." Ele
suspira e balança a cabeça. "Você me engana e confunde, Sra. Grey."
"Ótimo." Eu me inclino para beijá-lo.


De: Anastasia Grey
Assunto: A Lista
Data: Setembro 9, 2011 09:33
Para: Christian Grey
Isto superou as expectativas.
:D
Ax
Anastasia Grey
Editora de Comissionamento, SIP


De: Christian Grey
Assunto: Me conte algo novo
Data: Setembro 9, 2011 09:42
Para: Anastasia Grey
Você me diz isso faz três dias.
Atualize sua mente. E... nós poderemos tentar mais algumas coisas.
;)
Christian Grey
CEO, Adorando este jogo, Grey Enterprises Holdings Inc.


Eu sorrio para a minha tela. As últimas noites têm sido . . . de muito entretetimento.
Estamos relaxados novamente. A breve interrupção de Leila foi esquecida. Eu ainda
não encontrei coragem para perguntar se alguma de sua pinturas estão penduradas
nas paredes e, francamente, eu realmente não me importo. Meu BlackBerry vibra e eu
atendo, esperando que seja Christian.
"Ana?"
"Sim?"
"Ana, querida. É José Sênior ".
"Sr. Rodriguez! Oi! " Meu couro cabeludo pinica. O que o pai de José quer comigo?
"Querida, eu sinto muito ligar para você no trabalho. É Ray ". Sua voz vacila.
"O que é isso? O que aconteceu? "Meu coração salta na minha garganta.
"Ray sofreu um acidente."
Oh, não. Papai. Eu paro de respirar.
"Ele está no hospital. É melhor chegar aqui rápido. "
Capítulo 17
"Sr. Rodriguez, o que aconteceu? "Minha voz é rouca e grossa com derramada
lágrimas. Ray. Doce Ray. Meu pai.
"Ele esteve em um acidente de carro."
"Ok, eu vou. . . Eu vou agora. "Adrenalina inundou minha corrente sanguínea,
deixando seu rastro de pânico. Estou encontrando dificuldades para respirar.
"Eles o transferiram para Portland."
Portland? O que diabos ele está fazendo em Portland?
"Eles o removeram de avião, Ana. Estou indo para lá agora. OHSU. Oh, Ana,
eu não vi o carro. Eu só não o vi. . . " Sua voz falha.
Rodriguez - não!
"Eu vou te ver lá." Engasga Rodriguez e a linha cai.
Um pavor escuro se apodera de mim pelo pescoço, me oprimindo. Ray. Não.
Não. Eu levo respiro profundamente me firmando, pego o telefone e ligo para
Roach. Ele responde no segundo toque.
"Ana?"
"Jerry. É o meu pai. "
"Ana, o que aconteceu?"
Eu explico, mal parando para respirar.
"Vá. Claro, você deve ir. Espero que seu pai esteja bem. "
"Obrigado. Eu vou mantê-lo informado. " Inadvertidamente Eu bato o telefone,
mas agora não poderia me importar menos.
"Hannah!" Eu a chamo, ciente da ansiedade em minha voz. Momentos depois,
ela coloca a cabeça pela porta para encontrar-me a organizar minha bolsa e
pegar papéis para colocar em minha pasta.
"Sim, Ana?" Ela franze a testa.
"Meu pai teve um acidente. Eu tenho que ir. "
"Oh, querida"
"Cancele todos os meus compromissos de hoje. E segunda-feira. Você vai ter
que terminar preparando o e-book de apresentação, as notas estão no arquivo
compartilhado. Obtenha ajuda de Courtney se você precisar. "
"Sim", sussurra Hannah. "Espero que ele esteja bem. Não se preocupe com
nada aqui. Nós vamos nos virar de alguma maneira. "
"Eu tenho o meu BlackBerry".
A preocupação gravada em seu rosto pálido, é quase minha ruína.
Papai.
Eu pego minha jaqueta, bolsa e pasta. "Eu ligo para você se eu precisar de
alguma coisa."
"Faça, por favor. Boa sorte, Ana. Espero que ele esteja bem. "
Dou-lhe um pequeno sorriso apertado, lutando para manter a compostura, e
saio meu escritório. Tento não correr todo o caminho até a recepção. Sawyer
salta aos seus pés quando eu chego.
"Sra. Grey? ", Pergunta ele, confuso com a minha aparência súbita.
"Nós estamos indo para Portland - agora".
"Tudo bem, senhora", ele diz, franzindo a testa, mas abre a porta.
Mover-me é bom.
"Sra. Grey, " Sawyer pergunta como corremos em direção ao estacionamento.
"Posso perguntar por quê nós estamos fazendo essa viagem não
programada?"
"É o meu pai. Ele esteve em um acidente. "
"Eu entendo. O Sr. Grey sabe? "
"Eu vou chamá-lo do carro."
Sawyer concorda e abre a porta traseira para o SUV Audi, e eu entro. Com
dedos trêmulos, eu alcanço meu BlackBerry, e eu digito o número do celular de
Christian.
"Sra. Grey. " soa a voz de Andrea, nítida e profissional.
" Christian está?" Eu respiro.
"Hum. . . ele está em algum lugar do prédio, senhora. Ele deixou seu
BlackBerry carregando comigo. "
Eu gemo silenciosamente com a frustração.
"Pode dizer-lhe que eu liguei e que eu preciso falar com ele? É urgente ".
"Eu poderia tentar localizá-lo. Ele tem o hábito de perambular às vezes. "
"Basta dizer para ele me ligar, por favor", eu imploro, lutando contra as
lágrimas.
"Certamente, a Sra. Grey." Ela hesita. "Está tudo bem?"
"Não", eu sussurro, não confiando em minha voz. "Por favor, apenas faça com
que ele me ligue."
"Sim, senhora".
Eu desligo. Eu não consigo conter a minha angústia por mais tempo. Puxando
meus joelhos até meu peito, eu me enrolo no banco de trás, e as lágrimas
caem, indesejáveis, pelo meu rosto.
"Onde, em Portland, Sra. Grey?" Sawyer pede gentilmente.
"OHSU," eu sufoco. "O hospital grande."
Sawyer segue pela a rua e vai para a I-5, enquanto eu afiado suavemente em
parte de trás do carro, murmurando orações sem palavras. Por favor, deixe-o
ficar bem. Por favor, deixe que ele fique bem.
Meu telefone toca, "Your Love Is King" assustando-me do meu mantra.
" Christian ", eu suspiro.
"Cristo, Ana. O que há de errado? "
"É-Ray ele esteve em um acidente."
"Merda!"
"Sim. Eu estou no caminho para o Portland. "
"Portland? Por favor me diga Sawyer está com você. "
"Sim, ele está dirigindo."
"Onde está o Ray?"
"No OHSU."
Eu ouço uma voz abafada ao fundo. "Sim, Ros," Christian fala com raiva.
"Eu sei! Desculpe, querida, eu posso estar lá em aproximadamente três horas.
Tenho negócios que preciso terminar aqui. Eu vou voar baixo. "
Oh merda. Charlie Tango está de volta em e última vez Christian voou
ela. . .
"Eu tenho uma reunião com alguns caras de Taiwan. Eu não posso deixá-los
na mão. É um negócio que estamos elaborando há meses. "
Por que eu não sei nada sobre isso?
"Vou assim que eu puder."
"Tudo bem", eu sussurro. E eu quero dizer que está tudo bem, ficar em Seattle,
e finalizar o seu negócio, mas a verdade é que eu quero que ele comigo.
"Oh, baby", ele sussurra.
"Eu vou ficar bem, Christian. Fique à vontade. Não se apresse. Eu não quero
me preocupar E você, também. Voe com segurança. "
"Eu vou."
"Eu te amo".
"Eu também te amo, baby. Eu estarei com você assim que eu puder. Mantenha
Lucas perto. "
"Sim, eu vou."
"Eu te vejo mais tarde."
"Tchau." Depois de desligar, abraço meus joelhos mais uma vez. Não sei nada
sobre os negócios de Christian. Que diabos ele está fazendo com os
taiwaneses? Eu olho o janela quando passamos Boeing Field-King County
Airport. Ele deve voar com segurança. Tenho nós de novo em meu estômago
e náuseas ameaçam. Ray e Christian. Eu não acho que o meu coração poderia
aguentar isso. Inclinando-me para trás, eu começa o meu mantra de novo: Por
favor, deixe-o estar bem. Por favor, deixe-o ficar bem.
"Sra. Grey. "Sawyer desperta-me. "Estamos no do hospital. Eu só
tem que encontrar a emergência ".
"Eu sei onde é." Minha mente voa de volta para minha última visita a OHSU
quando, em meu segundo dia, eu caí de uma escada em Clayton, torcendo
meu tornozelo. Lembro-me de Paulo Clayton pairando sobre mim e estremeço
com a lembrança.
Sawyer segue até o ponto de estacionamento e salta para abrir a minha porta.
"Eu vou estacionar, minha senhora, e vir encontrá-la. Deixe sua pasta, eu vou
trazê-la. "
"Obrigada, Luke."
Ele acena com a cabeça, e eu ando rapidamente para a agitada área da
recepção da emergência. A recepcionista no balcão me dá um sorriso educado,
e dentro de alguns instantes, ela localiza Ray e está me manda para o centro
cirurgico, no terceiro andar.
Cento cirúrgico? Foda-se! "Obrigada", murmuro, tentando me concentrar em
suas instruções para os elevadores.
Meu estômago dá voltas e eu quase corro em direção a eles.
Deixe-o ficar bem. Por favor, deixe-o ficar bem.
O elevador é dolorosamente lento, parando em cada andar. Vamos! Eu quero
que ele se mova mais rápido, encaro as pessoas passeando para dentro e para
fora e prevenção me de ficar com meu pai.
Finalmente, as portas se abrem no terceiro andar, e eu vou para outra
recepção uma mesa, esta com enfermeiras em uniformes da Marinha.
"Posso ajudar?", Pergunta uma enfermeira oficiosa com um olhar míope.
"Meu pai, Raymond Steele. Ele acaba de ser admitido. Ele está no centro
cirúrgico 4, eu acho. "
Mesmo que eu diga as palavras, eu estou disposta a não acreditar ser verdade.
"Deixe-me ver, Miss Steele."
Concordo com a cabeça, sem se preocupar em corrigi-la enquanto olha
atentamente para a tela do seu computador.
"Sim. Ele está lá há um par de horas. Se você quiser esperar, eu vou deixá-los
saber que você está aqui. A sala de espera está lá. "Ela aponta para uma
grande porta branca, prestativamente rotulada SALA DE ESPERA com letras
de um azul ousado.
"Ele está bem?" Eu pergunto, tentando manter minha voz firme.
"Você vai ter que esperar um dos médicos assistentes para informar-lhe, minha
senhora."
"Obrigada," eu murmuro, mas por dentro eu estou gritando, eu quero saber
agora!
Eu abro a porta para uma funcional sala de espera, onde o Sr. Rodriguez e
José estão sentados.
"Ana!" Mr. Rodriguez. Seu braço está em uma tipóia, e seu rosto está
machucado em um lado. Ele está em uma cadeira de rodas com uma de suas
pernas em um gesso também. Eu cuidadosamente envolvo meus braços ao
redor dele.
"Oh, Sr. Rodriguez," eu soluço.
"Ana, querida." Ele acaricia minhas costas com o braço ileso. "Eu sinto muito",
ele murmura, a voz embargada e rouca.
Oh, não.
"Não, papai", diz José suavemente em admoestação quando ele para atrás de
mim. Quando eu me viro, ele me puxa para seus braços e me abraça.
"José" murmuro. E eu estou perdida em lágrimas caindo como toda a tensão,
medo e dor de cabeça das últimas três horas.
"Ei, Ana, não chore." José gentilmente acaricia meu cabelo. Eu envolvo meus
braços em torno seu pescoço e suavemente continuo a chorar. Estamos assim
por muito tempo, e eu sou tão grata que meu amigo está aqui. Nos separamos
quando Sawyer se junta a nós na sala de espera. Senhor Rodriguez me
entrega um lenço de papel de uma caixa convenientemente colocada, e eu
seco minhas lágrimas.
"Este é o Sr. Sawyer. Meu segurança ", murmuro. Sawyer acena
educadamente para José e Rodriguez e, então se move para sentar em um
canto.
"Sente-se, Ana". José indica-me a uma das poltronas de vinil.
"O que aconteceu? Não sabemos como ele está? O que eles estão fazendo? "
José ergue as mãos para deter minha enxurrada de perguntas e se senta ao
meu lado . "Não temos nenhuma notícia. Ray, pai e eu estávamos em uma
viagem de pesca para Astoria.
Fomos atingidos por algum bêbado estúpido "
Rodriguez tenta interromper, gaguejando desculpas.
"Cálmate, papai!" José diz. "Eu não tenho nenhuma marca em mim, apenas um
par de costelas machucadas e uma batida na cabeça. Pai. . . bem, pai quebrou
o pulso e tornozelo.
Mas o carro bateu no lado do passageiro e Ray ..."
Oh não, não. . . Pânico se implanta no meu sistema nervoso novamente. Não,
não, não. Meu corpo estremece em calafrios com o que eu imagino que está
acontecendo com Ray no centro cirúrgico.
"Ele está em cirurgia. Nós fomos levados para o hospital da comunidade em
Astoria, mas o resgate aéreo transportou Ray para cá. Nós não sabemos o que
eles estão fazendo. Estamos esperando por notícias. "
Eu começo a tremer.
"Ei, Ana, com frio?"
Concordo com a cabeça. Eu estou em minha camisa branca sem mangas e
uma jaqueta de verão preta, e não me aqueço. Cautelosamente, José tira sua
jaqueta de couro e a coloca em torno de meus ombros.
"Quer que eu pegue um chá, madame?" Sawyer está do meu lado. Eu aceno
com gratidão, e ele desaparece da sala.
"Por que vocês foram pescar em Astoria?" Eu pergunto.
José encolhe os ombros. "A pesca é supostamente boa lá. Nós estávamos
tendo uma confraternização de meninos. Estar algum tempo (de qualidade)
com o meu "velho" antes do início da faculdade para o meu último ano ". Os
olhos escuros de José estão grandes e luminosos com medo e
arrependimento.
"Você poderia ter se machucado também. E o Sr. Rodriguez. . . pior. " Eu
penso no pior. Minha temperatura corporal cai ainda mais, e eu tremo mais
uma vez. José pega minha mão.
"O inferno, Ana, você está congelando."
Sr. Rodriguez se mexe à frente e leva a minha outra mão na sua.
"Ana, eu sinto muito."
"Sr. Rodriguez, por favor. Foi um acidente. . . " Minha voz desaparece em um
sussurro.
"Chame-me José," ele me corrige. Eu dou-lhe um sorriso fraco, porque isso é
mais do que eu posso gerenciar. Eu tremo mais uma vez.
"A polícia levou o idiota em custódia. Sete da manhã e o cara
estava fora de seu juízo ", José sibila em desgosto.
Sawyer volta, tendo um copo de papel de água quente e um saquinho de chá
separada. Ele sabe como eu tomo o meu chá! Estou surpresa e feliz com a
distração. Rodriguez e José liberam minhas mãos e com gratidão pego o copo
de Sawyer.
"Algum de vocês quer alguma coisa?" Sawyer pergunta a Rodriguez e José.
Ambos abanam a cabeça, e Sawyer retoma sua cadeira no canto. Eu coloco
rapidamente meu saquinho de chá na água e, levantando-me trêmula, descarto
o saco usado em uma pequena lixeira.
"O que está levando tanto tempo?" Murmuro para ninguém em particular,
enquanto eu tomo um gole de chá.
Deus. . . Por favor, deixe-o ficar bem. Por favor, deixe-o ficar bem.
"Vamos saber em breve, Ana", diz José delicadamente. Concordo com a
cabeça e tomo outro gole.
Eu tomo o meu lugar novamente ao lado dele. Vamos esperar. . . e esperar. Sr.
Rodriguez mantém seus olhos fechados, orando eu acho, e José segurando
minha mão e apertando-a de vez em quando. Eu tomo um gole no meu chá
lentamente. Não é Twinings, mas alguma marca barata desagradável, com um
gosto ruim.
Eu me lembro da última vez que esperava por notícias. A última vez que eu
pensei que tudo estava perdido quando Charlie Tango desapareceu. Fechando
os olhos, eu ofereço uma prece silenciosa para a viagem segura do meu
marido. Eu olho para o meu relógio: 2:15 h Ele deve estar aqui em breve. Meu
chá está frio. . . Ugh!
Eu me levanto e depois volto a sentar-me. Por que os médicos não nos dão
notícias? Eu pego a mão de José, e ele dá outro aperto tranqüilizador. Por
favor, deixe-o ficar bem. Por favor, deixe-o ficar bem.
O tempo se arrasta tão lentamente.
De repente, a porta se abre, e todos nós olhar expectante, meu estômago
se contrai. PorqueÉ isso?
Christian avança em nossa direção e seu rosto escurece momentaneamente
quando ele percebe a minha mão na mão de José.
" Christian!" Eu suspiro e me levanto, agradecendo a Deus ele chegou em
segurança. Então eu sou envolta em seus braços, o seu nariz no meu cabelo, e
eu estou inalando seu cheiro, seu calor, seu amor. Uma pequena parte de mim
se sente mais calma, mais forte e mais resistente, porque ele está aqui. Ah, a
diferença que a sua presença faz a minha paz de espírito.
"Alguma novidade?"
Eu balancei minha cabeça, incapaz de falar.
"José". Ele acena uma saudação.
" Christian, este é o meu pai, José Sênior".
"Sr. Rodriguez - nos conhecemos no casamento. Como aconteceu o acidente?"
José brevemente reconta a história.
"Vocês dois estão bem o suficiente para ficar aqui?" Christian pergunta.
"Nós não queremos estar em outro lugar", disse Sr. Rodriguez, sua voz calma
e com dor. Christian concorda. Tomando minha mão, ele se senta, então ao
meu lado.
"Você já comeu?", Pergunta ele.
Eu balancei minha cabeça.
"Você está com fome?"
Eu balancei minha cabeça.
"Mas você está com frio?", Pergunta ele, olhando jaqueta de José.
Concordo com a cabeça. Ele se mexe em sua cadeira, mas sabiamente não diz
nada.
A porta se abre outra vez, e um jovem médico em um uniforme azul entra. Ele
parece esgotado e atormentado.
Todo o sangue desaparece da minha cabeça enquanto eu tropeço em meus
pés.
"Ray Steele," Eu sussurro como Christian ao meu lado, colocando o braço em
minha cintura.
"Você é seu parente mais próximo?", O médico pede. Seus brilhantes olhos
azuis quase iguais ao seu uniforme, e sob quaisquer outras circunstâncias, eu
o teria achado atraente.
"Eu sou sua filha, Ana".
"Miss Steele"
"Sra. Grey, " Christian o interrompe.
"Minhas desculpas," gagueja médico, e por um momento eu quero chutar
Christian.
"Eu sou doutor Crowe. Seu pai está estável, mas em estado crítico. "
O que significa isso? Meus joelhos se dobram embaixo de mim, e só o
braço de apoio de Christian me impede de cair no chão.
"Ele sofreu graves lesões internas", diz o Dr. Crowe, "principalmente o seu
diafragma, mas nós conseguimos consertá-los, e fomos capazes de salvar seu
baço. Infelizmente, ele sofreu uma parada cardíaca durante a operação por
causa da perda de sangue. Nós conseguimos reavivá-lo, mas seu coração
continua a ser uma preocupação.
No entanto, a nossa maior preocupação é que ele sofreu contusões graves na
cabeça, e os resultados da ressonância magnética mostrou que ele tem
inchaço em seu cérebro. Nós o induzimos em coma para mantê-lo quieto e
imóvel, enquanto monitoramos o inchaço do cérebro. "
Dano cerebral? Não.
"É procedimento padrão para estes casos. Por enquanto, só temos de esperar
e ver. "
"E qual é o prognóstico?" Christian pergunta friamente.
"Sr. Grey, é difícil dizer no momento. É possível que ele possa ter um
recuperação completa, mas está nas mãos de Deus agora. "
"Quanto tempo você vai mantê-lo em coma?"
"Isso depende de como o cérebro responde. Geralmente 72-96 horas ".
Oh, tanto tempo! "Posso vê-lo?" Eu sussurro.
"Sim, você deve ser poder de vê-lo em cerca de meia hora. Ele foi levado para
UTI no sexto andar. "
"Obrigada, Doutor".
Dr. Crowe balança a cabeça, vira-se e deixa-nos.
"Bem, ele está vivo", eu sussurro para Christian. E as lágrimas começam a
rolar pelo meu rosto mais uma vez.
"Sente-se", ordena Christian suavemente.
"Papai, eu acho que devemos ir. Você precisa descansar. Nós não saberemos
nada por um tempo ", murmura ao Sr. Rodriguez, que olha fixamente para o
filho. "Nós podemos voltar esta noite, depois de você ter descansado. Tudo
bem, não é, Ana? " José diz, implorando-me.
"É claro."
"Você vai ficar em Portland?" Christian pede. José concorda.
"Você precisa de uma carona para casa?"
José o encara. "Eu ia pedir um táxi."
"Lucas pode levá-lo."
Sawyer se apresenta, e José parece confuso.
"Lucas Sawyer" murmuro em esclarecimento.
"Ah. . . Claro. Sim, nós apreciamos. Obrigado, Christian ".
De pé, abraço Rodriguez e José em rápida sucessão.
"Mantenha-se forte, Ana", sussurra José no meu ouvido. "Ele é um homem
forte e saudável.
As probabilidades estão a seu favor. "
"Eu espero que sim." Eu o abraço forte. Em seguida, eu o libero eu devolvo seu
casaco.
"Mantenha-o, você ainda está com frio."
"Não, eu estou bem. Obrigada. "Olhando nervosamente para Christian, eu vejo
que ele é nos observa, impassível. Christian pega a minha mão.
"Se houver alguma mudança, eu vou deixar você sabe imediatamente", eu digo
enquanto José empurra a cadeira de rodas do pai enquanto Sawyer segura
aberta.
Rodriguez levanta a mão, e uma para na porta. "Ele vai ficar em minhas
orações, Ana ". Sua voz oscila. "Tem sido muito bom termos nos reencontrado
depois de todos esses anos. Ele se tornou um bom amigo. "
"Eu sei."
E com isso eles se vão. Christian e eu estamos sozinhos. Ele acaricia minha
bochecha.
"Você está pálida. Venha aqui. "Ele se senta na cadeira e me puxa para o seu
colo, enlaça-me em seus braços novamente, e eu vou de bom grado. Eu me
aconchegar contra ele, sentindo-me oprimida pela desgraça do meu padrasto,
mas agradecida que meu marido está aqui para me confortar. Ele gentilmente
acaricia meu cabelo e segura a minha mão.
"Como foi Charlie Tango?" Eu pergunto.
Ele sorri. "Oh, ela era yar"*, diz ele, com orgulho e calma em sua voz. Isso me
faz sorrir pela primeira vez em várias horas, e eu olho para ele, perplexa.
"Yar?"
"É uma fala de The Philadelphia Story. Filme favorito da Grace. "
"Eu não conheço."
"Eu acho que eu tenho isso em Blu-Ray em casa. Podemos vê-lo. "Ele
beija meu cabelo e eu sorrio mais uma vez.
"Posso persuadi-la a comer alguma coisa?", Pergunta ele.
Meu sorriso desaparece. "Agora não. Eu quero ver primeiro Ray ".
Ele dá de ombros e não me força.
"Como eram os caras de Taiwan?"
"Receptivos", diz ele.
"Passíveis?"
"Eles deixaram-me comprar um estaleiro por menos do que o preço que eu
estava disposto a pagar."
Ele comprou um estaleiro? "Isso é bom?"
"Sim. Isso é bom. "
"Mas eu pensei que você tinha um estaleiro, por aqui."
"Eu tenho. Nós vamos usar isso para fazer o arranjo. Construir os cascos no
Extremo Oriente. É mais barato. "
Oh. "E sobre a força de trabalho no estaleiro aqui?"




*
The Philadelphia Story Comédia romântica americana da década de 40.
"Nós vamos mudar as operações aqui. Devemos reduzir as redundâncias ao
mínimo. "Ele beija meu cabelo. "Vamos verificar Ray?", Pergunta ele, sua voz
suave.
A UTI no sexto andar é estranha, uma ala estéril e funcional com os sussurros
de vozes e máquinas. Quatro pacientes estão alojados na sua própria área.
Ray está na extremidade.
Papai.
Ele parece tão pequeno em sua cama grande, cercada por toda essa
tecnologia. É um choque. Meu pai nunca foi tão pequeno. Há um tubo na sua
boca, e várias equipos de infusão com agulhas em cada braço. Um grampo de
pequeno está ligado para seu dedo. Pergunto-me vagamente o que isso é. A
perna está na parte superior do lençol, envolto em uma atadura (gesso) azul.
Um monitor exibe sua freqüência cardíaca: bip, bip, bip.
Ele está batendo forte e constante. Isso eu sei. Eu me movo lentamente em
direção a ele. Seu peito está coberto por um curativo grande que desaparece
sob o lençol fino que protege sua nudez.
Papai.
Eu percebo que o tubo puxando no canto direito de sua boca leva a um
ventilador.
Seu ruído está sincronizado com o bip, bip, bip de seu monitor cardíaco em
uma batida rítmica. Sugando, expelindo, sugando, expelindo, sugando,
expelindo no tempo com os sinais sonoros. Existem quatro linhas na tela do
seu monitor cardíaco, cada uma se movendo de forma constante o tempo todo,
demonstrando claramente que Ray ainda está conosco.
Oh, papai.
Mesmo que sua boca esteja distorcida pelo tubo ventilador, ele parece
pacífico, deitado dormindo.
Uma enfermeira nova está parada de lado, verificando seus monitores.
"Posso tocá-lo?" Eu pergunto-lhe, provisoriamente pegando sua mão.
"Sim." Ela sorri gentilmente. Seu crachá diz Kellie RN, e ela deve estar em
seus vinte anos. Ela é loira de olhos escuros e sombrios.
Christian fica na extremidade da cama, me observando atentamente como eu
pego a mão de Ray. É surpreendentemente quente, e essa é a minha perdição.
Eu afundo na cadeira ao lado da cama, coloco minha cabeça suavemente
contra o braço de Ray, e começar a soluçar.
"Oh, papai. Por favor, ficar melhor ", eu sussurro. "Por favor."
cast põe a mão no meu ombro e me dá um aperto tranqüilizador.
"Todos os sinais vitais do Dr. Steele estão bons," Diz a enfermeira Kellie
calmamente.
"Obrigado", murmura cast. Eu olho a tempo de vê-la corar. Ela finalmente
conseguiu dar uma boa olhada para o meu marido. Eu não me importo. Ela
pode se embasbacar com Christian o quanto quiser, desde que cuide bem de
mau pai.
"Ele pode me ouvir?" Eu pergunto.
"Ele está em um sono profundo. Mas, quem sabe? "
"Posso me ficar por um tempo?"
"Com certeza." Ela sorri para mim, o rosto com um blush rosa. Incongruente,
eu me pego pensando se loiro é a sua verdadeira cor.
Christian olha para mim, ignorando-a. "Eu preciso fazer uma ligação. Eu vou
estar ali fora. Eu vou dar-lhe algum tempo a sós com o seu pai. "Eu aceno. Ele
beija meu cabelo e sai da sala. Eu seguro a mão de Ray, maravilhando-me
com a ironia que é apenas agora, quando ele está inconsciente e não pode
ouvir-me que eu realmente quero dizer-lhe o quanto eu o amo. Este homem
tem sido a minha referência constante. Minha rocha. E eu nunca pensei sobre
isso, até agora. Eu não sou carne de sua carne, mas ele é meu pai, e eu o amo
Muito, muito. Minhas lágrimas trilham pelo meu rosto. Por favor, por favor, fique
melhor.
Muito calmamente, de modo a não incomodar ninguém, digo-lhe sobre o nosso
fim de semana em Aspen e sobre de fim de semana passado, quando
estávamos subindo a vela à bordo do Grace. Eu digo a ele sobre a nossa nova
casa, os nossos planos, sobre como esperamos fazê-la ecologicamente
sustentável. Eu prometo levá-lo conosco para Aspen para que ele possa ir
pescar com Christian e assegurar-lhe que o Sr. Rodriguez e José serão bem-
vindos também. Por favor, fique aqui para fazer isso, papai. Por favor.
Ray permanece imóvel, o ventilador de sucção e expulsão e monótono,
mas reconfortante, bip, bip, bip de seu coração controlado sua única resposta.
Quando eu olho para cima, Christian está sentado calmamente no final da
cama. Eu não sei há quanto tempo ele esteve lá.
"Oi", ele diz, com os olhos brilhando de compaixão e preocupação.
"Oi".
"Então, eu vou pescar com seu pai, o Sr. Rodriguez, e José?", Pergunta ele.
Concordo com a cabeça.
"Tudo bem. Vamos comer. Deixe-o dormir. "
Eu franzo a testa. Eu não quero deixá-lo.
"Ana, ele está em coma. Eu dei os nossos números de celulares para as
enfermeiras aqui. Se houver qualquer mudança, eles vão nos chamar. Vamos
comer, em um hotel, descansar, em seguida, voltar esta noite. "
A suíte no Heathman está como eu me lembro. Quantas vezes eu pensei
sobre a primeira noite e manhã que passei aqui com Christian Grey? Eu estou
na entrada para a suíte, paralisada. Caramba, tudo começou aqui.
"Casa longe de casa", diz Christian, sua voz suave, colocando a minha pasta
ao lado de um dos sofás macios.
"Você quer uma ducha?" Um banho (de banheira)? "O que você precisa Ana? "
Christian olha para mim, e eu sei que ele está sem rumo, meu garoto perdido a
lidar com eventos fora de seu controle. Ele ficou silencioso e contemplativo
toda a tarde. Esta é uma situação ele não pode controlar ou prever. Esta é a
vida real em estado bruto, e ele manteve-se firme por tanto tempo, agora ele
está exposto e indefeso. Meu doce, abrigada Cinqüenta tons.
"Um banho. Eu gostaria de um banho. "Eu murmúro, consciente de que mantê-
lo ocupado fará ele se sentir melhor, útil mesmo. Oh, Christian - Estou cansada
e eu estou com frio e eu estou com medo, mas estou tão feliz que você está
aqui comigo.
"Um banho de banheira. Banho. Sim. "Ele caminha rapidamente pelo quarto e
sai da vista indo para o palaciano banheiro. Alguns momentos depois, o
barulho de água jorrando para encher a banheira faz ecos no quarto.
Finalmente, eu desperto de meu topor e o sigo para o quarto. Estou
desanimada mas me assusto ao ver várias sacolas de compra da Nordstrom na
cama. Christian entra, mangas arregaçadas, gravata e jaqueta descartadas.
"Eu pedi a Taylor para trazer algumas coisas. Roupas para noite. Você sabe ",
diz ele, olhando-me cautelosamente.
É claro que ele fez. Eu aceno a minha aprovação para fazê-lo se sentir melhor.
Onde está Taylor?
"Oh, Ana," murmúrios Christian. "Eu nuca te vi assim. Você é normalmente
tão valente e forte ".
Eu não sei o que dizer. Eu apenas olho com os olhos arregalados para ele.
Não tenho nada para falar agora. Eu acho que estou em estado de choque. Eu
envolvo meus braços em volta de mim, tentando evitar o frio penetrante da
baía, embora eu sei que é uma tarefa infrutífera pois este frio
vem de dentro de mim. Christian puxa-me em seus braços.
"Baby, ele está vivo. Seus sinais vitais são bons. Nós apenas temos que ser
pacientes ", ele murmura. "Vem". Ele pega a minha mão e me leva para o
banheiro. Gentilmente, ele desliza meu casaco dos meus ombros e coloca-o na
cadeira do banheiro, em seguida, vira-me, ele desabotoa os botões da minha
camisa.
A água é deliciosamente quente e perfumada, o cheiro de flor de lótus flui no ar
quente e abafado do banheiro. Eu deito entre as pernas de Christian, de costas
para ele, meus pés descansando em cima dos dele. Nós dois estamos quietos
e introspectivos, e eu estou finalmente me aquecendo. Intermitentemente
Christian beija meu cabelo e eu distraidamente,
estouro as bolhas na espuma. Seu braço está em torno de meus ombros.
"Você não entrou no banho com Leila, não é? Quando você deu banho nela? "
Eu pergunto.
Ele se enrijece e suspira, sua mão apertando meu ombro.
"Hum. . . não. "Ele parece atônito.
"Eu pensei que não. Bom. "
Ele puxa suavemente no meu cabelo amarrado em um coque alto, inclina a
cabeça de lado para que o possa ver meu rosto. "Por que você pergunta?"
Eu dou de ombros. "Curiosidade mórbida. Eu não sei. . . vê-la esta semana. "
Seu rosto endurece. "Sim.... Pior que mórbida. "Seu tom é de reprovação.
"Por quanto tempo mais você vai apoiá-la?
"Até que ela esteja de pé. Eu não sei. "Ele dá de ombros. "Por quê?"
"Existem outras?"
"Outras?"
"Ex subs que você suporta (apóia)."
"Houve, sim. Agora não mais. "
"Ah?"
"Ela estava estudando para ser médica. Ela é qualificada e agora tem alguém,
outra relação. "
"Outro Dominante?"
"Sim".
"Leila diz ter duas de suas pinturas," Eu sussurro.
"Eu costumava ter. Eu realmente não me importo com eles. Eles tiveram mérito
técnico, mas eles eram muito coloridos para mim. Eu acho que Elliot tem.
Como sabemos, ele não tem gosto. "
Eu ri, e ele envolve seu outro braço em volta de mim, derramando água do
banho.
"Assim é melhor", ele sussurra e beijos minha testa.
"Ele vai se casar com o minha melhor amiga."
"Então é melhor eu calar minha boca", diz ele.
Eu me sinto mais relaxada depois de nosso banho. Envolta em um roupão
macio do hotel, eu olho para as várias sacolas sobre a cama. Nossa, isso deve
ser mais do que roupa de dormir. Timidamente, eu abro uma. Um par de jeans
e uma camiseta azul claro com capuz, no meu tamanho.
Holly cow! . . Taylor comprou vale um fim de semana inteiro de roupas, e ele
sabe o que eu gosto. Eu sorrio, lembrando me que esta não é a primeira vez
que ele comprava roupas para mim enquanto eu estou hospedada no
Heathman.
"Além de ter me assediado na Clayton´s, você já entrou em um
loja de verdade e comprou apenas coisas? "
"Assediar você?"
"Sim. Me assediando. "
"Você estava nervosa, se bem me lembro. E aquele menino estava com tudo
sobre você. Qual era o seu nome? "
"Paul".
"Um de seus muitos admiradores."
Reviro os olhos, e ele sorri aliviado genuíno e me beija.
"Minha garota", ele sussurra. "Vista-se. Eu não quero que você fique com frio
de novo. "
"Pronto", murmuro. Christian está trabalhando no Mac no escritório da suíte.
Ele está vestido com calça jeans preta e um suéter de tricô cinza, e eu estou
usando o jeans, a jaqueta de capuz e uma camiseta branca.
"Você parece tão jovem", Christian diz suavemente, olhando para cima, com os
olhos brilhando.
"E pensar que você vai ficar um ano mais velho amanhã." Sua voz é
melancólica. Dou-lhe um sorriso triste.
"Eu não me sinto muito bem para comemorar. Podemos ir ver Ray agora? "
"Claro. Eu gostaria que você comesse alguma coisa. Você mal tocou sua
comida. "
" Christian, por favor. Eu não estou com fome. Talvez depois que virmos Ray.
Eu quero desejar-lhe boa noite. "
Quando chegamos à UTI, encontramos José de saída. Ele está sozinho.
"Ana, Christian, oi."
"Onde está o seu pai?"
"Ele estava muito cansado para voltar. Ele estava em um acidente de carro
nesta manhã ", disse José sorrindo com tristeza. "E os analgésicos o
nocautearam. Ele estava fora do ar. Eu tive que brigar para entrar e ver Ray já
que eu não sou parente mais próximo. "
"E?" Pergunto ansiosamente.
"Ele está bem, Ana. Na mesma. . . mas bem. "
Alívio me inunda. Nenhuma notícia é boa notícia.
"Vejo você amanhã, aniversariante?"
"Claro. Nós vamos estar aqui. "
José olha para Christian rapidamente e então me puxa para um breve abraço.
"Mañana".
"Boa noite, José".
"Adeus, José", diz Christian. José acena a cabeça e caminha pelo corredor.
"Ele ainda é louco por você", diz Christian calmamente.
"Não, ele não é. E mesmo que ele fosse. . . "Eu dou de ombros, porque agora
eu não me importo.
Christian me dá um sorriso apertado, e meu coração derrete.
"Bem feito", murmuro.
Ele franze a testa.
"Por não estar espumando pela boca."
Ele me olha bravo, ferido, mas divertido também. "Eu nunca tinha espumado.
Vamos ver seu pai. Eu tenho uma surpresa para você. "
"Surpresa?" Meus olhos se arregalaram em alarme.
"Vem". Christian pega a minha mão, e nós empurramos para abrir as portas
duplas da UTI.
De pé no final da cama de Ray está Grace, discussão seriamente com Crowe e
um segundo médico, uma mulher que eu não tenha visto antes. Vendo-nos,
Grace sorri.
Ah, graças a Deus.
" Christian ". Ela beija sua bochecha, então se vira para mim e me toma em seu
morno abraço.
"Ana. Como você está indo? "
"Eu estou bem. É com meu pai que eu estou preocupada. "
"Ele está em boas mãos. Doutora Sluder é uma expert em sua área. Nós
trabalhamos juntas em Yale. "
Oh. . .
"Sra. Grey, "Dra. Sluder me cumprimenta muito formalmente. Ela está de
cabelo curto e com um sorriso tímido e um suave sotaque do sul. "Como o
médico do seu pai, tenho o prazer de dizer que tudo está no caminho certo.
Seus sinais vitais estão estáveis e fortes. Nós temos toda a fé que ele vai se
recuperar completamente. O edema cerebral parou de crescer e mostra sinais
de que começa a diminuir. Isso é muito encorajador neste curto espaço de
tempo. "
"Isso é uma boa notícia", murmuro.
Ela sorri calorosamente para mim. "É, Sra. Grey. Estamos cuidando muito bem
dele. "
"É bom ver você de novo, Grace."
Grace sorri. "Da mesma forma, Lorraina".
"Dr. Crowe, vamos deixar essas pessoas querida visitaremo Sr. Steele. "
Crowe segue atrás da Dra. Sluder para a saída.
Olho para Ray, e pela primeira vez desde o acidente, eu me sinto mais
esperançosa. Dra. Sluder e palavras de Grace reacenderam a minha
esperança.
Grace pega a minha mão e aperta suavemente. "Ana, querida, sente-se com
ele. Fale com ele. É tudo de bom. Vou estar com Christian na sala de espera. "
Concordo com a cabeça. Christian sorri seu sorriso de tranquilidade, e ele e
sua mãe me deixam com meu amado pai dormindo pacificamente com a
canção de ninar suave de seu ventilador e monitor cardíaco.
Eu deslizo pela camiseta branc de Christian para ir para a cama.
"Você parece mais iluminada (leve)", diz Christian cautelosamente e coloca o
pijama.
"Sim. Eu acho que ter conversando com o Dra. Sluder e sua mãe fez uma
grande diferença. Você pediu para Grace vir aqui? "
Christian desliza pela cama e me puxa em seus braços, me virando de frente
para ele .
"Não. Ela queria vir e verificar seu o seu pai. "
"Como é que ela soube?"
"Liguei para ela hoje de manhã."
Oh.
"Baby, você está exausta. Você deve dormir. "
"Hmm," murmuro de acordo. Ele está certo. Eu estou tão cansada. Tem sido
um dia emocionante (desgastante). Eu giro minha cabeça e olhar para ele de
relance. Nós não estamos indo fazer amor? E eu estou aliviada. Na verdade,
ele teve uma abordagem totalmente tranquila comigo o dia todo. Eu me
pergunto se eu deveria estar alarmada com o rumo dos acontecimentos, mas
desde que deusa interior saiu do prédio, levou minha libido com ela, eu vou
pensar sobre isso na parte da manhã. Viro e me aconchego em Christian,
envolvendo minha perna por cima dele.
"Prometa-me uma coisa", ele diz baixinho.
"Hum?" É uma pergunta que eu também estou cansado de articular.
"Prometa-me que você vai comer alguma coisa amanhã. Eu posso tolerar você
vestindo jaqueta de outro homem sem espumar de raiva, mas, Ana. . . você
deve comer. Por favor. "
"Hmm," eu aquiesço. Ele beija meu cabelo. "Obrigado por estar aqui", eu
murmuro e sonolenta beijo seu peito.
"Onde mais eu estaria? Eu quero estar onde quer que você esteja, Ana. Estar
aqui me faz pensar o quão longe nós viemos. E a primeira noite que eu dormi
com você. O que era uma noite. Eu fiquei olhando para você por horas. Você
era apenas. . . yar ", ele respira. Eu sorrio em seu peito.
"Durma", ele murmura, e é um comando. Eu fecho meus olhos e mergulho no
sono.
Capítulo 18

Eu me mexo, abrindo meus olhos para uma manhã
brilhante de setembro . Quente e confortável em lençóis
limpos , levo um momento para me orientar e estou
sentindo uma estranha sensação de déjà vu. Claro, eu estou
no Heathman.
"Merda! Papai! "Eu suspiro em voz alta, lembrando com
uma onda angustiante de apreensão
que torce meu coração e ele começa a bater porque eu
estou em Portland.
"Hey". Christian está sentado na beira da cama. Acaricia
meu rosto com
o nó dos dedos, de imediato, me acalmo. "Eu liguei para a
UTI nesta manhã. Ray teve uma
boa noite. Está tudo bem ", diz ele em tom tranqüilizador.
"Ah, bom. Obrigado ", murmuro, sentando-me.
Ele se inclina e pressiona seus lábios na minha testa. "Bom
dia, Ana," ele
sussurra e beija minhas temporas.
"Oi", murmuro. Ele lindo e vestido com uma camiseta preta
e calça jeans.
"Oi", ele responde, seus olhos suaves e quentes. "Eu quero
desejar-lhe feliz aniversário.
Tudo bem? "
Eu ofereço-lhe um sorriso hesitante e acaricio seu rosto.
"Sim, é claro. tenho que agradecer
você. Por tudo. "
Sua testa franze. "Tudo?"
"Tudo".
Ele olha momentaneamente confuso, mas é fugaz e seus
olhos se arregalam com antecipação.
"Aqui." Ele me entrega uma pequena caixa primorosamente
embrulhada com um presente pequeno
cartão.
Apesar da preocupação que sinto por meu pai, eu sinto a
ansiedade de Christian e
sua emoção é contagiante. Eu leio o cartão.
Oh meu, como você doce! "Eu também te amo", murmuro,
sorrindo para ele.
Ele sorri. "Abra-o."
Desembrulho o papel com cuidado para que ele não rasge,
e aparece uma bela caixa de couro vermelho. Cartier. É
familiar, graças ao meu segunda-chance brincos e meu
relógio.
Cautelosamente, eu abro a caixa para descobrir uma
pulseira delicada de prata ou platina
ou de ouro branco, eu não sei, mas é absolutamente
encantador. com varios pingentes ligados a ela: a Torre
Eiffel, um táxi preto de Londres, um helicóptero-Charlie
Tango, um planador, um catamarã-O creme Graça, uma
cama e um sorvete? Eu olho para ele, confusa.
"Baunilha?" Ele dá de ombros se desculpando, e eu não
posso deixar de rir. Claro.
"Christian, isso é lindo. Obrigado. É perfeito ".
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Ele sorri.
O meu favorito é o coração. É um medalhão.
"Você pode colocar uma foto ou qualquer outra coisa nele."
"Uma imagem sua." Eu olho para ele através de meus cílios.
"Sempre no meu coração."
Ele sorri seu sorriso encantador, dolorosamente tímido.
Eu acaricio os dois últimos encantos: a letra C-oh sim, eu era
a namorada , a
primeira a dizer seu primeiro nome. Eu sorrio com o
pensamento. E, finalmente, há uma chave.
"Para meu coração e alma", ele sussurra.
Lágrimas salpicam meus olhos. Lanço-me para ele,
enrolando meus braços em torno de seu
pescoço e subo em seu colo. "É um presente tão criativo. Eu
amo isso. Agradeço
você ", eu murmuro contra seu ouvido. Ah, ele cheira tão
bem, limpo, um cheiro de linho fresco cheiro de corpo, de
banho, e Christian. Em casa, a minha casa. Minhas lágrimas
ameaçavam começar a cair.
Ele geme baixinho e me envolve em seu abraço.
"Eu não sei o que eu faria sem você." Minha voz custa a sair,
como eu, ele está tentando se segura, se enchendo de
uma enorme de emoção.
Ele engole seco e me aperta sobre ele. "Por favor, não
chore."
Eu o cheiro de um modo bastante grosseiro. "Eu sinto
muito. Eu estou tão feliz, triste e
ansiosa ao mesmo tempo. É agridoce. "
"Hey". Sua voz é suave. levo minha cabeça para trás, ele
planta um suave
beijo em meus lábios. "Eu entendo."
"Eu sei", eu sussurro, e eu sou recompensada com seu
sorriso tímido novamente.
"Eu gostaria que fosse em circunstâncias mais felizes e em
casa. Mas nós estamos aqui. "Ele
encolhe os ombros se desculpando mais uma vez. "Venha,
talvez depois do almoço, vamos visitar Ray ".
Uma vez vestida no meu jeans e camiseta novos, meu
apetite desaparece, mas volta feliz durante o café da manhã
na suíte. Eu sei que Christian tem prazer de me ver comer
minha granola com iogurte.
"Obrigado por encomendar meu café da manhã favorito."
"É seu aniversário", diz Christian suavemente. "E você tem
que parar de me agradecer. "Ele revira os olhos,
exasperado, mas com carinho, eu acho.
"Eu só quero que você saiba que eu aprecio isso."
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"Anastasia, é o que eu faço." Sua expressão é séria, é claro,
Christian está no
comando e no controle. Como eu poderia esquecer. . . Será
que eu quero que seja ele de outra maneira?
Eu sorrio. "Sim, é."
Ele me dá um olhar perplexo depois balança a cabeça.
"Vamos?"
"Eu só vou escovar os dentes."
Ele sorri. "Ok".
Por que ele está sorrindo? Os pensamentos me
importunam, as memórias aparecem espontaneamente em
minha mente. Eu usei sua escova de dentes. Eu sorrio e
pego sua escova de dentes, em homenagem ao primeiro
encontro. Ele está olhando para mim, como eu escovo meus
dentes, eu estou pálida, muito pálida. Mas eu estou sempre
pálida mesmo.
A última vez que estive aqui eu era solteira, e agora eu
tenho 22 anos e sou casada! Eu estou
ficando velha. Eu enxaguo minha boca.
Segurando meu pulso, eu agito-o, e os encantos da minha
pulseira fazem um barulhinho de chocalho. Como meu doce
Cinqüenta sempre sabe exatamente a coisa certa para me
dar? Eu respiro fundo, tentando conter a emoção ainda à
espreita em meu corpo,
e olho para baixo, para a pulseira mais uma vez. Aposto que
custam uma fortuna. Ah. . . bem.
Ele pode pagar.
À medida que caminhamos para os elevadores, Christian
pega a minha mão e beija meus dedos,
o polegar mexendo no Charlie Tango no meu bracelete.
"Você gosta?"
"Mais do que pensa. Eu amo isso. Muito. Gosto de você. "
Ele sorri e beija meus dedos mais uma vez. Eu me sinto mais
leve, esquecendo do que fiz ontem.
Talvez porque é de manhã e o mundo parece sempre um
lugar mais esperançoso, do que ele faz na calada da noite.
Ou talvez seja doce o despertar do meu marido.
Ou talvez é saber que Ray não está mal.
Como entramos no elevador vazio, eu olho Christian nos
olhos. Seus olhos piscam
rapidamente para mim, e ele sorri de novo.
"Não", ele sussurra quando as portas se fecham.
"Não o quê?"
"Olhe para mim assim."
"Foda-se a papelada", murmuro, sorrindo.
Ele ri, e é um som tão despreocupado. Ele puxa-me em seus
braços
e inclina a cabeça para cima. "Algum dia, eu vou alugar este
elevador para uma tarde inteira."
"Só a tarde?" Eu arqueio minha testa.
"Sra. Grey, que gananciosa. "
"Quando se trata de você, eu sou."
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"Estou muito feliz em ouvir isso." Ele me beija suavemente.
E eu não sei se é porque estamos neste elevador ou porque
ele não
me tocou por mais de 24 horas ou se ele é apenas meu
marido intoxicante, mas o
desejo desenrola e se estende preguiçosamente no fundo
da minha barriga. Corro os dedos em seu cabelo e dou-le
um caloroso beijo, empurrando-o contra a parede e
trazendo meu corpo contra o seu.
Ele geme em minha boca e segura minha cabeça,
segurando-me enquanto nos beijamos, realmente beijando,
nossas línguas se explorando, oh já é tão familiar, mas ainda
é tão...
oh-tão-novo, oh tão emocionante o território que é a boca
do outro .Minha Deusa interior desmaiou, trazendo a minha
libido volta de trás da cortina. Eu acaricio seu rosto querido,
querido em minhas mãos.
"Ana", ele respira.
"Eu te amo, Christian Grey. Não se esqueça que, "Eu
sussurro,olhando seus negros e cinzentos olhos.
O elevador chega sem problemas a num minuto as portas se
abrem.
"Vamos ver o seu pai antes de eu decidir alugar isso hoje."
Ele me beija
rapidamente, pega a minha mão e me leva para o saguão.
Enquanto caminhamos passando pela portaria, Christian dá
um sinal discreto com gentileza
a um homem de meia idade que está atrás do balcão. Ele
acena com a cabeça e pega o telefone. Eu olho
interrogativamente para Christian, e ele me dá seu sorriso
secreto. Eu faço uma carranca para ele, e por um momento
ele parece nervoso.
"Onde está o Taylor?" Eu pergunto.
"Nós vamos vê-lo em breve."
Claro, ele provavelmente vai buscar o carro. "Sawyer?"
"levando recados".
Que recados?
Christian evita a porta giratória, e eu sei que é para ele não
ter que liberar
minha mão. O pensamento me aquece. lá fora está uma
manhã de fim de verão leve,
mas o cheiro da chuva que vem é como a brisa. Eu olho em
volta, procurando o
Audi SUV e Taylor. Nenhum sinal. A mão de Christian aperta
a minha, e eu olho
para ele. Ele parece ansioso.
"O que é isso?"
Ele dá de ombros. O zumbido de um motor de carro se
aproximando me distrai. É
gutural. . . familiar. Quando me viro para encontrar a fonte
do ruído, ele pára de repente.
Taylor está saindo de um carro esportivo e elegante branco
estacionado em frente de nós.
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Oh merda! É um R8. Eu chicoteio minha cabeça para trás,
para Christian, que está me observando cautelosamente.
"Você pode me comprar um para o meu aniversário. . . um
branco, eu acho. "
"Feliz aniversário", diz ele, e eu sei que ele está avaliando
minha reação. Eu embasbaco com
ele, porque isso é tudo que posso fazer. Ele possui uma
chave.
"Você está completamente por cima", eu sussurro. Ele me
comprou um Audi! porra!R8!
Puta merda. Assim como eu pedi! Meu rosto se divide em
um enorme sorriso, e minha deusa interiorfaz um backflip
elevado. Eu salto para cima e para baixo no local, em um
momento de superexcitação desenfreada. Christian observa
minha expressão, e eu danço em seus braços. Ele move em
torno de mim.
"Você tem mais dinheiro do que o senso!" Eu grito. "Eu amo
isso! Obrigado. "Ele
para e e me roda de repente, me assustando, tenho que
agarrar seus braços para não cair.
"Qualquer coisa para você, Sra. Grey." Ele sorri para mim.
Oh meu. Isso que é
demonstração pública de afeto. Ele se curva e me beija.
"Venha. Vamos ver o seu
pai. "
"Sim. E eu vou dirigir? "
Ele sorri para mim. "É claro. É sua. "Ele fica e me liberta, e
eu me apresso em direção a porta do motorista.
Taylor abre para mim, sorrindo amplamente. "Feliz
aniversário, Sra. Grey."
"Obrigado, Taylor." Eu o assusto, dando-lhe um abraço
rápido, que ele retorna
sem jeito. Ele ainda está corado quando eu subo no carro, e
ele fecha a
porta prontamente uma vez que eu estou dentro.
"Dirija com segurança, Sra. grey", diz ele rispidamente. Grito
para ele, incapaz de
conter a minha emoção.
"Vou dirigir." Eu prometo, colocando a chave na ignição,
Christian se senta do meu lado.
"Acalme-se. Não tem ninguém nos perseguindo agora ", ele
adverte. Quando eu viro a chave, o
motor ecoa como trovões para a vida. Eu verifico os
espelhos retrovisores laterais e avisto um raro momento de
tráfego tranquilo, executo uma perfeita inversão de marcha
e o barulho na direção inicia a partida.
"Uau!" Christian exclama, assustado.
"O que?"
"Eu não quero ver você na UTI ao lado de seu pai. Devagar
", ele rosna, não vou discutir com o Sr. Carrancudo. Eu alivio
o pé do acelerador e sorrio para ele.
"Melhor?"
360/551
"Muito", resmunga, tentando me olhar duro e falhando
miseravelmente.
O estado de Ray é o mesmo. Vê-lo assim, depois da viagem
inebriante e exaustiva.
Eu realmente deveria dirigir com mais cuidado. Você não
pode legislar para todos os motoristas bêbados neste
mundo. Devo perguntar a Christian o que aconteceu com o
babaca que bateu em Ray. Estou certa de que ele sabe.
Apesar dos tubos, o meu pai parece confortável, e eu acho
que ele está com as bochechas coradas. Enquanto eu lhe
conto sobre a minha manhã, Christian vagueia na sala de
espera para fazer chamadas telefônicas.
chega a enfermeira Kellie, verificando os sinais de Ray e
fazendo anotações em seu gráfico.
"Todos os seus sinais são bons, Sra. Grey." Ela sorri
gentilmente para mim.
"Isso é muito encorajador."
Um pouco mais tarde o Dr. Crowe aparece com dois
auxiliares de enfermagem e diz calorosamente,
"Sra. Grey, hora de levar seu pai até radiologia. Estamos
dando a ele uma tomografia computadorizada.
Para ver como o seu cérebro está funcionando. "
"Você vai ficar muito tempo?"
"Até uma hora."
"Eu vou esperar. Eu gostaria de saber. "
"Com certeza, Sra. Grey."
Ando para a sala de espera vazia onde felizmente Christian
está falando
no telefone, a andando de um lado para o outro. Enquanto
ele fala, ele olha para fora da janela com vista panorâmica
para Portland. Ele se vira para mim quando eu fecho a
porta, e ele olha com raiva.
"Como muito acima do limite? . . . Eu vejo. . . Todas as
acusações, tudo. O pai de Ana
está na UTI, e você quer deixar esse maldito livre? Bom.
Mantenha-me informado. "Ele desliga.
"O motorista do outro carro?"
Ele acena com a cabeça. "Ou oque sobrou do carro do
bêbado, sudeste de Portland." Ele zomba, e eu estou
chocada com a sua terminologia e seu tom irrisório. Ele
caminha até mim,
e seu tom suaviza.
"Terminou com Ray? Você quer ir? "
"Hum. . . não ". olho para ele, que ainda se recupera de sua
demonstração de desprezo.
"O que há de errado?"
"Nada. Ray está sendo levado para radiologia para uma
tomografia computadorizada para verificar o inchaço em
seu cérebro. Eu gostaria de esperar pelos resultados. "
361/551
"Tudo bem. Vamos esperar. "Ele se senta e prende os
braços. Como estamos sozinhos, eu
vou de boa vontade e enrolar-me em seu colo.
"Isso não foi oque eu planejei para hoje", Christian
murmura em meu cabelo.
"Eu também não, mas estou me sentindo mais positiva
agora. Sua mãe é muito carinhosa.
Queria arrumar um jeito de vir na noite passada. "
Christian acaricia minhas costas e apóia o queixo na minha
cabeça. "Minha mãe é uma
mulher incrível. "
"Ela é. Você tem muita sorte de tê-la. "Christian concorda.
"Eu deveria ligar para minha mãe. Dizer a ela sobre Ray ",
murmuro e Christian endurece.
"Estou surpresa que ela não me ligou até agora." Eu franzo
a testa em um momento de realização. Na verdade, eu me
sinto ofendida. É o meu aniversário, depois de tudo, e ela
estava lá quando eu nasci. Por que não liga?
"Talvez ela tenha ligado", diz Christian. Eu pesco meu
BlackBerry fora do meu bolso. Ele
não mostra textos, chamadas não atendidas, mensagens de
feliz aniversário de Kate, José, Mia e Ethan. Nada de minha
mãe. Eu balanço minha cabeça desanimada.
"Ligue para ela agora", diz ele em voz baixa. Eu faço, mas
não há resposta, apenas a voz secretaria eletronica. Eu não
deixo nenhuma mensagem. Como pode a minha própria
mãe esquecer o meu aniversário?
"Ela não está lá. Eu ligo mais tarde, quando eu souber os
resultados da varredura do cérebro. "
Christian aperta os braços em volta de mim, acariciando
meu cabelo mais uma vez, e
sabiamente não faz nenhum comentário sobre a falta de
minha mãe, de preocupação materna. Eu escuto o
zumbido de seu BlackBerry. Ele não me deixa ficar de pé,
mas o pesca desajeitadamente do bolso.
"Andrea", ele diz, eficiente novamente. Eu faço um outro
movimento para sair e ele
me pára, franzindo a testa e me segurando na minha
cintura. Eu me encosto em seu peito e ouço a conversa
unilateral.
"Ótimo. . . ETA é o tempo? . . . E o outro, um. . . pacotes?
"Christian
olha para o relógio. "Será que o Heathman tem todos os
detalhes? . . . Bom. . . Sim.
Ele pode reservar até a manhã de segunda-feira, mas o
e-mail é apenas no caso de precisar que eu assine, assim eu
imprimo, assino e digitalizo de volta para você. . . Eles
podem esperar. Vá para casa, Andrea. . . Não, estamos bem,
obrigado. "Ele desliga.
"Tudo bem?"
"Sim".
"É este o seu negocio emTaiwan?"
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"Sim." Ele se mexe debaixo de mim.
"Eu estou muito pesada?"
Ele bufa. "Não, querida."
"Você está preocupado com o negocio emTaiwan?"
"Não."
"Eu pensei que era importante."
"É. O estaleiro aqui depende disso. Há muitos empregos em
jogo. "
Oh!
"Nós só temos que vendê-lo para os sindicatos. Esse é o
trabalho de Sam e Ros. Mas o caminho
da economia está indo lento, nenhum de nós tem um
monte de opção. "
Eu bocejo.
"Estou aborrecendo vocÊ, Sra. Grey?" Ele fuça meu cabelo
de novo, divertido.
"Não! Nunca. . . Estou muito confortável no seu colo. Eu
gosto de ouvir você falar de seus negócios. "
"Você?" Ele soa surpreso.
"É claro." Eu me inclino para trás para olho diretamente
para ele. "Gosto de ouvir qualquer tipo de informação que
você se dignou a compartilhar comigo. "Eu sorrio, e ele me
considera com diversão
e balança a cabeça.
"Sempre faminta por mais informações, Sra. Grey."
"Diga-me." Pergunto, enquanto eu me aninho seu peito
novamente.
"Dizer o quê?"
"Por que você faz isso."
"Fazer o quê?"
"O trabalho da maneira que você faz."
"Um cara tem que ganhar a vida." Ele está se divertindo.
"Christian, você ganha mais do que a vida." Minha voz é
cheia de ironia. Ele franze a testa
e fica quieto por um momento. Eu acho que ele não vai
divulgar quaisquer segredos, mas ele
me surpreende.
"Eu não quero ser pobre", diz ele, com a voz baixa. "Eu já fiz
isso. Eu vou não voltar a ser novamente. Além disso. . . é
um jogo ", ele murmura. "Trata-se de ganhar.
Um jogo que eu sempre achei muito fácil. "
"Ao contrário da vida", murmuro para mim mesmo. Então
eu percebo que eu disse as palavras em voz alta.
"Sim, eu suponho." Ele franze a testa. "Embora seja mais
fácil com você."
Mais fácil comigo? Eu o abraço firmemente. " Não somos
jogadores. Você é muito genroso. "
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Ele dá de ombros, e eu sei que ele está ficando
desconfortável. "em algumas coisas,
talvez ", diz ele calmamente.
"Eu amo sua generosidade Christian", murmuro.
"Só ela?"
"Ah, eu adoro o christian megalomaníaco, também, e do
Christian com sua perverção por controle, do Christian
sexy-casual, do Christian pevertido, do Christian romântico,
do Christian tímido. . . a lista éinterminável. "
" São muitos Christians então".
"Eu diria que pelo menos 50".
Ele ri. "Cinquenta Sombras", ele murmura no meu cabelo.
"Meus Cinqüenta tons".
Ele muda, inclinando a cabeça para trás, e me beija. "Bem,
Sr Sombras, vamos ver
como seu pai está indo. "
"Ok".
Ray está com o cérebro de volta ao normal, todo o
inchaço desapareceu. Dr. Sluder decidiu acordá-lo de seu
coma amanhã. Ele diz que está satisfeito com o seu
progresso.
Christian e eu estamos de volta no R8, e estou me sentindo
vertiginosamente flutuante.
"Podemos ir para um passeio?"
"Claro". christian sorri para mim. "É seu aniversário,
podemos fazer qualquer coisa que você
quiser. "
Oh! Seu tom de voz me faz virar e olhar para ele. Seus olhos
estão escuros.
"Alguma coisa?"
"Qualquer coisa."
Quanta promessa ele pode carregar em uma só palavra?
"Bem, eu quero dirigir."
"Então, dirija, amor." Ele sorri, e eu sorrio de volta.
Meu carro comporta-se como um sonho, e como nós
entramos na I-5, eu sutilmente coloco meu pé no
acelerador,
forçando ambos de encontro ao banco.
"Calma, bebê", avisa Christian.
Dirigindo de volta para Portland, uma idéia me ocorre.
364/551
"Você já planejou o almoço?" Pergunto timidamente para
Christian.
"Não. Você está com fome? "Ele soa promissor.
"Sim".
"Onde você quer ir? É o seu dia, Ana ".
"Eu sei exatamente o lugar."
Eu aponto para cima perto da galeria onde José expôs seu
trabalho e para o parque do lado de fora.
O restaurante Le Picotin onde fomos depois do show de
José.
Christian Sorri. "Por um minuto pensei que você ia me levar
para aquele
bar terrível em que você estava bêbada me ligando. "
"Por que eu faria isso?"
"Para verificar se as azaléias ainda estão vivas." Ele arqueia
a sobrancelha de maneira ironica.
Eu coro. "Não me lembre! Além disso. . . você ainda me
levou para seu quarto de hotel. "
Eu sorrio.
"Melhor decisão que já tomei", diz ele, com os olhos suaves
e quentes.
"Sim. foi mesmo. "Eu me inclino e beijo-o.
"Você acha que o filho da puta arrogante ainda está
esperando você?" Cristão pergunta.
"Arrogante? Eu pensei que ele estava bem. "
"Ele estava tentando impressiona-la."
"Bem, ele conseguiu."
Christian torce boca em desgosto divertido.
"Vamos ver?" Eu ofereço.
"Depois de você, Sra. Grey."
Após o almoço e um desvio rápido para o Heathman para
pegar o laptop de Christian, nós voltamos ao hospital.
Passei a tarde com Ray, li um manuscrito que recebi em voz
alta. O acompanhamento é apenas o som das máquinas que
o mantêm vivo, mantendo-o comigo. Agora que eu sei
que ele está fazendo progresso, eu possa respirar um pouco
mais aliviada e relaxar. Eu estou esperançosa. Ele só precisa
de tempo para ficar bem. Eu tenho tempo, posso dar isso a
ele. Pergunto-me de braços cruzados se eu deveria tentar
ligar para minha mãe de novo, mas decido fazê-lo mais
tarde. Eu seguro a mão de Ray livremente enquanto leio
para ele, apertando-a ocasionalmente, querendo que ele
fique bem. Seus dedos macios e quentes sob meu toque. Ele
ainda tem a marca no dedo, onde ele usava o seu anel de
casamento, mesmo depois de todo esse tempo.
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Uma ou duas horas depois, eu não sei quanto tempo, eu
olho para cima e vejo Christian de pé com o laptop na
mão no final da cama Ray com a enfermeira Kellie.
"É hora de ir, Ana".
Oh. Eu fecho a mão de Ray firmemente. Eu não quero
deixá-lo.
"Eu quero te alimentar. Vem. É tarde. "Cristão soa
insistente.
"Agora vou dar um banho de esponja em Mr. Steele,"
Enfermeira Kellie diz.
"Tudo bem." Eu concordo. "Estaremos de volta amanhã de
manhã."
Eu beijo o rosto de Ray, sentindo sua barba arranhar meus
lábios. Eu
sinto cocegas. prometa ficar melhor, papai. Eu te amo.
"Eu pensei em jantar lá em baixo ao invés de jantar na
suite ", diz Christian, um brilho atravessa em seus olhos
quando ele abre a porta de nossa suíte.
"Sério? Terminar o que começou há alguns meses atrás? "
Ele sorri. " você tem muita sorte, Sra. Grey."
Eu rio. "Christian, eu não tenho nada para vsitoso para
vestir."
Ele sorri, estende a mão e me leva para o quarto. Ele abre a
armário para revelar um saco grande pendurado com um
vestido branco dentro.
"Taylor?" Eu pergunto.
"Christian", ele responde, forte e magoado de uma só vez.
Seu tom de voz me faz rir. Desamarro o saco, e encontro um
vestido de cetim azul marinho, visto e deixo ele cair solto. É
lindo de morrer
equipado com tiras finas. Parece pequeno.
"É adorável. Obrigado. Espero que ele me sirva. "
"Vai", diz ele, confiante. "E aqui", ele pega uma caixa de
sapatos "sapatos para
combinar. "Ele me dá um sorriso de lobo.
"Você pensa em tudo. Obrigada. "Eu estico e beijo-o.
"Eu faço." Ele me entrega ainda um outro saco.
Eu olho para ele, intrigada. Dentro está uma roupa preta
sem alças, com um bordado de renda. Ele acaricia o meu
rosto, meu queixo inclina e me beija.
"Estou ansioso para tirar esta roupa de você mais tarde."
Acabo meu banho, estou lavada, raspada e me sinto
mimada, eu sento na borda
da cama e começo a secar o cabelo. Christian anda pelo
quarto. Eu acho que
ele está trabalhando.
"Aqui, deixe-me fazer isso", diz ele, apontando para a
cadeira em frente à penteadeira.
"Secar meu cabelo?"
Ele acena com a cabeça. Eu pisco para ele.
366/551
"Venha", diz ele, olhando-me fixamente. Eu conheço essa
expressão, e eu sei que é melhor obedecer. Devagar e
metodicamente ele seca o meu cabelo, sinto um aperto,
lembrando que ele obviamente fez isso antes. . .
frequentemente.
"Você faz isso muito bem", murmuro. Seu sorriso é refletido
no espelho,
mas ele não diz nada e continua a escovar meu cabelo.
Hmm. . . é muito
relaxante.
Quando entramos no elevador a caminho do jantar, nós não
estamos sozinhos. Christian
parece delicioso em sua camisa branca de linho, jeans preto
e jaqueta. Sem gravata.
As duas mulheres dentro do elevador, lançam olhares de
admiração para ele e olhares menos generosos em mim. Eu
escondo meu sorriso. Sim, senhoras, ele é meu. Christian
pega a minha mão e me puxa, me abraçando,viajamos em
silêncio até o mezanino.
O lugar está agitado, cheio de pessoas vestidas para a noite,
sentados conversando
e bebendo, começando sua noite de sábado. Eu estou
agradecida por eu caber dentro do vestido, ele me serviu
bem, deslizando sobre minhas curvas e tudo segurando no
lugar. Eu tenho que dizer,
Eu sinto. . . atraente vestindo. Eu sei Christian aprova.
No primeiro instante, eu acho que nós estamos indo para a
sala de jantar privada, onde primeiro discutimos o contrato,
mas ele me leva passando pelo final da porta, onde
ele abre a porta para outra sala com painéis de madeira.
"Surpresa!"
Oh, meu Deus. Kate e Elliot, Mia e Ethan, Carrick e Grace,
Rodriguez
e José, e minha mãe e Bob estão todos lá levantando seus
óculos. Eu fico pasma
para eles, sem palavras. Como? Quando? Dirijo-me
consternada com Christian, e ele
aperta minha mão. Minha mãe avança e envolve seus
braços em volta de mim. Oh,
Mãe!
"Querida, você está linda. Feliz aniversário. "
"Mãe!" Eu choro, abraçando-a. Oh mamãe. Lágrimas rolam
pelo meu rosto, apesar do
o público, e eu enterro meu rosto em seu pescoço.
"Querida, querida. Não chore. Ray vai ficar bem. Ele é um
homem forte. Não
chore. Não em seu aniversário. "Sua voz treme, mas ela
mantém a compostura.
Ela agarra meu rosto com as mãos e com os polegares
enxuga minhas lágrimas.
"Eu pensei que você tinha esquecido."
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"Oh, Ana! Como poderia? Dezessete horas de trabalho de
parto não é algo que se esqueçe facilmente. "
Eu rio através das minhas lágrimas, e ela sorri.
"Seque seus olhos, querida. Muita gente está aqui para
compartilhar o seu dia especial. "
Eu fungo, não querendo olhar para qualquer outra pessoa
na sala, envergonhada e
emocionada, ja que todo mundo fez um esforço para vir me
ver.
"Como você chegou aqui? Quando você chegou? "
"Seu marido enviou seu avião, querida." Ela sorri,
impressionada.
E eu rio. "Obrigado por ter vindo, mãe." Ela limpa o meu
nariz com um lenço de papel
como só uma mãe faria. "Mãe!" Eu a repreendo, me
recompondo.
"Assim está melhor. Feliz aniversário, querida. "Ela fica de
lado enquanto todos fazem uma fila para me abraçar e me
desejar feliz aniversário.
"Ele está indo bem, Ana. Dr. Sluder é um dos melhores do
país. Feliz aniversário meu anjo."Grace me abraça.
"Você chora por tudo, Ana é a sua festa." José me abraça.
"Feliz aniversário menina querida." Carrick sorri, colocando
meu rosto.
"força meu bem? Seu velho vai ficar bem. "Elliot me envolve
em seus braços.
"Feliz aniversário".
"Ok". Tomando minha mão, Christian me puxa do abraço de
Elliot. "Chega de
acariciar minha esposa. Vá acariciar sua noiva. "
Elliot sorri maliciosamente para ele e pisca para Kate.
Um garçom que eu não tinha notado antes serve duas taças
de champanhe rosa para mim e Christian.
Christian limpa a garganta. "Este seria um dia perfeito se
Ray estivesse aqui
com a gente, mas ele não está muito longe. Ele está se
recuperando bem, e eu sei que ele gostaria que você
aproveitasse mesmo, Ana. Para todos vocês, obrigado por
terem vindo para compartilhar o aniversario de minha linda
esposa, o primeiro de muitos que virão. Feliz aniversário,
meu amor. "Christian levanta a taça para mim em meio a
um coro de feliz aniversário, e eu tenho que lutar
novamente para conter minhas lágrimas.
Eu assisto as conversas animadas ao redor da mesa de
jantar. É estranho ser encapsulada
no seio da minha família, sabendo que o homem que eu
considero o meu pai está em uma cama, dependendo de
uma maquina para sobreviver, deitado num quarto frio de
uma UTI. Estou longe dele,
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mas agradecida por eles estarem todos aqui. Assistindo
a disputa entre
Elliot e Christian, a sagacidade pronta de José, a emoção
de Mia e seu entusiasmo
para a comida, Ethan maliciosamente olhando para ela. Eu
acho que ele gosta dela. . . mas é difícil dizer. Rodriguez está
sentado de volta, como eu, apreciando as conversas. Ele
parece
melhor. Descansado. José está muito atento a ele, cortando
a comida dele, mantendo seu copo
preenchido. Tendo seu pai sobrevivido. depois de ter
chegado tão perto da morte fez José apreciar mais
Rodriguez. . . Eu sei.
Eu olho para a mamãe. Ela está no seu momento, charmosa,
inteligente e quente. Eu a amo
muito. Devo lembrar-me de dizer a ela. A vida é tão
preciosa, eu percebo isso agora.
"Você está bem?" Kate pergunta em uma voz
estranhamente suave.
Concordo com a cabeça e aperto sua mão. "Sim. Obrigado
por vir. "
"Você acha que o Sr Megamandão poderia me manter longe
de você no seu aniversário?
Temos de voar no helicóptero ", ela sorri.
"Sério?"
"Sim. Todos nós. E Christian pode pilotar. "
Concordo com a cabeça.
"Isso é meio quente."
"Sim, acho que sim."
Nós gargalhamos.
"Você vai ficar aqui esta noite?" Eu pergunto.
"Sim. Todos nós, eu acho. Você não sabia de nada sobre
isso? "
Eu balanço minha cabeça.
"Fantastico, não é?"
Concordo com a cabeça.
"O que ele te deu de presente de aniversário?"
"Isso." Eu mostro o meu bracelete.
"Oh, bonito!"
"Sim".
"Londres, Paris. . . sorvete? "
"Você não quer saber."
"Eu posso adivinhar."
Nós rimos, e eu coro, lembrando Ben & Jerry & Ana.
"Ah. . . e um R8 ".
Kate cospe o vinho, que escorre pelo seu queixo,
fazendo-nos rir
um pouco mais.
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"Belo presente, não é?" Ela ri.
Para sobremesa ele me deu de presente um suntuoso bolo
de chocolate com duas velas com o numero 2, velas de
prata e um refrão empolgante de "Feliz Aniversário". Grace
aperta
Christian cantando com o resto dos meus amigos e família,
e seus olhos brilham com
amor. olhando para mim, ela me sopra um beijo.
"Faça um desejo", sussurra Christian para mim. Em um só
fôlego eu apago todas as
velas, fervorosamente pedindo a melhora de meu pai.
Papai, fique bem logo. Eu amo você demais.
À meia-noite, o Sr. José Rodriguez pede licença para se
retirar.
"Muito obrigado por terem vindo." Abraço José
firmemente.
"Não perderia por nada no mundo. Ray está feliz por você
estar indo na direção certa. "
"Sim. Você, Sr. Rodriguez, e Ray tem que combinar de
pescar com Christian em
Aspen. "
"Sim? Soa bem. " José sorri antes de nos deixar para buscar
casaco de seu pai,
e eu digo adeus ao Sr. Rodriguez.
"Você sabe Ana, que houve um tempo. . . bem, eu pensei
que você e José. . . "Sua voz some, e ele olha para mim, seu
olhar escuro intenso, mas amoroso.
Oh, não.
"Eu gosto muito de seu filho, Sr. Rodriguez, mas ele é como
um irmão para mim."
"Você teria feito dele um homem de bem. E você faz.
Ao Sr. Grey. "Ele sorri melancolicamente e eu coro.
"Eu espero que vocês sejam amigos."
"É claro. Seu marido é um homem bom. Você escolheu
bem, Ana ".
"Acho que sim", eu sussurro. "Eu o amo." Abraço Rodriguez.
"Trate-o bem, Ana".
"Eu vou", eu prometo.
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Christian fecha a porta de nossa suíte.
"Enfim sós", ele murmura, recostando-se contra a porta, me
olhando.
Eu encosto nele e corro os dedos sobre as lapelas de sua
jaqueta. "Obrigado
você fez meu aniversário maravilhoso. Você realmente é o
mais criativo, atencioso, generoso e bondoso de todos os
maridos. "
"O prazer é meu."
"Sim. . . o seu prazer. Vamos fazer algo sobre isso ", eu
sussurro.
Aperto minhas mãos em torno de suas lapelas, eu puxo seus
lábios nos meus.
Depois de um café da manhã comunitário, abro todos os
meus presentes, então, dou uma série de despedidas a
todos os Greys e os Kavanaghs que irão retornar a Seattle
via
Charlie Tango. Minha mãe, Christian, e eu nos dirigimos ao
hospital no carro de Taylor
já que nao caberiamos os tres no meu R8. Bob se recusou a
visitar Ray,
e eu sou secretamente feliz. Seria muito estranho, e eu
tenho certeza que Ray não apreciaria
vê-lo, e isso não ajudaria em nada em sua melhora.
Ray se parece muito melhor mesmo. Mais peludo. Mamãe
fica chocada ao vê-lo, e
Juntas nós choramos um pouco mais.
"Oh, Ray." Ela aperta sua mão e gentilmente acaricia seu
rosto, e eu estou comovida
ao ver o seu amor por seu ex-marido. Estou contente por
ter lenços na minha bolsa. Sentamos ao lado ele, segurando
minha mão, enquanto mamãe segura a dele.
"Ana, houve um momento em que este homem era o
centro do meu mundo. Ele era o sol para mim. Eu sempre
vou amá-lo. Ele cuidou tão bem de você. "
"Mamãe" eu engasgo e ela acaricia o meu rosto enfiando
uma mecha do meu cabelo para trás
da minha orelha.
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"Você sabe que eu sempre vou te amar Ray. Nós só
afastamos. "Ela suspira. "Eu
simplesmente não poderia viver com ele. "Ela olha para
baixo em seus dedos, e me pergunto se ela ainda pensa no
Steve, o marido número três, já que nós não falamos
sobre ele.
"Eu sei que você ama o Ray", eu sussurro, secando meus
olhos. "Eles vão trazer
lo de volta do coma hoje. "
"Ótimo. Tenho certeza que ele vai ficar bem. Ele é tão
teimoso. Eu acho que você aprendeu com ele. "
Eu sorrio. "Você foi falar com Christian?"
"Será que ele pensa que você é teimosa?"
"Eu acredito que sim."
"Eu vou dizer a ele que é uma característica da família.
Vocês parecem estar tão bem juntos, Ana. Tão felizes. "
"Estamos, eu acho. Chegando lá, de qualquer maneira. Eu o
amo. Ele é o centro de meu
mundo. O sol nasce e se põe com ele para mim, também. "
"Ele obviamente adora você, querida."
"E eu adoro ele."
"Certifique-se de dizer a ele. Os homens precisam saber de
coisas assim... como nós precisamos. "
Eu insisto em ir para o aeroporto com mamãe e Bob para
dizer adeus. Taylor
segue no R8, e Christian leva o SUV. Sinto muito que eles
não podem ficar mais tempo,
mas eles têm que voltar para Savannah. É um saudoso
adeus.
"Cuide bem dela, Bob", eu sussurro enquanto ele me
abraça.
"Claro que cuido, Ana. E você cuide de si mesmo. "
"Vou me cuidar." Dirijo-me a minha mãe. "Adeus, mamãe.
Obrigado por ter vindo, "Eu
sussurro, minha voz rouca. "Eu te amo tanto."
"Oh minha menina querida, eu amo você, também. E Ray
vai ficar bem. Ele não está pronto para partir ainda. Há
provavelmente um jogo Mariners e ele não pode perder. "
Eu rio. Ela está certa. Eu resolvo que vou ler as páginas de
esportes do jornal de domingo
para Ray naquela noite. Eu observo enquanto ela e Bob
sobem os degraus para o jato GEH. Ela
dá-me uma olhada e sou invadida por uma onda de
lágrimas, então ela se vai. Christian envolve seu braço em
volta do meu ombro.
"Vamos voltar, baby", ele murmura
"Você vai dirigir?"
"Claro."
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Quando volto para o hospital para passar a noite com Ray,
noto que ele parece diferente. Demoro um momento para
perceber que a sucção e a pressão do ventilador
desapareceu. Ray está respirando por conta própria. O
alívio inunda através de mim. Eu acaricio seu rosto suado, e
pego um lenço para limpar cuidadosamente, a saliva de sua
boca.
Christian sai para procurar o Dr. Sluder ou Dr. Crowe para
uma atualização, enquanto eu
tomo o meu lugar ao lado da cama para manter uma vigília
constante.
Eu desdobro a seção de esportes do Oregonian de domingo
e conscientemente começo a
leitura do relatório sobre o jogo de futebol do Sounders
contra o Real Salt Lake.
Por todas as contas, foi um jogo selvagem, mas os Sounders
foram derrotados por um próprio
gol de Kasey Keller. Eu aperto a mão Ray firmemente
enquanto eu narro a leitura.
"E o resultado final, Sounders 1, Real Salt Lake 2."
"Ei, Annie, nós perdemos? Não! " Ray sussura e aperta
minha mão.
Papai!
CAPÍTULO 19



Lágrimas rolam pelo meu rosto. Ele está de volta. Meu pai está de volta.

"Não chore, Annie." Voz de Ray é rouca. "O que está acontecendo?"

Eu levo suas mãos nas minhas e embalo contra o meu rosto. "Você esteve em um acidente.
Você está no hospital de Portland. "

Ray faz caretas, e eu não sei se é porque ele está desconfortável com a minha inesperada
demonstração de carinho, ou porque ele não se lembra do acidente.

"Você quer água?" Eu pergunto, embora eu não tenha certeza se estou autorizado a dar a ele
qualquer coisa. Ele acena com a cabeça, perplexo. Meu coração incha. Eu me levanto e inclino-
me sobre ele, beijo sua testa. "Eu amo você, papai. Bem-vindo de volta. "

Ele acena sua mão, envergonhado. "Eu também, Annie. Água. "Eu corro rápido até a estação
do enfermeiro.

"Meu pai, ele está acordado!" sorrio para Enfermeira Kellie, que sorri de volta.

"Chame Dr. Sluder", ela diz ao seu colega e rapidamente faz o seu caminho em torno da mesa.

"Ele quer água."

"Eu levarei p ele."

Eu pulo de volta para a cama do meu pai, eu me sinto tão alegre. Seus olhos estão fechados
quando eu chego a ele, e eu imediatamente me preocupo que ele tenha voltado ao estado de
coma.

"Papai?"

"Eu estou aqui", resmunga e os olhos dele se abrem quando a enfermeira Kellie aparece com
uma jarra de água com pedaços de gelo e um copo.

"Olá, Sr. Steele. Eu sou Kellie, sua enfermeira. Sua filha me disse que está com sede. "

Na sala de espera, Christian está olhando fixamente para o seu laptop, profunda concentração.

Ele olha para cima, quando eu fecho a porta. "Ele está acordado", anuncio. Ele sorri, e a tensão
em torno de seus olhos desaparece.

Oh. . . Eu não tinha notado antes. Ele tem estado tenso durante todo esse tempo? Ele deixa
seu laptop de lado, esperando, e me abraça.

"Como ele está?", Ele pergunta e coloco meus braços em volta dele.

"Falando, com sede, perplexo. Ele não se lembra do acidente em tudo. "
"Isso é compreensível. Agora que ele está acordado, eu quero fazer com que ele se mude para
Seattle. Então, podemos ir para casa, e minha mãe pode manter um olho nele. "

Já? "Eu não tenho certeza que ele está bem o suficiente para ser movido."

"Eu vou falar com o Dr. Sluder. Obter sua opinião. "

"Você sente falta de casa?"

"Sim".

"Ok".



"Você não parou de sorrir", diz Christian quando eu pulo p fora do Heathman.

"Estou muito aliviada. E feliz. "

Christian sorri. "Bom".

Anoitece, e eu tremo quando saio para o fio da noite crocante e entrego a chave ao
manobrista. Ele está olhando para o meu carro com luxúria, e eu não o culpo. Christian coloca
o braço em volta de mim.

"Vamos comemorar?", Pergunta ele ao entrar no saguão.

"Comemorar?"

"Seu pai".

Eu rio. "Ah, ele."

"Eu perdi esse som." Christian beija meu cabelo.

"Podemos comer no quarto? Você sabe, ter uma noite tranquila? "

"Claro. Vem. "Tomando minha mão, ele me leva para os elevadores.

"Foi delicioso", murmuro com satisfação quando eu empurro meu prato, repleta, pela primeira
vez em anos. "Eles com certeza sabem como fazer um fino tarte tatin aqui."

Estou recém-banhado e vestindo apenas uma camiseta de Christian e calcinha. Ao fundo, iPod
de Christian cristão está tocando e Dido está cantando acerca de bandeiras brancas.

Christian me olha especulativamente. Seu cabelo ainda está úmido do nosso banho, e ele está

usando apenas a sua camiseta preta e calça jeans. "Isso foi o máximo que eu vi você comer em
todas as vezes que estivemos aqui ", diz ele.

"Eu estava com fome."
Ele se recosta na cadeira com um sorriso de auto-satisfação e toma um gole de seu vinho
branco. "O que você gostaria de fazer agora?" Sua voz é suave.

"O que você quer fazer?"

Ele levanta uma sobrancelha, divertido. "O que eu sempre quero fazer."

"E isto é?"

"Sra. Grey, não seja recatada. "

Alcançando o outro lado da mesa de jantar, eu agarro a sua mão, viro-a e roçar meu dedo
indicador sobre a palma da mão. "Eu gostaria que você me tocasse com isso." Eu corro meu
dedo pelo seu dedo indicador.

Ele se mexe em sua cadeira. "Só isso?" Seus olhos escurecem e aquecem ao mesmo tempo.



"Talvez isso?" Eu corro o meu dedo pelo seu dedo do meio e volto p a sua palma. "E isso."
Minha unha traça seu dedo anelar. "Definitivamente isso." Meu dedo pára em sua aliança de
casamento. "Isso é muito sexy."

"É , agora?"

"Com certeza é. Ela diz que esse homem é meu. "E eu roçar o pequeno calo que tem já
formado sobre a palma da mão por baixo do anel. Ele se inclina para a frente e segura meu
queixo com a outra mão.

"Sra. Grey, você está me seduzindo? "

"Eu espero que sim."

"Anastasia, eu sou dado." Sua voz é baixa. "Venha aqui". Ele puxa minha mão,

me puxando para o seu colo. "Eu gosto de ter acesso irrestrito a você." Ele passa a mão da
minha coxa para meu traseiro. Ele agarra a minha nuca com a outra mão e me beija, me
segurando firmemente no lugar.

Ele tem gosto de vinho branco e torta de maçã e Christian. Eu corro meus dedos através do
seu cabelo, segurando-o para mim, enquanto nossas línguas exploram e enrolam e torcem ao
redor uma da outra, o meu sangue aquece em minhas veias. Estamos sem fôlego quando
Christian me empurra p longe.

"Vamos para a cama", ele murmura contra meus lábios.

"cama?"

Ele me puxa de volta e puxa meu cabelo, então eu estou olhando para ele. "Onde você
prefere, Sra. Grey? "
Minha deusa interior para p encher o rosto com tarte Tatin. Eu dou de ombros, fingindo
indiferença.

"Surpreenda-me".

Ele sorri. "Você está mal-humorada esta noite." Ele corre o nariz junto ao meu.

"Talvez eu precise ser contida."

"Talvez você precise. Você está ficando uma poderosa mandona em sua velhice. "Ele estreita
seus olhos, mas não consegue disfarçar o humor latente lá.

"O que você vai fazer sobre isso?" Eu o desafio.

Seu olhos brilham. "Eu sei o que eu gostaria de fazer sobre isso. Depende se você quer isso. "

"Oh, Sr. Grey, você foi muito gentil comigo nestes últimos dois dias. Eu não sou feita de vidro,
você sabe. "

"Você não gosta suave?"

"Com você, é claro. Mas você sabe. . . a variedade é o tempero da vida. "Eu bato meus cílios
para ele.



"Você está atrás de algo menos gentil?"

"Algo de afirmação da vida."

Ele levanta as sobrancelhas em surpresa. "afirmação de vida", ele repete, seu humor atônito
em sua voz.

Concordo com a cabeça. Ele olha para mim por um momento. "Não morda seu lábio", ele
sussurra em seguida de repente me levanta em seus braços. Eu suspiro e pego seus bíceps,
com medo de que ele vá soltar-me. Ele caminha até o menor dos três sofás e deposita-me lá.

"Espere aqui. Não se mova. "Ele me dá um breve olhar, quente intenso e gira em seu
calcanhar, seguindo em direção ao quarto. Oh. . . Christian descalço. Por que seus pés são tão
quentes? Ele está de volta alguns momentos mais tarde, e me surpreendo quando ele se
inclina sobre mim por trás.

"Eu acho que nós vamos dispensar essa." Ele pega a minha camiseta e arrasta-a por cima da
minha cabeça, deixando-me nua, exceto por minha calcinha. Ele puxa meu rabo de cavalo para
trás e me beija.

"Levante-se", ele ordena contra meus lábios e me libera. Eu cumpro imediatamente.

Ele coloca uma toalha no sofá.

Toalha?
"Tire suas calcinhas".

Eu engulo, mas faço o que disse, descartando-a ao lado do sofá.

"Sente-se." Ele agarra meu rabo de cavalo novamente e puxa minha cabeça para trás. "Você
vai me dizer para parar se isso ficar muito, sim? "

Concordo com a cabeça.

"Diga isso." Sua voz é popa.

"Sim", eu chio.

Ele sorri. "Ótimo. então, Sra. Grey. . . pela demanda popular, eu vou conter você. "Sua voz cai
para um sussurro ofegante. o desejo estremece através do meu corpo como um raio
simplesmente por essas palavras. Oh, meu doce Cinquenta e no sofá?

"Traga os joelhos para cima", ele comanda suavemente. "E se sentar à direita de volta."

Eu descanso meus pés na beira do sofá, os joelhos de frente p mim. Ele pega a minha perna
esquerda, e tomando o cinto de um dos roupões de banho, ele amarra acima do meu joelho.

"roupão de Banho?"



"Estou improvisando." Ele sorri novamente e fixa o nó acima do meu joelho e ligando a outra
extremidade da cinta em torno do remate suave na quina traseira do sofá, efetivamente
separando minhas pernas.

"Não se mova", avisa e repete o processo com a minha perna direita, amarrando o segundo
cabo para o outro remate.

Oh meu. . . Eu estou sentada, espalhada no no sofá, com as pernas abertas.

"Tudo bem?" Christian pergunta baixinho, olhando-me de trás do sofá.

Concordo com a cabeça, esperando que ele amarre minhas mãos, também. Mas ele se abstém.
Ele curva e me beija.

"Você não tem idéia do quão quente é olhar você agora", ele murmura e esfrega o nariz
contra o meu. "Mude a música, eu penso." Ele se levanta e caminha casualmente para o dock
do iPod.

Como ele faz isso? Aqui estou eu, amarrada e com tesão como o inferno, enquanto ele é tão

frio e calmo. Ele está apenas no meu campo de visão, e eu assisto o movimento dos músculos
de suas costas sob sua camiseta quando ele muda a música. Imediatamente, uma voz doce,
quase infantil feminina começa a cantar sobre me observar.

Ah, eu gosto dessa música.
Christian Volta e seus olhos travam nos meus enquanto ele se move para a frente do sofá e
afunda graciosamente de joelhos na minha frente.

De repente, sinto-me muito exposta.

"Exposta? Vulnerável? ", Pergunta ele, com sua incrível capacidade de expressar minhas tácitas
palavras. Suas mãos estão em seus joelhos. Concordo com a cabeça.

Por que ele não me toca?

"Bom", ele murmura. "Segure suas mãos." Eu não posso olhar para longe de seu hipnotizante
olhar enquanto faço o que ele pede. Christian derrama um pouco de líquido oleoso em cada
palma de uma garrafa clara. É perfumado-rico, almiscarado perfume, sensual que eu não
posso colocar.

"Esfregue suas mãos." Eu me contorço sob o seu olhar, quente pesado. "Fique quieta", ele
adverte.

Oh meu.

"Agora, Anastasia, eu quero que você se toque."

Vaca sagrada.

"Comece em sua garganta e trabalhe para baixo."

Eu hesito.



"Não seja tímida, Ana. Vem. Faça-o. "há humor e desafio em sua expressão é fácil de ver,
juntamente com o seu desejo.

A doce voz canta que não há nada doce sobre ela. Eu coloco minhas mãos contra a minha
garganta e deixo-as escorregar para o topo dos meus seios. O óleo faz com que elas deslizam
sem esforço sobre a minha pele. Minhas mãos estão quentes.

"Devagar", Christian murmura, seus olhos escurecendo. Ele não me toca.

Minhas mãos cobrem meus seios.

"Importune a si mesma."

Oh meu. Eu puxo gentilmente nos meus mamilos.

"Mais forter", Christian impões. Ele fica imóvel entre as minhas coxas, apenas me observando.
"Como eu faria", acrescenta ele, com os olhos brilhando sombriamente. Meus músculos se
apertam profundos na minha barriga. Eu gemo em resposta a puxar mais nos meus mamilos,
sentindo-os fortalecer e alongar sob meu toque.

"Sim. Assim. Mais uma vez. "
Fechando os olhos eu puxo com força, rolando e torcendo-os entre meus dedos. Eu gemo.

"Abra os olhos."

Eu pisco para ele.

"Mais uma vez. Eu quero ver você. Ver como você gosta de seu toque. "

Oh foda. Repito o processo. Isto é assim. . . erótico.

"Mãos. Mais pra baixo. "

Eu me contorço.

"Fique quieta, Ana. Absorva o prazer. Abaixe. "Sua voz é baixa e rouca, tentadora e sedutora
ao mesmo tempo.

"Você faz isso", eu sussurro.

"Oh, eu irei em breve. Você. Abaixe. Agora. " Christian, exalando sensualidade, dirige sua

língua ao longo de seus,santa foda, dentes. . . Eu me contorço, puxando as restrições.

Ele balança a cabeça, lentamente. "Continue". Ele repousa as mãos sobre os joelhos,
segurando me no lugar. "Vamos, Ana continue."

Minhas mãos deslizam sobre meu estômago e para baixo sobre a minha barriga.

"Descendo", ele sussurra, e ele é a carnalidade personificada.

" Christian, por favor."

Suas mãos deslizam para baixo dos meus joelhos, roçando minhas coxas, em direção ao meu
sexo.

"Vamos, Ana. Toque-se. "



Minha mão esquerda está sobre o meu sexo, e eu esfrego em um círculo lento, minha boca em
"O" enquanto sinto.

"de Novo", ele sussurra.

Eu gemo mais alto e repito o movimento e viro a cabeça para trás, ofegante.

"Mais uma vez".

Eu gemo alto, e Christian inala bruscamente. Agarrando minhas mãos, ele se inclina para baixo,
correndo o nariz e então sua língua e para no ápice das minhas coxas.

"Ah!"
Eu quero tocá-lo, mas quando eu tento passar minhas mãos, os dedos apertam em torno de
meus pulsos.

"Vou coibir estes, também. Mantenha ainda. "

Eu gemo. Ele me libera, então facilita seus dois dedos do meio dentro de mim, a palma de sua
mão descansando contra o meu clitóris.

"Eu vou fazer você gozar rapidamente, Ana. Pronta? "

"Sim." I digo.

Ele começa a mexer os dedos, a mão, para cima e para baixo, rapidamente, atacando tanto
esse ponto doce dentro de mim e meu clitóris ao mesmo tempo. Ah! A sensação é intensa-
muito intensa. O prazer sendo construído em picos ao longo da metade inferior do meu corpo.
Quero esticar minhas pernas, mas eu não posso. agarra minhas mãos na toalha sob mim.

"Renda-se", sussurra Christian.

Eu explodo em torno de seus dedos, gritando incoerentemente. Ele aperta a palma da sua mão
contra o meu clitóris como as réplicas correm pelo meu corpo, prolongando a agonia deliciosa.
Vagamente, estou ciente de que ele está desvinculando minhas pernas.

"Minha vez", ele murmura, e vira-me para que eu fique de bruços no sofá com meus joelhos
no chão. Ele espalha as minhas pernas e me bate duro no meu traseiro.

"Ah!" Grito eu e ele bate em mim.

"Oh, Ana," ele sussurra entre os dentes quando ele começa a se mover. Seus dedos agarram-
me com força em torno de meus quadris enquanto ele mói em mim mais e mais. E eu estou
construindo novamente. Não. . . Ah. . .

"Vamos, Ana!" Christian grita, e eu quebro mais uma vez, pulsando em torno dele e chorando
enquanto gozo.

"é afirmação de vida suficiente para você?" Christian beija meu cabelo.

"Oh, sim", murmuro, olhando para o teto. Eu estou deitada no meu marido, minhas costas de
frente pra ele, nós dois no chão ao lado do sofá. Ele ainda está vestido.

"Eu acho que devemos ir novamente. Nenhuma roupa para você neste momento. "

"Cristo, Ana. Me dê uma chance. "

Eu rio e ele ri. "Estou feliz por Ray estar consciente. Parece que todos os apetites seus estão de
volta ", diz ele, não disfarçando o sorriso em sua voz.

Viro e faço careta para ele. "Você está esquecendo sobre a noite passada e esta manhã? "faço
beicinho.
"Nada esquecível sobre qualquer um deles." Ele sorri, e, quando o faz, ele parece tão jovem e
despreocupado e feliz. Ele alisa meu traseiro. "Você tem um fantástico traseiro, Sra. Grey. "

"você também." Eu arco uma sobrancelha para ele. "Ainda que o seu ainda esteja coberto."

"E o que você vai fazer sobre isso, Sra. Grey?"

"Ora, eu vou despir você, Sr. Grey. Todo você. "

Ele sorri.

"E eu acho que há muita coisa que é doce com você", murmuro, referindo-me a música ainda
tocando no repeat. Seu sorriso desaparece.

Oh, não.

"Você tem", eu sussurro. Eu me inclino para baixo e beijo no canto da boca. Ele fecha seus
olhos e aperta os braços em volta de mim.

" Christian, você é. Você fez deste fim de semana tão especial em despeito do que aconteceu
com Ray. Obrigado. "

Ele abre os grandes, graves olhos cinzentos, e sua expressão reboca o meu coração.

"Porque eu te amo", ele murmura.

"Eu sei. Eu também te amo. "Eu acaricio seu rosto. "E você é precioso para mim, também.

Você sabe disso, não é? "

Ele permanece com seu olhar perdido.

Oh, Christian. . . meu doce Cinquenta.

"Acredite em mim", eu sussurro.

"Não é fácil." Sua voz é quase inaudível.

"Tente. Tente pesado, porque é verdade. "Eu acaricio seu rosto mais uma vez, meus dedos
roçando suas costeletas. Seus olhos são como cinzentos oceanos de perda e sofrimento e da
dor.

Eu quero subir em seu corpo e mantê-lo. Nada pode impedir esse olhar. Quando será que ele
vai percebe que ele significa o mundo para mim? Que ele é mais do que digno de meu amor,o
amor de seus pais e seus irmãos? Eu disse a ele mais e mais, e ainda aqui estamos quando
Christian me dá o seu olhar perdido, abandonado. Tempo. Ele só vai levar tempo.

"Você vai ficar com frio. Vem. "Ele sobe graciosamente em seus pés e me puxa para ficar ao
lado dele. Coloco meu braço em volta de sua cintura enquanto vago de volta para o quarto.

Eu não vou empurrá-lo, mas desde o acidente de Ray, se tornou mais importante pra mim que
ele saiba o quanto eu o amo.
À medida que entramos no quarto, eu franzo a testa, desesperada para recuperar o bom
humor leve de apenas alguns momentos atrás.

"Vamos assistir TV?" Eu peço.

Christian bufa. "Eu estava esperando para a segunda rodada." E o meu Cinqüenta mercurial
está de volta. Eu arco minha testa e paro ao lado da cama.

"Bem, nesse caso, eu acho que vou estar no comando."

Ele boceja para mim, e eu empurro-o para a cama e rapidamente me escarrancho nele, fixando
suas mãos ao lado de sua cabeça.

Ele sorri para mim. "Bem, a Sra. Grey, agora que você me tem, o que vai fazer comigo? "

Eu me inclino para baixo e sussurro em seu ouvido: "Eu vou te foder com a minha boca."

Ele fecha os olhos, inalando fortemente, e eu corro meus dentes suavemente ao longo de sua
mandíbula.

Christian está trabalhando no computador. está um brilhante amanhecer, e ele está digitando
um e-mail, eu acho.

"Bom dia", murmuro timidamente da porta. Ele se vira e sorri para mim.

"Sra. Grey. Você acordou cedo. "Ele abre seus braços.

Eu parafuso através da suite e me enrolar em seu colo. "Assim como você".



"Eu estava apenas trabalhando." Ele muda à medida que ele beija meu cabelo.

"O que?" Eu pergunto, sentindo que algo está errado.

Ele suspira. "Eu recebi um e-mail de detetive Clark. Ele quer falar com você sobre esse Hyde
filho da puta. "

"Sério?" Eu sento para olhar Christian.

"Sim. Eu disse a ele que você está em Portland, por enquanto, então ele vai ter que esperar.

Mas ele diz que gostaria de entrevistá-la aqui. "

"Ele está vindo aqui?"

"Aparentemente, sim." Christian olha confuso.

Eu franzo a testa. "O que é tão importante que não pode esperar?"

"Exatamente".

"Quando é que ele vem?"
"Hoje. Eu vou mandar e-mail de volta. "

"Não tenho nada a esconder. Eu me pergunto o que ele quer saber? "

"Nós vamos descobrir quando chegar aqui. Estou intrigado, também. " Christian muda
novamente.

"Café da manhã vai estar aqui em breve. Vamos comer, então podemos ir e ver o seu pai. "

Concordo com a cabeça. "Você pode ficar aqui se quiser. Eu posso ver que você está ocupado."

Ele franze a testa. "Não, eu quero ir com você."

"Tudo bem." Eu sorrio com meus braços em volta de seu pescoço e beijo-o.

Ray está mal-humorado. É uma alegria. Ele está com coceira, arranhado, impaciente, e
desconfortável.

"Pai, você esteve em um grave acidente de carro. Vai levar tempo para curar. Christian e eu
queremos levá-lo para Seattle. "

"Eu não sei por que você está se incomodando comigo. Eu vou ficar bem aqui comigo mesmo."

"Não seja ridículo." Eu aperto sua mão com carinho, e ele tem a graça de sorrir para mim.

"Você precisa de alguma coisa?"

"Eu poderia matar um donut, Annie".

Eu sorrio com indulgência para ele. "Eu vou te dar um donut ou dois. Vamos para Voodoo ".

"Ótimo!"

"Você quer um café decente, também?"

"Claro que sim!"

"Ok, eu vou conseguir alguma coisa."



Christian está mais uma vez na sala de espera, falando ao telefone. Ele realmente deveria
montar o escritório aqui. Estranhamente, ele está sozinho próximo às outras camas de UTI que
estão ocupadas. Eu me pergunto se Christian assustou os outros visitantes. Ele desliga.

"Clark vai estar aqui às quatro da tarde."

Eu franzo a testa. O que poderia ser tão urgente? "Tudo bem. Ray quer café e donnuts. "

Christian ri. "Eu acho que seria muito se eu tivesse estado em um acidente. Peça a Taylor para
ir. "

"Não, eu vou."
"Leve Taylor com você." Sua voz é popa.

"Ok". Reviro os olhos e ele brilha. Então ele sorri e vira a cabeça para um lado.

"Não há ninguém aqui." Sua voz é deliciosamente baixa, e eu sei que ele está ameaçando me
espancar. Estou prestes a me atrever com ele, quando um jovem casal entra no quarto.

Ela está chorando baixinho.

Eu dou de ombros de desculpas para Christian, e ele concorda. Ele pega o seu laptop, pega
minha mão, e leva-me para fora da sala. "Eles precisam de mais privacidade do que nós
precisamos, " Christian murmura. "Nós vamos ter a nossa diversão mais tarde."

Fora Taylor está esperando pacientemente. "Vamos todos tomar um café e donuts."

Às quatro horas, precisamente há uma batida na porta da suíte. Taylor introduz Detetive Clark,
que parece mais mal-humorado do que de costume. Ele sempre parece ficar mal-humorado.
Talvez seja a forma como seu rosto está definido.

"Sr. Grey, Sra. Grey, obrigado por me receber. "



"Detetive Clark." Christian sacode a mão e dirige-o para uma cadeira. Sento no sofá onde eu
me diverti muito na noite passada. O pensamento faz-me corar.

"É a Sra. Grey, eu gostaria de vê-la", diz Clark incisivamente para Christian e Taylor parado ao
lado da porta. Christian Olhar então acena de forma quase imperceptível para Taylor, que se
vira e sai, fechando a porta atrás de si.

"Qualquer coisa que você gostaria de dizer para a minha esposa você pode dizer na minha
frente." Christian diz com a voz legal e profissional. Detetive Clark se vira para mim.

"Tem certeza que você gostaria que o seu marido estivesse presente?"

Eu faço careta para ele. "É claro. Eu não tenho nada a esconder. Você apenas está
entrevistando a mim? "

"Sim, senhora".

"Eu gostaria que meu marido ficasse."

Christian senta ao meu lado, irradiando tensão.

"Tudo bem", murmura Clark, resignado. Ele limpa a garganta. "Sra. Grey, o Sr.Hyde sustenta
que você o assediou sexualmente e fez vários avanços lascivos para ele. "

Oh! Eu quase começo a rir, mas coloquei minha mão na coxa de Christian para contê-lo
enquanto ele se desloca para a frente em seu assento.

"Isso é um absurdo", esbraveja Christian. Eu aperto a perna de Christian para silenciar ele.
"Isso não é verdade", afirmo com calma. "Na verdade, foi o contrário. Ele me assediou de uma
forma muito agressiva, e ele foi demitido. "

A Boca do detetive Clark achata brevemente em uma linha fina antes que ele continue.

"Hyde alega que você inventou um conto sobre o assédio sexual, a fim de demitido. Ele diz que
você fez isso, porque ele se recusou a seus avanços e porque você queria o seu trabalho. "

Eu franzo a testa. Holy crap. Jack é ainda mais delirante do que eu pensava. "Isso não é

verdade. "Eu balancei minha cabeça.

"Detetive, por favor, não me diga que você tem fez todo este caminho para perseguir minha
esposa com essas acusações ridículas. "

Detetive Clark vira o seu brilho de aço azul em Christian. "Eu preciso ouvir isso da Sra. Grey,
senhor ", ele diz com moderação tranquila. Eu aperto a perna de Christian mais uma vez, em
silêncio, implorando-lhe para manter a calma.

"Você não tem que ouvir essa merda, Ana".



"Eu acho que eu deveria deixar o detetive Clark saber o que aconteceu."

Christian olha para mim, impassível e bate e sacode as mãos em um gesto de resignação.

"O que Hyde diz simplesmente não é verdade." Minha voz soa calma, apesar de achar nada.
Estou perplexo com estas acusações e nervoso que Christian possa explodir. O que é jogo de
Jack? "Sr. Hyde me abordou na cozinha do escritório uma noite. Ele me disse que foi graças a
ele que eu tinha sido contratado e que ele esperava favores sexuais em troca. Ele tentou me
chantagear, usando e-mails que eu enviei para Christian, que não era meu marido então. Eu
não sabia que Hyde vinha monitorando meus e-mails. Ele é delirante, ele mesmo me acusou
de ser um espião enviado por Christian, provavelmente para ajudá-lo a assumir a empresa. Ele
não sabia que Christian já havia comprado SIP. "Eu balancei minha cabeça enquanto eu lembro
do meu angustiante, tenso encontro com Hyde.

"No final, eu derrubei-o para baixo."

Sobrancelhas Clark sobem de surpresa. "derrubou-o?"

"Meu pai é ex-exército. Hyde. . . hum, me tocou, e eu sei como defender eu mesma. "

Christian olhar para mim com um olhar breve de orgulho.

"Entendo". Clark se recosta no sofá, suspirando pesadamente.

"Você falou com algum dos ex PAs(assistentes) de Hyde?" Christian pergunta quase
genialmente.
"Sim, tentamos. Mas a verdade é que não podemos obter qualquer de seus assistentes para
falar conosco.

Todos dizem que ele era um patrão exemplar, embora nenhum deles durou mais do que três
meses. "

"Nós tivemos esse problema também", murmura Christian.

Oh? Eu embasbaco com Christian como faz o detetive Clark.

"Meu chefe de segurança. Ele entrevistou no passado cinco ex-PAs do Hyde. "

"E por que isso?"

Christian dá-lhe um olhar de aço. "Porque minha esposa trabalhava para ele, e eu executo
verificações de segurança de todos onde minha esposa trabalha. "

Flushes detetive Clark. Eu dou de ombros desculpando-o com um sorriso bem-vindo-ao-meu-
mundo.

"Entendo", murmura Clark. "Eu acho que há mais nisso do que os olhos podem ver, Sr. Grey.
Estaremos realizando uma pesquisa mais completa de seu apartamento amanhã, então talvez
algo irá apresentar-se em seguida. Apesar de tudo ele não viveu lá por muito tempo. "

"Você já procurou?"

"Sim. Estamos fazendo isso de novo. Estamos pesquisando impressões digitais agora. "

"Você ainda não o acusou de tentativa de assassinato de Ros Bailey e eu mesmo? "Christian diz
baixinho.

O quê?

"Estamos na esperança de encontrar mais evidências em relação à sabotagem de sua
aeronave, Sr. Grey. Precisamos de mais do que uma impressão parcial, e enquanto ele está sob
custódia, nós podemos construir um caso. "

"Isso é tudo o que você veio fazer aqui?"

Clark trinca. "Sim, Sr. Grey, isto é, a menos que você tenha algum pensamento a mais sobre a
observar? "

Observar? Observar o que?

"Não. Eu lhe disse. Não significa nada para mim. " Christian não pode esconder sua irritação.

"E eu não vejo por que não poderia ter feito isso por telefone."

"Eu acho que eu disse que prefiro uma abordagem prática. E eu estou visitando minha tia avó
que vive em Portland e duas aves. . . uma pedra ". Clark permanece com o rosto pedregoso e
não se incomoda com o mau humor do meu marido.
"Bem, se está tudo feito, eu tenho trabalho para fazer." Christian se levanta e Detetive Clark
segue sua sugestão.

"Obrigado por seu tempo, Sra. Grey", diz ele, educadamente.

Concordo com a cabeça.

"Sr. Grey. " Christian abre a porta, e deixa Clark.

Eu caio no sofá.

"Você pode acreditar que idiota?" Explode Christian.

"Clark?"

"Não. Esse filho da puta, Hyde ".

"Não, eu não posso."

"Qual é o seu jogo, porra?" Christian sussurra entre os dentes.

"Eu não sei. Você acha que Clark acreditou em mim? "

"Claro que ele acreditou. Ele sabe que Hyde é um idiota fodido. "

"Você é muito praguejante".

"praguejante?" Christian sorri. "É mesmo uma palavra?"

"É agora".

Inesperadamente, ele sorri e senta-se ao meu lado, puxando-me em seus braços.

"Não pense nesse filho da puta. Vamos ver seu pai e tentar falar sobre a transferencia
amanhã."

"Ele estava convencido de que ele queria ficar em Portland e não ser um incômodo."

"Eu vou falar com ele."

"Eu quero viajar com ele."

Christian olha para mim, e por um momento, eu acho que ele vai dizer que não. "Tudo bem.

Eu vou também. Sawyer e Taylor podem tirar os carros. Vou deixar Sawyer conduzir o seu R8
hoje à noite. "

No dia seguinte Ray examina seu novo ambiente, uma arejada sala, luz no centro de
reabilitação da Northwest Hospital, em Seattle. É meio-dia, e ele olha sonolento. A viagem,
através do helicóptero, não menos, esgotou-o.

"Diga a Christian, que eu aprecio isso", diz ele calmamente.
"Você pode dizer a ele mesmo. Ele vai estar aqui esta noite. "

"Você não vai trabalhar?"

"Provavelmente. Eu só quero ter certeza de que você está resolvido aqui. "

"Você se dá bem. Você não precisa se preocupar comigo. "

"Eu gosto de se preocupar com você. Meu BlackBerry vibra. Verifico o número é não
reconheço.

"Você vai responder a isso?" Ray pergunta.

"Não. Eu não sei quem é. O correio de voz pode atendê-lo para mim. Eu trouxe algo para você
ler. "Eu indico a pilha de revistas de esportes em sua mesa de cabeceira.

"Obrigado, Annie".

"Você está cansado, não é?"

Ele acena com a cabeça.

"Eu vou deixar você dormir um pouco." Eu beijo na testa. "até mais tarde, papai", murmuro.

"Eu te vejo mais tarde, querida. E obrigado. "Ray pega a minha mão e aperta-a suavemente.
"Eu gosto que você me chame de pai. Leva-me de volta. "

Oh, papai. devolvo seu aperto.

Coloco a cabeça para fora da porta principal em direção ao SUV onde Sawyer está esperando,
eu ouço meu nome sendo chamado.

"Sra. Grey! Sra. Grey! "

Voltando, eu vejo a Dra. Greene correndo em minha direção, vejo seu imaculado e habitual

visual, e um pouco nervosa.

"Sra. Grey, como você está? Você recebeu minha mensagem? Eu liguei mais cedo. "

"Não." Sinto espinhos em meu couro cabeludo.

"Bem, eu estava me perguntando por que você cancelou quatro compromissos."

Quatro consultas? Eu pasmo para ela. Eu perdi quatro consultas! Como?

"Talvez devêssemos falar sobre isso em meu escritório. Eu estava saindo para o almoço você
tem tempo agora? "

Concordo com a cabeça humildemente. "Claro. Eu. . . "Faltam-me palavras. Eu perdi quatro
consultas?

Estou atrasado para o meu trabalho. Merda.
Eu sigo-a em um torpor de volta para o hospital e até seu escritório. Como eu fui perder quatro
consultas? Eu lembro vagamente de um ser movido, Hannah mencionando, mas quatro? Como
eu poderia perder quatro?

O Escritório da Dra. Greene é espaçoso, minimalista e bem decorado.

"Eu estou tão grata que você me pegou antes de eu sair", murmuro, ainda em estado de
choque.

"Meu pai esteve em um acidente de carro, e acabou de mudar para aqui de Portland. "

"Oh, eu sinto muito. Como ele está? "

"Ele está indo bem, obrigado. Se recuperando. "

"Isso é bom. E explica por que você cancelou na sexta-feira. "

Dra. Greene mexe o mouse em sua mesa, e seu computador vem à vida.

"Sim. . . tem sido ao longo de 13 semanas. Você está cortando um pouco perto. Teremos que
fazer um teste antes de dar-lhe outro tiro. "

"Um teste?" Eu sussurro, todo o sangue correndo da minha cabeça.

"Um teste de gravidez."

Oh, não.

Ela chega na gaveta de sua mesa. "Você sabe o que fazer com isso."

Ela me dá um pequeno recipiente. "O banheiro é fora do meu escritório."

Levanto-me como se estivesse em transe, meu corpo inteiro operacional como se no piloto
automático e tropeço para o banheiro.

Merda, merda, merda, merda, merda. Como eu poderia ter deixado isso acontecer. . . novo?
De repente eu sinto-me doente e ofereço uma oração silenciosa. Por favor, não. Por favor,
não. É muito cedo. É muito cedo. É muito cedo.

Quando eu reentro no escritório da Dra. Greene, ela me dá um sorriso apertado e me empurra

para o assento na frente de sua mesa. Sento-me e entrego-lhe sem palavras minha amostra.

Ela mergulha uma vara branca pequena para ele e olha. Ela levanta as sobrancelhas enquanto
fica azul pálido.

"O que significa azul?" A tensão está quase me sufocando.

Ela olha para mim, os olhos sérios. "Bem, a Sra. Grey, significa que você está grávida. "

O quê? Não. Não. Não. Porra.
Capítulo 20

Eu fico pasma para a Dra Greene, meu mundo está em colapso em minha
volta. Um bebê. Um bebê. Eu não quero um bebê...não ainda. Cacete. E eu sei
o quão profundamente Christian vai pirar.
"Sra. Grey, você está muito pálida. Você gostaria de um copo de água?".
"Por favor". Minha voz é quase inaudível. Minha mente está correndo. Gravida?
Quando?
"Estou vendo que você está surpresa"
Eu aceno com a cabeça, muda, para a boa Doutora enquanto ela me passa um
copo de agua do seu conveniente filtro de agua. Eu dou um bem vindo gole.
"Chocada". Eu sussurro.
"Nós podemos fazer uma ultrassom para ver o quão avançada está a gravidez.
Julgando pela sua reação, eu suspeito que você está apenas algumas
semanas ou algo assim, pela minha concepção ­ quatro ou cinco semanas de
gravidez. Pelo que vejo você não está sofrendo nenhum outro sintoma?"
Eu balanço minha cabeça muda. Sintomas? Eu acho que não. "Eu
pensava...eu pensava que isso era uma forma confiável de contraceptivo".
Dra. Greene arqueia a sobrancelha. "E normalmente é, quando você se lembra
de tomar o remédio". Diz ele calmamente.
"Eu devo ter perdido a noção do tempo". Christian vai pirar. Eu sei disso.
"Você tem menstruado normalmente?"
Eu franzo a testa. "Não".
Isso é normal pela gravidez. Vamos fazer a ultrassom, tudo bem? Eu tenho
tempo"
Eu aceno com a cabeça atordoada, e a Dra. Greene me direciona para uma
maca de exames de couro preta ao lado de uma tela.
"Você vai tirar sua saia e calcinha, e se cobrir com o cobertor que está em cima
da mesa, não vamos começar daqui." Ele diz vivamente.
Calcinha? Eu estrava esperando um ultrassom na minha barriga. Porque eu
preciso tirar minhas calças? Eu encolho os ombros em contestação e então eu
faço rapidamente o que ela disse e deito em baixo do macio cobertor branco na
maca.
"Isso está bom". A Dra. Greene aparece no final da maca, colocando a
maquina de ultrassom mais próximo. É a ultima tecnologia dos computadores.
Sentando, ela posiciona a tela para que nós duas possamos ver e corre os
dedos pelo teclado. A tela ganha vida.
"Se você puder levantar e dobrar seus joelhos e depois separa -los". Ela diz
com naturalidade.
Eu franzo a testa cautelosamente.
"Isso é um ultrassom transvaginal. Se você está gravida a poucas semanas,
nós vamos ser capazes de encontrar o bebê com isso aqui". Ela segura uma
grande sonda branca.
Oh, você tem estar brincando.
"Ok", eu murmuro, e faço o que ela diz. Greene põe uma proteção no bastão e
lubrifica-o com um gel.
"Sra. Grey, se você puder relaxar"
Relaxar? Eu estou grávida, droga! Como você espera que eu relaxe? Eu coro e
me esforço para encontrar meu lugar feliz...que mudou para algum ugar perto
das ilhas perdidas de Atlanta.
Devagar e gentilmente ela insere a sonda.
Puta merda!
Tudo que eu consigo ver na tela é o visual equivalente a um ruído branco ­
embora seja uma cor mais escura. Devagar, A Dra. Greene move a sonda, e
isso é muito desconcertante.
"Lá", ela murmura. Ela aperta um botão, congelando a imagem na tela, e
aponta para um pequeno Blip na confusa cor.
É um pequeno Blip. Existe um minúsculo pequeno Blip na minha barriga.
Minúsculo. Eu esqueço meu desconforto enquanto eu olho fixo em estado de
choque para o Blip.
"É muito cedo para ver o batimento cardíaco, mas sim, você está
definitivamente grávida. Quatro ou cinco semanas, eu posso dizer". Ela franze
a testa. "Parece que o (barulho) saiu cedo. Oh bom, isso acontece algumas
vezes".
Eu estou muito aturdida para dizer alguma coisa. O pequeno Blip é um bebê.
Um real e sincero abençoado bebê. Um bebê de Christian. Meu bebê. Puta
merda. Um bebê!
"Você gostaria de imprimir a imagem para você?"
Eu aceno com a cabeça, ainda sem capacidade de dizer algo, e a Dra. Greene
pressiona um botão, depois ela gentilmente remove a sonda e me passa um
papel para me limpar.
"Parabéns Sra. Grey". Ela diz enquanto eu sento. "Bem, nós teremos que ter
outro encontro. Eu sugiro em quatro semanas. E então vamos conseguir a
idade certa do seu bebê e dar uma data aproximada. Você pode se vestir
agora".
"Ok". Eu volto e me visto rapidamente. Eu tenho u m Blip, um pequeno Blip.
Quando eu emerjo e de traz da tela, a Dra. Greene está novamente em sua
mesa.
"Nesse meio tempo, eu gostaria que você prosseguisse com tomando ácido
fólico e vitamina pré-natal. Aqui está um folheto do que fazer e não fazer".
Enquanto ela me passa um pacote com pílulas e o folheto, ela continua falando
comigo, mas eu não estou escutando. Eu estou em choque. Sobrecarregada.
Certamente eu deveria estar feliz.
Certamente eu deveria ter trinta...até então. Isso é muito cedo ­ mais que cedo.
Eu tento dominar minha crescente sensação de pânico.
Eu desejo a Dra. Greene um educado adeus e vou em transe para a saída e
entro no frio da tarde de outono. Eu estou de repente agarrada por uma merda
de um frio e profundo pressentimento. Christian vai pirar, eu sei, mais quanto, e
quão longe, eu não tenho ideia. As palavras dele me assombram. "eu não
estou pronto para dividir você ainda". Eu ponho minha jaqueta em minha volta
para me afastar do frio.
Sawyer salta do SUV e abre a porta. Ele franze a testa quando vê meu rosto,
mas eu ignoro sua expressão de preocupação.
"Para onde Sra. Grey?". Ele pergunta gentilmente,
"SIP". Eu me aninho no bando de trás do carro, fechando meus olhos e inclino
minha cabeça para o descanso de cabeça. Eu deveria estar feliz. Eu sei que
deveria estar feliz. Mas eu não estou.
Isso é muito cedo. Mais que cedo. E o meu trabalho? E a SIP? E Christian e
eu? Não. Não. Não. Nós vamos ficar bem. Ele vai ficar bem. Ele amou a Mia
bebê ­ eu lembro de Carrick me falando ­ eu adora ela agora. Provavelmente
eu deveria avisar a Flynn...provavelmente eu não deveria falar à Christian.
Provavelmente eu...provavelmente eu deveria acabar com isso. Eu paro meus
pensamentos desse caminho escuro, alarmada com a direção que eles estão
seguindo.
Institivamente minhas mão segue para baixo, descansando protetivamente na
minha barriga. Não.
Meu pequeno Blip. Lágrimas aparecem nos meus olhos. O que eu vou fazer?
A visão de um pequeno garoto com cabelos cor de cobre e brilhantes olhos
cinzas, correndo através do campo da nova casa invade meu pensamento,
brincando e atormentando-me com as possibilidades. Ele está rindo e gritando
enquanto eu e Christian estamos o perseguindo. Christian o balança alto em
seus braços e carrega ele em seu quadril enquanto nós andamos de mãos
dadas de volta para casa.
Minha visão se transforma em Christian se virando contra mim em desgosto.
Eu estou estranha e pesada com a criança. Ele passa o grande corredor de
espelhos, longe de mim, o som de seus passo ecoando dos vidros prateados,
das paredes e chão.
Christian...
Eu pulo acordada. Não. Ele vai pirar.
Quando Sawyer estaciona fora da SIP, eu salto do carro e vou para dentro do
prédio.
"Ana, bom te ver. Como está o seu pai?". Hannah pergunta antes que eu
alcance meu escritório. Eu considero-a friamente.
"Ele está melhor, obrigada. Posso te ver no meu escritório?".
"Claro". Ela parece surpresa enquanto ela me segue. "Está tudo bem?"
"Eu preciso saber se você mudou ou cancelou algum encontro com a Dra.
Greene".
"Dra. Greene? Sim, mais ou menos dois ou três deles. A maioria porque você
tinha outros encontros ou estava atrasada. Porque?"
Porque agora eu estou fodidamente grávida! Eu grito com ela em minha mente.
Eu dou uma profunda e firme respirada. "Se você mudar algum compromisso,
você vai ter certeza de que eu saiba? Não é sempre que eu checo meu
calendário".
"Claro". Hannah diz discretamente. "Me desculpe. Eu fiz alguma coisa errada?"
Eu balanço minha cabeça e dou um alto suspiro. "Você pode me fazer um chá?
Então a gente pode discutir o que tem acontecido enquanto eu estava fora".
"Claro. Eu vou fazer isso". iluminando-se para fora do escritório.
Eu olhos para sua figura partindo. "Você vê aquela mulher?. Eu falo para o Blip
discretamente. "Ela pode ser a razão pela qual está ai". Eu dou uma
palmadinha na minha barriga e então eu me sinto como uma completa idiota,
porque eu estou falando com um Blip. Meu pequeno Blip. Eu balanço minha
cabeça, exasperada comigo mesma e com Hannah...embora, no fundo, eu não
posso realmente culpar Hannah. Desanimadamente eu ligo meu computador.
Há um e-mail de Christian.

-------------------------------
De: Christian Grey
Assunto: Sentindo sua falta.
Data: 13 de Setembro de 2011, 13:58.
Para: Anastásia Grey
Sra. Grey.
Eu estou de volta no escritório por apenas três horas, e eu já estou sentindo
sua falta.
Eu espero que Ray tenha se estabelecido bem em seu novo quarto. Minha mãe
vai ver ele esta tarde e dar uma olhada nele.
Eu pego você por volta das seis essa tarde, e nós podemos ir e vê-lo antes de
ir para casa.
Pode ser?
Seu apaixonado marido.
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.
Eu espero uma rápida resposta.

--------------------------------------
De: Anastásia Grey
Assunto: Sentindo sua falta.
Data: 13 de Setembro de 2011, 14:10.
Para: Christian Grey

Claro.
X
Anastácia Grey
Commissioning Editor, SIP.

--------------------------------------
De: Chistian Grey.
Assunto: Sentindo sua falta.
Data: 13 de setembro de 2011, 14:14.
Para: Anastásia Grey.

Você está bem?
Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.

Não Christian eu não estou, eu estou pirando sobre você pirar. Eu não sei o
que fazer mas eu não vou falar par você por e-mail.

-------------------------------------
De: Anastácia Grey.
Assunto: Sentindo sua Falta.
Data: 13 de Setembro de 2011, 14:17.
Para: Christian Grey.

Estou bem, apenas ocupada.
Vejo você às seis.
X
Anastásia Grey
Commissioning Editor, SIP.

Quando eu vou falar para ele? Hoje a noite? Talvez depois do sexo? Talvez
durante o sexo. Não. Isso pode ser perigoso para nós dois. Quando ele estiver
com sono? Eu coloco minha cabeça em minhas mãos. Que diabos eu vou
fazer?

"Oi". Christian diz enquanto eu subo no SUV.
"Oi". Eu murmuro.
"O que está errado?" Ele franze a testa. Eu balanço minha cabeça enquanto
Taylor está a caminho do Hospital.
"Nada". Talvez agora? Eu poderia dizer a ele agora quando nós estamos em
um contido espaço e Taylor está conosco.
"O trabalho está bem?" Christian continua sondando.
"Sim. Está bem. Obrigada".
"Ana, o que há de errado?". Seu tom está um pouco mais forte, e eu solto para
fora.
"Eu apenas senti sua falta, isso é tudo. E eu estive preocupada com Ray".
Christian visivelmente relaxa. "Ray está bem. Eu falei com minha mãe hoje a
tarde e ela está impressionada com seu progresso. Christian segura minha
mão. "Garota, sua mão está gelada. Você se alimentou hoje?".
Eu coro.
"Ana". Christian me repreende irritado.
Bom, eu não comi porque eu sei que você vai enlouquecer quando eu te contar
que estou gravida.
"Eu vou comer essa noite, eu realmente não tive tempo".
Ele balança sua cabeça em frustração. "Você quer que eu adicione `alimentar
minha esposa' na lista de segurança de deveres?".
"Me desculpe. Eu vou comer. Eu apenas tive um dia estranho. Você sabe, a
mudança do meu pai e tudo".
Sua linha se pressiona em uma linha dura, mas ele não diz nada. Eu olho para
fora da janela.
Diga a ele! Meu subconsciente assobia. Não. Eu sou covarde.
Christian interrompe meu devaneio. "Eu talvez tenha que ir para Taiwan".
"Oh. Quando?".
"Depois dessa semana. Talvez semana que vem".
"Ok".
"Eu quero que você venha comigo".
Eu engulo. "Christian, por favor. Eu tenho meu trabalho. Não vamos ter essa
discussão de novo".
Ele suspira e faz beicinho como um adolescente mal-humorado. "Pensei que
deveria perguntar". Ele murmura petulantemente.
"Quanto tempo você vai ficar?"
"Não mais de que alguns dias. Eu gostaria que você me dissesse o que está de
aborrecendo"
Como ele pode dizer? "bom, agora é meu amado marido que está indo para
longe..."
Christian beija minhas juntas. "Eu não vou ficar fora por muito tempo".
"Bom". Eu sorrio verdadeiramente para ele.
Ray está muito mais brilhante e muito menos mal-humorado quando nós o
vemos. Eu estou tocada por sua gratidão por Christian, e por um momento eu
esqueço das minha iminentes notícias enquanto e me sento es os escuto falar
sobre pescaria e os Mariners. Mas ele se cansa facilmente.
"Papai, nós vamos deixar você dormir".
"Obrigado, Ana querida. Eu gosto que tenha vindo. Vi sua mãe hoje também
Christian. Ela é muito tranquilizante. E ela é uma fã nos Mariners."
"Entretanto ela não é uma louca por pesca". Christian diz ironicamente
enquanto ele levanta.
"Não Conheço muitas mulheres que são, neh?". Ray ri.
"Eu vejo você amanha tudo bem?". Eu beijo ele. Meu subcon sciente franze os
lábios.
Está previsto que Christian não vai bloqueá-la para fora...ou pior. Minha alma
vai em queda livre.
"Venha". Christian estende sua mão franzindo a testa para mim. Eu a pego e
nós deixamos o hospital.
Eu escolho minha comida. É o Frango Chasseur da Sra. Jones, mas eu
simplesmente eu não estou com fome. Meu estomago está amarrado em uma
bola de ansiedade.
"Droga! Ana, você vai me dizer o que há de errado? Christian puxa empurra
seu prato vazio para longe, irritado. Eu olho para ele. "Por favor você está me
deixando louco".
Eu engulo e tendo dominar o pânico subindo em minha garganta. Eu dou um
profundo suspiro. É agora ou nunca. "Eu estou grávida".
Ele constantemente, e vagarosamente toda a cor é drenada de seu rosto. "O
que?". É sussurra pálido.
"Eu estou grávida".
Sua sobrancelha arqueia em incompreensão. "Como?"
Como...como? Que tipo de ridícula pergunta é essa? Eu coro, eu dou a ele um
zombeteiro olhar de como ­ você ­ acha.
Sua postura muda imediatamente, seus olhos endurecidos. "Você tomou?" ele
rosna.
Oh merda.
"Você esqueceu de tomar os remédios?"
Eu apenas olho para ele sem condições de falar. Jesus. Ele está furioso ­
realmente furioso.
"Cristo, Ana". Ele bate seus punho na mesa. "Você tem uma coisa, uma coisa
para lembrar. Merda! Eu não acredito nisso. Como você pode ser tão idiota?"
Idiota! Eu sobressalto. Merda. Eu quero dizer a ele que o medicamento não
teve efeito, mas as palavras me falham. Eu olho para os meu dedos. "Me
desculpa". Eu sussurro.
"Desculpa? Foda-se!" Ele diz novamente. "Nós nos conhecemos a cinco
fodidos minutos. Eu queria de mostrar a porra do mundo e agora...foda-se.
Fraldas e vômitos e merda". Ele fecha os olhos. Eu acho que ele está tentando
conter seu temperamento e está perdendo a batalha.
"Você esqueceu? Me fale. Ou você fez isso de propósito?" Seus olhos emanam
chama e raiva como um campo de força.
"Não". Eu sussurro. Eu não posso dizer a ele sobre Hannah ­ ele vai querer
queimar ela. Eu sei.
"Eu pensei que nós tínhamos um acordo sobre isso" ele solta.
"Eu sei, nós tínhamos. Me desculpe".
Ele me ignora. "Está aí o porque. Está aí o porque eu gosto de controle. Então
merdas como essa não vem e fode tudo".
Não...pequeno Blip. "Christian, por favor não grite comigo". Lágrimas começam
a escorrer pelo meu rosto.
"Não comece com o derramamento de água agora". Ele estala. "Foda -se". Ele
corre a mão através de seu cabelo puxando ele enquanto ele faz isso. "Você
acha que eu estou preparado para ser pai?" Sua voz alcança, e é uma mistura
de raiva e pânico.
E tudo está claro, o medo e a repugnância estão escritos largamente em seus
olhos ­ sua raiva é a de um adolescente incapaz. Oh, cinquenta, me desculpe.
É um choque para mim também.
"Eu sei que nenhum de nós está preparado para isso, mais eu sei que você vai
ser um pai maravilhoso". Eu sufoco. "Nós vamos descobrir isso".
"Como caralho você sabe!". Ele grita, mais alto agora. "Me diga como!".
Seu olhos cinza queimam, e muitas emoções estão eu seu rosto. É medo que é
mais eminente.
"Oh foda-se isso". Christian berra com desdém e segura suas mãos para cima
em um gesto de derrota. Ele vira seu calcanhar e vai em direção à sala de
estar, agarrando sua jaqueta enquanto ele deixa a sala de jantar. Seus passos
ecoam no piso de madeira, ele desaparece através da porta dupla da sala de
jantar. Batendo a porta atrás dele e me fazendo pular novamente.
Eu estou sozinha com o silêncio ­ o ainda, silencio vazio da sala de jantar. Eu
me arrepio involuntariamente enquanto eu olho para a porta fechada. Ele
andou para longe de mim. Merda! Sua reação é muito pior do que eu pude
imaginar. Eu afasto meu prato e dobro meus braços na mesa, deixando minha
cabeça abaixar entre eles, enquanto eu choro.
"Ana, querida". Sra. Jones está parada ao meu lado.
Eu sento-me rapidamente, com as lágrimas correndo em meu rosto.
"Eu escutei. Sinto muito". Ela diz gentilmente. "Você gostaria de um chá de
ervas ou algo assim?".
"Eu gostaria de um copo de vinho branco"
A Sra. Jones pausa por uma fração de segundos e eu lembro do Blip. Agora eu
não posso beber álcool. Eu posso? Eu devo estudar o que eu posso ou não
fazer que a Dra. Greene me deu.
"Eu vou pegar para você o copo".
"Na verdade, eu vou querer uma xícara de chá, por favor" Eu limpo meu nariz.
Ela sorri amavelmente.
"Xícara de chá saindo". Ela limpa nossos pratos e leva para a cozinha. Eu sigo
ela até a cozinha e para em um banquinho, vendo-a preparar meu chá.
Ela coloca uma caneca fumegando na minha frente. "Tem mais alguma coisa
que eu posso fazer por você Ana?".
"Não, isso está ótimo, Obrigada"
"Tem certeza? Você não comeu muito".
Eu dou uma olhada para ela. "Eu não estou com fome"
"Ana, você deveria comer. Não é apenas você mais. Por favor deixe -me
preparar algo para você. O que você gostaria?". Ela olha esperançosa para
mim. Mas realmente, eu não consigo olhar nada.
Meu marido apenas me deixou porque eu estou grávida, meu pai esteve em
um grande acidente de carro, e tem Jack Hyde o maluco tentando fazer com
que eu faça sexo com ele. Eu de repente tenho uma incontrolável vontade de
rir. Veja o que você fez comigo pequeno Blip! Eu acaricio minha barriga.
A Sra. Jones sorri indulgentemente para mim. "Você sabe com quanto tempo
está?", ela pergunta com uma voz macia.
"Uma muito recente gravidez. Quatro ou cinco semanas. A Drs. Não tem
certeza"
"Se você não quiser comer, pelo menos você deveria descansar"
Eu aceno com a cabeça, e pegando meu chá, eu vou até a biblioteca. É o meu
refúgio. Eu tiro meu Blackberry da minha bolsa e contemplo uma ligação de
Christian. Eu sei que é um choque para ele ­ mas ele realmente exagerou.
Quando ele não exagera? Meu subconsciente finalmente arqueia a
sobrancelha para mim. Eu suspiro. Cinquenta tons fodidos.
"Sim, esse é o seu pai pequeno Blip. Espero que ele esteja bem logo e volte
para casa em breve".
Eu tiro o folheto do que posso fazer e do que não posso e sento para ler.
Eu não consigo me concentrar. Christian nunca saio correndo de mim assim
antes. Ele tem sido tão atencioso e gentil esses últimos dias, tão amável, e
agora...supondo que ele nunca volte? Merda! Possivelmente eu deveria ligar
para Flynn. Eu não sei o que fazer. Eu estou perdida. Ele é tão frágil de tanto
diferentes maneiras, e eu sabia que ele reagiria mal com as notícias. Ele foi tão
doce esse fim de semana. Todas aquelas circunstancia além de seu controle,
ainda bem que ele conseguiu. Mas essas notícias foram demais.
Desde que eu o conheci, minha vida tem sido complicada. É para ele? Isso é
para nós dois juntos? Supondo que ele não queira passar por isso? Supondo
que ele queira o divórcio? Minha bile vai até a garganta. Não. Eu não devo
pensar desse jeito. Ele vai voltar. Ele vai. Eu sei que ele vai. Eu sei que
independentemente da gritaria e de suas duras palavras ele me ama...Sim.
E ele vai te amar também pequeno Blip.
Voltando a ler na minha poltrona, eu começo a cochilar,
Eu acordo com frio e desorientada. Tremendo eu olho meu relógio; onze da
noite.
Oh sim...você. eu dou uma palmadinha na minha barriga. Onde está Christian?
Ele está de volta? Rigidamente eu saio da minha poltrona e vou procurar pelo
meu marido.
Cinco minutos depois eu vejo que ele não está em casa. Eu espero que nada
tenha acontecido com ele.
As memorias da longa espera quando Charlie Tango se perdeu voltam.
Não, não, não. Pare de pensar assim. Ele provavelmente foi para...onde?
Quem ele foi ver? Elliot? Ou talvez ele esteja com Flynn. Eu espero que sim.
Eu acho meu Blackberry na biblioteca e mando uma mensagem para ele.
- Onde você está?
Eu vou até o banheiro e tomo um banho. Eu estou com frio.
Ele ainda não voltou quando eu saio da banheira. Eu visto uma das minhas
1930s camisolas de cetim e meu robe e vou para a grande sala. No caminho
eu passo pelo quarto de hóspedes. Possivelmente esse pode ser o quarto do
pequeno blip. Eu estou assustada com o pensamento, e paro na porta,
contemplando essa realidade. Nós vamos pintar de azul ou rosa? O doce
pensamento se azeda pelo fato de que meu vagante marido esteja tão irritado
com a ideia. Agarrando o cobertor do quarto de hóspedes, eu entro na grada
sala para manter vigília.
Alguma coisa me acorda. Um som.
"Merda!"
É Christian na sala de estar. Eu escuto a mesa raspando no chão novamente.
"Merda!". Ele repete mais abafado dessa vez.
Eu me acordo a tempo de ver ele cambalear através das portas duplas. Ele
está bêbado. Meu coro cabeludo pinica. Merda, Christian bêbado? Eu sei o
quanto ele odeia bêbados. Eu salto e corro eu sua direção.
"Christian você está bem?"
Ele se inclina novamente no batente da porta da sala. "Sra. Grey", ele
repreende.
Merda. Ele está muito bêbado. Eu não sei o que fazer.
"Oh...você parece muito poderosa, Anastásia".
"Onde você esteve?"
Ele põe seus dedos em seus lábios e da um sorriso torto para mim. "Shhh!".
"Eu acho que você vai ficar melhor indo para a cama"
"Com você...". Ele ri em silencio.
Rindo! Enrugando a testa, eu gentilmente coloco meus braços em volta da sua
cintura porque ele dificilmente consegue andar sozinho. Onde ele esteve?
Como ele chegou em casa?
"Deixe-me te ajudar ir para cama. Se apoie em mim".
"Você é muito bonita Ana". Ele se inclina para mim e cheira meu cabelo, quase
nos batendo.
"Christian, ande. Eu vou te colocar na cama"
"Ok". Ele diz como se ele estivesse tentando se concentrar.
"Cama". Ele diz, rindo.
"Sim, Cama". Eu manejo ele até o fim da cama. Mas ele me segura.
"Se junte a mim".
"Christian, eu acho que você precisa de um pouco de sono."
"Então isso acontece. Eu escutei sobre isso".
Eu franzo a testa. "Escutou sobre o que?".
"Bebês significa sem sexo"
"eu tenho certeza que isso não é verdade. Por outro lado, nós todos viemos de
famílias com filho único"
Ele olha para mim. "Você é engraçada".
"Você está bêbado".
"Sim". Ele sorri, mas seu sorriso muda enquanto ele pensa sobre isso, e uma
assombrada expressão atravessa seu rosto, uma olhada que me arrepia até o
osso.
"Vamos lá Christian". Eu digo gentilmente. Eu odeio essa expressão. Isso fala
de horríveis, e feias memórias que nenhuma criança deveria ver. "Vamos traze -
lo para cama". Eu puxo ele gentilmente, e seus chinelos para baixo da cama,
se espalhando por todos os lados, e sorrindo para mim. Sua assombrada
expressão se vai.
"Se junte a mim". Ele censura.
"Vamos tirar sua roupa primeiro".
Ele sorri largamente, embriagado. "Agora você está falando".
Puta merda. Bêbado Christian é atraente e brincalhão. Eu vou tira-lo do Louco-
como-o-diabo por algum tempo.
"Sente-se. Deixe-me tirar sua jaqueta".
"O quarto está girando".
Merda...ele vai vomitar? "Christian, sente-se".
Ele sorri afetadamente para mim. "Sra. Grey, você é uma pequena coisa
mandona..."
"Sim. Faça o que você disse e sente-se". Eu coloco minhas mãos no meu
quadril. Ele ri novamente, ele se esforça em seus cotovelos, e se senta no
maior jeito Não-se-parece-com-Christian, de uma forma desajeitada. Antes que
ele possa cair de novo, eu tiro sua gravata me esforçando para tirar sua
jaqueta, um braço de cada vez.
"Você cheira bem".
"Você Cheira forte a licor"
"Sim...bour-bom". Ele pronuncia as sílabas com tanto exagero, que eu tenho
que sufocar uma risada. Deixando sua jaqueta no chão ao meu lado eu dou
começo a sua gravata. Ele descansa suas mãos em meu quadril.
"Eu gosto da sensação deste tecido em você, Anastay-shia", ele diz
pronunciando indistintamente suas palavras. "Você deveria sempre vestir cetim
ou ceda". Ele corre seu dedo para cima e para baixo do meu quadril e me
empurra para a frente, pressionando seus lábios contra minha barriga.
"E nós temos um invasor aqui".
Eu paro de respirar. Puta merda. Ele está falando com o pequeno blip.
"Você vai me fazer ficar acordado, não vai?". Ele diz para a minha barriga.
Oh meu. Christian olha cima mim através de seus grandes e longos cílios,
olhos cinzas e turvos e nublados. Meu coração se contrai.
"Você vai escolher ele ao invés de mim". Ele diz tristemente.
"Christian você não sabe o que você está falando. Não seja ridículo ­ eu não
estou escolhendo ninguém entre ninguém. E ele pode ser ela.
Ele franze a testa. "Uma `elaI'...Oh, Deus". Ele cai de novo na cama, e cobra
seus olhos com os braços. Eu consegui desacertar. Eu desfaço seu cadarço e
tiro seus sapatos e meias. Quando eu levanto eu vejo porque não teve
resistência. Ele apagou completamente. Dormindo e roncando suavemente.
Eu o encaro. Ele é tão malditamente lindo. Mesmo bêbado ou roncando. Seus
esculpido lábio entre aberto, um braço sobre sua cabeça, seu despenteando e
bagunçado cabelo, seu rosto relaxado.
Ele parece jovem ­ mas ele é jovem; meu jovem, estressado, bêbado e infeliz
marido. O pensamento passa pesado pelo meu coração.
Bem, pelo menos ele está em casa. Eu fico imaginando onde ele foi. Eu não
tenho certeza se tenho energia ou força para mover ele ou tirar mais alguma
roupa dele. Ele está em cima do colchão, também. Voltando para a grande
sala, eu pego o edredom que eu estava usando e levo de volta para o nosso
quarto.
Ele ainda está dormindo. Ainda usando sua gravata e seu sinto. Eu subo na
cama ao lado dele, retiro sua gravata, e gentilmente desfaço o botão de cima
de sua camisa. Ele murmura alguma coisa incompreensiva em seu sono, mas
ele não acorda. Cuidadosamente, eu desabotoo seu sinto e puxo através das
presilhas da calça. E depois de alguma dificuldade está feito. Sua camisa está
para fora de sua calça, revelando uma parte de seu caminha da felicidade. Eu
não posso resistir a isso. Eu abaixo e beijo-o. ele se move, flexionando seu
quadril para o outro lado, mas continua dormindo.
Eu me sento e olho para ele novamente. Oh, cinquenta, cinquenta,
cinquenta...o que eu vou fazer com você? Eu roço meus dedos através de
seus cabelos. É tão macio e eu beijo sua têmpora.
"Eu te amo Christian. Mesmo que você esteja bêbado, ou que você tenha
estado fora sabe Deus onde, eu te amo.eu vou sempre te amar".
"Humm", ele murmura, eu beijo sua têmpora mais uma vez, então eu saio da
cama e cubro-o. eu posso dormir do lado dele, na lateral da cama...sim, eu vou
fazer isso.
Entretanto primeiramente eu vou ordenar suas roupas. Eu balanço minha
cabeça e pego suas meias e gravata, e coloco sua jaqueta embaixo do meu
braço. Enquanto faço isso seu Blackberry cai no chão. Eu imediatamente o
pego e destravo-o. E abre na tela de mensagem de texto. Eu consigo ver
minha mensagem e logo após há outra.
Caralho, os pelos do meu coro cabeludo se arrepiam.
- Foi bom ver você, eu entendo agora. Não se preocupe, você vai ser um
pai maravilhoso ­

É dela. Sra. Elena Puta e Problemática Robinson
Merda. Lá é onde ele esteve. Eu foi ver ela.
Capitulo 21


Eu embasbaco com a mensagem, em seguida, olho para
meu marido dormir. Ele esteve fora
até uma e meia da manhã bebendo com ela! Ele ronca
baixinho, aparentemente dormindo o sono de um bebado
inocente, esquecido. Ele parece tão sereno.
Ah, não, não, não. Minhas pernas viram uma geléia, e eu
afundo-me lentamente na cadeira ao lado da cama
totalmente magoada . -lagrimas amargas escorrem, sinto a
lança humilhante da traição me perfurar o coração. Como
ele pode? Justo com ela? Estremeço, lágrimas de raiva
escorrem pelo meu rosto. Sua ira e seu medo, a sua
necessidade de me bater, eu posso entender, e perdoar.
Mas isto. . . esta traição é demais. Eu puxo meus joelhos
contra o peito e enrolo meus braços ao seu redor, me
protegendo e protegendo meu pequeno Blip. Eu me
acalanto, chorando baixinho.
O que eu esperava? Eu me casei com esse homem muito
rapidamente. Eu sabia, eu sabia que
isso aconteceria. Porquê. Porquê. Por quê? Como ele pôde
fazer isso comigo? Ele sabe
como me sinto sobre essa mulher. Como ele pode voltar
para ela? Como? Sinto a faca cravar
lenta e dolorosamente mais uma no fundo do meu coração,
dilacerando-me. Será que vai ser sempre assim?
Em meio às lágrimas, meus olhos embassados avistam sua
figura prostrada e brilhante. Oh, Christian. Eu me casei com
ele porque eu o amo, e no fundo eu sei que ele me ama. Eu
sei
ele o que ele faz. Seu presente de aniversário
dolorosamente doce vem à mente.
Para todos as nossos primeiras em seu primeiro aniversário
como minha amada esposa.
Eu te amo.
Cx
Não, não, não, eu não posso acreditar que ele vai ser
sempre assim, dois passos em frente
e três passos para trás. Mas é assim que sempre foi com ele.
Depois de cada vez,
que avançamos, centímetro por centímetro. Ele vira por aí. .
e volta para o mesmo lugar. Mas será que e? Será que eu
posso me recuperar desta?. . . Será que posso perdoar esta
traição? Eu penso sobre como ele tem agido neste último,
fim de semana horrível, maravilhoso. Sua força enquanto
meu padrasto estava todo quebrado e em coma na UTI. . .
minha festa surpresa, trazendo a minha família e amigos
juntos. . . mergulhando-me lá em baixo, fora do Heathman e
me beijando no meio de todo mundo. Oh, Christian, você
conquistou toda a minha confiança, toda a minha fé. . . e eu
te amo.
Mas agora não sou só eu. Eu coloco a minha mão na minha
barriga. Não, eu não vou deixá-lo
fazer isso comigo e com nosso pequeno Blip. Dr. Flynn disse
que eu deveria dar-lhe o benefício da dúvida. Bem, não
desta vez. Eu enxugo as lágrimas dos meus olhos e limpo
meu nariz com a palma da minha mão.
Christian agita e rola, puxando as pernas para cima do lado
da cama, e se
enrola debaixo do edredom. Ele estende a mão como se
estivesse procurando algo,
então resmunga e franze a testa, mas resolve voltar a
dormir, seu braço estendido.
Oh, Fifty. O que eu vou fazer com você? E o que diabos você
estava fazendo
com a cadela pedofila? Eu preciso saber.
Eu olho mais uma vez no email ofensivo e rapidamente crio
um plano.
Respiro fundo, eu envio o email para o meu BlackBerry.
Faço uma investigação completa. Verifico rapidamente os
outros emails recentes, mas só consigo ver as mensagens de
Elliot, Andrea, Taylor, Ros, e eu. Nenhuma de Elena. Bom,
eu acho. Eu saio da tela de email, aliviada
que ele não mandou nenhuma mensagens de texto para
ela, e meu coração se muda bruscamente para minha
garganta. Oh meu.
O papel de parede em seu telefone é um moisaco de mim,
uma colcha de retalhos de
Anastasias minúsculas em várias poses, a nossa lua de mel,
nosso fim de semana no barco recente,
408/551
e algumas das fotos de José, também. Quando ele fez isso?
Deve ter sido
recentemente.
Percebo o seu ícone de e-mail, e uma idéia tentadora
desliza em minha mente. . . Eu
podia ler os e-mails de Christian. Ver se ele está falando
com ela. Será que eu deveria?
Embanhada em um chale de seda verde-jade , minha deusa
interior concorda enfaticamente, sua boca definida em uma
carranca.
Antes que eu possa me parar, eu invado sua privacidade.
Há centenas e centenas de e-mails. Eu giro por eles, e
com o olhar aborrecido como um anão. . . só vejo emails
de Ros, Andrea e eu, e vários executivos em sua
companhia. Nenhum da cadela pedofila. Enquanto eu estou
vendo, me sinto aliviada por ver que não há nenhum de
Leila também.
Um e-mail me chama a atenção. É de Barney Sullivan,
e a linha de assunto é: Jack Hyde. Olho culpada´para
Christian, mas ele ainda está roncando
suavemente. Eu nunca ouvi ele roncar. Eu abro o e-mail.


De: Barney Sullivan
Assunto: Jack Hyde
Data: 13 set 2011 14:09
Para: Christian Grey
CCTV em torno de Seattle segue a van branca do Sul pela
Irving . Antes que eu
pudesse encontrar nenhum vestígio, então Hyde deve ter se
baseado nessa área.
Como Welch disse que o carro suspeito foi alugado com
uma licença falsa por uma mulher desconhecida, embora
não há nada que o segure nessa area de South Street Irving.
Detalhes de funcionários conhecidos GEH e SIP que vivem
na área estão no anexo
arquivo, e o que eu tenho encaminhado para Welch,
também.
Não havia nada no computador de Hyde na SIP sobre sua
ex-PAs.
Como um lembrete, aqui está uma lista do que foi
recuperado do computador do Hyde SIP.
Greys -casas:
Cinco propriedades em Seattle
Duas propriedades em Detroit
Currículos detalhados de:
Carrick Grey
409/551
Elliot Grey
Christian Grey
Dra. Grace Trevelyan
Anastasia Steele
Mia Grey
Jornal e artigos online relacionados com:
Dra. Grace Trevelyan
Carrick Grey
Christian Grey
Elliot Grey
Fotografias:
Carrick Grey
Dra. Grace Trevelyan
Christian Grey
Elliot Grey
Mia Grey
Eu vou continuar minha investigação, ver o que mais eu
posso encontrar.
B Sullivan
Chefe de TI, GEH
Este estranho e-mail momentaneamente desvia-me da
minha noite de aflição. Eu clico em
o anexo para verificar através dos nomes na lista, mas é
obviamente enorme, muito
grande para abrir no BlackBerry.
O que estou fazendo? É tarde. Eu tive um dia cansativo. Não
há e-mails da
cadela pedofila ou de Leila Williams, e eu sinto algum
conforto com isso. Eu olho
rapidamente para o relógio: ja passa das duas da manhã.
Hoje foi um dia
de revelações. Eu estou para ser mãe, e meu marido foi
confraternizar com o
inimigo. Bem, deixe ele bebado aí. Eu não vou dormir aqui
com ele. Ele pode acordar
só amanhã. Depois de colocar o seu BlackBerry na mesa de
cabeceira, eu pego minha
bolsa no lado da cama e, depois de um último olhar para o
meu anjo, meu Judas dormindo, eu
Deixo o quarto.
A chave do quarto de jogos está livre em seu lugar habitual
no armário na despensa.
Eu pego e me dirijo slenciosa para o andar de cim. Pego um
travesseiro e um edredon no armário, e em seguida, abro a
porta e entro no quarto de jogos, apagando as luzes para
escurecer. Estranho
410/551
que eu acho o cheiro e o ambiente deste quarto tão
confortável, considerando que eu não estava totalmente
segura na última vez que estivemos aqui. Eu tranco a porta
atrás de mim, deixando a chave na fechadura. Eu sei que
amanhã de manhã Christian acordará frenéticamente
ensandecido para me encontrar, e eu não acho que ele vai
entrar aqui se a porta estiver trancada. Bem, vai ser bem
feito.
Eu me enrolo no sofá , me enrolo no edredom e arrasto o
meu BlackBerry da minha bolsa. Verificando os meus
e-mails, e eu vejo o da cadela pedofila mal amada que eu
encaminhei do telefone Christian. Eu avanço e digito:
* A Sra. LINCOLN gostaria de se JUNTAR A NÓS para
eventualmente discutirmos o email que ela te enviou?
ou você vai CORRER atras dela para ela te salvar depois?
SUA ESPOSA *
Eu pressiono ENVIAR e mudo o volume para silenciar. Eu me
amontôo sob meu edredom. Meu coração está apertado,
estou magoada pela enormidade do erro de Christian. Esse
deveria
ser um momento feliz. Eita, vamos ser pais. Rapidamente,
eu revivo a cena de eu dizendo para Christian que eu estou
grávida e fantasio ele caindo de joelhos com alegria na
minha frente,
puxando-me em seus braços e me dizendo o quanto me
ama e ama nosso pequeno Blip.
No entanto, aqui estou eu, sozinha e triste em uma sala de
jogos de fantasia BDSM. De repente, eu me sinto velha,
mais velha do que os meus anos. Assumir Christian foi e
sempre vai ser um desafio, mas ele realmente se superou
desta vez. O que ele estava pensando? Bem, se ele
quer uma luta, vou dar-lhe uma luta. De jeito nenhum eu
vou deixá-lo fugir e
correr para ver aquela mulher monstruosa, sempre que
tivermos um problema. Ele vai
ter que escolher entre ela ou eu e nosso pequeno Blip. Eu
fungo baixinho, mas estou tão cansada, que logo adormeço.
Eu acordo me sentindo momentaneamente desorientada. . .
Ah, sim estou na sala de jogos.
Porque não ter janelas, não tenho idéia de que horas são. A
maçaneta da porta
chocalha.
"Ana!" Christian grita do lado de fora da porta. Eu
congelo, mas ele não pode entrar, eu ouço vozes abafadas,
mas elas se afastam. Eu suspiro e verifico as horas no meu
411/551
BlackBerry. São 7:50, e eu tenho quatro chamadas não
atendidas e duas mensagens de voz.
As chamadas não atendidas são na sua maioria de Christian,
mas há também uma de Kate. Oh,
não. Ele deve ter ligado para ela. Eu não tenho tempo para
ouvi-las. Eu não chegar atrasada para o trabalho.
Eu envolvo o edredom em torno de mim e pego minha
bolsa antes de fazer meu caminho para
a porta. Abrindo lentamente, Eu espreito o lado de fora.
Nenhum sinal de qualquer um. Oh merda. . . Talvez isto é
um pouco melodramático. Reviro os olhos para mim,
respiro profundamente , e olho para baixo.
Taylor, Sawyer, Ryan, a Sra. Jones, e christian estão todos
de pé na entrada
da sala de estar, e Christian está soltando faiscas e dando
instruções. Com todos eles em volta eu dou um bocejo.
Christian ainda está usando as roupas que ele dormiu na
última
noite. Ele parece desgrenhado, pálido, com o coração
quase parando. bonito. Seus olhos Cinza estão arregalados,
e eu não sei se ele está com medo ou raiva. É difícil de dizer.
"Sawyer, eu vou estar pronta para sair em cerca de 20
minutos", murmuro, me envolvendo mais ainda e
apertado edredon em torno de mim para me proteger.
Ele acena com a cabeça, e todos os olhos se voltam para
Christian, que ainda está olhando intensamente para mim.
"Gostaria de um café da manhã, Sra. Grey?" Sra. Jones
pergunta. Eu balanço minha
cabeça.
"Eu não estou com fome, obrigada." Ela franze os lábios,
mas não diz nada.
"Onde você estava?" Christian pergunta, com a voz baixa e
rouca. De repente, Sawyer,
Taylor, Ryan e Sra. Jones somem, correndo para escritório
de Taylor, para o
hall de entrada, e para a cozinha como ratos assustados em
um navio afundando.
Eu ignoro christian e marcho em direção ao nosso quarto.
"Ana", ele chama depois que passo por ele ", me
responda." Eu ouço seus passos atrás de mim caminhando
para o quarto e vou para o banheiro. Rapidamente, eu
tranco a porta.
"Ana!" Christian bate na porta. Eu ligo o chuveiro. ouço
socos na porta.
"Ana, abra essa maldita porta."
"Vá embora!"
"Eu não vou a lugar nenhum."
"Faça como quiser."
"Ana, por favor."
Subo para o chuveiro, fechando o box. Ah, é quente. As
cascatas de água em cima de mim, limpando o esgotamento
da noite da minha pele.
Oh meu. Isso é tão bom. Por um momento, por um breve
momento, eu posso fingir que tudo
está bem. Eu lavo meu cabelo e pelo tempo que eu
demorei, eu me sinto melhor, mais forte, pronta
412/551
para enfrentar o trem de carga, que é Christian Grey. Eu
envolvo meu cabelo em uma toalha, e começo a me secar
com outra toalha, e a enrolo em torno de mim.
Eu destranco a porta e ao abri-la encontro Christian
encostado na parede oposta, com as mãos atrás das costas.
Sua expressão é cautelosa, a de um predador em busca da
caça.
Eu vou a passos largos por ele e entro em nosso closet.
"Você está me ignorando?" Christian pergunta quase sem
acreditar enquanto ele fica no
limiar do armário.
"Perceptivo, não é?" Murmuro distraidamente enquanto eu
procurar algo para vestir. Ah, sim, o meu vestido ameixa.
Eu saio para fora do closet, escolho minha bota cano alto
preta de salto agulha, e vou para o quarto. Peço a
Christian para sair da meu caminho, o que ele faz,
eventualmente, ele e suas intrínsecas boas maneiras . Sinto
seus olhos voltados para mim enquanto eu sento sobre a
minha cômoda, e eu dou uma olhadinha para ele
no espelho, de pé, imóvel na porta, me olhando. Em um ato
digno
de um vencedor do Oscar, eu deixo minha toalha cair no
chão e finjonque estou alheia
ao meu corpo nu. Eu ouço seu suspiro contido e ignoro-o.
"Por que você está fazendo isso?", Pergunta ele. Sua voz é
baixa.
"Por que você acha?" Minha voz é suave como veludo, e
eu pego um lindo conjunto de
Black Lace La Perla calcinha.
"Ana" Ele pára. e eu tremo para ele.
"Vá perguntar a sua Mrs. Robinson. Tenho certeza que ela
vai ter uma explicação para você ", eu murmuro enquanto
procura o sutiã correspondente a calcinha.
"Ana, eu já disse antes, ela não é minha"
"Eu não quero ouvir isso, Christian." Eu aceno minha mão
com desdém. "O tempo
para falar foi ontem, mas em vez disso você decidiu
discursar e ficar bêbado com a
mulher que abusou de você por anos. Dê-lhe uma chamada.
Tenho certeza de que ela vai estar mais do que disposta a
ouvi-lo agora. "Eu acho o sutiã combinando e puxo-o e
prendo-o. Christian caminha para o quarto e coloca suas
mãos sobre a seus quadris.
"Por que você estava me bisbilhotando?", Diz ele.
Apesar de não resolver eu disparo. "Esso não é o ponto,
Christian".
"O fato é, as coisas ficam difíceis e você corre para ela."
Sua boca se estabelece em uma linha sombria. "Não foi
assim."
"Eu não estou interessada." Escolho um par de meias preto
até as coxas com a tira de renda, eu vou ate a cama.
Sento-me, aponto a meia para o dedo do pé, e gentilmente
o material desliza até minha coxa.
413/551
"Onde você estava?", Pergunta ele, seus olhos seguindo
minhas mãos até as minhas pernas, mas eu continuo a
ignorá-lo enquanto eu rolo lentamente a outra meia. De
pé, eu dobro a toalha de secar meu cabelo e a coloco entre
minhas coxas que se separaram, eu posso ver seus pés
descalços, e eu sinto seu olhar intenso. Quando termino, eu
fico de pé e volto para as gavetas, onde eu pego meu
secador de cabelo.
"Me responda". A voz de Christian é baixa e rouca.
Eu ligo o secador de cabelo para que eu não possa mais
ouvi-lo e vejo-o através de
meus cílios no espelho enquanto eu seco meu cabelo com
os dedos. Ele olha para mim, olhos estreitos, doceis e frios
ao mesmo tempo. Eu olho para longe, com foco na tarefa
e tentando conter o arrepio que corre através de mim. Eu
engulo seco e me concentro em secarmeu cabelo. Ele
ainda está louco. Ele sai com aquela mulher maldita, e fica
bravo comigo? Como ele se atreve! Quando meu cabelo
parece selvagem e indomável, eu paro. Sim. . . Eu gosto.
Eu desligo o secador de cabelo.
"Onde você estava?", Ele sussurra, seu tom ártico.
"O que te interessa?"
"Ana, pare com isso. Agora ".
Eu dou de ombros, e Christian se move rapidamente em
toda a sala em minha direção. Eu giro
de volta, recuando quando ele chega perto.
"Não toque em mim", eu assobio e ele congela.
"Onde você estava?", Ele exige. apertando os punhos das
mãos ao seu lado.
"Eu não estava me embebedando com meu ex," Eu fervo.
"Você dormiu com ela?"
Ele suspira. "O quê? Não! "Ele cospe para mim e tem a
ousadia de olhar para mim ferido e
bravo, ao mesmo tempo. Meu subconsciente dá um suspiro
pequeno, bem-vindo de alívio.
"Você acha que eu ia trair você?" Seu tom é de indignação
moral.
"Você traiu," Eu rosno. "Ao pegar a nossa vida muito
particular e derramar sua covardia
para aquela mulher ".
Sua boca aberta cai. "ele gira. Isso é o que você acha? "Seus
olhos ardendo em chamas.
"Christian, eu vi o email. Isso é o que eu sei. "
"Esse email não foi feito para você", ele rosna.
"Bem, o fato é que eu vi quando seu BlackBerry caiu de seu
casaco enquanto eu
estava despindo você, porque você estava bêbado demais
para despir-se. Você tem
alguma idéia do quanto você me machucou por ir ver
aquela mulher? "
Ele empalidece momentaneamente, mas eu estou em um
rolo, minha cadela interna desencadeada.
"Você se lembra de ontem à noite, quando você chegou em
casa? Lembra-se do que você
disse? "
414/551
Ele me olha fixamente, com o rosto congelado.
"Bem, você estava certo. Eu escolhi jogar este bebê
indefeso em cima de você, para você cuidar. Isso é o que
qualquer pai amoroso faz. Isso é o que sua mãe deveria ter
feito para você.
E eu sinto muito que ela não tenha feito, porque nós não
estaríamos tendo essa conversa
agora, se ela tivesse feito. Mas você é um adulta agora, que
precisa crescer e sentir o cheiro da
porra do café e parar de se comportar como um
adolescente petulante.
"Você pode não estar feliz com este bebê. Eu não estou
em êxtase, dado o tempo
e sua recepção fria para esta nova vida, para a carne de sua
carne.
Mas você pode fazer isso comigo, ou eu vou fazer isso por
conta própria. A decisão é sua.
"E enquanto você se afunda em seu poço de auto-piedade e
auto-aversão, eu vou
trabalhar. E quando eu voltar eu vou levar minha coisas
para o quarto de cima. "
Ele pisca para mim, chocado.
"Agora, se me dá licença, eu gostaria de terminar de me
vestir." Eu estou respirando
forte.
Muito lentamente, Christian recua um passo, endurecido
elle diz. "É que
o que você quer? ", ele sussurra.
"Eu não sei mais o que eu quero." Meu tom espelha o seu, e
é preciso um monumental
esforço para fingir desinteresse enquanto eu casualmente
mergulho as pontas dos meus dedos no meu hidratante e
passo suavemente sobre meu rosto. olho para mim mesmo
no espelho.
Olhos azuis rosto largo, pálida, mas bochechas coradas.
Você está indo muito bem até agora. Não recue agora.
"Você não me quer?", Ele sussurra.
Oh, não. . . oh não, você não, Grey.
"Eu ainda estou aqui, não estou?" Eu disparo. Tomando
meu rímel, eu aplico primeiro no meu olho direito.
"Você já pensou em ir embora?" Suas palavras são quase
inaudível.
"Quando um marido prefere a companhia de sua
ex-amante, não é normalmente
um bom sinal. "Eu lanço o desdém para o lugar certo,
fugindo de sua pergunta. passo gloss nos labios agora. Eu
amuo meus lábios brilhantes para a imagem no espelho.
Fique forte, Steele. . .
hum... Grey. Puta merda, eu nem me lembro o meu
nome. Eu pego minhas botas, e me sento na cama mais uma
vez, e rapidamente calço, puxando-as por cima de meus
joelhos. Opa. Eu olho para Christian que está quente só de
cueca e chinelo. Eu sei. De pé, eu olho desapaixonadamente
para ele. Ele pisca para mim, e seus olhos viajam
rapidamente e avidamente pelo meu corpo.
415/551
"Eu sei o que você está fazendo aqui", ele murmura, e sua
voz adquiriu um tom, quente e sedutor.
"Você?" E minha voz treme. Não, Ana. . . seja forte.
Ele engole e dá um passo a frente. Eu dou um passo para
trás e seguro minhas mãos para cima.
"Nem pense nisso, Grey," Eu sussurro ameaçadora.
"Você é minha mulher", diz ele em voz baixa,
ameaçadoramente.
"Eu sou a mulher grávida que voce abandonou ontem, e se
você me tocar eu
vou gritar. "
Suas sobrancelhas sobem em descrença. "Você gritar?"
"Assassinato sangrento." Eu estreito meus olhos.
"Ninguém iria ouvir você", ele murmura, seu olhar intenso,
e brevemente eu estou lembrado
da nossa manhã em Aspen. Não. Não. Não.
"Você está tentando me assustar?" Murmuro sem fôlego,
tentando deliberadamente
descarrilar ele.
E funciona. Ele acalma e sussurra. "Essa não foi minha
intenção." Ele franze a testa.
Eu mal posso respirar. Se ele me tocar, vou sucumbir. Eu sei
o poder que ele
exerce sobre mim e sobre o meu corpo traidor. Eu sei. Eu
penduro sobre a minha raiva.
"Eu só tomei uma bebida com alguém que eu costumava ser
próximo. desanuviando as ideias. Eu não vou vê-la
novamente. "
"Você foi procurá-la?"
"Não a princípio. Eu tentei ver Flynn. Mas eu me encontrava
perto do salão. "
"E você espera que eu acredite que você não vai vê-la de
novo?" Eu não posso
conter a minha indignação com ele e assobio para ele. "E a
próxima vez que eu me lembrar disso? Este é o mesmo
argumento que temos uma e outra vez.. Se eu me ferrar de
novo, você vai correr de volta para ela? "
"Eu não vou vê-la novamente", diz ele com frieza. "Ela
finalmente entende como me sinto. "
Eu pisco para ele. "O que significa isso?"
Ele endireita e passa a mão pelos cabelos, exasperado e
irritado e
silencia. Eu tento um rumo diferente.
"Por que você pode falar com ela e não comigo?"
"Eu estava com raiva de você. Como eu estou agora. "
"Você não diz!" Eu agarro. "Bem, eu estou brava com você
agora. Brava com você por
ser tão frio e insensível ontem quando eu precisei de você.
Brava com você por dizer que eu
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fiquei grávida de propósito, quando eu não o fiz. Brava com
você por me traindo. "Eu me controlo para reprimir um
soluço. Sua boca aberta cai em estado de choque, e ele
fecha os olhos brevemente como se eu tivesse o
esbofeteado. Eu engulo. Calma, Anastasia.
"Eu deveria ter mantido controle maior. Mas eu não fiz isso
de propósito.
Esta gravidez é um choque para mim, também. "Murmuro,
tentando por um mínimo de civilidade.
"Pode ser que o remedio falhou."
Ele me olha, em silêncio.
"Você realmente fudeu tudo ontem", eu sussurro, minha
raiva ferve. "Eu tenho e
tinha um monte de coisas para lidar nas últimas semanas. "
"Você realmente fudeu três ou quatro semanas atrás. E eu
sempre que você se esquecia de tomar. "
"Bem, Deus me livre de ser perfeita como você!"
Oh pare, pare, pare. Nós estamos encarando um ao outro.
"Esso é o desempenho, Sra. Grey," ele sussurra.
"Bem, eu estou contente que, mesmo grávida, Estou me
divertindo."
Ele me olha fixamente. "Preciso de um banho", ele
murmura.
"E eu ja vi o suficiente deste show."
"É um show bem poderoso ", ele sussurra. Ele dá um passo
a frente, e eu dou um passo
de volta.
"Não".
"Eu odeio quando você não me deixa tocar em você."
"Irônico, não é?"
Seus olhos estreitam mais uma vez. "Nós temos muito que
resolver?"
"Eu não digo nada enquanto saio do quarto. "
Seus olhos abrem e queimam brevemente. "Ela não
significa nada para mim."
"Exceto quando você precisa dela."
"Eu não preciso dela. Eu preciso de você ".
"Você não precisou ontem. Essa mulher é um limite rígido
para mim, Christian. "
"Ela está fora da minha vida."
"Eu gostaria de poder acreditar em você."
"Pelo amor de Deus, Ana".
"Por favor, deixe-me vestir."
Ele suspira e passa a mão pelo cabelo mais uma vez. "Vou
vê-la esta noite",
, ele diz, com a voz sombria e desprovida de sentimento. E
por um breve momento eu
quero aperta-lo em meus braços e acalmá-lo. . . mas eu
resisto porque eu estou muito
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louca. Ele se vira e vai para o banheiro. Eu fico congelada
até que eu ouço a porta
fechar.
Eu cambaleio até a cama e me deixo cair. Minha deusa
interior e meu subconsciente
estão ambos me dando uma ovacionação de pé. Eu não caí
em meio às lágrimas, gritos, ou
terrorismos, nem me sucumbi ao seu charme. Eu mereço
uma medalha de honra do Congresso, mas me sinto tão
baixa. Merda. Resolvemos nada. Estamos à beira de um
precipício.
É o nosso casamento está em jogo aqui! Porque ele não
pode ver que ele foi um completo e absoluto burro quando
foi correndo para aquela mulher? E o que ele quer dizer
quando afirma que ele nunca mais vai vê-la novamente?
Será que eu devo acreditar? Eu olho para o alarme do
rádio são 8:30. Merda! Eu não quero chegar tarde. Eu tomo
uma respiração profunda.
"Round 2 terminou em empate pequeno Blip," Eu sussurro,
acariciando a minha barriga.
"Papai pode ser uma causa perdida, mas eu espero que não.
Por que, oh por que, você chegou tão cedo, pequeno Blip?
As coisas estavam ficando boas ". Meu lábio treme, mas
com uma profunda respiração e deixo minhas emoções sob
controle.
"Vamos lá. Vamos quebrar tudo no trabalho. "
Eu não digo adeus a Christian. Ele ainda está no chuveiro
quando Sawyer e eu
saimos. Ao olhar para fora das janelas escuras do SUV, a
compostura acaba e as lagrimas aparecem em meus olhos.
Meu humor é refletido no céu, cinza, triste, e me sinto uma
estranha sensação de mau agouro. Nós não falamaos
realmente do bebê. Eu tive menos
de vinte e quatro horas para assimilar a notícia do pequeno
Blip. Christian teve
ainda menos tempo. "Ele nem sequer sabe o seu nome." Eu
acaricio minha barriga e limpo as
lágrimas de meu rosto.
"Sra. Grey. "Sawyer interrompe meu devaneio. "Nós
chegamos."
"Ah. Obrigado, Sawyer ".
"Eu vou dar uma corrida até a deli, senhora. Posso
arranjar-lhe alguma coisa? "
"Não. Obrigado. Eu não estou com fome. "
Hannah me espera com um café. Eu sinto o cheiro dele e o
meu estômago agita.
"Hum. . . Posso tomar chá, por favor? "Eu murmuro,
envergonhada. Eu sabia que havia uma
razão para eu nunca ter gostado de café. Eita, cheira mal.
418/551
"Você está bem, Ana?"
Concordo com a cabeça e corro para a segurança de meu
escritório. Meu BlackBerry vibra. É
Kate.
"Por que Christian estava procurando por você", ela
pergunta, sem nenhum preâmbulo.
"Bom dia, Kate. Como você está? "
"Pare com isso, Steele. O que há? "A inquisição de Katherine
Kavanagh começa.
"Christian e eu tivemos uma briga, isso é tudo."
"Ele machucou você?"
Reviro os olhos. "Sim, mas não do jeito que você está
pensando." Eu não posso lidar com
Kate no momento. Eu sei que vou chorar, e agora eu estou
muito orgulhosa de mim mesma por
não ceder a ele esta manhã. "Kate, eu tenho uma reunião.
Eu te ligo de volta. "
"Ótimo. Você está bem? "
"Sim." Não. "Eu te ligo mais tarde, ok?"
"Ok, Ana, tem o seu próprio caminho. Eu estou aqui para
você. "
"Eu sei", eu sussurro e luto contra a reação da emoção em
suas palavras amáveis. Eu não ia chorar. Eu não vou chorar.
"Ray está bem?"
"Sim", eu sussurro a palavra.
"Oh, Ana", ela sussurra.
"Não".
"Tudo bem. Falamos mais tarde. "
"Sim".
Durante o decorrer da manhã, eu checo esporadicamente
meus e-mails, na esperança de
alguma palavra de Christian. Mas não há nada. Conforme o
dia passa, eu percebo que ele não vai entrar em contato
comigo, pois ele ainda está com raiva. Bem, eu ainda estou
brava, também. Eu lanço-me no meu trabalho, parando
apenas na hora do almoço para um creme de queijo e
salmão bagel. É extraordinário o quanto melhor eu me sinto
depois de já ter comido alguma coisa.
Às cinco horas Sawyer e eu partimos para o hospital para
ver Ray. Sawyer é da segurança extra, e até mesmo
folguista. É irritante. Quando nos aproximamos quarto de
Ray,
Ele paira sobre mim.
"Quer que eu pegue um chá enquanto você visita seu
pai?", Pergunta ele.
419/551
"Não, obrigado, Sawyer. Eu vou ficar bem. "
"Vou esperar do lado de fora." Ele abre a porta para mim, e
eu sou grata por fugir
dele por um momento. Ray está sentado na cama, lendo
uma revista. Ele está barbeado,
vestindo um pijama que se parece com um antigo.
"Ei, Annie". Ele sorri. E o seu rosto cai.
"Oh, papai. . . "Lanço-me ao seu lado, e em uma jogada
muito incaracterística, ele
abre os braços e me abraça.
"Annie", ele sussurra. "O que é isso?" Ele me mantém
apertada e beija o meu cabelo. Enquanto eu estou em seus
braços, eu percebo o quão raro são esses momentos entre
nós. Por que será? Será por isso que eu gosto de rastejar
no colo de Christian? Depois de um momento, eu me afasto
dele e me sento na cadeira ao lado da cama. A testa de
Ray está sulcada de preocupação.
"Diga a seu pai."
Eu balanço minha cabeça. Ele não precisa de meus
problemas agora.
"É meu pai, nada. Você parece bem. "Eu aperto sua mão.
"Sentindo melhor, até que a perna engessada ficou
bonitinha."
"saracoteando?" Sua palavra pede meu sorriso.
Ele sorri de volta. "saracoteando soa melhor do que
coçando".
"Oh, papai, estou tão feliz por você estar bem."
"Eu também, Annie. Eu gostaria de ter alguns netos
pendurados nesse joelho bitchin
um dia. Não gostaria de perder isso para o mundo. "
Eu pisco para ele. Merda. Será que ele sabe? E eu luto
contra as lágrimas que salpicam no canto dos meus olhos.
"Você e Christian estão se dando bem?"
"Nós tivemos uma briga", eu sussurro, tentando falar
passado o nó em minha garganta.
"Nós vamos trabalhar isso."
Ele acena com a cabeça. "Ele é um bom homem, o seu
marido", diz Ray tranqüilizador.
"Ele tem seus momentos. O que dizem os médicos? "Eu não
quero falar sobre
meu marido agora, ele é um tema doloroso de conversa.
De volta ao Escala, Christian não está em casa.
"Christian ligou e disse que ele ficaria trabalhando até
tarde," Sra. Jones informa-me
desculpando-se.
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"Ah. Obrigado por me avisar. "Por que ele não podia me
dizer? Nossa, ele realmente
está mudando seu mau humor para um nível totalmente
novo. Me recordo da briga e dos nossos votos de
casamento e a birra principal . Mas eu sou a única
prejudicada aqui.
"O que você gostaria de comer?" Mrs. Jones tem um brilho
determinado, de aço em
seu olho.
"Pasta".
Ela sorri. "Spaghetti, penne, fusilli?"
"Spaghetti, sua bolonhesa."
"Saindo. E Ana. . . você deve saber o Sr. Grey estava
desesperado esta manhã
quando pensou que você tinha deixado ele. Ele estava fora
de si. "Ela sorri com carinho.
Oh. . .
Já passa das nove da noite e ele ainda não está em casa.
Estou sentada em minha mesa na biblioteca, imaginando
onde ele está. Eu ligo para ele.
"Ana", diz ele, com a voz fria.
"Oi".
Ele inala suavemente. "Oi", ele diz, com a voz mais baixa.
"Você está vindo para casa?"
"Mais tarde".
"Você está no escritório?"
"Sim. Onde você acha que eu estou? "
Com ela. "Eu vou deixar você trabalhar."
Nós dois penduramos na linha, o silêncio cresce e se aperta
entre nós.
"Boa noite, Ana", diz ele eventualmente.
"Boa noite, Christian."
Ele desliga.
Oh merda. Eu olho para o meu BlackBerry. Eu não sei o que
ele espera que eu faça. Eu só
não vou deixá-lo pisar em cima de mim. Sim, ele é
auto-suficiente, louco . Eu sou louca tambem. Mas mesmo
estando como estamos. Eu não saí correndo com os labios
frouxos atrás de meu ex-amante-doente. Eu quero que
ele reconheça que essa não é uma forma aceitável de se
comportar.
Sento-me na minha cadeira, olhando para a mesa de bilhar
na biblioteca, e recordo o nosso divertido jogo de cinuca.
Eu coloco a mão na minha barriga. Talvez seja muito cedo.
Talvez esta não seja a hora. . . E eu vejo que meu
subconsciente está
gritando não! Se eu terminar com essa gravidez, eu nunca
vou me perdoar ou perdoar
Christian. "Oh, Blip, o que você fez com a gente?" Eu não
posso encarar e falar com Kate. Eu
não posso enfrentar falar com ninguém. Eu passo uma
mensagem para ela, prometendo ligar em breve.
421/551
São 11 da noite, já não posso manter meus olhos abertos.
Resignada, eu me dirijo para o meu
antigo quarto. Enrolada debaixo do edredom, eu finalmente
deixo o choro vir, soluçando em meu travesseiro, grandes
soluços, arquejos grosseiros, tamanha tristeza. . .
Minha cabeça está pesada quando eu acordo. A Luz de
outono brilha através das janelas grandes do meu quarto.
Olhando para o meu alarme eu vejo que é 7:30. Meu
pensamento imediato é onde está o Christian? Eu sento e
balanço as pernas para fora da cama. No chão ao lado a
cama esta a gravata cinza-prata de Christian, minha
favorita. Ela não estava lá quando eu fui para a cama na
noite passada. Eu pego e olho para ela, acariciando o
material de seda entre meus polegares e indicadores, em
seguida, abraçando contra a minha bochecha. Ele estava
aqui, me observando dormir. E um vislumbre de esperança
faísca dentro de mim.
Mrs. Jones está ocupada na cozinha quando eu chego lá
embaixo.
"Bom dia", diz ela brilhantemente.
"Bom dia. Christian? "Eu pergunto.
Seu rosto cai. "Ele já foi embora."
"Então ele voltou para casa?" Eu preciso verificar, apesar de
eu ter a gravata como
evidência.
"Ele voltou", ela faz uma pausa, "Ana, por favor, perdoe-me
por falar fora de hora, mas
não desista dele. Ele é um homem teimoso. "
Concordo com a cabeça e ela pára. Tenho certeza de que
minha expressão diz a ela que eu não quero discutir meu
marido errante agora.
Quando eu chego no trabalho, eu verifico meus e-mails.
Meu coração salta para fora da boca quando eu vejo, que
há um de Christian.
422/551
De: Christian Grey
Assunto: Portland
Data: 15 de setembro, 2011 6:45
Para: Anastasia Grey
Ana,
Estou voando para Portland hoje.
Eu tenho alguns negócios para concluir com WSU.
Eu pensei que você gostaria de saber.


Christian Grey
CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.


Oh. Lágrimas salpicam meus olhos. É isso? Meu estômago
revira. Merda! Eu estou
doente. Corro para o banheiro e chego a tempo, de
depositar meu café da manhã
no vaso sanitário. Eu afundo no chão do banheiro e coloco
minha cabeça em minhas mãos.
Eu poderia ser mais infeliz? Depois de um tempo, há uma
batida suave na porta.
"Ana?" É Hannah.
Foda-se. "Sim?"
"Você está bem?"
"Vou sair em um momento."
"Boyce Fox está aqui para ver você."
Merda. "Mostre a ele a sala de reunião. Eu estarei lá em um
minuto. "
"Você quer um pouco de chá?"
"Por favor."
Depois do meu almoço, outro creme de queijo e bagel de
salmão, que eu consigo manter
no estomago, eu sento olhando distraidamente para o meu
computador, à procura de inspiração e imaginando como
Christian e eu vamos resolver este enorme problema.
Meu BlackBerry vibra, fazendo-me saltar. Eu olho para a
tela é Mia.
Nossa, isso é tudo que eu preciso, ela está jorrando
entusiasmo. Eu hesito, me perguntando se eu poderia
simplesmente ignorá-la, mas a cortesia vence. e eu atendo a
ligação.
"Mia", eu respondo brilhantemente.
423/551
"Bem, Olá, Ana! Quanto tempo não nos falamos." A voz
masculina é familiar.
Merda!
Espinhos saem em meu couro cabeludo e todos os pêlos do
meu corpo estão em atenção com a adrenalina invadindo
meu sistema nervoso e meu mundo pára de girar.
É Jack Hyde.
Capítulo 22

"Jack". Minha voz desapareceu, chocada pelo medo. Como
ele está fora da cadeia. Porque ele está com o telefone de
Mia? O sangue é drenada do meu rosto, eu me sinto tonta.
"Você se lembra de mim.". ele diz em um tom macio eu sinto
seu amargo sorriso.
"Sim, é claro". Minha resposta é automática e minha mente
corre.
"Você está provavelmente imaginando porque eu liguei para
você".
"Sim".
Desligue.
"Não desligue, eu tenho tido uma conversinha com sua
pequena cunhadinha"
O que? Mia! Não! "O que você está fazendo?" eu sussurro,
tentando dominar meu medo.
"Escute aqui sua cacete, prostituta de ouro. Você fodeu minha
vida. Grey fodeu minha vida. Você me deve. Eu tenho a
putinha aqui comigo agora. Aquele otário que você casou e
toda a sua família fodida vão pagar".
Hyde está desprezível, e a bile volta para mim. Sua família?
Que diabos é isso?
"O que você quer?"
"Eu quero o dinheiro dele. Eu quero o dinheiro fodido dele. Se
as coisas tivessem sido diferente isso poderia ser meu. Então
você vai pegar isso para mim. Eu quero cinco milhões de
dólares hoje".
"Jack eu não tenho acesso a esse tipo de dinheiro".
Ele joga sua decisão. "Você tem duas horas para conseguir
isso. É isso ­ duas horas. Não giga a ninguém ou essa
putinha leva. Não diga a policia. Não diga ao cacete do seu
marido. Não diga ao time de segurança dele. Eu vou saber se
você fizer, entendeu? Ele para e eu tento responder, mas o
pânico e o medo fecham minha garganta.
"Você entendeu!" Ele atira.
"Sim". Eu sussurro.
"Ou eu vou matar ela".
Eu engasgo.
"Deixe seu telefone com você. Não diga a ninguém ou eu vou
fode-la e depois mata-la".
E a linha cai. Eu bocejo em horror, minha boca ressecada com
medo. Vivendo um gosto metálico de terror. Mia, ele tem Mia.
Ou ele? Minha mente está zumbindo com a possibilidade
obscena, meu estomago se agita novamente. Eu acho que
vou ficar enjoada. Mas eu inalo profundamente tentando
estabilizar meu pânico e a náusea passa. Minha mente passa
como um foguete pelas possibilidades. Contar a Christian?
Contar a Taylor? Ligar para a polícia? Como Jack vai saber?
Ele realmente tem Mia? Eu preciso de tempo, tempo para
pensar ­ mas eu apenas posso fazer isso seguindo suas
instruções. Eu coloco meus pulsos e cabeça na porta.
"Hannah eu tenho que sair, eu não tenho certeza o quanto vou
ficar fora, cancele todos os meus compromissos essa tarde.
Deixe Elizabeth saber que eu tenho um compromisso com
uma emergência".
"Claro Ana, está tudo bem?". Hannah franze a testa. A
preocupação gravada em seu rosto enquanto ela me assiste
fugir.
"Sim". Eu falo de volta distrativamente, correndo em direção a
recepção onde Sawyer está esperando.
"Sawyer". Ele levanta da poltrona quando escuta minha voz, e
franze a testa quando vê meu rosto.
"Eu não estou me sentindo bem, por favor me leva para casa"
"Claro madame. Você quer esperar aqui enquanto eu pego o
carro?".
"Não, eu vou com você. Eu estou com pressa para chegar em
casa".
Eu olho para fora da janela com um forte terror, enquanto eu
organizo meu plano. Chegar em casa. Encontrar o talão de
cheques. Escapar de Sawyer e Ryan de algum jeito. Ir para o
banco, inferno, quanto espaço ocupa cinco milhões de
dólares, como isso vai pesar? Eu vou precisar de uma mala?
Eu deveria telefonar para o banco avisando? Mia. Mia. o que
acontecerá se ele não tiver Mia? como eu posso checar?. Se
eu ligar para Grace ela vai dar a ela suposições, e isso
colocará Mia em perigo. Ele disse que ele saberia. Eu olho
para a janela de trás do SUV. Tem alguém me seguindo? Meu
coração acelera enquanto eu examino os carros em minha
volta. Eles parecem inofensivos o bastante. Oh Sawyer, dirija
mais rápido por favor. Meu olhos tremem para ver os dele pelo
espelho retrovisor. Ele franze a sobrancelha.
Sawyer aperta o botão de seu fone via Bluetooth para atender
uma chamada. "T...eu queria que soubesse que a Sra. Grey
está comigo". Os olhos de Sawyer olham os meus mais uma
vez antes dele voltar sua atenção para a estrada novamente.
"Ela não está bem, eu estou levando ela de volta ao
Escala...eu vejo...Sr.". Os olhos de Sawyer passam da estrada
para os meus através do espelho retrovisor mais uma vez.
"Sim". Ele concorda e desliga.
"Taylor?" eu sussurro.
Ele acena com a cabeça.
"Ele está com o senhor Grey".
"Sim madame". Sawyer parece simpático e amolecido.
"Eles ainda estão em Portland?"
"Sim madame"
Bom, eu tenho que manter Christian seguro. Minha mão
escorrega pela minha barriga e eu a esfrego conscientemente.
E você pequeno Blip, manter os dois seguros.
"Podemos ir mais depressa por favor?"
"Sim madame". Sawyer pressiona o acelerador e nosso carro
desliza através do transito.
A Sra. Jones está longe se ser vista quando eu e Sawyer
chegamos no apartamento. Desde que seu carro está faltando
n garagem eu presumo que ela deve estar em alguma
incumbência com Ryan.
Sawyer vai até p escritório de Taylor enquanto eu disparo para
a sala de Christian. Tropeçando em pânico em volta de sua
mesa, eu abro a gaveta para achar os cheques. A arma de
Leia aparece na frente na minha visão, eu sinto uma pontada
de aborrecimento, Christian ficou com a arma. Ele não sabe
nada sobre arma. Jesus, ele poderia ter se machucado.
Depois de um momento de hesitação, eu pego a arma checo
se está carregada e coloco no cós da minha calça. Eu talvez
precise fazer. Eu engulo com dificuldade. Eu apenas pratiquei
em alvos. Eu nunca atirei em ninguém. Espero que Ray me
perdoe. Eu volto minha atenção para pegar o talão de
cheques certo. Há cinco, e apenas um tem escrito Christian
Grey e Sra. Anastásia Grey. Eu tenho mais ou menos
cinquenta e quatro mil na minha própria conta, eu não tenho
ideia de quanto tem nessa. Mas Christian deve ser bom para
ter esse valor, com certeza. Possivelmente há dinheiro no
cofre? Merda. Eu não tenho ideia da senha. Ele não
mencionou que a combinação estava no seu armário? Eu
tento o armário mais está trancado. Merda. Eu tenho que
voltar ao plano A. eu dou uma longa respirada, eu uma mais
composta mas determinada maneira. Eu vou para o nosso
quarto. A cama foi feita. E por um momento eu sinto um
pânico.
Eu deveria ter dormido aqui a ultima noite. Qual é o ponto de
argumentar com alguém que, pela própria decisões deles, é
cinquenta tons? Ele nem está falando comigo agora.
Não ­ eu não tenho tempo para pensar sobre isso.
Rapidamente eu tiro minha calça e coloco um jeans, e um
moletom com capuz, e calço um par te de tênis, e ponho a
arma no cós da minha calça, na parte de trás.
Do closet eu pego uma grande bolsa de um tipo de tecido
macio. Cinco milhões de dólares vai caber aqui? A bolsa da
academia de Christian está no chão. Eu abro-a, esperando
encontrar ela cheia de roupa suja, mas não ­ seu kit de
academia está limpo e refrescante. A Sra. Jones de fato foi em
algum lugar. Eu jogo as coisas dela no chão e depois coloco-a
dentro da outra bolsa. Isso deve dar. Eu verifico se eu estou
com minha carteira de motorista, para me identificar no banco
e verifico a hora. Faz trinta e um minutos que Jack ligou.
Agora eu só preciso sair do Escala sem que Sawyer me veja.
Eu faço meu caminho devagar e silenciosamente para a sala
de estar, ciente das câmeras CCTV, das quais estão voltadas
para o elevador. Eu acho que Sawyer ainda está no escritório
de Taylor. Cautelosamente, eu abro a porta da sala de estar
fazendo o mínimo de barulho possível. Fechando-a
rapidamente atrás de mim. Eu estou em pé bem no começo
contra a porta, fora da visão das lentes CCTV. Eu pego meu
telefone da bolsa e ligo para Sawyer.
"Sra. Grey".
"Sawyer, eu estou na sala de cima, você pode me dar uma
mão com algo?"
Eu deixo minha voz baixa sabendo que ele está no corredor
do outro lado desta porta.
"Eu vou estar ai madame". Ele diz e eu escuto sua confusão.
Eu nunca liguei para ele por ajuda antes. Meu coração está na
minha garganta. Batendo em um chocante e frenético ritmo.
Isso vai funcionar? Eu desligo enquanto seus passos passam
pelo corredor e vão para o andar de cima. Eu dou um
profundo suspiro e brevemente contemplo a ironia de escapar
da minha própria casa como uma criminosa.
Uma vez que Sawyer alcançou o segundo andar eu corro para
o elevador e aperto o botão para chama-lo. A porta do
elevador se abre com um muito alto anuncio de que ele está
no andar.
Eu me arremesso para dentro e freneticamente aperto o botão
para a garagem. Depois de uma pausa agonizante, as portas
do elevador começam a se fechar, e enquanto elas fazem eu
escuto o choro de Sawyer.
"Sra. Grey!". Pouco antes das portas se fecharem, eu o vejo
escorregando pela sala de estar.
"Ana!" ele diz com descrença. Mas é muito tarde, e ele
desaparece da visão.
O elevador desce suavemente para o andar da garagem. Eu
tenho alguns minutos na frente de Sawyer, e eu sei que ele vai
tentar me parar. Eu olho ansiosamente para meu R8 enquanto
eu olho eu corro para meu Saab, abro a porta, eu atiro a
mochila para o banco do passageiro, e escorrego para o
banco do motorista.
Eu ligo o carro, e canto pneus enquanto eu corro para a
entrada 11 esperando os agonizantes segundos enquanto o
portão se abre. No instante em que o caminho está limpo eu
dirijo para fora. Avistando Sawyer pelo espelho retrovisor
enquanto ele sai rapidamente do elevador de serviço para a
garagem.
Sua expressão confusa, injuriada me assombra e me
machuca enquanto eu viro para a quarta avenida.
Eu respiro aliviada. Sabendo que Sawyer vai ligar para Taylor
ou Christian ­ mas eu vou lidar com isso quando eu tiver que.
Eu não tenho tempo para viver isso agora. Eu me contorço no
meu acento, sabendo no meu coração da dor de Sawyer
provavelmente vai perder o emprego. Não pense nisso agora.
Eu preciso salvar Mia. Eu preciso chegar no banco e sacar
cinco milhões de dólares. Eu olho pelo espelho retrovisor,
nervosamente antecipando pelo sinal do SUV saindo pela
garagem, mas não tem sinal de Sawyer.
O banco é elegante, moderno e discreto. Há tons abafados,
chão ecoante, e pálidos vidros verdes espalhados por todos
os lugares. Eu vou para a mesa de informação.
"Você tem uma conta conosco?". Ela diz falhando em ocultar o
sarcasmo.
"Sim". Eu solto. "Eu e meu marido temos uma conta conjunta
aqui. Seu nome é Christian Grey".
Seus olhos se alargam fracionadamente e seu sarcasmo dão
lugar ao choque.
"Por aqui madame". Ela sussurra e me leva para uma
pequena e escassamente mobilhada, com mais vidros verdes.
"Por favor, sente-se". Ela faz um gesto para uma cadeira de
couro preto, em uma mesa de vidro e um computador e um
telefone estado-da-arte. "Quanto você vai sacar conosco hoje
Sra. Grey?". Ela pergunta agradavelmente.
"Cinco milhões de dólares". Eu olho diretamente para ela,
como se eu pedisse por essa quantia de dinheiro todo o dia.
Ela fica branca. "Eu vejo. Eu vou chamar o gerente, oh eu me
esqueci de perguntar, mas você tem sua identidade?"
"Eu tenho. Mas eu gostaria de falar com o gerente"
"Claro Sra. Grey". Ela sai. Eu afundo na minha cadeira. E uma
onda de náusea me lava inconfortavelmente desde onde está
minha arma no inicio das minhas costas. Agora não, eu não
posso ficar enjoada agora. Eu dou uma longa expirada e a
náusea passa. Eu nervosamente olho no relógio. São duas e
vinte e cinco.
Um homem de meia idade entra na sala. Ele é calvo, mas ele
veste um fino e caro terno carvão que combina com a gravata.
Ele segura para fora sua mão.
"Sra. Grey, eu sou Troy Whelan". Ele sorri, nós damos a mão,
e ele se senta na mesa no lado oposto ao meu.
"Minha colega me disse que você quer sacar uma grande
quantia de dinheiro".
"Sim é isso. Cinco milhões de dólares".
Ele vira para seu fino computador e tecla alguns números.
"Nós normalmente pedimos por um aviso para grandes
quantias de dinheiro". Ele pausa e olha para mim, com um
sorriso tranquilizador mas arrogante. "Felizmente, entretanto,
nós mantemos toda a reserva de dinheiro para o noroeste
Pacífico". Ele ostenta. Jesus, ele está tentando me
impressionar?
"Sr. Whelan, eu estou com pressa. O que nós temos que
fazer? Eu tenho minha carteira de motorista e o talão de
cheques da nossa conta conjunta. Eu devo apenas fazer um
cheque?"
"Primeiras coisas primeiro, Sra Grey. Posso ver seu RG?". Ele
muda de jovial para banqueiro sério.
"Aqui". Eu lhe dou minha carteira de motorista.
"Sra. Grey...aqui diz Anastásia Steele".
Oh merda!
"Oh...sim, humm"
"Eu vou ligar para o Sr. Grey".
"Oh não, isso não vai ser necessário". Merda! "Eu devo ter
alguma coisa com o meu nome de casada". Eu procuro na
minha bolsa. O que eu tenho com meu nome? Eu puxo minha
carteira, e acho uma foto minha e de Christian, na cama no
Fair Lady's cabin. Eu não posso mostrar isso a ele. Eu pego
meu Amex preto.
"Aqui".
"Sra. Anastásia Grey". Whelan lê. "Isso deve dar". Ele franze a
testa.
"Isso é altamente irregular Sra. Grey"
"Você quer que eu deixe meu marido saber que seu banco
não cooperou?". Eu endireito meus ombros e mostro a ele
minha mais ameaçadora e fixa face.
Ele para, momentaneamente me reavaliando, eu acho. "Você
vai precisar preencher um cheque Sra. Grey".
"Claro. Essa conta?". Eu mostro a ele meu talão. Tentando
controlar os meu batimentos cardíacos.
"Isso vai ficar bem, eu apenas preciso que você preencha
alguns papeis adicionais, se você me da licença por um
momento?"
Eu aceno com a cabeça e ele sai da sala. Eu solto um seguro
suspiro. Eu não tinha ideia de que isso seria tão difícil.
Desajeitadamente, eu abro meu talão de cheques e pego uma
caneta da minha bolsa. Eu só tenho que escrever o valor. Eu
não tenho ideia.
Com meus dedos tremendo eu escrevo: Cinco Milhões de
Reais, $5.000.000,00.
Oh Deus, eu espero estar fazendo a coisa certa. Mia pense
em Mia, eu não posso falar com à ninguém.
Jack disse palavras repugnantes e assombrosas para mim.
`Não diga a ninguém eu vou fode-la antes de mata-la'.
Sr. Whelan retorna, com a face pálida e envergonhada.
"Sra. Grey? Seu marido quer falar com você". Ele murmura, e
aponta para o telefone entre nós na mesa de vidro.
O que? Não.
"Ele está na linha um. Apenas aperte o botão. Eu vou estar lá.
Ele tem a elegância de olhar embaraçado. Benedict Arnold
não tem nada de Whelan.eu faço uma carranca para ele.
Sentindo o sangue ser drenado do meu rosto novamente,
enquanto ele sai da sala.
Merda! Merda! Merda! O que eu vou dizer a Christian? Ele vai
saber. Ele vai intervir.
Ele é um perigo para a irmã dele. Minha mão treme enquanto
eu alcanço o telefone. Eu seguro ele em minha orelha.
Tentando acalmar minha respiração irregular, e pressiono o
botão da linha um.
"Oi". Eu murmuro, tentando acalmar, em vão, meus nervos.
"Você está me deixando?". A voz de Christian é um
agonizante e sem ar sussurro.
O que?
"Não". Minha voz reflete a dele. Oh não. Oh não. Oh não. ­
como ele pode pensar isso?
O dinheiro? Ele pensa que eu estou indo por causa do
dinheiro? E em um horrível momento de clareza, eu percebo
que o único jeito de manter Christian na distancia do meu
braço, fora do perigo e proteger sua irmã...é mentir.
"Sim". Eu sussurro. E chamuscando dor através de mim,
lágrimas saindo dos meus olhos.
Ele suspira. Quase um soluço. "Ana, eu" ­ ele fica chocado.
Não! Minha mão agarra minha boca, enquanto eu sento
sufocar minhas emoções. "Christian, por favor. não". Minhas
lágrimas voltam.
"Você está indo?". Ele diz.
"Sim".
"Mas porque o dinheiro? Foi sempre o dinheiro?". Sua
torturada voz é quase inaudível.
Não! Lagrimas escorrem pela minha face. "Não". Eu murmuro.
"Cinco milhões é o suficiente?"
Oh por favor. Pare.
"Sim".
"E o bebê?". Sua voz é um eco sem ar.
O que? Minhas mãos vão da minha boca para a minha
barriga. "eu vou cuidar dele". Eu murmuro. Meu pequeno
blip...nosso pequeno blip.
"Isso é o que você quer?"
Não!
"Sim".
Ele inala bruscamente. "Leve tudo". Ele assobia.
"Christian". Eu soluço. "É para você, é para sua família, por
favor. Não".
"Leve tudo Anastásia."
"Christian ­". E eu quase cavo. Quase digo a ele ­ sobre Jack,
sobre Mia, sobre o resgate. Apenas confie em mim por favor!
Eu imploro silenciosamente.
"Eu vou sempre amar você". Sua voz é rouca. E ele desliga
"Christian! Não...eu te amo também". E todas as merdas
estupidas que colocamos um no outro nos últimos dias
desaparece, insignificantemente. Eu prometi, que nunca ia
deixa-lo. Eu não estou te deixando. Eu estou salvando sua
irmã. Eu afundo na cadeira. Chorando em minhas mãos.
Eu sou interrompida por uma batida tímida na porta. Whelan
entra, entretanto eu não reconheci ele. Ele olha a todo o lugar
mas não a mim. Ele está mortificado.
Você ligou para ele, seu bastardo! Eu olho para ele.
"Você tem carta branca Sra. Grey". "O Sr. Grey concordou
mortalmente que você pode levar tudo que você precisa".
"Eu só preciso de cinco milhões". Eu murmuro entredentes.
"Sim madame. Você está bem?"
"Eu pareço bem?" eu solto.
"Me desculpe madame, um pouco de agua?"
Eu aceno com a cabeça mal-humorada. Eu acabei de deixar
meu marido. Bom, Christian pensa que o fiz. Meu
subconsciente franze os lábios. Bom porque você disse que
iria.
"Eu vou pedir para minha colega preparar para você enquanto
eu preparo o dinheiro. Se você puder assinar aqui madame...e
fazer o cheque e assinar aqui também".
Ele põe um impresso na mesa. Eu rabisco minha assinatura
ao longo na linha pontilhada do cheque e depois no impresso.
Anastásia Grey. Lagrimas caem na mesa. Por pouco não
perdendo a papelada.
"Eu vou preparar eles madame, isso vai levar mais ou menos
meia hora para preparar o dinheiro".
Eu rapidamente checo meu relógio. Jack disse duas horas ­
isso nos levará a duas horas. Eu aceno com a cabeça para
Whelan, e na ponta dos pés ele sai da sala. Me deixando com
minha miséria.
Um pouco de tempo, minutos, horas depois ­ eu não seu ­ a
Miss do sorriso hipócrita entra com uma jarra de agua e um
copo.
"Sra. Grey". Ela diz suavemente, e coloca o copo na mesa e
preenche-o com agua.
"Obrigada". Eu pego o copo e bebo agradecidamente. Ela sai
e me deixa com meus desordenados e assustados
pensamentos. Eu vou consertar as coisas com Christian de
alguma maneira...se não for muito tarde. Pelo menos ele está
fora dessa imagem. Eu tenho que me concentrar em Mia.
supondo que Jack está mentindo? Supondo que ele não está
com ela? Eu com certeza deveria ligar para a polícia.
"Não diga a ninguém ou eu vou fode-la antes de mata-la". Eu
não posso. Eu sento novamente na cadeira. Sentindo a
tranquilizante presença da pistola de Leila nas minhas costas.
Cavada nas minhas costas. Quem teria um dia pensado que
eu me sentiria grata por leia ter apontado uma arma para
mim? Oh, Ray, eu estou tão feliz que que ele me ensinou
como atirar.
Ray! Eu soluço. Ele vai estar esperando por uma visita minha
essa tarde. Possivelmente eu posso simplesmente entregar o
dinheiro para Jack. Ele pode correr enquanto eu levo Mia para
casa. Oh! Isso soa absurdo.
Meu Blackberry pula em vida. "Seu amor é soberano".
Preenchendo a sala. On não! O que Christian quer? Torcer a
faca na minha ferida?
"Foi sempre o dinheiro?".
Oh, Christian ­ como você pode pensar isso? A raiva se
alarga no meu intestino. Sim, raiva, isso ajuda. Eu envio a
mensagem para o correio de voz. Eu vou me entender com
meu marido depois.
Há uma batina na porta.
"Sra. Grey". É Whelan. "O dinheiro está pronto".
"Obrigada". Eu levando e a sala gira momentaneamente. Eu
agarro a cadeira.
"Sra. Grey, você está bem?".
Eu aceno com a cabeça e dou a ele um senhor olhar de Sai-
daqui-agora. Eu dou mais um profundo e calmo suspiro. Eu
tenho que fazer isso. Eu tenho que fazer isso. Eu preciso
salvar Mia. Eu puxo a barra do meu capuz, puxo minha
camisa para baixo, cobrindo a arma nas minhas costas.
O Sr. Whelan franze a testa, mas mantém a porta aberta. E
me coloco para fora da sala.
Sawyer está esperando na entrada. Explorando a área
pública. Merda! Nossos olhos se encontra, e ele franze a testa
para mim, avaliando minha reação. Oh, ele está furioso. Eu
levanto meu dedo indicador em um gesto te-encontro-em-um-
minuto. Ele acena com a cabeça e responde uma ligação em
seu celular. Merda! Eu imagino ser Christian. Eu viro
abruptamente, quase colidindo com Whelan atrás de mim, e
volto para a pequena sala.
"Sra. Grey?". Ele soa confuso, e me segue de volta à sala.
Sawyer pode acabar com todo o plano. Eu olho para Whelan.
"Tem alguém lá fora que eu não quero ver, alguém me
seguindo". Os olhos de Whelan se alargam.
"Você quer que eu chame a policia?".
"Não". Puta merda. Não. O que eu vou fazer? Eu olho no meu
relógio. Quase quinze para as três. Jack vai ligar a qualquer
momento. Pense Ana! Pense. Whelan olha para mim com um
crescente desespero e perplexidade. Ele deve achar que eu
sou louca. Você É louca. Meu subconsciente assopra.
"Eu preciso fazer uma ligação, poderia me dar um pouco de
privacidade por favor?"
"Certamente". Whelan responde ­ agradecido, eu chão, por
deixar a sala. Quando ele fecha a porta eu ligo para o celular
de Mia com os meus dedos tremendo.
"Bom, se isso não for o meu pagamento". Jack diz
desdenhosamente.
Eu não tenho tempo para suas besteiras. "Eu estou com um
problema".
"Eu sei, seu segurança te seguiu até o banco".
O que? Como diabos ele sabe?
"Você vai ter que despistar ele. Eu tenho um carro esperando
nos fundos do banco. Um SUV preto. Um Dodge. Você tem
três minutos para chegar lá." O Dodge!
"Eu talvez demore mais que três minutos". Meu coração vai
até a garganta mais uma vez.
"Você é brilhante para uma prostituta de ouro, Grey. Você vai
fazer isso. E jogue seu celular quando você chegar no veículo.
Entendeu vadia?"
"Sim. Diga isso". Ele assopra.
"Eu entendi".
Ele desliga
Merda. Eu abro a porta para encontrar Whelan esperando
pacientemente do outro lado.
"Sr. Whelan, eu vou precisar de alguma ajuda para levar as
bolsas até meu carro. Está parado lá fora, atrás do banco.
Você tem alguma saída por lá?"
"Sim, nós temos, para os funcionários".
"Nós podemos sair por esse lado?. Eu posso evitar a não bem
vinda atenção na porta".
"Como desejar Sra. Grey". Eu vou ter dois escriturários para te
ajudar com as malas, e seguranças para supervisionar. Se
você puder me acompanha?".
"Eu tenho um ultimo favor a pedir ao senhor".
"Certamente Sra, Grey".
Dois minutos depois eu e minha comissão estamos na rua,
indo para o Dodge. As janelas são escuras, e eu não consigo
dizer quem está na direção. Mas enquanto nós aproximamos,
a porta do motorista se abre, e uma mulher vestida de preto,
com um boné preto puxado para o rosto sai do carro.
Elizabeth! Ela se move para o fundo do carro e abre o porta
malas. Os dois jovens estagiários do banco carregando o
dinheiro, arremessam as pesadas malas lá dentro.
"Sra. Grey". Ela tem a coragem de sorrir como se
estivéssemos em um passeio amigável.
"Elizabeth". Minha saudação é gelada. "Bom vê-la fora do
trabalho".
O Sr. Whelan limpa a garganta.
"Bom, essa foi uma tarde interessante Sra. Grey". Ele diz. E
eu sou forçada a fazer as sutilezas sociais de apertar sua mão
e agradecer, enquanto minha cabeça gira. Elizabeth? Que
diabos? Porque ela está junta com Jack?
Whelan e seu time desaparecem para dentro do banco,
deixando-me sozinha com minha chefe pessoal na SIP, que
está envolvida com extorsão, sequestro e possivelmente
outros crimes. Por quê?
Elizabeth abre a porta do passageiro apara mim e introduz-me
no carro.
"Seu celular Sra. Grey?". Ele pergunta. Me observando
cautelosamente. Eu dou o celular para ela e ela joga em uma
lata de lixo próxima.
"Isso vai jogar os cães longe do cheiro". Ela diz
presunçosamente.
Quem É essa mulher? Elizabeth bate a minha porta e vai para
o banco do motorista. Eu olho ansiosamente para trás
enquanto ela entra no transito, indo para o leste. Sawyer está
longe de vista.
"Elizabeth, você tem o dinheiro, ligue para Jack, para deixar
Mia ir."
"Eu acho que ele quer te agradecer pessoalmente".
Merda! Eu olho para ela friamente pelo espelho retrovisor.
Ela fica pálida e uma ansiosa carranca estraga sua outra
forma encantadora.
"Porque você está fazendo isso Elizabeth? Eu pensei que
você não gostava de Jack".
Ela olha para mim brevemente de novo pelo espelho, e eu
vejo um olhar fugaz de dor em seus olhos.
"Ana nós apenas vamos chegar bem, se você manter sua
boca fechada".
"Mas você não pode fazer isso. Isso é errado".
"Quieta". Ela diz. Mas eu sinto seu mal-estar.
"Ele tem algum jeito par5a segurar você?". Eu pergunto. Seus
olhos atiram nos meus, e ela pisa no freio, me jogando para a
frente duramente, e eu bato minha cabeça contra o encosto do
banco frontal.
"Eu disse quieta". Ela rosna. "E eu sugiro que você coloque
seu cinto.".
E nesse momento eu sei que ele tem. Algo tão terrível que ela
está pronta para fazer isso para ele. Eu imagino brevemente o
que pode ser. Roubo da empresa? Alguma coisa de sua vida
particular? Alguma coisa sexual? Eu arrepio com o
pensamento. Christian disse que nenhuma das PAs dele
falaria. Mas é a mesma estória com todas elas. Esse é o
porque ele queria me foder também. A minha bile volta para a
garganta como uma reação ao meu pensamento.
Elizabeth pega o caminho para o centro de Seattle e entra nas
colinas para o leste.
Em pouco tempo nós estamos dirigindo por ruas residenciais.
Eu consigo ler uma das placas que sinalizam as ruas: SOUTH
IRVING STREET. Ela faz uma forte curva para a esquerda em
direção a uma rua deserta com um estragado parquinho
infantil de um lado e um largo estacionamento de concreto,
lotado preenchido por um fileira de bancos (?).E consecutivos
edifícios vazios. Elizabeth entra no estacionamento lotado e
estaciona fora da ultima construção.
Ela se vira para mim. "Hora do show". Ela murmura.
Meu couro cabeludo se arrepia enquanto o medo e adrenalina
passa através do meu corpo.
"Você não tem que fazer isso". Eu sussurro para ela. Sua boca
se aperta em uma linha sombria e ela desce do carro.
Isso é por Mia. isso é por Mia. Eu rapidamente rezo. Por favor
deixe que ela fique bem. Por favor deixe que ela fique bem.
"Saia". Elizabeth fala, abrindo a porta do passageiro.
Merda! Enquanto eu desço, minhas pernas estão tremendo e
eu imagino se consigo fica em pé.
A brisa de fim da tarde trás o cheiro do outono próximo, e do
calcário, e o cheiro empoeirado dos prédios abandonados.
"Bem, Olheee isso". Jack zomba, vindo para parar em minha
frente. Eu consigo praticamente tatear seu desprezo. "O
dinheiro?".
Elizabeth está checando as malas no porta malas. "Tem o
inferno de dinheiro aqui". Ela diz com admiração, abrindo e
fechando cada mala.
"E o telefone dela?"
"No lixo".
"Bom". Jack rosna. E do nada ele ataca, me batendo forte no
rosto. A ferocidade, o golpe me joga no chão, e minha cabeça
salta com um ruído no concreto. A dor explode na minha
cabeça, meus olhos se preenchem de lágrimas, e minha visão
embaça com o choque que o impacto provoca,
desencadeando uma agonia que pulsa através do meu crânio.
Eu grito um silencioso grito de terror, sofrimento e choque. Oh
não ­ pequeno blip.
Jack seque com um chute cruel em minhas costelas, e meu ar
é sobrado dos meu pulmões pela força do golpe. Apertando os
olhos com força eu tendo lutar contra a náusea e a dor, para
lutar por uma preciosa respiração. Pequeno blip, pequeno blip,
oh meu pequeno blip ­
"Isso é pela SIP sua puta fodida". Jack grita.
Eu coloco minha pernas para cima ficando como um bola
antecipando o próximo golpe. Não, não, não.
"Jack". Guincha Elizabeth. "Não aqui. No meio da luz do dia.
Por uma porra de causa".
Ele para.
"A puta merece isso". Ele fita Elizabeth. E isso me da um
precioso segundo para atingir e puxar a arma na minha
cintura.
Trêmula, eu estou apontando para ele, aperto o gatilho e,
fogo. A bala acerta pouco acima do joelho, e ele cai em minha
frente em agonia, apertando sua coxa enquanto seus dedos
ficam vermelhos de sangue.
"Porra". Jack berra. Eu olho para Elizabeth, e ela está
boquiaberta comigo em horror, e deixando suas mãos para
cima da cabeça. Ela se confunde...a escuridão fecha
em...merda...
Ela está no fim do túnel. A escuridão consumindo ela,
consumindo a mim. De longe todo o inferno se quebra. Carros
derrapando...freios...portas...gritos...correrias...passos. A arma
cai da minha mão.
"Ana!". É a voz de Christian...a voz de Christian...uma voz
agonizante de Christian.
Mia...salve Mia.
"ANA". Escuridão...paz.
Capítulo 23

Dor e palavras sussurradas no escuro. Onde eu estou? Embora eu
tente, eu não posso abrir o meus olhos. As palavras sussurradas
tornam-se mais claras. . . um farol na escuridão.
"Suas costelas estão machucadas, Sr. Grey, e ela tem uma fratura
de crânio,
mas seus sinais vitais estão estáveis e fortes. "
"Por que ela ainda está inconsciente?"
"Sra. Grey teve uma contusão importante para sua cabeça. Mas sua
atividade cerebral é
normal, e ela não tem inchaço cerebral. Ela vai acordar quando
estiver pronta. Basta dar
algum tempo. "
"E o bebê?" As palavras estão angustiadas, sem fôlego.
"Está otimo, Sr. Grey."
"Oh, graças a Deus." As palavras são uma ladainha. . . uma oração.
"Oh, graças a Deus."
Oh meu. Ele está preocupado com o bebê. . . o bebê? . . .pequeno
Blip . Claro.
Meu pequeno Blip. Tento em vão para mover a minha mão para
minha barriga. Nada se move, nada
responde.
"E o bebê? . . . Ah, graças a Deus. "
pequeno Blip está seguro.
"E o bebê? . . . Ah, graças a Deus. "
Ele se preocupa com o bebê.
"E o bebê? . . . Ah, graças a Deus. "
Ele quer o bebê. Oh, graças a Deus. Eu relaxo, e inconsciência me
reclama
mais uma vez, roubar-me da dor.
Tudo é pesado e dolorido: membros, cabeça, pálpebras, nada se
move. meus olhos
e boca são resolutamente fechados, dispostos a abrir, deixando-me
cega e muda e
dolorida. eu enxergo vultos em um nevoeiro, paira a consciência,
uma sirene sedutora ao longe. Sons tornam-se vozes.
"Eu não vou deixá-la."
Christian! Ele está aqui. . . Eu vou acorda-la -sua voz é tensa, um
agonizante sussurro.
"Christian, você deveria dormir".
"Não, papai. Eu quero estar aqui quando ela acordar "
"Eu vou ficar aqui com ela. É o mínimo que posso fazer depois que
ela salvou a minha filha. "
Mia!
"Como está Mia?"
"Ela está grogue. . . assustada e com raiva. ficará assim ate acabar
o efeito do Rohypnol.
"Christian".
"Eu sei. Estou me sentindo tolo em sete tons,desobedecendo voce.
você
avisou-me, mas Mia é tão teimosa. Se não fosse isso a Ana nao
estaria aqui. . . "
"Todos nós pensamos que Hyde tinha sumido de vista. E a minha
loucura,
minha estúpida esposa Por que ela não me contou? "A voz de
Christan está cheia de angústia.


440/551
"Cristian, acalme-se. Ana é uma mulher notávelmente jovem. Ela foi
incrivelmente
corajosa. "
"Corajosa e obstinada e teimosa e estúpida." Sua voz arranha.
"Hey", Carrick murmura ", não seja tão duro com ela, ou com você
mesmo, filho. . . Eu tenho que ir,
melhor voltar para sua mãe. e depois... ja sao três da manhã,
Christian. você realmente
deve tentar dormir. "
A névoa se fecha dentro
O nevoeiro levanta, mas não tenho noção do tempo.
"Se você não tira-la daqui nem que seja pelos joelhos, eu com
certeza vou. Que diabos ele está pensando? "
"Confie em mim, Ray, eu só poderia fazer isso."
Papai! Ele está aqui. Eu luto contra o nevoeiro. . . lutar. . . Mas eu
giro para baixo mais uma vez caio no
esquecimento. Não. . .
"Sr Detetive, como você pode ver, minha esposa nâo está em
condiçoes de responder algumas de suas perguntas."
Christian está com raiva.
"Ela é uma mulher jovem e teimosa , Sr. Grey."
"Eu preferiria que ela tivesse matado o filho da puta."
"Isso teria significado mais papelada para mim, Sr. Grey. . . "
"Morgan está cantando como o canário proverbial. Hyde é um
verdadeiro maldito filho
da puta. Ele tem um rancor grave contra seu pai e você. . . "
A névoa envolve-me uma vez mais, e eu estou me arrastando para
baixo. . . para baixo. Não!
"O que quer me dizer que ainda nao disse?" É Grace. Ela parece
irritada. Tento
mudar a minha cabeça, mas eu estou presa com o silêncio
retumbante apático do meu corpo.
"O que você fez?"
"Mãe"
"Cristian! O que você fez? "


441/551
"Eu estava com raiva disso." É quase um soluço. . . Não.
"Hey. . . "
O mundo escurece, mergulho e eu vou embora.
Eu ouço vozes suaves inaudiveis.
"Você me disse que tinha cortado todos os laços." Grace está
falando. Sua voz é calma,
admoestando.
"Eu sei". Christian balbucilha. "Mas vê-la, finalmente, muda
tudo para mim. Você sabe. . . com a criança. Pela primeira vez eu
senti. . . O que nós fizemos. . . que eu estava errado. "
"O que ela fez querido. . . As crianças vão fazer isso para você.
Farão você olhar para o
mundo de uma perspectiva diferente. "
"Ela finalmente entendeu a mensagem. . . e assim eu digo. . . Eu feri
Ana ", ele sussurra.
"Nós sempre machucamos aqueles que amamos, querido. Você vai
ter que dizer a ela que você está
arrependido. E dar-lhe tempo. "
"Ela disse que estava me deixando."
Não. Não. Não!
"Você acredita nela?"
"No início, sim."
"Querido, você sempre acredita no pior de todos, inclusive de si
mesmo.sempre.
Ana ama muito você, e é óbvio que a ama. "
"Ela estava com raiva de mim."
"Eu tenho certeza que ela estava. assim como eu estou muito brava
com você agora. Eu acho que você só pode estar
realmente bravo com alguém que você realmente ama. "
"Eu pensei sobre isso, e ela me mostrou mais e mais o quanto ela
me ama. . . ao ponto de colocar sua própria vida em perigo. "
"Sim, ela ama, querido."
"Ah, mãe, por que ela não acorda?" sua voz treme. "Eu quase a
perdi."
Christian! Há soluços abafados. Não. . .
Oh. . . a escuridão se fecha dentro de mim.


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"Levou 24 anos para que você deixar eu abraçar você deste jeito. . .
"
"Eu sei, mãe. . . Eu estou contente que nós conversamos. "
"Eu também, querido. Eu estou sempre aqui. Eu não posso acreditar
que eu vou ser avó.
Vovó!
Uma doce lembrança aponta.
Hmm. Sua barba suavemente raspa a palma da minha mão quando
ele aperta meus dedos.
"Oh, baby, por favor, volte para mim. Sinto muito. Desculpe por tudo.
Só acorde, eu sinto sua falta. Eu te amo. . . "
Eu tento. Eu tento. Eu quero vê-lo. Mas meu corpo me desobedece,
e eu durmo mais uma vez.
Eu tenho uma necessidade urgente de fazer xixi. Abro os olhos. Eu
estou num ambiente limpo e esterilizado.
parece um quarto de hospital. É escuro, exceto por um lado claro, e
está tudo tranquilo. Minha cabeça
e meu peito doem, mas mais do que isso, minha bexiga está
estourando. Preciso fazer xixi. Eu tento mexer
meus membros. Olho meu braço direito, e percebo o IV ligado a ele
no interior de
meu cotovelo. Fecho os olhos rapidamente. Virando a cabeça, eu
estou satisfeita que ele responde
a minha vontade, eu abro meus olhos de novo. Christian está
dormindo, sentado ao meu lado e se inclinando
na minha cama com a cabeça sobre os braços cruzados. Eu me
estico, grata mais uma vez
que meu corpo responde, e corro meus dedos por seu cabelo
macio.
Ele assusta acordando, levantando a cabeça de repente com minha
mão, que fracamente cai de volta
sobre a cama.
"Oi," eu sussurro.
"Oh, Ana". Sua voz é sufocada e aliviada. Ele agarra minha mão e
aperta ,
firmemente e segura contra sua bochecha sua barba aspera.
"Eu preciso ir ao banheiro", eu sussurro.
Ele me encara por um momento. "Ok".
Eu me esforço para sentar.
"Ana fique em silêncio. Vou chamar uma enfermeira. "Ele está
rapidamente alarmado, e Alcança
um vibrador na cabeceira.


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"Por favor", eu sussurro. Por que sinto dor em todos os lugares? "Eu
preciso levantar-me," Meu Deus, eu me sinto tão fraca.
"Você vai fazer o que eu disse pelo menos uma vez?" Ele se
encaixa, exasperado.
"Eu realmente preciso fazer xixi," eu grunho. Minha garganta e boca
estão secas como no deserto.
Uma enfermeira corre para dentro do quarto. Ela deve estar na casa
dos cinquenta, mas seu cabelo é pintado de
preto. Ela usa brincos de pérolas grandes.
"Sra. Grey Bem vinda de volta. Vou chamar Dr. Bartley para
examinar voce. sei que você está acordada. "Ela
faz o seu caminho para o meu lado da cama. "Meu nome é Nora.
Você sabe onde você está? "
"Sim. Hospital. Preciso fazer xixi. "
"Você tem um cateter."
O quê? Ah, isso é ótimo. Olho ansiosamente para Chritian, então de
volta para a enfermeira.
"Por favor. Eu quero me levantar "
"Sra. Grey. "
"Por favor."
"Ana", alerta Christian. Eu me esforço para sentar-me mais uma vez.
"Deixe-me tirar o cateter. Sr. Grey tenho a certeza que Sra. Grey
gostaria de
alguma privacidade. "Ela olha incisivamente para Christian,
rejeitando-o.
"Eu não vou a lugar nenhum." Ele olha para ela.
"Christian, por favor", eu sussurro, estendendo a mão e segurando
sua mão. Resumidamente ele
aperta minha mão, então me dá um olhar exasperado. "Por favor,"
Eu imploro.
"Tudo bem", ele se encaixa e passa a mão pelo cabelo. "Você tem
dois minutos",
ele sibila para a enfermeira, e ele se inclina e beija minha testa
antes de virar
nos calcanhares e sair do quarto.
Christian explode de volta para o quarto dois minutos mais tarde, a
enfermeira Nora está me ajudando
fora da cama. Eu estou vestida com uma bata de hospital fina. não
me lembro de ter tirado a roupa.
"Deixe-me levá-la", ele diz e caminha em nossa direção.
"Sr. Grey, eu posso controlar. "Enfermeira Nora repreende.
Ele dá-lhe um olhar hostil. "Droga, ela, minha esposa. Vou levá-la.
"Ele diz
rangendo os dentes movendo o IV para fora de seu caminho.
"Sr. Grey ", ela protesta.
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Ele a ignora, inclina-se para baixo e gentilmente me levanta da
cama. Eu envolvo meus braços
ao redor de seu pescoço, meu corpo reclamando. Caramba, eu sinto
dores por toda parte. Ele me leva ao
banheiro, enquanto enfermeira Nora nos segue, empurrando o
suporte IV.
"Sra. Grey, você está muito leve", ele murmura em desaprovação,
como ele define-me gentilmente
em meus pés. Eu balanço minhas pernas. me sentindo como Jell-O.
Christian aciona o interruptor de luz, e
estou momentaneamente cega pela lâmpada fluorescente que
acende e pisca para a vida.
"Sente-se antes de cair", ele diz, ainda me segurando.
Timidamente, eu me sento no vaso sanitário.
"Vá". Tento espanta-lo.
"Não.. É apenas xixi, Ana ".
Poderia ser mais embaraçoso? "Eu não posso, não com você aqui."
"Você pode."
"Sr. Grey! "
Nós dois ignoramos a enfermeira.
"Por favor," Eu imploro.
Ele levanta as mãos em derrota. "Eu vou ficar do lado de fora da
porta... aberta." Ele dá dois passos para trás, até que ele está de pé
do lado de fora da porta com a raiva junto da enfermeira. "Vire-se,
por favor", eu peço. Por que me sinto tão ridiculamente tímida
com você? Ele revira os olhos, mas cumpre. E quando ele está de
costas. . . Eu deixo fluir, e saboreio o alívio.
Eu faço um balanço dos meus ferimentos. Minha cabeça dói, meu
peito dói onde Jack bateu em
mim, e pulsa meu lado, onde ele me empurrou para o chão. Além
disso, eu estou com sede e
fome. Nossa, realmente estou com fome. Eu termino, Agradeço a
pia estar proxima o bastante e eu nao tenho que me levantar
para lavar as mãos. Eu só não tenho força para resistir.
"Eu estou pronta", eu chamo, secando minhas mãos sobre a toalha.
Christian se vira e volta e antes de eu perceber, estou em seus
braços novamente.
Eu perdi esses braços. Ele faz uma pausa e enterra seu nariz no
meu cabelo.
"Oh, eu perdi você, Sra. Grey," ele sussurra, e com a enfermeira
Nora atrás dele, põe-me de volta na cama e me libera,
relutantemente, eu acho.
"Se você tiver terminado, Sr. Grey, eu gostaria de examinar a Sra.
Grey agora."
Enfermeira Nora é louca.
Ele está de volta. "Ela é toda sua", diz ele em um tom mais
comedido.
Ela bufa para ele então volta sua atenção de volta para mim.
Irritante não é?


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"Como você se sente?" Ela me pergunta sua voz misturada com
simpatia e um traço de
irritação, o que eu suspeito que é para o benefício de Christian.
"Fome e sede. Muita sede ", eu sussurro.
"Eu vou buscar-lhe um pouco de água, uma vez eu verifiquei seus
sinais vitais e Dr. Bartley tem
examinado você. "
Ela pega uma braçadeira de pressão arterial e coloca em volta do
meu braço. Eu
olho ansiosamente para Christian. Ele parece terrível, assombrado,
como se ele
não dormisse há dias. Seu cabelo está bagunçado, a barba
por fazer a muito tempo, e sua
camisa está toda amassada. Eu franzo a testa.
"Como você está se sentindo?" Ignorando a enfermeira, ele se senta
na cama segurando meu braço.
"Confusa. Acho. e com fome. "
"Com fome?" Ele pisca de surpresa.
Concordo com a cabeça.
"O que você quer comer?"
"Qualquer coisa. Sopa. "
"Sr. Grey, você vai precisar de aprovação do médico antes que a
Sra. Grey possa comer ".
Ele olha para ela, impassível por um momento e tira o seu
Blackberry do
bolso da calça e pressiona um número.
"Ana quer sopa de galinha. . . Bom. . . Obrigado. "Ele desliga
Eu olho para os olhos de Nora que se apertam sobre Christian.
"Taylor?" Pergunto rapidamente.
Christian concorda.
"Sua pressão arterial está normal, Sra. Grey. Eu vou buscar o
médico. "Ela remove
a braçadeira e sem dizer sequer uma palavra, espreita para fora da
sala, irradiando desaprovação.
"Eu acho que você deixou a enfermeira Nora louca."
"Eu tenho esse efeito sobre as mulheres." Ele sorri.
Eu rio, em seguida, paro de repente, e a dor irradia através do meu
peito. "Sim, você tem."
"Oh, Ana, eu amo ouvir você rir."
Nora retorna com um jarro de água. Nós dois caindo em silêncio,
olhando um para o outro.
ela enche um copo e entrega para mim.
"Pequenos goles agora", avisa.
"Sim, senhora", murmuro e tomo um gole de boas-vindas de água
fria. Oh meu. seu
gosto perfeito. Eu tomo outro,e Christian observa-me atentamente.
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"Mia" eu pergunto.
"Ela está segura. Graças a você. "
"Eles salvaram ela?"
"Sim".
Toda a loucura aconteceu por uma razão. Espirais
de agradecimento saem através do meu corpo. Agradeço
Deus, graças a Deus, graças a Deus ela está bem. Eu franzo a
testa.
"Como eles chegaram aqui?"
"Elizabeth Morgan", diz ele simplesmente.
"Não!"
Ele acena com a cabeça. "Ela estudou no ginásio de Mia."
Eu franzo a testa, ainda sem entender.
"Ana, eu vou encher-lhe sobre os detalhes mais tarde. Mia está
bem, considerando todas as coisas.
Ela foi drogada. Ela agora está grogue e abalada, mas por algum
milagre ela
não foi prejudicada. " Christian aperta a mandíbula. "O que você
fez", ele passa a mão
através de seu cabelo ", foi incrivelmente corajoso e incrivelmente
estúpido. Você poderia ter
sido morta. "Seus olhos brilham um arrepiante, sombrio cinza, e eu
sei que ele está restringindo sua
raiva.
"Eu não sei mais o que fazer", eu sussurro.
"Você poderia ter me dito!" Ele diz com veemência, colocando
minhas mãos em seu colo.
"Ele disse que ia matá-la se eu contasse a alguém. Eu não podia
correr esse risco. "
Christian fecha os olhos, o pavor gravado em seu rosto.
"Morri mil mortes desde quinta-feira."
Quinta-feira?
"Que dia é hoje?"
"É quase sexta-feira", diz ele, consultando o relógio. "Você esteve
inconsciente
durante mais de vinte e quatro horas. "
Oh.
"E Jack e Elizabeth?"
"Em custódia da polícia. Embora Hyde está aqui sob guarda. Eles
tiveram que remover
a bala que vc deixou nele ", diz Christian amargamente. "Eu não sei
onde ele está neste
hospital, felizmente, ou provavelmente iria matá-lo eu mesmo. " seu
rosto escurece.
Oh merda. Jack está aqui?
"Isso é para você SIP puta!" Eu empalideço. sinto vazias convulsão
de estômago,
Lágrimas salpicam meus olhos, e um profundo arrepio percorre-me.
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"Hey". Christian se poe para a frente, sua voz cheia de
preocupação. Tomando o
copo da minha mão, ele carinhosamente dobra-me em seus braços.
"Você está segura agora",
murmura contra o meu cabelo, sua voz rouca.
"Sussurro, eu sinto muito." Minhas lágrimas começam a cair.
"calma". Acaricia meu cabelo, e eu choro em seu pescoço.
"O que eu disse. Eu nunca ia deixar você. "
"Sussurro, baby, eu sei."
"Você?" Sua atenção Cala minhas lágrimas.
"Eu trabalhei para fora. Eventualmente. Honestamente, Ana, o que
você estava pensando? "Seu
tom é tenso.
"Você me pegou de surpresa", murmuro no colarinho da camisa.
"Quando falamos em
Pensamento do banco, eu estava deixando você. Eu pensei que
você me conhecesse melhor. Eu disse a
você, mas eu nunca iria sair. "
"Mas depois da maneira terrível que eu comportado," Sua voz é
quase inaudível, e
seus braços apertados em torno de mim. "Eu pensei por um curto
período de tempo que eu a tinha perdido."
"Não, cristain. Nunca. Eu não quero que você interferisse, e
colocasse a vida de Mia em
perigo ".
Ele suspira, e eu não sei se é de desespero, raiva ou mágoa.
"Como é que você trabalha com isso?" Pergunto rapidamente para
distraí-lo de sua linha de
pensamento.
Ele enfia meu cabelo atrás da minha orelha. "Eu só pousei em
Seattle quando o
vi a chamada. eu ouvi, que estava doente e fui para casa. "
"Então, você estava em Portland, quando Sawyer chamou-o do
carro?"
"Nós estávamos prestes a decolar Eu estava preocupado com
você", diz ele em voz baixa.
"Você estava?"
Ele franze a testa. "É claro que eu estava." Ele contorna o polegar
sobre meu lábio inferior. "Eu
passo a minha vida me preocupando com você. Você sabe disso. "
Oh, Christian!
"Jack me ligou no escritório", murmuro. "Ele me deu duas horas
para chegar com o
dinheiro. "Eu dou de ombros. "Eu tive que sair, e ele estava
ameaçando."
Christian prensa a boca em uma linha dura. "E você deu Sawyer o
deslizamento.
Ele está com raiva de você, também. "
"Como assim?"
"Além de mim".


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Eu timidamente toco seu rosto, correndo os dedos sobre a barba.
Ele fecha seus
olhos, inclinando-se em meus dedos.
"Não fique com raiva de mim. Por favor, "Eu sussurro.
"Eu estou tão bravo com você. O que você fez, foi algo
monumentalmente estúpido na fronteira com
insano. "
"Eu te disse, eu não sei mais o que fazer."
"Você não parece ter qualquer consideração pela sua segurança
pessoal. E não é
só você agora ", acrescenta ele, irritado.
Meu lábio treme. Ele está pensando sobre o nosso pequeno blip .
A porta se abre, assustando a nós dois, e uma mulher Africano-
Americana jovem em um
casaco branco. avança sobre Grey cumprimentando-o.
Boa noite, Sra. Grey. Eu sou a Dr. Bartley. "
Ela começa a examinar-me completamente, brilha uma luz nos
meus olhos, fazendo-me
tocar os dedos, depois então meu nariz, fechar primeiro um olho e
depois o outro, e
verificando todos os meus reflexos. Mas sua voz é suave e seu
toque suave, ela tem uma
maneira de cabeceira quente. Enfermeira Nora se junta a ela, e
Christian vaga para o canto
da sala e faz algumas chamadas enquanto as dois tendem a mim. É
difícil
concentrar-se em Dr. Bartley, Nora, Enfermeira e Christian ao
mesmo tempo, mas eu falo
Chame seu pai, minha mãe, e Kate para dizer que eu estou
acordada. Finalmente, ele deixa uma
mensagem para Ray.
Ray. Oh merda. . . Uma vaga lembrança de sua voz vem de volta
para mim. Ele estava
aqui, sim, enquanto eu ainda estava inconsciente.
Dr. Bartley verifica minhas costelas, seus dedos sondam
suavemente, mas com firmeza.
Eu estremeço.
"Estes ossos estão machucados, e não rachados ou quebrados.
Você teve muita sorte, Sra. Grey. "
Eu faço uma carranca. Sorte? Não é a palavra que eu teria
escolhido. Christian sorri para ela,
também. Ele fala algo para mim. Eu acho que é temerário, mas eu
não tenho certeza.
"Eu vou prescrever alguns analgésicos. Você vai precisar deles para
dor e este para a dor de cabeça
que você deve ter. Mas tudo está como deveria, Sra. Grey. Eu
sugiro que você começe
a dormir um pouco. Dependendo de como você se sentir na parte da
manhã, podemos deixá-la ir para casa.
O meu colega, o Dr. Singh vai estar presente, então. "
"Obrigado."
Há uma batida na porta, e Taylor entra carregando uma caixa de
papelão preto
Estampada com Fairmont Olímpicos de creme ao lado.
Vaca sagrada!
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"Comida?" Dr. Bartley diz surpresa.
"Sra. Grey está com fome ", diz Christian. "Esta é a sopa de
galinha."
Dr. Bartley sorri. "Sopa vai ser bem, só o caldo. Nada pesado. "Ela
olha intencionalmente para nós dois, então, sai da sala com a
enfermeira Nora.
Christian puxa a bandeja de rodas para mim, e Taylor coloca a caixa
sobre ela.
"Bem-vinda de volta, Sra. Grey."
"Olá, Taylor. Obrigado. "
"Você é muito bem-vinda, minha senhora." Eu acho que ele quer
dizer mais, mas ele se contem.
Christian está desembalando a caixa, abrindo uma placa lateral,
contem uma garrafa térmica com a sopa, uma tigela,
uma colher de sopa, guardanapos de linho, uma pequena cesta de
pães, sal e pimenta
Shakers. . . O Olímpico tem ido além.
"Isso é ótimo, Taylor." Meu estômago está roncando. Eu estou
morrendo de fome.
"Isso é tudo?" Ele pede.
"Sim, obrigado", diz Christian, rejeitando-o.
Taylor acena.
"Taylor, obrigado."
"Qualquer outra coisa que eu possa conseguir, Sra. Grey?"
Eu olho para Christian. "Apenas algumas roupas limpas para
Christian."
Taylor sorri. "Sim, senhora".
Christian olha para baixo em sua camisa confuso.
"Há quanto tempo você está vestindo essa camisa?" Eu pergunto.
"Desde a manhã de quinta-feira." Ele me dá um sorriso torto.
Taylor sai.
"Taylor está chateado com você, também", acrescenta Christian
irritado, desapertando a
tampa da garrafa térmica e derramando sopa de frango cremoso na
tigela.
Taylor, também! Mas eu não me preocupo sobre isso, olho minha
sopa de galinha, que me distrai. O
cheiro é delicioso, e vapor enrola convidativo de sua superfície. Eu
tomo um pouco e é
tudo o que prometia ser.
"Bom?" Christian pergunta, e empoleira-se na cama de novo.
Eu aceno com entusiasmo e não paro. Minha fome é primordial. Eu
só paro para
limpar a boca com o guardanapo de linho.
"Diga-me o que aconteceu, depois que percebeu o que estava
acontecendo."
Christian passa a mão pelo cabelo e balança a cabeça. "Oh, Ana, é
bom ver que você comer. "


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"Eu estou com fome. Diga-me. "
Ele franze a testa. "Bem, depois que o banco chamou e eu pensei
que o meu mundo tinha completamente
desmoronado, "Ele não pode esconder a dor em sua voz.
Eu paro de comer. Oh merda.
"Não pare de comer, ou eu vou parar de falar", ele sussurra, com
sua voz totalmente inflexível ele olha pra mim.
Eu continuo com a minha sopa. Ok, ok. . . Porra, tem um gosto
bom.
O Olhar de Christian amacia e depois de uma batida, ele recomeça.
"De qualquer forma, pouco depois de termos terminado nossa
conversa, Taylor me informa
que Hyde tinha conseguido o pedido de fiança. Como, eu não sei,
eu pensei que eu tinha
conseguido frustrar qualquer tentativa de fiança. Mas isso me deu
um momento para pensar sobre
o que você disse. . . e eu sabia que algo estava seriamente errado. "
"E nunca foi sobre o dinheiro", eu atiro, de repente, um inesperado
aumento de raiva
queima na minha barriga. Minha voz se eleva. "Como você pode
pensar isso? Nunca é
sobre o seu dinheiro! "Minha cabeça começa a bater e eu
estremeço.
Christian olha frio para mim por uma fração de segundo,
surpreendido pela minha veemência. Ele restringe o seu olhar.
"Cuide da sua língua", ele rosna. "Acalme-se e coma." Seu olhar
rebelde.
"Ana", ele adverte.
"Isso me machucou mais do que tudo, Christian", eu sussurro.
"Quase tanto quanto
Você estar vendo aquela mulher ".
Ele inala bruscamente como se eu tivesse lhe dado um tapa e, de
repente, ele olha esgotado.
Fechando os olhos por um instante, ele balança a cabeça,
resignado.
"Eu sei." Ele suspira. "E eu sinto muito. Mais do que você sabe.
"Seus olhos são luminosos
com contrição. "Por favor, coma. Enquanto a sopa ainda está
quente. "Sua voz é
suave e atraente, e eu faço o que ele pede. Ele dá um suspiro de
alívio.
"Vá em frente", eu sussurro, entre mordidas de pão branco fresco
ilícito.
"Nós não sabíamos Mia estava sumida. Pensei que ele estava
chantageando
você ou algo assim. Eu chamei você de volta, mas você não
respondeu. "Ele faz uma carranca. "Deixei
uma mensagem então chamado Sawyer. Taylor começou a
acompanhar o seu celular. Eu sabia que vocês
foram no banco, assim fomos direto para lá. "
"Eu não sei como Sawyer me encontrou. ele rastreou meu celular,
também? "
"A Saab está equipado com um dispositivo de rastreamento. Todos
os nossos carros são. No momento em que
chegou perto do banco, você já estava em movimento, e nós
seguimos. Por que você está
sorrindo? "


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"Em algum nível, eu sabia que você estaria me perseguindo."
"E isso é divertido porque?" Ele pergunta.
"Jack tinha me instruído para se livrar do meu celular. Então eu pedi
célula Whelan,
e isso é o que eu joguei fora. Eu coloquei o meublackberry em um
dos sacos de duffle assim você
poderia acompanhar o seu dinheiro. "
Christian suspira. "Nosso dinheiro, Ana", diz ele calmamente.
"Coma".
Eu limpo o meu prato de sopa com o último pedaço do meu pão e
coloco em minha boca. Pela primeira vez em muito tempo, eu me
sinto repleta apesar de nossa conversa.
"Concluído".
"Boa menina".
Há uma batida na porta e enfermeira Nora entra mais uma vez,
carregando um
copo de papel pequeno. Christian afasta meu prato, e começa a
colocar todos os itens
de volta para a caixa.
"O alívio da dor". Nora sorri, mostrando-me a pílula branca no copo
de papel.
"É este o problema em tomar? Você sabe, com o bebê? "
"Sim, Sra. Grey. É Lortab. tudo bem, não vai afetar o bebê. "
Eu aceno Concordando com a cabeça, agradecida. Minha cabeça
está latejando. Eu engulo com um gole de água.
"Você deveria descansar, Sra. Grey." A enfermeira Nora olha
intencionalmente para Christian.
Ele acena com a cabeça.
Não! "Você vai?" Eu exclamo com cara de pânico, nao me deixe,
antes de eu terminar
Christian bufa. "Se você pensar por um momento que eu vou deixar
você fora da minha
vista, Sra. Grey, você está muito enganada. "
Nora assusta , mas paira sobre mim e arruma os travesseiros para
que eu fique confortavelmente esticada.
"Boa noite, Sra. Grey," ela diz, e com um último olhar de censura
para Christian ela sai.
Ele levanta uma sobrancelha quando ela fecha a porta.
"Eu não acho que a enfermeira Nora gosta de mim."
Ele fica ao lado da cama parecendo cansado, e apesar do fato de
que eu quero que ele
fique, eu sei que eu deveria tentar convencê-lo a ir para casa.
"Você precisa de descanso, também, Christian. Vá para casa. Você
parece exausto. "
"Eu não vou deixar você. Eu vou cochilar nessa poltrona. "
Eu faço uma carranca para ele em seguida, e mostro o lado da
cama.
"Durma comigo."


452/551
Ele franze a testa. "Não.. Eu não posso. "
"Por que não?"
"Eu não quero te machucar."
"Você não vai me machucar. Por favor, Christian. "
"Você tem um IV"
"Christian. Por favor. "
Ele olha para mim, e eu posso dizer que ele está tentado.
"Por favor." Eu levanto os cobertores, convidando-o para a cama.
"Foda-se". Ele desliza os sapatos e as meias, e cautelosamente
sobe ao meu lado.
Gentilmente, ele envolve seu braço em torno de mim, e eu coloco
minha cabeça em seu peito. Ele beija meus cabelos.
"Eu não acho que a enfermeira Nora vai ficar muito feliz com este
acordo," ele
sussurra de conspiração.
Eu rio, então parece que uma lança atravessa meu peito. "Não me
faça rir. Ele
dói. "
"Ah, mas eu amo este som", diz ele um pouco triste, em voz baixa.
"Eu sinto muito,
bebê, por isso, sinto muito. "Ele beija meu cabelo de novo e inala
profundamente, e eu não sei
porque ele está pedindo desculpas por. . . me fazer rir? Ou a
bagunça em que estamos? Eu descanso minha
mão sobre o coração, e ele gentilmente coloca a mão na minha.
Estamos em silêncio por um instante.


"Por que você vai ver aquela mulher?"
"Oh, Ana". Ele geme. "Você quer falar sobre isso agora?
Podemos esquecer disto? Eu
estou arrependido, ok? "
"Eu preciso saber."
"Eu vou dizer a você amanhã", ele resmunga irritado. "Ah, e
Detective Clark quer
falar com você. Apenas rotina. Agora, vá dormir. "
Ele beija meu cabelo. Eu suspiro pesadamente. Eu preciso saber o
porquê. Pelo menos ele diz que lamenta. Isso é algo, meu
subconsciente concorda. E está um clima agradávelhoje, parece.
Ugh, detetive Clark. Tremo só de pensar em reviver os eventos de
quinta-feira para ele.
"Não sabemos por que Jack estava fazendo tudo isso?"
"Hmm," Christian murmura. Estou aliviada pela lenta ascensão e
queda de seu
peito, balançando suavemente minha cabeça, embalando-me para
dormir enquanto sua respiração diminui.
E eu vou a deriva enquanto eu tento colocar sentido nos
fragmentos de conversas que ouvi enquanto eu
estava no limite da consciência, mas deslizo pela minha mente, que
permanece


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firmemente evasiva, provocando-me a partir das bordas da minha
memória. Ah, é frustrante
e cansativo. . . e. . .
Os labios da enfermeira Nora estão franzidos e os braços cruzados
em hostilidade. Eu levo meu dedo
até meus lábios.
"Por favor, deixe-o dormir", eu sussurro estranhando a luz da
manhã.
"Esta é a sua cama. Não o seu quarto", ela sussurra severamente.
"Eu dormi melhor, porque ele estava aqui." Eu insisto, apressando-
se para a defesa do meu marido.
Além disso, é verdade. Christian se agita,eu e a enfermeira Nora
congelamos.
Ele murmura em seu sono, "não me toque. Não mais. Apenas Ana ".
Eu franzo a testa. Eu raramente ouço Christian falar em seu sono. É
certo que poderia
ser porque ele dorme menos do que eu. Eu só ouvi seus pesadelos.
Seus braços
apertado em torno de mim, me apertando, e eu estremeço.
"Sra. Grey-" Enfermeira Nora reclama furiosa.
"Por favor," Eu imploro.
Ela balança a cabeça, vira-me as costas e vai embora, e eu
aconchego-me contra
Christian novamente.
Quando eu acordo, busco com o olhar Christian pelo quarto,
ele não está . O sol está brilhando através das janelas, e agora eu
posso realmente apreciar o quarto. Eu tenho flores! Eu não percebi
que elas estavam la na noite anterior. Vários buquês. Pergunto-me
àtoa de quem elas são.
Uma batida suave me distrai, e corro os olhos para Carrick na porta.
Ele irradia
quando ele vê que eu estou acordada.
"Posso entrar?" Ele pede.
"É claro."
Ele caminha para o quarto e para mim, seu suave, gentil olhar de
olhos azuis cantando ases astutamente.
Ele está usando um terno escuro, ele deve estar funcionando. Ele
me surpreende se inclinando para beijar minha testa.
"Posso me sentar?"
Concordo com a cabeça, e ele pousa na beira da cama e pega a
minha mão.


454/551
"Eu não sei como lhe agradecer por minha filha, você é louca,
querida, brava
menina. O que você fez, provavelmente, salvou sua vida. Serei
eternamente em dívida com você. "Sua
voz vacila, seus olhos estão cheios de gratidão e compaixão.
Oh. . . Eu não sei o que dizer. Eu aperto a mão dele, mas
permanecemos mudos.
"Como você está se sentindo?"
"Melhor. Dolorida. "Eu digo, por causa da honestidade.
"Eles já lhe deram remédios para a dor?"
"Lor. . . alguma coisa. "
"Ótimo. Onde está Christian? "
"Eu não sei. Quando eu acordei ele, o que foi. "
"Ele não está longe, eu tenho certeza. Ele não te deixou um minuto,
enquanto você estava
inconsciente ".
"Eu sei."
"Ele está um pouco bravo com você, como ele deveria estar."
Carrick sorri. Ah, este é o lugar onde
Christian recebeu você de volta.
"Christian está sempre com raiva de mim."
"É mesmo?" Carrick sorri, satisfeito, como se isso fosse uma coisa
boa. Seu sorriso é
infeccioso.
"Como está Mia?"
Uma nuvem cruza seus olhos e seu sorriso desaparece. "Ela está
melhor. fiquei louco dos infernos. Eu acho que a raiva é uma reação
saudável para o que aconteceu com ela. "
"Ela está aqui?"
"Não, ela está de volta em casa. Eu não acho que Grace quer deixá-
la fora de sua vista. "
"Eu sei como é isso."
"É preciso observar, também," ele adverte. "Eu não quero que você
corra mais
riscos bobos com a sua vida ou a vida de meu neto. "
Eu prometo. Ele sabe!
"Graça leu sua carta. Ela me disse. Parabéns. "
"Para. . . obrigado. "
Ele olha para mim e seus olhos amolecer, embora ele franze a testa
com minha
expressão.
"Christian logo estará por aqui", diz ele suavemente. "Esta será a
melhor coisa para
ele. . . só de-lhe algum tempo. "
Concordo com a cabeça. Oh. . . Eles se falaram.


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"É melhor eu ir. Estou no tribunal. "Ele sorri e se levanta. "Eu vou
ligar para saber de você
mais tarde. Graça fala muito do Dr. Singh e da Dr. Bartley. Eles
sabem o que estão
fazendo. "
Ele se inclina e me beija mais uma vez. "Eu quero dizer, Ana. Eu
nunca poderei pagar
o que você fez por nós. Obrigado. "
Eu olho para ele, piscando para conter as lágrimas, de repente,
oprimido, e ele acaricia
meu rosto carinhosamente. Então ele se vira dando as costas e vai
embora.
Oh meu cinquenta. Estou recuperando da sua gratidão. Talvez
agora eu posso deixar o desastroso acordo pré-nupcial de lado. Meu
subconsciente acena sabiamente de acordo comigo mais uma vez.
Eu agito minha cabeça e cautelosamente saio da cama. Estou
aliviada ao descobrir que eu sou muito mais firme em meus pés do
que ontem. Apesar de Christian compartilhar a cama, eu dormi bem
e me senti revigorada. Minha cabeça ainda dói , mas é uma dor
lancinante, nada como a dor de ontem. Eu estou rígida e dolorida,
mas eu só preciso de um banho. Eu me sinto suja. Eu sinto
nauzeas.
"Ana" Gritos de Christian.
"Estou no banheiro", eu chamo quando termino de escovar os
dentes. me sinto bem melhor. Eu
ignoro meu reflexo no espelho. Caramba, eu olho, estou bagunçada.
Quando eu abro a porta,
Christian está ao lado da cama, segurando uma bandeja de comida.
Ele está transformado. Vestido inteiramente em preto, ele está
barbeado, de banho tomado, e parece bem descansado.
"Bom dia, Sra Grey", diz ele brilhantemente. "Eu trouxe o seu café
da manhã." Ele me olha com um olhar de menino, um olhar muito
mais feliz.
Uau. Eu sorrio amplamente enquanto eu subo de volta para a cama.
Ele encosta a bandeja sobre
rodas e levanta o rosto para revelar o meu break-fast: aveia com
frutas secas, panquecas
com calda, bacon, suco de laranja e chá Twinings break fast inglesh.
Minha boca enche de água, eu estou realmente com fome. Eu tomo
o suco de laranja em alguns goles e começo a comer a aveia.
Christian senta na beira da cama para assistir. Ele sorri.
"O que?" pergunto com a boca cheia.
"Eu gosto de ver você comer", diz ele. Mas eu não acho que isso
seja o motivo dele estar sorrindo.
aproximando ele me pergunta. "Como você está se sentindo?"
"Melhor", murmuro entre garfadas.
"Eu nunca vi você comer desse jeito."


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Eu olho para ele, e meu coração afunda. Temos que engordar um
pequeno elefante no quarto.
"É porque eu estou grávida, Christian."
Ele bufa, e sua boca torce para o sorriso irônico. "Se eu soubesse
que ficar gravida faria você comer assim, eu poderia ter feito isso
mais cedo. "
"Christian Grey," Eu suspiro e coloco a aveia na bandeja.
"Não pare de comer", ele adverte.
"Christian, nós precisamos conversar sobre isso."
Ele acalma. "O que há para dizer? Nós vamos ser pais. "Ele dá de
ombros, desesperadamente
tentando parecer indiferente, mas tudo o que eu posso ver é o seu
medo. Empurrando a bandeja
de lado, eu me arrasto para baixo na cama. colocando minhas mãos
nas suas.
"Você está com medo", eu sussurro. "Eu entendo."
Ele olha para mim impassível, os olhos arregalados e toda sua
infantilidade anterior parece arrancada.
"Eu também estou. Isso é normal ", eu sussurro.
"Que tipo de pai que eu poderia ser?" Sua voz é rouca quase
inaudível.
"Oh, Christian." Eu abafo um soluço. "Aquele que tenta o seu
melhor. Isso é tudo que qualquer um de nós podemos fazer. "
"Ana, eu não sei se eu posso. . . "
"Claro que você pode. Você está amando, você é divertido, você é
forte, você pode definir
limites. Nosso filho vai ter muito orgulho de você. "
Ele está congelado, olhando para mim, a dúvida em seu rosto
bonito.
"Sim, teria sido ideal termos esperado um pouco mais. Para ter mais
tempo, só nós dois.
Mas vamos ser nós três, e todos nós vamos crescer juntos. Nós
vamos ser uma família. Nossa
própria família. E seu filho vai te amar incondicionalmente, como eu
te amo. "brotam Lágrimas
em meus olhos.
"Oh, Ana", sussurra Christian, sua voz aflita e angustiada. "Eu
pensei que eu tinha perdido você.
Vê-la deitada no chão pálido e frio, e inconsciente, eram todos os
meus piores medos realizados. E agora aqui
-Você está corajosa e forte. . . dando-me esperança. Me amando
depois de tudo que eu tenho
feito. "
"Sim, eu amo você, Christian desesperadamente. Eu sempre
amarei. "
Suavemente levando minha cabeça entre as mãos, ele enxuga
minhas lágrimas com seus
polegares. Ele olha nos meus olhos, aquele olhar cinzento, e tudo
que eu vejo é o seu medo e admiração
e seu amor.


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"Eu também te amo", ele respira. E ele me beija docemente, com
ternura, como um homem
que adora sua esposa. "Eu vou tentar ser um bom pai", ele sussurra
contra meus lábios.
"Você vai tentar, e você vai ter sucesso. E vamos enfrentá-lo, você
não tem muita escolha
nessa matéria, porque Blip e eu não vamos a lugar nenhum. "
"Blip?"
"Blip".
Ele levanta as sobrancelhas. "Eu tinha o nome de Júnior na minha
cabeça."
"Junior , então."
"Mas eu gosto Blip." Ele sorri seu sorriso tímido e me beija mais uma
vez.
Capítulo 24

"Por mais que eu gostaria de beija-a o dia todo, seu café da
manha está esfriando", Christian murmura próximo aos meus
lábios. Ele olha fixamente para mim, divertido, exceto seus
olhos que estão escuros, sensual. Puta merda ele está ligado
novamente, Sr. Mercúrio.
"Coma". Ele ordena, sua voz esta macia, eu engulo em uma
reação a seu olhar que arde em chamas, eu rastejo de volta
para a cama evitando movimentos bruscos na minha linha IV.
Ele empurra a bandeja na minha frente. A aveia está fria, mas
as panquecas com a cobertura estão boas ­ na verdade,
estão de dar água na boca.
"Você sabe" eu murmuro entre as garfadas. "Blip pode ser
uma menina".
Christian passa a mão entre os cabelos. "Duas mulheres
heim?" O olhar alarmado em seu rosto e seus olhos escuros
desaparecem.
Oh merda, "Você tem uma preferência?"
"Preferência?".
"Menino ou menina?".
Ele franze a testa. "Que seja saudável", ele diz calma e
claramente desconcertado pela pergunta. "Coma" ele
repreende, e eu se que ele está tentando mudar de assunto.
"Estou comento, estou comento...caramba, continue com seus
cabelos Grey" eu observo-o com cuidado. Os cantos de seus
olhos estão enrugados de preocupação. Ele disse que ia
tentar, mas eu ei que ele ainda está apavorado por causa do
bebê. Oh Christian, eu também. Ele senta na poltrona ao meu
lado pegando o Seattle Times.
"Você fez a notícia novamente Sra. Grey". Seu tom é amargo.
"Novamente?"
"As colunas estão simplesmente refazendo a história de
ontem, mas parecem em fato, precisas, você quer ler?"
Eu balanço minha cabeça. "Leia para mim, eu estou
comendo".
Ele ri e segue lendo o artigo em voz alta. É uma reportagem
descrevendo Jack e Elizabeth como Bonnie e Clyde dos dias
modernos. O artigo conta brevemente sobre o sequestro de
Mia, meu envolvimento com seu resgate, e o fato de que nós
dois, Jack e eu, estamos no mesmo hospital. Como a
imprensa consegue todas essas informações? Eu preciso
perguntar para Kate.
Quando Christian termina, eu digo "Por favor leia mas alguma
coisa para mim, eu gosto de te ouvir".
Ele lê para mim uma reportagem sobre a expansão dos
negócios com cenoura, e algo sobre a Boeing ter cancelado o
lançamento de algum avião. Christian franze a testa enquanto
lê. Mas escutar sua tranquilizante voz enquanto eu como me
assegura que eu estou bem, Mia está segura e meu pequeno
Blip está seguro. Eu sinto um precioso momento de paz
apesar de tudo que tem acontecido nos últimos dias.
Eu entendo que Christian esteja com medo pelo bebê, mas eu
não entendo a profundidade do seu medo. Eu resolvi falar com
ele um pouco mais sobre isso. Ver se eu consigo deixar sua
mente mais a vontade. O que me intriga é que não faltou para
ele modelo positivo de pais. Os dois, Grace e Carrick são pais
exemplares. Ou eles parecem. Talvez foi a puta que interferiu
e danificou ele tanto assim. Eu gostaria de pensar que é isso.
Mas na verdade eu acho que está voltado para sua mãe de
sangue, no entanto eu tenho certeza que a Sra. Robinson
também não ajudou. Eu parei meus pensamentos, tão cedo
quando eu me lembrei de uma conversa sussurrada. Droga!
Isso paira lá no fundo da minha memória, de quando eu
estava inconsciente.
Christina falando com Grace. Isso se derrete através da minha
turva memória. Oh, isso é tão frustrante.
Eu imagino se Christian algum dia vai, por conta própria, a
razão pela qual foi vê-la ou eu vou ter que puxar dele. Eu
estou a ponto de perguntar quando há uma batida na porta.
O detetive Clark entra com cara de desculpas na sala, ele está
certo de estar culpado, meu coração afunda quando eu vejo
ele.
"Sr. Grey, Sra. Grey. Estou interrompendo?"
"Sim". Christian estala.
Clark o ignora "Eu estou feliz por estar acordada Sra. Grey. Eu
preciso fazer a você algumas perguntas sobre quinta a tarde,
só por rotina. Agora é uma hora conveniente?".
"Claro", eu balbucio, mas eu não quero reviver os
acontecimentos de quinta.
"Minha esposa deveria estar descansando". Christian se eriça.
"Eu vou ser breve Sr. Grey, e isso significa que eu vou estar
fora mais cedo do que imagina".
Christian se levanta e oferece a Clark sua cadeira, e depois se
senta ao meu lado na cama, pega minha mão e segura de
modo reconfortante.
Meia hora depois Clark acabou, eu não tinha visto nada de
novo, mas eu contei a ele os acontecimentos em uma calma e
hesitante voz, vendo Christian ficar pálido e fazer caretas em
algumas partes.
"Eu imaginei que você teria mais objetivos" Christian murmura.
"Eu poderia ter feito se a Sra. Grey quisesse" Clark concorda.
O que?
"Obrigado Sra. Grey. Isso é tudo por agora"
"Você não vai deixar ele livre de novo, vai?"
"Eu não acho que ele vai pagar sua fiança agora Senhora".
"Nós sabemos quem pagou sua fiança?" Christian pergunta.
"Não senhor, isso era confidencial".
Christian franze a testa mas eu acho que ele tem suas
suspeitas. Clark se prepara para ir ao mesmo tempo que o Dr.
Singh e dois estagiários entram na sala.
Depois de um exame completo, Dr. Singh declara que eu
estou pronta para ir para casa. Christian parece aliviado.
"Sra. Grey, você vai ter que reparar se houver agravamento na
dor de cabeça ou visão embaçada, se isso ocorrer você
deverá retornar imediatamente".
Concordo, tentando conter minha alegria de ir para casa.
Enquanto o Dr. Singh sai, Christian pede por uma conversa
rápida no corredor, ele mantém a porta entre aberta enquanto
faz isso. Ele sorri.
"Sim Sr. Grey, está bem"
Ele volta para sala com um sorriso largo parecendo um
homem feliz.
"O que foi tudo isso?".
"Sexo". Ele diz exibindo um sorriso perverso.
Eu ruborizo. "E...?"
"Você está pronta para ir". Ele ri.
Oh Christian.
"Eu tenho dor de cabeça" Eu sorrio de volta.
"Eu sei que você estará fora dos limites por um tempo, eu
estava apenas chegando".
Fora dos limites? Eu franzo a testa pela facada momentânea
de decepção que eu sinto. Eu não tenho certeza se eu quero
estar fora dos limites.
A enfermeira Nora se junta a nós para remover meu IV. Ela
olha para o Christian. Eu acho que ela é uma das poucas
mulheres que eu conheço que está alheia aos seus encantos.
Eu agradeço-a quando ela sai com meu carrinho IV.
"Devo te levar para casa?" Christian pergunta.
"Eu gostaria de ver Ray primeiro".
"Claro"
"Ele sabe sobre o bebê?"
"Eu pensei que você gostaria de ser a única a falar para ele,
eu não contei para sua mãe também".
"Obrigada". Eu sorrio grata por ele não ter roubado esse
trovão.
"Minha mãe sabe". Christian adiciona. "Ela viu a sua tabela, e
disse ao meu pai, mas ninguém mais. Minha mãe disse que o
casal normalmente tem que aguardar por doze semanas ou
algo assim, para ter certeza". Ele encolhe os ombros.
"Não tenho certeza se estou pronta para contar para Ray".
"Eu deveria avisa-la, ele está feito louco, ele disse que eu
deveria bater em você".
O que? Christian rio da minha expressão. "Eu disse a ele que
eu estaria disposto a fazer".
"Você não fez!" Eu suspiro enquanto o eco de uma conversa
sussurrada atormenta minha memória, sim Ray estava aqui
enquanto eu estava inconsciente...
Ele pisca para mim. "Aqui, Taylor lhe comprou algumas roupas
limpas. Eu vou ajuda-la a se vestir".
Como Christian previu, Ray está furioso. Eu não me lembro de
vê-lo tão descontrolado, Christian sabiamente decidiu nos
deixar a sós. Para um homem extremamente reservado, Ray
preencheu o quanto do hospital com sua injuria,
repreendendo-me pelo meu comportamento irresponsável. Eu
tenho 12 anos de idade novamente.
Oh Papai, por favor fique calmo. Sua pressão arterial não está
pronta para isso.
"E eu tive que lidar com sua mãe". Ele resmunga, agitando
sua mão com exasperação.
"E pobre Christian! Eu nunca vi ele assim. Ele está mais velho.
Nós temos a mesma idade pelos últimos dias".
"Ray, me desculpa".
"Sua mãe está esperando por sua ligação". Ele diz em tom
mais calculado.
Eu beijo sua bochecha, e finalmente ele cede.
"Eu vou ligar para ela. Eu realmente peço desculpas. Mas
obrigada por me ensinar como atirar". Por um momento ele
me considera com seu mal disfarçado orgulho paternal.
"Estou feliz que você consiga atirar em linha reta". Ele diz,
com uma voz rouca. "agora vá para casa e descanse um
pouco".
"Você parece bem papai". Eu tento mudar de assunto.
"Eu estou bem, eu prometo que não vou fazer nada assim
novamente".
Ele aperta minha mão e me puxa para um abraço.
"Se alguma coisa tivesse acontecido com você". Ele sussurra,
sua voz rouca e baixa. Meu olhos enchem de lágrimas. Eu não
estou acostumada com as manifestações de emoção do meu
padrasto.
"Papai, eu estou bem. Nada que um banho quente não cure".
Nós saímos através das saídas do fundo do hospital para
evitar os paparazzi reunidos na entrada. Taylor nos leva para
o SUV, que estava nos esperando.
Christian permanece quieto enquanto Sawyer nos leva para
casa. Eu evito o olhar de Gaze no espelho retrovisor,
envergonhada pela última vez que eu o vi estava no banco,
quando eu dei a ele um escorregão.
Eu ligo para minha mãe, que soluça e soluça. Levou a maior
parte do caminho para casa para acalma-la, mas eu tive
sucesso prometendo que nós iriamos visita-la em breve.
Durante toda a minha conversa com ela, Christian segura
minha mão, rocando seu polegar em meus dedos. Ele está
nervoso...alguma coisa aconteceu.
"O que está errado?". Eu pergunto quando eu estou finalmente
livre da minha mãe.
"Welch quer me ver".
"Welch? Por quê?".
"Ele encontrou algo sobre aquele filho da puta do Hyde". Seus
lábios se enrolam em um rugido, e uma fração de medo passa
por mim. "Ele não quer falar comigo por telefone".
"Oh"
"Ele está vindo de Detroit essa tarde".
"Você acha que ele achou alguma ligação?"
Christian acena com a cabeça.
"Eu não tenho ideia". Christian enruga a sobrancelha perplexo.
Taylor avança para a garagem do Escala, e para no elevador
antes de estacionar. Na garagem nós conseguimos evitar a
atenção dos fotógrafos que estão esperando.
Christian me aguarda fora do carro. Deixando seu braço
envolta de minha cintura, ele me leva para esperar o elevador.
"Feliz por estar em casa?"
"Sim". Eu sussurro. Mas enquanto eu estou em pé no
ambiente familiar do elevador, a grandiosidade das coisas da
qual tenho estado bate sobre mim e eu começo a tremer.
"Hey". Christian envolve seus braços envolta de mim e me
coloca mais perto. "Você está em casa. Você está segura". Ele
diz beijado meu cabelo.
"Oh Christian". Uma barreira qu eu nem sabia que estava ali
explode e eu começo a soluçar.
"Se acalme agora". Christian sussurra, colocando minha
cabeça novamente no seu peito. Mas é tarde de mais. Eu
derramo lagrimas sobrecarregadas em sua camisa.
Relembrando o perverso ataque de Jack ­ "isso foi pela SIP
sua puta fodida" ­ dizendo a Christian que eu estava indo ­
"Você está me deixando?" ­ e meu medo, meu angustiante
medo por Mia, por mim mesma e pelo pequeno Blip.
Quando as portas do elevador se abrem Christian me pega
como uma criança e me carrega pela sala de estar. Eu
envolvo meus braços em seu pescoço, agarrando-o,
continuando em silencio.
Ele me carrega através do nosso quarto, e gentilmente me
coloca na cadeira.
"Banheira?" Ele pergunta.
Eu balanço minha cabeça. Não...não...não como Leila.
"Chuveiro?". Sua voz está chocada com a ansiedade através
de minhas lágrimas, eu aceno com a cabeça. Eu quero lavar a
sujeira dos últimos dias, lavar a memória do ataque de Jack ­
"Você está afundando sua puta" ­ eu soluço entre minhas
mãos enquanto o som da cascata do chuveiro ecoa entre das
predes.
"Hey" Christian sussurra. Ajoelhado em minha frete, ele puxa
minhas mãos fora das lágrimas em minha bochecha e deixa
meu rosto entre suas mãos. Eu olho fixo para ele, piscando
tentando tirar minha lágrimas.
"Você está segura, vocês dois estão". Ele murmura.
Blip e eu, meus olhos se enchem de lágrima novamente.
"Pare agora, eu não posso suportar quando você chora" Sua
voz está rouca. Seus dedos limpam minhas bochechas, mas
minhas lágrimas ainda caem.
"Me desculpe Christian. Apenas me desculpe por tudo. Por
fazer você se preocupar, por arriscar tudo ­ pelas coisas que
eu disse".
"shhhh, baby, por favor" Ele beija minha testa. "Desculpe-me,
mas, é preciso dois para dançar tango". Ele me dá um sorriso
torto. "Bom, isso é o que minha mãe sempre diz. Eu disse
coisas e fiz coisas de que eu não estou orgulhoso"
Seus olhos estão sem vida, mas arrependidos. "Vamos tirar
sua roupa". Sua voz é macia. Eu limpo meu nariz com as
costas da minha mão e ele beija minha testa novamente.
Agilmente ele despe-me. Tendo cuidado quando ele tira minha
camiseta pela minha cabeça. Mas minha cabeça não está
doendo tanto. Conduzindo-me para o chuveiro, ele tira sua
própria roupa em tempo recorde antes de entrar na bem vinda
água quente comigo. Ele me puxa para seus braços e me
segura, me segura por um longo tempo, enquanto a água jorra
sobre nós, caindo sobre ambos. Ele me deixa chorar em seu
peito. Ocasionalmente ele beija meu cabelo, mas ele não me
deixa, ele apenas me embala embaixo da água quente. Para
sentir sua pele na minha novamente, o cabelo do peito
novamente na minha bochecha...esse homem que eu amo,
essa insegurança própria, lindo homem, o homem que eu
poderia ter perdido por conta da minha própria imprudência.
Me sinto vazia e com dor com esse pensamento, mas
agradecida que ele está aqui, ainda aqui, apesar de tudo que
aconteceu.
Ele tem algumas explicações a dar, mas agora eu quero
deleitar-me com sensação de seu conforto, braços protetores
em mim. É nesse momento que me ocorre: qualquer
explicação sua, tem que vir dele. Eu não posso força-lo ­ ele
tem que querer me contar. Eu não vou fazer parte do elenco
das esposas ranzinzas, tentando constantemente resgatar
informações de seu marido. Isso é exaustante. Eu sei que ele
me ama. Eu sei que ele me ama mais do que jamais amou
ninguém, e por agora isso basta. Essa realização é
libertadora. Eu paro de chorar e me afasto um pouco.
"Melhor?" Ele pergunta.
Eu aceno com a cabeça.
"Bom. Deixe-me olhar para você" E por um momento eu não
sei o que ele quer dizer. Mas ele pega minha mão e examina o
braço em qual cai quando Jack me bateu.
Há contusões no meu ombro e arranhões no cotovelo e pulso.
Ele beija cada um deles. Ele pega uma bucha e sabonete de
banho da prateleira, e o doce e familiar cheiro de jasmins
preenche minhas narinas.
"Vire-se". Gentilmente, ele continua a lavar meu braço
machucado, meus ombros, minhas costas e meu outro braço.
Ele me vira de lado e passa seus longos dedos pelo meu lado.
Eu estremeço enquanto eles patinam em cima da grande
contusão em meu quadril.
Os olhos de Christian endurecem e seus lábios se contraem.
Sua raiva é palpável enquanto ele assobia através de seus
dentes.
"Isso não machuca" eu murmuro para tranquiliza-lo.
Em chamas os olhos cinza encontram o meu. "Eu quero mata-
lo. Eu quase o fiz". Ele sussurra enigmaticamente. Eu franzo a
testa e tremo com sua expressão sombria.
Ele espirra mais sabonete de banho na bucha, e com afeto
age gentilmente para examinar meus joelhos. Seus lábios
roçam em cima da contusão e depois ele volta a lavar minhas
pernas e meus pés.
Abaixado, eu acaricio sua cabeça, correndo meus dedos
através de seu cabelo molhado. Ele se levanta e seus dedos
traçam o contorno da contusão em minhas costelas, onde
Jack me chutou.
"Oh Baby". Ele geme, seus olhos preenchidos com angustia,
seus olhos negros com fúria.
"Eu estou bem". Eu puxo a cabeça dele para a minha e beijo
seus lábios. Ele está hesitante em retribuir, mas minha língua
encontra a dele, seu corpo se agita contra mim.
"Não". Ele murmura contra meus lábios, e se afasta. "Vamos
deixar você limpa".
Seu rosto está sério. Droga...ele quer dizer que. Eu faço
beicinho e a atmosfera entre nós se ilumina por um momento.
Ele sorri e me beija novamente.
"Limpa". Ele enfatiza. "Não suja".
"Eu gosto sujo".
"Eu também Sra. Grey. Mas não agora, não aqui". Ele pega o
shampoo, e antes que eu consiga persuadi-lo de outra
maneira, ele está lavando meu cabelo.
Eu gosto limpa também. Eu me sinto refrescada e revigorada,
e eu não sei se é pelo chuveiro, pelo choro, ou pela minha
decisão de parar de incomodar Christian sobre tudo.
Ele me enrola em uma grande toalha e uma em volta de seus
quadris enquanto eu gentilmente seco meu cabelo. Minha
cabeça dói, mas é uma dor persistente, que é mais do que
viável. Eu tenho alguns analgésicos que o Dr. Singh me
receitou, mas ele me falou para não usar até que fosse
necessário.
Enquanto eu seco meu cabelo, eu penso sobre Elizabeth.
"Eu ainda não entendo porque Elizabeth estava envolvida com
Jack".
"Eu entendo". Christian murmura sombriamente.
Isso é novo. Eu franzo a testa para ele, mas eu estou
distraída, ele está secando seu cabelo com uma toalha, seu
peito e ombros ainda estão com gotas de agua que brilham
abaixo dos halogênios. Ele para e ri.
"Apreciando a vista?"
"Como você sabe?" Eu pergunto, tentando ignorar que eu fui
pega encarando meu próprio marido.
"Que você está apreciando a vista?" Ele brinca.
"Não". Eu resmungo. "Sobre Elizabeth".
"O detetive Clark insinuou isso".
Eu dei a ele minha expressão de `diga-me mais' e outra
enervante memória de quando eu estava inconsciente
ressurge. Clark estava no meu quarto. Eu gostaria que
pudesse relembrar o que ele disse.
"Hyde tinha vídeos de todas elas. Em varias unidades de
pendrive".
O que? Eu enrugo minha testa.
"vídeos de fodendo ela e fodendo todas as suas PAs".
Oh!.
"Exatamente, chantagem material, ele gosta disso duramente"
Christian franze a testa, e eu vejo a confusão seguida pelo
desgosto em sua face. Ele fica pálido e seu desgosto se
transforma em auto aversão.
Claro ­ Christian gosta disso duro também.
"Não faça". A palavra está fora da minha boca antes que eu
possa para-la.
"Não faça o que?". Ele ainda fita-me com apreensão.
"Você não é nada parecido com ele".
Os olhos de Christian endurecem, mas ele não diz nada,
confirmando que isso era exatamente o que ele estava
pensando...
"Você não é". Minha voz é dura.
"Nós fomos cortados do mesmo tecido".
"Não, você não é". Eu estouro, entretanto, eu talvez entenda o
porquê ele pensa assim. "O pai dele morreu em um rixa de
bar. Sua mãe embebedo ela mesma para o esquecimento. Ele
estava dentro e fora de casas de adoção, dentro de fora de
problemas também ­ principalmente impulsionando carros (?).
Passou um tempo no reformatório". Eu relembro a informação
revelada por Christian no avião para Aspem.
"Vocês dois tiveram problemas no passado, vocês dois
nasceram e Detroit. É só isso Christian" Eu ponho minha mão
em punho na minha cintura.
"Ana sua fé em mim está me tocando, especialmente na luz
dos últimos dias. Nós vamos saber mais quando Welch estiver
aqui". Ele está descartando o assunto.
"Christian".
Ele me para com um beijo "Basta", ele respira, e eu me lembro
da promessa de eu tinha feito a mim mesma para não
perseguir ele por informação.
"E não faça beicinho", ele adiciona. "Venha, deixe-me secar
seu cabelo".
E eu sei que o assunto está encerrado.
Depois de me vestir com uma calça de moletom e uma
camiseta eu sento entre as pernas de Christian para ele secar
meu cabelo.
"então, Clark disse algo mais a você enquanto eu esta
inconsciente?".
"Não que eu me lembre".
"Eu escutei um pouco de suas conversas".
A escova ainda esta em meu cabelo.
"Você escutou?". Ele pergunta com um tom indiferente.
"Sim. Meu pai, seu pai, detetive Clark...sua mãe".
"E Kate?"
"Kate estava lá?"
"Sim, brevemente. Ela está furiosa com você também".
Eu viro em seu colo. "Pare com todos estão com raiva da
porcaria da Ana, Ok?"
"Apenas falando a você a verdade". Christian diz, confuso pela
minha explosão.
"Sim, isso foi imprudência, mas você sabe, sua irmã estava
em perigo".
Sua face cai. "Sim ela estava". Desligando o secador, ele
coloca-o na cama ao seu lado. Ele pega meu queixo.
"Obrigado". Ele diz, me surpreendendo. "Mas, nenhuma
imprudência mais. Porque da próxima vez eu vou bater em
você"
Eu suspiro.
"Você não faria".
"Eu faria". Ele está sério. Puta merda. Mortalmente sério. "Eu
tenho a permissão do seu padrasto".
Ele gargalha. Ele está me provocando. Ou ele...?
Eu me lanço para ele, e ele se torce para que eu caia na cama
entre seus braços. Enquanto eu pouso, uma dor que vem de
minhas costelas atravessa-me e eu estremeço.
Christian fica pálido. "Comporte-se". Ele adverte, e por um
momento ele está com raiva.
"Me desculpe". Eu murmuro acariciando sua bochecha.
Ele roça o nariz na minha mão gentilmente. "Honestamente
Ana, você não tem nenhuma consideração com sua própria
segurança". Ele levanta a barra da minha camiseta e
descansa seus dedos na minha barriga. Eu paro de respirar.
"Não é apenas você mais". Ele sussurra, trilhando seus dedos
ao longo do cós da minha calça, acariciando minha pele. O
desejo explode inesperadamente, quente e pesado no meu
sangue. Eu sobressalto e Christian fica tenso, parando seus
dedos e olhando para mim. Ele move sua mão para cima e
coloca meu cabelo atrás da minha orelha.
"Não". Ele sussurra.
O que?
"Não olha para mim assim. Eu estou vendo as contusões e a
resposta é não". Sua voz é firme, e ele beija minha testa.
Eu me contorço. "Christian". Eu gemo.
"Não. Vá para a cama". Ele se senta.
"Cama?".
"Você precisa repousar".
"Eu preciso de você"
Ele fecha os olhos e balança a cabeça como se fosse um
grande esforço. Quando ele abre os olhos novamente eles
estão brilhando com sua decisão. "Apenas faça o que você
falou Ana".
Eu estou tentada a tirar a roupa, mas então eu me lembro das
contusões e eu sei que não vou conseguir ganhar dessa
forma.
Relutante eu aceno com a cabeça "Ok", eu deliberadamente
mostro a ele um beicinho exagerado.
Ele ri divertindo-se. "Eu vou trazer almoço para você".
"Você vai cozinhar?". Eu expiro.
Ele se lança com elegância. "Eu vou esquentar alguma coisa.
A Sra. Jones tem estado ocupada".
"Christian. Eu vou fazer isso. Eu estou bem. Jesus eu quero
sexo ­ eu certamente posso cozinhar". Eu me sento
desajeitadamente, tentando esconder a hesitação por causa
da minha costela.
"Cama". Os olhos de Christian brilham, e ele aponta para o
travesseiro.
"Se junte a mim". Eu murmuro, desejando que eu estivesse
algo mais sedutor que calças de moletom e camiseta.
"Ana, vá para a cama. Agora". Eu faço uma carranca, me
levanto e deixo minhas calças cair sem cerimônia para o chão,
olhando o tempo todo para ele. Sua boca contrai-se com
humor enquanto ele coloca o edredom de novo.
"Você ouviu o Dr. Singh. Ele disse descanso". Sua voz é
gentil. Eu deslizo de volta para a cama e cruzo meus braços
em frustração. "Fique". Ele diz claramente se divertindo.
Minha carranca de aprofunda.
O ensopado de frango da Sra. Jones é sem dúvida, uma das
minhas comidas favoritas. Christian como comigo, se
sentando com as pernas cruzadas no meio da cama.
"Isso estava bem quente". Eu rio e ele sorri ironicamente. Eu
estou cheia e com sono.
"Você parece cansada". Ele pega a bandeja.
"Eu estou"
"Ótimo, durma", ele me beija. "Eu tenho algum trabalho que
preciso para fazer. Eu vou fazer isso aqui se isso está bem
para você"
Eu aceno com a cabeça...ainda lutando uma batalha perdida
com minhas pálpebras. Eu não tinha ideia que o ensopado de
frango poderia me deixar assim.
É o crepúsculo quando eu acordo. Uma pálida luz rosa inunda
o quarto. Christian está sentado na poltrona, me observando,
os olhos se iluminam pelo ambiente iluminado. Ele está
segurando alguns papeis. Seu rosto está pálido.
Puta merda! "O que há de errado?". Eu pergunto
imediatamente, sentando-me e ignorando o protesto das
minhas costelas.
"Welch acaba de sair".
Oh merda. "E?"
"Eu vivi com o fodido". Ele sussurra.
"Viveu? Com Jack?"
Ele acena com a cabeça, com os olhos arregalados.
"Você tem relação com ele?"
"Não, bom Deus, não"
Eu vacilo de volta e coloco o edredom novamente, convidando
ele para vir para a cama ao meu lado e, para a minha
surpresa ele não hesita. Ele tira seus sapatos e se deita ao
meu lado.
Envolvendo seus braços em minha volta, se enrolando,
descansando sua cabeça no meu colo. Eu estou atordoada.
Oque é isso?
"Eu não entendo", eu murmuro, correndo meus dedos por seu
cabelo e olhando atentamente para ele. Christian fecha os
olhos e enruga a testa como se estivesse se esforçando para
se lembrar.
"Depois que eu fui encontrado com a prostituta do crack, antes
de ir viver com Carrick e Grace, eu estava sobre os cuidados
do Estado de Michigan. Eu vivi em um lar de adoção, mas eu
não consigo lembrar nada sobre aquele tempo".
Minha mente rebobina. Um orfanato? Isso é novidade para
nós dois.
"Por quanto tempo" eu sussurro.
"Dois meses ou algo assim, eu não tenho nenhuma
lembrança".
"Você falou com seus pais sobre isso?"
"Não"
"Possivelmente você deveria, talvez eles poderiam preencher
ar lacunas".
Ele me abraça firmemente. "Aqui". Ele me passa os papeis,
com o que vem a ser duas fotografias. Eu alcanço e me movo
para a luz, para que eu possa examinar com atenção. A
primeira foto é de uma casa velha com uma porta da frente
amarela e uma grande janela empenada no telhado, ela tinha
uma varanda e um pequeno jardim central. É uma casa
normal.
A segunda foto é de uma família ­ a primeira vista parece uma
família normal ­ um homem e sua esposa, eu acho, e seus
filhos. Os adultos estão vestidos deselegantemente, com
camisetas azuis sem lavar. Eles parecem ter lá pelos quarenta
anos de idade. A mulher tem cabelos loiros e o homem um
severo corte de cabelo, mas os dois estão sorrindo
calorosamente para a câmera. O homem tem as mãos nos
ombros de uma mal humorada adolescente.
Eu olho em cada uma das crianças: dois garotos ­ gêmeos
idênticos, por volta dos doze ­ os dois com um rebelde cabelo
loiro sorrindo largamente para a câmera; há outro garoto que é
menor, com um cabelo loiro avermelhado, carrancudo; e bem
ao seu lado, um pequeno garoto com cabelo arrumado e olhos
cinza. Com o olhar arregalado e assustado, vestindo com
roupas incompatíveis e agarrando um sujo cobertor de
criança.
Merda. "Esse é você", eu sussurro, meu coração indo para a
minha garganta. Eu sei que Christian tinha quatro anos
quando sua mãe morreu. Mas essa criança parece bem mais
jovem. Ele deveria estar severamente desnutrido. Eu sufoco
um soluço, enquanto lágrimas caem dos meus olhos.
Oh, meu doce cinquenta.
Christian acena com a cabeça. "Esse sou eu".
"Welch trouxe as fotos?"
"Sim. Eu não me lembro de nada disso". Sua voz é plana e
sem vida.
"Se lembrar de estar com pais adotivos? Porque você
deveria? Christian, isso foi a muito tempo atrás. É isso que
está te preocupando?".
"Eu me lembro de outras coisas de antes e depois. Quando eu
conheci meu pai e minha mãe. Mas isso...é como se fosse um
grande abismo".
Meu coração se contorce. E compreensão aparece. Meu
querido louco por controle em todos os lugares, e agora ele
está vendo que ele está esquecendo parte dessas deste vai e
vem.
"É o Jack nessa foto?"
"Sim, ele é a outra criança". Os olhos de Christian ainda estão
apertados, e ele está me agarrando como se eu fosse seu
bote salva vidas. Eu corro meus dedos por seu cabelo
enquanto eu olho para o outro garoto que está notoriamente
desafiante e arrogante olhando para a câmera. Eu posso ver
que é Jack. Mas ele é apenas uma criança, triste com oito ou
nove anos escondendo sua dor atrás de sua hostilidade. Me
ocorre um pensamento.
"Quando Jack me ligou para me falar que estava com Mia, ele
disse que se as coisas tivessem sido diferente, eu poderia
estar com ele".
Christian fecha seus olhos e estremece. "Aquele fodido".
"Você acha que ele fez tudo isso porque os Greys adotaram
você ao invés dele?"
"Quem sabe?". O tom de Christian é amargo. "Eu não dou a
mínima para ele".
"Possivelmente ele sabia que nós estávamos nos vendo
quando eu fui para aquela entrevista de emprego. Talvez ele
estava planejando me seduzir o tempo todo". Minha bile sobe
para a garganta.
"Eu não acho". Christian murmura com seus olhos agora
abertos. "As pesquisas que ele fez de minha família não
começou até uma semana ou algo assim depois que você
começou seu trabalho na SIP. Barney sabe os dados exatos.
E Ana, ele fodeu e gravou todas as assistentes dele".
Christian fecha os olhos e me aperta com firmeza novamente.
Suprimindo o tremor que corre através de mim, eu tento
lembrar minhas várias conversas com Jack quando eu entrei
na SIP. No fundo eu sabia que era uma novidade ruim, eu
ignorei todos os meus instintos. Christian está certo ­ eu não
tenho nenhuma preocupação com minha própria segurança.
Eu lembro da briga que tivemos sobre eu ir para Nova Iorque
com Jack. Jesus ­ eu poderia ter acabado em um sórdido
vídeo de sexo. O pensamento é nauseante. E nesse momento
eu relembro as fotografias que Christian mantinha de suas
submissas.
Oh merda. "Nós fomos feitos do mesmo pano". Não Christian
você não é, você não é nada como ele. Ele ainda está
enrolado em volta de mim como um garoto pequeno.
"Christian, eu acho que você deveria falar com seus pais". Eu
estou relutante em move-lo, eu mudo de posição e deslizo
minhas costas na cama até que nós estamos olho no olho.
Um desorientado olhar cinza encontra o meu, me lembrando a
criança da fotografia.
"Deixa eu falar com ele". Eu sussurro, ele balança a cabeça.
"Por favor". Eu imploro. O olhar de Christian para mim, dor e
auto aversão em seus olhos enquanto ele considera meu
pedido.
Oh Christian, por favor!.
"Eu vou falar com eles", ele sussurra.
"Bom, nós podemos ir e vê-los juntos, ou você pode ir. O que
você preferir".
"Não. Eles podem vir aqui"
"Por quê?"
"Eu não quero ir a nenhum lugar"
"Christian, eu estou bem para uma volta de carro".
"Não". Sua voz é firme, mas ele me dá um sorriso irônico. "De
qualquer maneira, é sábado a noite, eles provavelmente estão
em alguma cerimônia".
"Ligue para eles. As novidades claramente chatearam você,
eles talvez possam dar alguma luz". Eu olho para o rádio
relógio. É quase sete da noite. Ele considera o que eu disse
impassível por um momento.
"Ok". Ele diz como se eu tivesse dado a ele um desafio, se
sentando ele pega o telefone ao lado da cama.
Eu envolvo meu braço em volta dele e descanso minha
cabeça em seu peito enquanto ele faz a ligação.
"Pai?". Eu registro sua surpresa de que Carrick atendeu o
telefonema. "Ana está bem, nós estamos em casa. Welch
acabou de sair. Ele achou a conexão...o orfanato em
Detroit...eu não me lembro nada daquilo". A voz de Christian
está quase inaudível quando ele murmura a última frase. Meu
coração se aperta um pouco mais. Eu abraço ele, e ele aperta
meu ombro.
"Sim...você vai?...está bem". Ele desliga. "Eles estão vindo".
Ele parece surpreso, e eu percebo que provavelmente ele
nunca chamou seus pais por ajuda.
"Bom. Eu deveria me vestir"
Os braços de Christian se apertam em mim. "Não vá".
"Ok". Eu me aconchego ao seu lado novamente, atordoada
pelo fato de que ele simplesmente me contou muitas coisas
sobre ele ­ Completamente voluntariamente
Enquanto estamos na entrada da grande sala, Grace me
envolve gentilmente em seus braços.
"Ana, Ana, querida Ana", ele murmura. "Salvando dois dos
meus filhos. Como eu poderei algum dia agradecê-la?".
Eu ruborizo, igualmente tocada e embaraçada por suas
palavras. Carrick também me abraça, beijando minha testa.
Depois Mia me agarra, esmagando minhas costelas. Eu
estremeço e paro de respirar, mas ela não percebe.
"Obrigada por me salvar daqueles idiotas".
Christian a repreende. "Mia! Cuidado, ela está com dor".
"Oh, desculpe".
"Eu estou bem", eu murmuro, revivendo quando ela me libera.
Ela parece bem. Impecavelmente bem vestida em um
apertado jeans preto e em uma pálida rosa blusa com
babados. Estou feliz por estar usando um confortável vestido
longo e sandálias. Pelo menos eu pareço razoavelmente
apresentável.
Voltando para Christian, Mia enrola seus braços envolta da
cintura de Christian.
Sem nenhuma palavra ele dá a foto para Grace, ela
sobressalta, sua mão indo para a boca para conter sua
emoção enquanto ela instantaneamente relembra de
Christian. Carrick envolve seus braços nos ombros dela
enquanto ele também examina a foto.
"Oh querido" Grace acaricia a bochecha de Christian.
Taylor aparece. "Sr. Grey? Sra. Kavanagh, o irmão dela e o
seu irmão estão vindo Sr.".
Christian franze a sobrancelha. "Obrigado Taylor", ele
murmura confuso.
"Eu liguei para Elliot e disse a ele que nós estávamos vindo".
Mia ri. "É uma festa de boas vindas"
Eu dou uma simpática olhada para meu pobre marido
enquanto Grace e Carrick olham para Mia com irritação.
"Seria bom nós comermos algo juntos". Eu declaro. "Mia, você
me dá uma mão?".
"Oh. Eu adoraria".
Eu me desloco para a área da cozinha com ela, enquanto
Christian leva seus pais para seus estudos.
Kate está apoplética com sua indignação destinada a mim,
Christian, mas a maioria para Jack Elizabeth.
"O que você estava pensando Ana?", ela grata enquanto me
encontra na cozinha, fazendo com que todos os olhares se
voltem fixamente.
"Kate, por favor, eu tenho escutado a mesma censura de todo
mundo!". Eu estouro de volta. Ela olha para mim, e por um
minuto eu penso que eu vou estar sujeita a lição de Katherine
Kavanagh de `como ­ não ­ ceder ­ a conversa ­ de um ­
sequestrador, mas ao invés disso ela me envolve em um
abraço.
"Jesus ­ algumas vezes você não usa os neurônios que você
têm Steele". Ela sussurra, enquanto ela beija minha bochecha
com lágrimas em seus olhos.
Kate!
"Eu estive tão preocupada com você".
"Não chore. Você vai me fazer também".
Ela volta para traz e limpa as lagrimas, embaraçada, ela da
um profundo suspiro e se recompõe.
"Mas uma boa notícia, nós escolhemos a data ara nosso
casamento. Nós pensamos no próximo maio? E é claro, eu
quero que você seja minha madrinha"
"Oh...Kate...Wow. parabéns". Merda ­ O pequeno Blip...Junior!
"O que é isso?" ela pergunta tentando interpretar meu alarme.
"Uum...eu estou apenas muito feliz por você. Alguma boa
notícia para variar". Eu envolvo meus braços em volta dela e
puxo-a pra um abraço.
Merda, merda, merda. Para quando Blip é esperado?
Mentalmente eu calculo minha data de espera. A Dra. Greene
disse que eu estava com quatro ou cinco semanas. Então ­
algo para maio? Merda.
Elliot me passa um copo de champanhe.
Oh. Merda.
Christian emerge de seus estudos, parecendo pálido e segue
seus pais para a grande sala. Seus olhos se arregalam
quando ele vê o copo em minha mão.
"Kate". Ele a cumprimenta friamente.
"Christian". Ela cumprimenta no mesmo tom. Eu suspiro.
"Seus medicamentos Sra. Grey". Seus olhos estão no copo
em minhas mãos.
Eu estreito meus olhos. Droga, eu quero uma bebida. Grace
sorri enquanto ela se junta a mim na cozinha, pegando um
copo com Elliot no caminho.
"Um gole não fará mal". Ela sussurra com uma piscada para
mim, e levanta a taça para brindar à minha. Christian faz uma
carranca para nós duas, até Elliot distraí-lo com novidades do
último placar entre Mariner e os Rangers.
Carrick se junta a nós, colocando seus braços em volta de nós
duas, e Grace beija a bochecha dele antes de ir se juntar a
Mia no sofá.
"Como ele está?". Eu sussurro para Carrick, enquanto eu
estou em pé na cozinha olhando a família ocasionalmente no
sofá. Eu noto com surpresa que Mia e Ethan estão de mãos
dadas.
"Abalado". Murmura Carrick para mim, franzindo sua
sobrancelha, seu rosto está sério. "Ele lembra muito do tempo
com sua mãe de sangue, muitas coisas que eu gostaria que
ele não se lembrasse, mas isso ­", ele para. "Eu espero que
nós tenhamos ajudado. Eu estou feliz que ele nos ligou. Ele
disse que você disse para faze-lo". O olhar de Carrick está
suave. Eu encolho os ombros e dou um apressado gole no
meu champanhe, "Você é muito voa para ele. Ele não escuta
ninguém mais".
Eu franzo a testa, eu não acho que isso seja verdade, o não
bem vindo fantasma da vaca paira na minha mente. Eu sei
das conversas de Christian com Grace também. Eu escutei-o.
Novamente eu sinto um momento de frustração eu tento
sondar a conversa deles no hospital, mas isso ainda está me
evitando.
"Venha e sente-se Ana, você parece cansada. Eu tenho
certeza de que você não estava esperando todos nós essa
tarde".
"É ótimo ver todos". Eu sorriu. Porque é verdade, isso É ótimo.
Eu era apenas uma filha única que casou e entrou em uma
grande família e eu amo isso. Eu me aconchego ao lado de
Christian.
"Um gole". Ele assobia para mim e pega o copo da minha
mão.
"Sim Sr." Eu pisco meus cílios, desarmando-o completamente.
Ele coloca seus braços em volta de mim e volta para sua
conversa sobre baseball com Elliot e Ethan.

"Meus pais acham que você pode andar sobra agua".
Christian murmura enquanto ele tira sua camiseta, eu estou
enrolada na cama assistindo o show.
"Bom que você sabe que não é assim".
"Ohh, eu não sei". Ele tira seu jeans.
"Eles alguns buracos para você?"
"Alguns. Eu vivi com os Colliers por dois meses enquanto
minha mãe esperavam pela papelada. Eles já estavam
aprovados para a adoção por causa de Elliot, mas a espera
era requerida pela justiça para ver se eu tinha algum parente
vivo para requerer por mim".
"Como você se sente sobre isso?" eu murmuro.
Ele franze a testa. "Sobre não ter nenhum parente vivo? Que
se foda isso, se eles foram alguma coisa como a puta do
crack..." Ele balança a cabeça em desgosto.
Oh Christian! Você era uma criança, e você amava sua mãe.
Ele veste seu pijama, sobe na cama, e gentilmente me puxa
para seus braços.
"Eu estou recordando. Eu lembro da comida. A Sra. Collier
podia cozinhar. E pelo menos agora sabemos porque aquele
fodido é tão preso a minha família". Ele passa sua mão livre
por seu cabelo. "Foda-se". Ele diz de repente se virando para
olhar para mim.
"O que?"
"Isso faz sentido agora!". Seus olhos estão de lembranças.
"O que?"
"Passarinho (bebê pássaro). A Sra. Collier costumava me
chamar de passarinho"
Eu franzo a testa. "Isso faz sentido?".
"É de um livro infantil. Cristo. Os Collier tinham ele. Isso foi
falado... `Você é minha mãe?' Merda". Seus olhos se
arregalam. "Eu amava aquele livro".
Oh. Eu conheço esse livro. Meu coração dispara ­ Cinquenta!
"A Sra. Collier costumava ler para mim"
Eu estou perdida no que dizer.
"Cristo. Ele sabia...aquele fodido sabia".
"Você vai dizer à polícia?"
"Sim, eu vou. Cristo sabe o que Clark vai fazer com essa
informação". Christian balança a cabeça como se estivesse
tentando limpar seus pensamentos.
"De qualquer maneira, obrigada por essa tarde"
Wow. Mudança de marcha. "Pelo que?".
"Trazendo para minha família a notícia do momento".
"Não me agradeça, agradeça a Mia e a Sra. Jones, ela deixa a
despensa bem estocada".
Ele balança a cabeça em desaprovação. Para mim? Por quê?
"Como está se sentindo Sra. Grey?"
"Bem. Como você está se sentindo?"
"Eu estou bem". Ele franze a testa...sem entender meu
interesse.
Oh...nesse caso. Eu passo meus dedos em seu estomago
descendo até seu caminho da felicidade.
Ele ri e agarra minha mão. "Oh não. Não tenha nenhuma
ideia".
Eu mordo o lábio e ele suspira. "Ana, Ana, Ana, o que eu vou
fazer com você?". Ele beija meu cabelo.
"Eu tenho algumas ideias". Eu me contorço do lado dele e
estremeço com a dor irradiada através da parte superior das
minhas costelas machucadas.
"Baby, você já se esforçou o bastante. Além disso, eu tenho
uma história de tempos ruins para contar para você".
Oh!
"Você precisa saber...". ele se afasta um pouco, fecha os
olhos e engoli.
Todo o pelo do meu corpo se arrepia. Merda.
Ele continua com uma voz macia. "Imagine isso, um garoto
adolescente procurando por dinheiro extra, para que possa
continuar com seu hábito secreto de beber". Ele muda de lado,
então nós estamos olhando um para o outro e ele está
olhando dentro dos meu olhos.
"Então, eu estava no quintal dos Lincolns, limpando alguns
lixos e entulhos da extensão que o Sr. Lincoln tinha
adicionado ao lugar..."
Puta merda...ele está contando.
Capítulo 25

Eu mal posso respirar. Eu quero ouvir isso? Christian fecha os olhos e engole. Quando ele abre de
novo, eles estão brilhantes, mas tímidos, cheio de memórias perturbadoras.

"Foi um dia quente de verão. Eu estava trabalhando duro. "Ele bufa e balança a cabeça, de
repente divertido. "Foi árduo trabalho de retirar os escombros do jardim. Eu estava trabalhando, e
Sra. Lincoln apareceu do nada e me trouxe uma limonada. Tivemos uma pequena conversa, e eu
fiz algum comentário atrevido. . . e ela me deu um tapa. Ela me deu um tapa muito forte
"Inconscientemente, sua mão se move e ele acaricia seu rosto, seus olhos nublando com a
memória. Puta merda!

"Mas então ela me beijou. E quando ela terminou, ela me deu outro tapa. "Ele pisca confuso,
mesmo depois de todo esse tempo.

"Eu nunca tinha sido beijado antes ou apanhado assim."

Oh. Eu arrepio . Em um segundo.

"Você quer ouvir isso?" Christian pergunta.

Sim. . . Não. . .

"Só se você quiser me dizer." Minha voz é baixa e eu estou deitada de frente para ele, minha
mente cambaleando.

"Eu estou tentando deixa-lo a vontade."

Concordo com a cabeça, no que eu espero que seja uma forma de encoraja lo.

Mas eu percebo que ele parece uma estátua, congelado e de olhos arregalados com o choque.

Ele franze a testa, os olhos procurando os meus, tentando avaliar minha reação. Então ele

vira de costas e olha para o teto.

"Bem, naturalmente, eu estava confuso e irritado e com ardendo como o inferno, eu quero dizer,
muito quente

Uma mulher mais velha vem para você assim "Ele balança a cabeça, como se ele ainda não
pudesse acreditar.

Quente? Eu me sinto enjoada.

"Ela voltou para dentro de casa, deixando-me no quintal. Ela agiu como se nada tivesse
acontecido. Eu estava muito confuso. Então eu voltei para o trabalho, carregando os escombros
para lixo. Quando saí naquela noite, ela me pediu para voltar no dia seguinte. Ela não mencionou
o que havia acontecido. Assim, no dia seguinte, voltei. Eu mal podia esperar para vê-la de novo ",
ele sussurra como se fosse uma confissão sombria . . . o que francamente que é.

"Ela não me tocou quando me beijou", ele murmura e vira a cabeça para olhar para mim. "Você
tem que entender. . . minha vida foi um inferno na terra. Eu era arranha-céu de tesão, 15 anos de
idade, alto para a minha idade, os hormônios em fúria. As meninas do ginásio... "Ele pára, mas eu
tenho a imagem: um adolescente com medo, solitário, mas atraente.

Meu coração dispara.

"Eu estava com raiva, assim com uma maldita raiva de todos, de mim, de meus pais. Eu não tinha
amigos. Minha terapeuta na época era um babaca total. Meus pais, que me mantiveram em uma
rédea curta, eles não entenderam "Ele olha de volta para o teto e passa a mão pelo cabelo. Eu
coço para correr meus dedos por seu cabelo, também, mas eu fico calma.

"Eu simplesmente não podia suportar alguém a me tocar. Eu não podia. Não podia suportar
qualquer um perto de mim. Eu costumava lutar. . . merda, eu lutava. Entrei em algumas brigas
horrível. cheguei a ser expulso de um par de escolas. Mas foi uma forma de desabafar.

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Para tolerar algum tipo de contato físico. "Ele pára novamente. "Bem, essa é a idéia.

E quando ela me beijou, ela só pegou meu rosto. Ela não me tocou ". Sua voz é quase inaudível.

Ela deve ter sabido disso. Talvez Grace lhe tinha dito. Oh, meu Cinqüenta pobrezinho. Eu dobro
minhas mãos sob meu travesseiro e descanso minha cabeça sobre ele, a fim de resistir à vontade
de abraçá-lo.

"Bem, no dia seguinte eu voltei para a casa, não sabendo o que esperar.

E eu vou poupar os detalhes sórdidos, mas não havia mais do mesmo. é

foi assim como a nossa relação começou. "

Ah, porra, isso é doloroso de ouvir.

Ele muda novamente virando de lado e fica de frente para mim.

"E você sabe alguma coisa, Ana? Meu mundo entrou em foco. Nítido e claro.

Tudo. Era exatamente o que eu precisava. Foi uma lufada de ar fresco. Refrescando

as decisões, levando toda essa merda de mim, me deixando respirar. "

Puta merda.

"E mesmo quando tudo acabou, meu mundo ficou em foco por causa dela. E
ficou assim até que eu conheci você. "

Inferno? Eu deveria dizer, ele para timidamente, ele suaviza, coloca uma

mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

"Você virou o meu mundo de cabeça para baixo." Ele fecha os olhos, e quando ele abre

novamente, eles estão crus. "Meu mundo sempre foi ordenado, calmo e controlado, então você
entrou na minha vida com a sua boca inteligente, sua inocência, sua beleza e sua temeridade
tranquila. . . e tudo antes você era apenas chato, vazio, medíocre. . . Eu não era nada. "

Oh, meu.

"Eu me apaixonei", ele sussurra.

Eu paro de respirar. Ele acaricia minha bochecha.

"Assim como eu", murmuro com o pouco fôlego que me resta.

Seus olhos amolecem. "Eu sei", ele diz.

"Você?"

"Sim".

Aleluia! Eu sorrio timidamente para ele. "Finalmente", eu sussurro.

Ele acena com a cabeça. "E é colocar tudo em perspectiva para mim. Quando eu era

mais jovem, Elena era o centro do meu mundo. Não havia nada que eu não faria para

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estar com ela. E ela fez muito por mim. Ela me fez parar de beber. Me fez trabalhar duro na
escola .. . Você sabe, ela me deu um mecanismo de enfrentar o mundo, que eu não tinha antes,
me permitiu experimentar coisas que eu nunca pensei que eu pudesse. "

"Toque", eu sussurro.

Ele acena com a cabeça. "Depois de um tempo."

Eu franzo a testa, imaginando o que ele significa.

Ele hesita com a minha reação.

Diga-me! Eu quero ele.

"Se você crescer com uma autoestima totalmente negativa , pensando que você é algum
tipo de ser rejeitado, maltratado como um animal, odiado , você acha que merece ser punido. "

Christian. . . você não é nenhuma dessas coisas.

Ele faz uma pausa e passa a mão pelo cabelo. "Ana, é muito mais fácil de usar sua dor do lado de
fora. . . "Novamente, é uma confissão.

Oh.

"Ela canalizou a minha raiva." Pressiona os labios em uma linha sombria.

"Principalmente para dentro eu percebo isso agora. Dr. Flynn tem deixado para falar sobre isso
para algum dia. Foi só recentemente que eu vi a nossa relação para o que era. Você

sei. . . no meu aniversário. "

Eu tremo como a memória indesejada de Elena e Christian, criando uma evisceração indesejaveis
lembranças da festa de Christian ecoam em minha mente.

"Para ela nosso relacionamento era somente sexo e controle, e uma mulher solitária

a diversão dela é cuidar e confortar seu menino de brinquedo. "

"Mas você gosta de controle", eu sussurro.

"Sim. Eu. Eu sempre vou, Ana. É que eu estou me rendendo a pouco tempo. Deixar alguém
tomar todas as minhas decisões por mim. Eu não poderia fazer isso sozinho, eu não estava em
um apto para isso. Mas, através de minha submissão a ela, eu me encontrei e descobri a força
para tomar conta da minha vida. . . assumir o controle e tomar minhas próprias decisões. "

"Tornar-se uma catedral?"

"Sim".

"Sua decisão?"

"Sim".

"Deixando a Harvard?"

"Minha decisão, e foi a melhor decisão que já tomei. Até que eu conheci você. "

"Eu?"

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"Sim". Seus lábios contorcem em um sorriso suave. "A melhor decisão que já tomei foi de me casar
com você. "
Oh meu. "Não foi começar a sua empresa?"

Ele balança a cabeça.

"Não foi aprender a voar?"

Ele balança a cabeça. "Você", ele fala. Ele acaricia o meu rosto com o

nó dos dedos. "Ela sabia", ele sussurra.

Eu franzo a testa. "Ela sabia o que?"

"Que eu estava loucamente apaixonado por você. Ela me incentivou a ir cruzar o continente

até a Geórgia para vê-la, e eu estou feliz por ela. Ela pensou que você iria enlouquecer e

sair. Como você fez. "

Empalideço. Eu prefiro não pensar nisso.

"Ela pensou que eu precisava de todas as armadilhas do estilo de vida que eu gostava."

"A Catedral", eu sussurro.

Ele acena com a cabeça. "Permitiu-me manter todos no comprimento do braço, me deu o
controle, e me manteve individual, ou assim eu pensava. Tenho certeza de que você trabalhou o
porquê ", acrescenta suavemente.

"A mãe de nascimento A sua?"

"Eu não queria te machucar novamente. E então você me deixou. "Suas palavras são sussurradas.
"Eu fiquei desnorteado."

Oh, não

"Eu tenho evitado intimidade por tanto tempo, eu não sei como fazer isso."

"Você está indo bem", murmuro. Eu sigo seus lábios com o dedo indicador. Ele

da um beijo suave. Você está falando comigo.

"Você sente falta?" Eu sussurro.

"disso?"

"Estilo de vida que".

"Sim, eu faço."

Oh!
"Mas só na medida em que eu não perca o controle que ela traz. E, francamente, sua estúpidez
"-ele-pára" que salvaram a minha irmã ", ele sussurra, suas palavras cheias de alívio,

admiração e descrença. "É assim que eu sei."

"Conhece?"

"Realmente sei que você me ama."



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Eu franzo a testa. "Você?"

"Sim. Porque você arriscou tanto. . . por mim, por minha família. "

Faço uma carranca. Ele atinge mais e traça o seu dedo acima do meu nariz, bem no meio da minha
testa.

"Você tem um V aqui quando você franze a testa", ele murmura. "É muito macio para beijar. Eu
posso me comportar tão mal. . . e ainda assim você está aqui. "

"Por que você está surpreso que eu ainda esteja aqui? Eu disse que não ia deixar

você. "

"Por causa da maneira que eu me comportei quando você me disse que estava grávida."

Ele corre o dedo no meu rosto. "Você estava certo. Eu sou uma adolescente. "

Oh merda. . . Eu disse isso. Meu subconsciente me olha espantado. Seu médico disse

isso!

"Christian, eu disse coisas horríveis." Ele coloca o dedo indicador sobre os lábios.

"Sussura. Eu merecia ouvir. Além disto, é a minha história para dormir. "Ele rola

de costas novamente.

"Quando você me disse que estava grávida" Ele pára. "Eu pensei que seria

só eu e você por um tempo. Eu Considerava filhos, mas apenas no abstrato. Eu tinha

essa vaga idéia que teríamos um filho em algum momento no futuro. "

Apenas um? Não. . . Não... apenas uma criança. Não gosta de mim. Talvez agora não é o melhor
momento para trazer isso à tona
"Você é tão jovem ainda, e eu sei que você está em silêncio ambicioso."

Ambicioso? eu?

"Bem, você puxou o tapete debaixo de mim. Cristo, era o inesperado. Nunca

em um milhão de anos, quando eu lhe perguntei o que estava errado, eu esperava que você
me dissesse que estava grávida. "

Ele suspira. "Eu estava louco fodido de raiva de você. Bravo comigo. Louco em todos os meus
tons...

E isso me mostrou o sentimento não estar no controle. Eu tinha que sair.

Fui ver Flynn, mas ele estava uma festa de pais na escola. "Christian

pausa e arqueia a sobrancelha.

"Ironico", eu sussurro. Christian sorri concordando.

"Então, eu caminhei e caminhei e caminhei, e eu. . . encontrei-me no

salão. Elena estava saindo. Ela ficou surpresa ao me ver. E, verdade seja dita, eu estava

surpreso ao me encontrar lá. Ela percebeu que estava louco e me perguntou se eu queria uma
bebida. "

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Oh merda. Cortamos à perseguição. Meu coração dobra de velocidade. Eu realmente quero

saber isso? Meu subconsciente me olha, uma sobrancelha levantada me avisando.

"Fomos a um bar calmo e eu sei que eu tinha uma garrafa de vinho. Ela pediu desculpas pela
maneira como ela se comportou a última vez que ela nos viu. Ela estava magoada por ter rompido
com minha mãe, por não fazermais parte do seu mais-que e estreito círculo social, mas ela
entendeu.

Nós conversamos sobre o negócio, que está indo bem, apesar da recessão

. . Eu mencionei que você queria filhos. "

Eu franzo a testa. "Eu pensei que você deixou ela saber que estava grávida."

Ele considera-me, com o rosto inocente. "Não, eu fiz."

"Por que você não me disse isso?"

Ele dá de ombros. "Eu nunca tive a chance."
"Sim, você fez."

"Eu não poderia encontrá-la na manhã seguinte, Ana. E quando o fiz, você estava com muita

raiva de mim. . . "

Oh, sim. "Eu estava."

"De qualquer forma, em algum momento da noite, aproximadamente na metade da segunda
garrafa, ela se inclinou para me tocar. E eu congelei ", ele sussurra, jogando o braço sobre os
olhos.

Meu couro cabeludo arrepia. O que é isso?

"Ela viu que eu me afastei dela. Isso nos chocou. "Sua voz é baixa, muito baixa.

Christian olha para mim! Eu puxo seu braço e ele abaixa, virando-se para olhar em

meus olhos. Merda. Seu rosto está pálido, os olhos arregalados.

"O que?" Eu respiro.

Ele franze a testa, e silencia.

Oh. . . o que ele não quer me dizer? Eu quero saber?

"Ela avançou sobre mim." Ele está chocado, eu posso dizer.

Todo o ar é sugado do meu corpo. Sinto-me sem fôlego, e eu acho que meu coração

parou. Que cacete!

"Foi um momento, suspenso no tempo. Ela viu minha expressão, e ela percebeu

quão longe ela cruzou a linha. , Eu disse. . . não, eu não pensava nela como pensei por anos, e,
além disso ", ele engole," Eu te amo. Eu disse a ela, eu amo minha esposa ".

Eu olho para ele. Eu não sei o que dizer.



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"Ela se afastou logo, e depois pediu desculpas novamente, fez parecer uma piada. Eu quero dizer,
ela disse que está feliz com Isaque e com o negócio e ela não deseja o mal paranós dois. Ela disse
que perdeu a minha amizade, mas ela podia ver que minha vida é com você agora. E por mais
estranho que fosse, dado o que aconteceu no tempo que estávamos todos na mesma sala. Eu não
poderia ter concordado com ela. Nós nos despedimos e no fim. Eu disse que iria vê-la novamente,
e ela seguiu seu caminho. "
Eu engulo, o medo segurando meu coração. "Será que você beijou-a?"

"Não", ele bufa. "Eu não poderia suportar ser estar perto dela."

Oh. Bom.

"Eu estava muito infeliz. Eu queria voltar para casa... para você. Mas. . . Eu sabia que tinha
comportado mal. Eu fiquei e terminei a garrafa, em seguida, começou no bourbon. Enquanto eu
estava bebendo, eu me lembrei de você me dizendo há algum tempo, "Se fosse meu filho. . . '

E eu comecei a pensar sobre Elena, sobre Junior e sobre como eu comecei. E isso fez

me sintir. . . desconfortável. Eu nunca tinha pensado nisso assim antes. "

A memória floreia em minha mente, uma conversa sussurrada de quando sua voz me ajudou
Christian: "Mas vê-la, finalmente, colocou tudo em perspectiva

para mim. Você sabe. . . com a criança. Pela primeira vez eu senti. . . O que nós

fizemos. . . que estava errado. "Ele tinha falado com Grace.

"É isso?"

"Muito bonito".

"Oh".

"Ah?"

"Acabou?"

"Sim. Desde que eu coloquei os olhos em você. Eu finalmente percebi naquela noite

e ela também. "

"Eu sinto muito", murmuro.

Ele franze a testa. "Para quê?"

"Por estar tão irritado no dia seguinte."

Ele bufa. "Baby, eu entendo sua irritação." Ele faz uma pausa, em seguida, suspira. "Você vê,
Ana,

Eu quero que você seja minha. Eu não quero dividir você. O que temos, eu nunca tive antes.

Eu quero ser o centro do seu universo, por um tempo, pelo menos. "

Oh, Christian. "Você é. Isso não vai mudar. "
Ele me dá um indulgente, sorriso triste e resignado. "Ana", ele sussurra. "Isso simplesmente não
é verdade. "

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Lágrimas salpicam meus olhos.

"Como pode ser?" Ele murmura.

Oh, não

"Merda, não chore, Ana. Por favor, não chore. "Ele acaricia meu rosto.

"Sinto muito." Meu labio inferior treme, e ele esfrega o polegar sobre ele me alcalmando,

"Não, Ana, não, não se desculpe. Você vai ter alguém para amar também. E

você está certa. É assim que deve ser. "

"Blip vai te amar, também. Vai ser o centro do mundo Blip Junior, "eu

sussurro. "As crianças amam seus pais incondicionalmente, Christian. É assim que eles

vem ao mundo. Programados para amar. Todos os bebês. . . mesmo você. Pense num livro infantil
que você gostava quando era pequeno. Você ainda queria sua mãe.

Você a amava. "

Ele franze sua testa e retira a mão, esfregando contra o queixo

"Não", ele sussurra.

"Sim. Você amava. "Minhas lágrimas fluem livremente agora. "É claro que você amava. Não era
por opção. É por isso que você está tão mal. "

Ele olha para mim, sua expressão muda.

"É por isso que você é capaz de me amar", murmuro. "Perdoe-a. Ela teve seu

próprio mundo de dor para lidar. Ela era uma mãe de merda, e que o amava. "

Ele olha para mim, sem dizer nada, os olhos assombrados por memórias, eu não posso começar a
sondar.

Oh, por favor, não pare de falar.

Eventualmente, ele diz, "Eu costumava escovar-lhe o cabelo. Ela era bonita ".

"Só olhar para você e ninguém teria dúvida de que ela era".
"Ela era uma mãe de merda." Sua voz é quase inaudível.

Concordo com a cabeça e ele fecha os olhos. "Eu estou com medo de ser um pai de merda."

Eu acaricio seu rosto! querido. Oh, meu Fifty, Fifty Fifty. "Christian, você acha por

um minuto que eu deixaria você ser um pai de merda? "

Ele abre os olhos e olha para mim, sinto como se fosse uma eternidade. Ele sorri

e o alívio lentamente ilumina seu rosto. "Não, eu não acho que você iria." Ele acaricia

meu rosto com as costas de seus dedos, me olhando com admiração. "Deus, você é

forte, Sra. Grey. Eu te amo muito. "Ele beija minha testa. "Eu não sabia que eu

podia. "

"Oh, christian," Eu sussurro, tentando conter minhas emoções.



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"Agora, Esse é o fim de sua história para dormir."

"Essa é uma história de cabeceira. . . "

Ele sorri com melancolia, mas eu acho que ele está aliviado. "Como está sua cabeça?"

"Minha cabeça?" Na verdade, ela está prestes a explodir com tudo o que você me disse.

"Dói?"

"Não."

"Ótimo. Acho que você deveria dormir agora. "

Dormir! Como posso dormir depois de tudo?

"Durma", ele diz com firmeza. "Você precisa disso."

Eu faço beicinho. "Eu tenho uma pergunta."

"Oh? O que? "Ele me olha com cautela.

"Por que você de repente se tornam tão. . . próximo, por falta de uma palavra melhor? "

Ele franze a testa.

"Você está me dizendo tudo isso, obtendo informações que não são suas, é normalmente é
muito angustiante a experiência. "

"É mesmo?

"Você sabe o que é."

"Por que eu estou sendo próximo? Eu não posso dizer. Vendo você praticamente morta no
concreto frio, talvez. O fato que vou ser pai. Eu não sei. Você disse que você queria saber, e eu não
quero que Elena fique entre nós. Ela não pode.

Ela é o passado, e eu já disse isso a você tantas vezes. "

"Se ela não tivesse avançado em você. . . vocês ainda seriam amigos? "

"Isso é mais do que uma pergunta."

"Desculpe. Você não tem que me dizer. "Eu coro. "Você já se fizeram

mais do que nunca pensou que faria. "

Seu olhar amolece. "Não, eu não penso assim, mas ela sentia como se não tivessemos resolvido
desde o dia de meu aniversário. Ela passou por cima da linha, e eu sou feito. Por favor, acredite
em mim.

Eu não vou vê-la novamente. Você disse que ela é um limite rígido para você. esse é um termo que
eu entendo ", ele diz com sinceridade e calma.

Okay. Eu vou deixar isso para lá. Meu subconsciente afunda em sua poltrona.

Finalmente!

"Boa Noite, Christian. Obrigado pela esclarecedora história para dormir. "Eu me inclino

para beijá-lo, e nossos lábios se tocam brevemente, mas ele se afasta quando tento aprofundar o
beijo.

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"Não", ele sussurra. "Estou desesperado para fazer amor com você."

"Então faça."

"Não, você precisa descansar, e já é tarde. Vá dormir. "Ele desliga a luz de cabeceira,
mergulhando-nos na escuridão.

"Eu te amo incondicionalmente, Christian", murmuro enquanto o envolvo num abraço.

"Eu sei", ele sussurra, e eu sinto seu sorriso tímido.
Eu acordei com um sobressalto. A luz inundando o quarto, e Christian não está na cama. Eu

olho para o relógio e vejo que ja são 7:53. Eu respiro fundo e espreguiço gostosamente, embora
não tanto quanto ontem. Acho que eu poderia ir para o trabalho.

Trabalho -Sim. Eu quero ir para o trabalho.

É segunda-feira, e ontem eu fiquei preguiçosa, o dia todo na cama. Christian

apenas deixou-me sair brevemente para ver Ray. Honestamente, ele ainda é obsecado por
controle. Eu sorrio com carinho. Meu maníaco por controle. Ele tem sido amoroso e atencioso e
conversador. . . e nao me larga desde que cheguei em casa. Faço uma carranca. Eu vou ter que
fazer algo sobre isto. Minha cabeça não dói, a dor em torno de minhas costelas diminuiu, embora
ainda sinta um pouco quando estou rindo, mas estou frustrada. Eu acho que isso , nunca fiquei
tanto tempo sem sexo . . . assim, mais uma vez que pela primeira vez.

Eu acho que nós dois recuperamos nosso equilíbrio. Christian esta muito mais descontraído;

sua história para dormir parece ter colocado alguns fantasmas para descansar, para ele e

para mim. Vamos ver.

Eu tomo um banho rapidamente, e uma vez que estou seca, vou cuidadosamente escolher minhas
roupas. Eu quero algo sexy. Algo que poderia fazer Christian galvanizar de vontade. Quem teria
pensado que você poderia ser realmente insaciável na busca de exercer o auto-controle?

Eu realmente não quero ficar pensando sobre como Christian tem aprendido a buscar essa
disciplina sobre

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seu corpo. Ainda não falamos sobre a cadela doente desde seu confessionário. Espero que
nunca mais falemos, pois para mim ela está morta e enterrada.

Eu escolho uma minisaia preta quase indecente e uma blusa de seda branca com um

babado rendado que vai até minha coxa, e coloco e meus scarpins Louboutin preto. Passo um
pouco de rímel e gloss para um look natural, e após uma feroz escovação, deixo o meu cabelo
solto. Sim. Isso deve fazê-lo tremer.

Christian está comendo no bar. Sua garfada de omelete pára no ar quando ele me vê. Ele franze a
testa.

"Bom dia, senhora Grey. Indo para algum lugar? "

"Trabalhar." Eu sorrio docemente.

"Eu não penso que deva." Christian Bufa num escárnio divertido. "Dr. Singh disse que vc tem
uma semana de atestado "

"Christian, não vou passar o dia descansando na cama sozinha. E eu estou bem para ir trabalhar.
Bom dia, Gail. "

"Sra. Grey. "Sra. Jones tenta esconder um sorriso. "Gostaria de um café da manhã? "

"Por favor."

"Granola?"

"Eu prefiro ovos mexidos com torradas de trigo integral."

Mrs. Jones sorridente e Christian registra sua surpresa.

"Muito bom, Sra. Grey," Mrs. Jones diz.

"Ana, você não irá para o trabalho."

"Mas"

"Não.. É simples. Não discuta. "Christian é inflexível. Eu olho para ele, e só

então eu percebo que ele ainda está usando o pijama e camiseta da noite passada.

"Você está indo para o trabalho?" Eu pergunto.

"Não."

Eu estou ficando louca? "É segunda-feira, certo?"

Ele sorri. "Da última vez que eu olhei."

Eu estreito meus olhos. "Você está matando aula?"

"Eu não vou te deixar aqui por conta própria para entrar em apuros. E o Dr. Singh

disse que seria uma semana antes que você pudesse voltar a trabalhar. Lembra-se? "

Eu deslizo em um banco do bar ao lado dele e minha saia levanta um pouco. Mrs. Jones

coloca uma xícara de chá na minha frente. "Você está bem", diz Christian. Eu cruzo minhas

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pernas. "Muito bom. Especialmente aqui. "Ele traça um dedo subindo sobre a pele nua que
mostra minha coxa. Meu pulso acelera com seu dedo correndo sobre minha

pele. "Esta saia é muito curta", ele murmura, a desaprovação vaga em sua voz com seus
olhos seguindo osdedo.

"É? Eu não tinha notado. "

Christian olha para mim, sua boca torce em um sorriso exasperado e divertido.

"Realmente, Sra. Grey?"

Eu coro.

"Eu não tenho certeza se essa saia é adequada para o ambiente de trabalho", ele murmura.

"Bem, desde que eu não estou indo para o trabalho, isso é um ponto discutível."

"Serio?"

"Serio" Eu digo.

Christian sorri novamente e retoma a comer o seu omelete. "Eu tenho uma idéia melhor."

"Você?"

Ele olha para mim através de cílios longos, olhos cinza escuro. Eu inalo profundamente.

Oh, meu. Sobre o tempo.

"Podemos ir ver Elliot e como está ficando a casa."

O quê? Oh! Céus! Lembro-me vagamente de que nós devemos fazer isso antes de

Ray se machucar.

"Eu adoraria."

"Bom". Ele sorri.

"Você não tem que trabalhar?"

"Não.. Ros está de volta de taiwan. tudo correu bem. Hoje, tudo está bem. "

"Eu pensei que você estava indo para Taiwan."

Ele bufa novamente. "Ana, você estava no hospital."

"Oh".

"Sim, oh. Então, hoje eu vou passar algum tempo de qualidade com minha esposa. "Ele

cheira os lábios enquanto ele toma um gole de café.

"Tempo de qualidade" Eu não posso disfarçar a esperança na minha voz.
Mrs. Jones coloca meus ovos mexidos na minha frente, mais uma vez não consegue esconde seu sorriso.

Christian sorri. "Tempo de qualidade". Ele acena.

Estou com fome demais para flertar com meu marido.

"É bom ver que você come", ele murmura. Levantando-se, ele se inclina e beija meu cabelo. "Eu
vou tomar um banho."

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"Para. . . eu posso ir e esfrega suas costas? "Eu murmuro com a boca cheia de

torradas e ovos mexidos.

"Não.. Coma. "

Saindo do bar, ele puxa a camiseta sobre a cabeça, me mostrando a

vista dos seus ombros finamente esculpidos e costas nuas, enquanto ele vai para fora da

sala. Eu paro de mastigar. Ele está fazendo isso de propósito. Por quê?

Christian está relaxado na sala . Nós deixamos Ray e Rodriguez

assistindo futebol na televisão de plasma. que eu suspeito christian tenha

comprado para o quarto de Ray hospital.

Christian voltou ao normal desde "a conversa." É como se um peso tivesse sido tirado, a sombra
de Mrs. Robinson já não paira sobre nós, talvez porque

Eu decidi deixár a imagem dela de lado, ou talvez ele tambem, eu não sei. Mas agora eu me
sinto mais perto dele do que nunca antes. Talvez porque ele finalmente confiou em mim. Espero
ele continua a fazer isso. E ele está aceitando o bebê também. Ele ainda não saiu

para comprar o berço, mas tenho grandes esperanças.

Eu olho para ele, observando como ele dirige. Ele parece casual, despojado. . . sensual

com seu cabelo despenteado, Ray-Ban, jaqueta de risca de giz, camisa de linho branco, e jeans.

Ele olha para mim e aperta minha perna acima do joelho, os dedos acariciando

suavemente. "Estou feliz que você não mudar."

Eu coloquei uma jaqueta jeans para visitar a casa, mas eu ainda estou vestindo a mini saia

Sua mão permanece acima do meu joelho. Eu coloquei minha mão sobre a dele.
"Você vai continuar a me provocar?"

"Talvez." Christian sorri.

"Por quê?"

"Porque eu posso." Ele sorri, o sorriso do menino de sempre.

"Dois podem jogar nesse jogo", eu sussurro.

Seus dedos movem-se tentadoramente minha coxa. "Traga-o, Sra. Grey." Sua

sorriso alarga.

Eu pego sua mão e coloco-lo de volta em meu joelho. "Bem, você pode manter suas

mãos para si mesmo. "

Ele sorri. "Como quiser, Sra. Grey."

Caramba. Este jogo vai se voltar contra mim.

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Christian fica na entrada da garagem da nossa casa nova. Ele pára digita um número, e os portões
de metal branco ornado abrem. Nós seguimos num rugido para a pista

arborizada sob as folhas que são uma mistura de cobre verde, amarelo e laranja.

A grama alta no prado está virando ouro, mas ainda há um amarelo poucas

flores silvestres espalhadas entre a grama. É um dia bonito. O sol está brilhando, e

a espiga salgada do som está no ar misturado com o cheiro do vento.

Este é um lugar tranquilo e bonito. E pensar que nós vamos fazer a nossa

casa aqui.

A pista curva ao redor, e nossa casa fica à vista. Vários caminhões de grande porte, com

adesivos nas laterais CONSTRUÇÃO GREY, estão estacionados em frente. A casa é

adornada por andaimes e varios operários estão ocupados no telhado.

Christian puxa-se fora do pórtico e desliga o motor. Eu posso sentir sua excitação.

"Vamos encontrar Elliot".

"Ele está aqui?"
"Eu espero que sim. Eu estou pagando o suficiente. "

Eu ronco, e Christian sorri enquanto nós saímos do carro.

"Ei, mano!" Elliot grita de algum lugar. Nós dois nos viramos.

"Aqui em cima!" Ele está em cima do telhado, acenando para baixo, para nós e sorrindo de orelha
a orelha. "Sobre o tempo que vi aqui. Fique onde está. Eu vou descer. "

Eu olho para Christian, que encolhe os ombros. Poucos minutos depois, Elliot aparece na

porta da frente.

"Ei, mano." Ele aperta a mão de Christian. "E com você, mocinha?" Ele

me pega e me rodopia.

"Melhor, obrigado", eu rio sem fôlego, minhas costelas protestando. Christian faz uma
carranca para ele, mas Elliot ignora.

"Vamos para o escritório local. Você vai precisar de um desses. "Ele bate num capacete.

A casa é uma concha. Os pisos são cobertos de um material fibroso rígido , algumas das
paredes originais desapareceram e os novas tomaram seu lugar. Elliot nos conduz ,
explicando o que está acontecendo, enquanto homens e algumas mulheres, trabalharm
em todos os lugares ao nosso redor. Estou aliviada ao ver que a escada de pedra com a
sua balaustrada de ferro intrincada ainda está no local e completamente enrolada em
plastico branco.

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Na sala principal, a parede traseira foi removida para dar lugar a

uma enorme parede de vidro, e o trabalho está começando no terraço. Apesar da
confusão, está um impressionante silêncio. O novo projeto é simpático e de acordo com o
antigo charme da casa. . . Gia trabalhou bem. Elliot pacientemente explica os processos
e nos dá um espaço de tempo aproximado para entendermos. Ele está esperando que
nós nos mudemos antes do natal, embora Christian pensa que esta é otimista.

Formidavel! Natal com essa vista. Eu não posso esperar. Um sentimento de emoção

floresce dentro de mim. Eu tenho visões de nós na enorme árvore, um menino de cabelos
cobre olha com admiração.

Elliot termina nossa turnê na cozinha. "Eu vou deixar vocês dois passear. Tenha cuidado.
Este é um local de construção. "

"Claro. Obrigado, Elliot, Christian suspira, pegando minha mão. "Feliz?" Ele pergunta
uma vez Elliot nos deixou sozinhos. Eu estou olhando para a cozinha vazia e me
perguntando onde eu quero pendurar os quadros de pimenta que compramos na França.

"Muito. Eu amo muito isso. e você? "

"Idem". Ele sorri.

"Ótimo. Eu estava pensando em pendurar as imagens de pimenta aqui. "

Christian concorda. "Eu quero colocar os retratos que Jose tirou de você nesta casa.
Você precisa decidir para onde devem ir. "

Eu coro. "Em algum lugar onde eu não vou vê-los com freqüência."

"Não seja assim." Ele me repreende, roçando seu polegar sobre meu lábio inferior.

"Eles são minhas imagens favoritas. Eu amo a do meu escritório. "

"Eu não tenho idéia porque," murmuro e beijo a ponta de seu dedo polegar.

" Tenho coisas piores a fazer do que olhar para o seu belo rosto sorrindo todo o dia.

Com fome? "Ele pergunta.

"Fome de quê?" Eu sussurro.

Ele sorri, seus olhos escurecendo. A espera e o desejo fluem em minhas veias.

"Comida, Sra. Grey." E ele planta um beijo rápido nos lábios.

Eu dou-lhe o meu beicinho falso e suspiro. "Sim. Esses dias eu estou sempre com fome. "

"Nós três podemos fazer um piquenique."

"Nós Três? alguém vai se juntar a nós? "

Christian sorri e joga a cabeça para um lado. "Em cerca de sete ou oito meses."

Oh. . . Blip. Eu sorrio de volta para ele.

"Eu pensei que você gostaria de comer ao ar livre."

"No prado?" Eu pergunto.
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Ele acena com a cabeça.

"Claro." Eu sorrio.

"Este será um ótimo lugar para se criar uma família", ele murmura, olhando para

mim.

Família! Mais do que um? Atrevo-me a falar isso agora?

Ele espalha seus dedos sobre minha barriga. Puta merda. Prendo a respiração e coloco
minha mão sobre a dele.

"É difícil de acreditar", ele sussurra, e pela primeira vez que ouço maravilha em sua

voz.

"Eu sei. Oh, aqui, eu tenho provas. A imagem ".

"Você vê? Primeiro sorriso do bebê? "

Eu retiro o ultra-som de Blip da minha carteira.

"Vê?"

Christian examina-o de perto, olhando por alguns segundos. "Ah. . . Blip.

Sim, eu vejo. "Ele parece distraído e espantado.

"Seu filho", eu sussurro.

"Nosso filho." Ele acrescenta.

"Primeiro de muitos."

"Muitos?" Christian arregala os olhos com alarme.

"Pelo menos dois".

"Dois?" Ele testa a palavra. "Podemos ter as criança uma de cada vez?"

Eu sorrio. "Claro."

Voltamos fora sentindo o calor da tarde quente.

"Quando é que você vai contar para seus pais?" Christian pergunta.
"Logo", murmuro. "Eu pensei em contar Ray esta manhã, mas o Sr. Rodriguez

estava lá. "Eu dou de ombros.

Christian concorda e abre o capô do R8. No interior está uma cesta de piquenique de vime
e o cobertor tartan que compramos em Londres.

"Venha", diz ele, levando a cesta e um cobertor em uma mão e estendendo a

outra para mim. Juntos caminhamos para o prado.

"Claro, Ros, ." Christian desliga. Essa é a terceira chamada que ele recebeu durante

nosso piquenique. Ele tirou os sapatos e as meias, e está me observando, com os braços
em seus joelhos.

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Sua jaqueta está em cima da minha cabeça, ja que estamos sobre o sol quente. Eu me
deito ao lado dele, esticando no cobertor do piquenique, ambos cercados por altos capim
dourado e verde longe do barulho na casa e escondidos dos olhos curiosos dos
trabalhadores da construção. Estamos em nosso próprio refúgio bucólico. Ele me alimenta
outro morango, e eu mastigo e chupo com gratidão, olhando para o seus olhos escuros.

"Saborosos", ele sussurra.

"Muito".

"Tem bastante?"

"De morangos, sim."

Seus olhos brilham perigosamente, e ele sorri. "Sra. Jones embalou comida um poderoso
piquenique ", diz ele.

"Que ela faz", eu sussurro.

Mudando de repente, ele corre sua cabeça para baixo, descansando em minha barriga. Ele
fecha seus olhos e parece satisfeito. Eu emaranho meus dedos em seu cabelo.

Ele suspira pesadamente, em seguida, faz uma carranca e verifica o número na tela de
seu BlackBerry. Ele revira os olhos e atende a chamada.

"O que", ele se ajeita. Ele silencia,ouve por um segundo ou dois, então, de repente fala:

vertical.
"24-7. . . Obrigado ", diz ele com os dentes cerrados e desliga A mudança no

seu humor é instantânea. Foi-se o meu marido, aquela calma, foi substituída por um
frio, o mestre do universo. Ele aperta os olhos por um momento e dá-me um sorriso
fresco e arrepiante. Um arrepio percorre em volta de mim. Ele pega seu Blackberry e
pressiona uma discagem rápida.

"Ros, quantas ações possuímos em Lincoln Timberlake?" Ele se ajoelha-se

Sinto espinhos no couro cabeludo. Ah, não, o que é isso?

"Então, consolide as ações em GEH, em seguida, elas subirão. . . exceto o

CEO. . . Eu não dou a mínima. . . Eu ouço você, apenas fazê-lo. . . obrigado. . .
Mantenha-me informado. "Ele desliga, e olha para mim, impassível por um momento.

Puta merda! Christian é louco.

"O que aconteceu?"

"Linc", ele murmura.

"Linc? Ex de Elena? "

"O mesmo. Ele foi ele quem pagou a fiança de Hyde. "

Eu embasbaco com Christian em choque. Sua boca é pressionado em uma linha dura.

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"Bem, ele vai parecer um idiota", murmuro consternado. "Quero dizer, Hyde está
envolvido em outro crime enquanto está em liberdade sob fiança. "

Olhos de Christian estreitam e ele sorri. " ponto bem feito, Sra. Grey."

"O que você acabou de fazer?" Eu me ajoelho, de frente para ele.

"Eu transei com ele de novo."

Oh! "Para. . . que parece um pouco impulsivo ", murmuro.

"Eu sou um tipo no momento, de cara."

"Estou ciente disso."

Seus olhos estreitos e seus lábios finos. "Eu tinha um plano no bolso de trás enquanto ",
diz ele secamente.

Eu franzo a testa. "Ah?"

Ele faz uma pausa, parecendo passsar algo em sua mente, então respira profundamente.

"Vários anos atrás, quando eu tinha 21, Linc batia em sua esposa. Ele

quebrou a mandíbula, seu braço direito, e quatro de seus dentes, porque ela estava me
fodendo. "Seus olhos endurecem. "E agora eu fico sabendo que ele pagou a fiança de um
homem que tentou me matar, sequestrou minha irmã, e fraturou o crânio da minha
esposa. Eu já tive o suficiente. Eu acho que é vingança".

Eu branqueio. Puta merda. " ponto bem feito, o Sr. Grey," Eu sussurro.

"Ana, é isso que eu faço. Eu geralmente não estou motivado por vingança, mas eu não
posso deixar ele se safar dessa. O que ele fez com Elena. . . bem, ela deve te-la
pressionado com acusações, mas ela não o fez. O que era sua prerrogativa.

"Mas ele dessa vez cruzou seriamente a linha com Hyde. Linc fez isso e depois foi ver
minha familia. Eu vou esmagá-lo, quebrar a sua empresa direito sob seu nariz, e vender as
peças para o maior lance. Eu estou abrindo a falência dele. "

Oh. . .

"Além disso". Christian sorri. "Nós vamos fazer um bom dinheiro com o negócio."

Eu olho para os olhos cinzentos brilhando que, de repente suaviza.

"Eu não queria assustá-la", ele sussurra.

"Você disse," eu minto.

Ele arqueia a sobrancelha, divertido.

"Você me pegou de surpresa", eu sussurro depois engulo. Christian é realmente

muito assustador às vezes.

Ele encosta seus lábios contra os meus. "Eu vou fazer de tudo para mantê-la segura.
Manter minha família segura. Mantenha esta segurança um pouco ", ele murmura e
espalma a mão sobre a minha barriga em uma carícia suave.

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Oh. . . Eu paro de respirar. Christian olha para mim, seus olhos escurecendo. Seus
lábios parte e ele respira, em um movimento deliberado, aperta as pontas de seus dedos
contra o meu sexo

Puta merda. O desejo detona como um dispositivo incendiário inflamando minha corrente
sanguínea.

Eu agarro sua cabeça, teço meus dedos em seu cabelo, e coloco meus labios pesadamente
nos seus. Ele suspira, surpreso com meu assalto, dando passagem livre a minha língua em
sua boca. Ele geme e beija-me de volta, seus lábios e língua com fome da minha boca, e
por um momento nos consumimos um no outro, perdidos em línguas e lábios e
respiração, uma sensação doce, doce como redescobrir um ao outro.

Oh, eu quero um presente. Tem sido muito longa a espera. Eu quero ele aqui, agora, ao ar
livre, no nosso prado.

"Ana", ele respira, em transe, e espalma a mão sobre minha bunda para a

barra da minha saia. Eu me embaralho ao desabotoar a camisa, todos os dedos e
polegares.

"Whoa, Ana-pare." Ele puxa para trás, sua mandíbula apertada, e pega minhas mãos.

"Não." Meus dentes apertam suavemente em torno de seu lábio inferior e eu puxo.
"Não", eu murmuro novamente, olhando para ele. Eu quero libertá-lo. "Eu quero você".

Ele inala bruscamente. Ele está rasgado, sua indecisão em larga escala em luminosos olhos
cinzentos.

"Por favor, eu preciso de você". Todos os poros do meu ser está implorando. Isto é o que
nós fazemos. Ele geme em derrota como sua boca encontra moldagem, meus lábios nos
dele. Ele coloca minhas mãos em minha cabeça enquanto a outra percorre pelo meu
corpo a minha cintura, e ele facilita-me em minhas costas e estende-se ao meu lado,
nunca quebrando o contato com minha boca.

Ele puxa de volta, pairando sobre mim e olhando para baixo.

"Você é tão bonita, Sra. Grey. "

Eu acaricio seu rosto adorável. "Então você também, Sr. Grey. Dentro e fora. "

Ele franze a testa, e os meus dedos traçam o sulco em sua testa.

"Não franza a testa. Você é meu, mesmo quando você está com raiva ", eu sussurro.
Ele geme, mais uma vez, e sua boca capta a minha, empurrando-me para a macia

grama debaixo do cobertor.

"Eu perdi você", ele sussurra, e seus dentes pastar minha mandíbula. Meu coração sobe.

"Eu perdi você, também. Oh, Christian. "Eu coloco uma mão em seu cabelo e esfrego seus
ombros com a outra.

Seus lábios se movem para a minha garganta, deixando rastros de beijos, e seus dedos
seguem, habilmente desfazendo cada botão da minha blusa. Puxando minha blusa para
cima,

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ele beija a ondulação suave dos meus seios. Ele murmura apreciativamente, beijando
minha garganta, e os ecos sonoros saem através de meu corpo às minhas entranhas, nos
locais mais escuros.

"Seu corpo está mudando", ele sussurra. Seu polegar provoca meu mamilo até que fica
rigido, lutando contra o meu sutiã. "Eu gosto", ele acrescenta. Eu assisto a sua língua
traçar a linha entre o meu sutiã e minha mama, atormentando e me provocando. Ele toma
meu sutiã delicadamente entre os dentes, ele puxa para baixo, liberando meu peito e
acariciando meu mamilo com o nariz no processo. Ele franze em seu toque e o frio da
brisa suave. Seus lábios fecham em torno de mim, e ele suga longo e rígido.

"Ah", eu gemo, inalando acentuadamente depois estremecendo com a dor que irradia
minhas costelas machucadas.

"Ana", exclama Christian e olha para mim, a preocupação gravada em sua

face. "Isso é o que eu estou falando", ele adverte. "Sua falta de auto-preservação.

Eu não quero te machucar. "

"Não.. . . não pare, "Eu choramingo. Ele olha para mim, em guerra com ele mesmo.

"Por favor."

"Aqui". Ele abruptamente se move, e eu estou sentado escarranchado sobre ele, minha
saia curta agora embolada em torno de meus quadris. Suas mãos deslizam sobre a parte
superior da minha coxa.

"Há. Assim é melhor, e posso apreciar a vista. "Ele chega até ganchos e com seu
longo dedo indicador no outro bojo do meu sutiã , liberando outra a mama, também. Ele
agarra ambos seios, e eu jogo a cabeça para trás, empurrando-os para o seu perito,
bem-vindas mãos. Ele brinca comigo, puxando e revirando meus mamilos até eu gritar, em
seguida, senta-se, assim estamos nariz com nariz, seus olhos cinzentos gananciosos sobre
mem. Ele me beija, os dedos fechados me provocando. Eu luto com sua camisa,
desfazendo os dois primeiros botões, e é como uma sobrecarga sensorial, eu quero
beijá-lo em qualquer lugar, despi-lo, fazendoamor com ele de uma vez.

"Hey," Ele gentilmente agarra minha cabeça e puxa para trás, olhos escuros e cheios de
sensualidade.

promessa. "Não há pressa. Vá devagar. Eu quero que você saboreie. "

"Christian, fica assim por muito tempo." Eu estou ofegante.

"Calma", ele sussurra, e é uma ordem. Ele beija o canto direito da minha

boca. "Calma" Ele beija o canto esquerdo. "Devagar, baby." Ele puxa meu lábio inferior
com os dentes. "Vamos devagar." Ele enrola os dedos no meu cabelo, mantendo me no
lugar enquanto sua língua invade minha boca, degustando, buscando, acalmando. . .
inflamando.

Oh, meu homem pode beijar.

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Eu acaricio seu rosto, movo meus dedos até seu queixo, em seguida à suagarganta, e eu
começo a abir de novo os botões de sua camisa , lentamente, e ele continua a me beijar.
Lentamente eu puxo sua camisa , meus dedos buscando sua clavícula, sentindo o caminho
através de sua pele quente e sedosa. Eu gentilmente empurro-o até que ele está deitado
debaixo de mim. Sentando-me, eu olho para ele, consciente de que estou torcendo contra
o sua crescente ereção. Hmm. Eu sigo meus dedos em seus lábios descendo para o queixo,
em seguida, seu pescoço, sobre seu pomo de Adão, mergulho na base de sua garganta.
Eu me inclino para baixo, e beijo a ponta dos seus dedos. Passo os dentes em sua
mandibula e em sua garganta. Ele fecha os olhos.

"Ah." Ele geme e inclina a cabeça para trás, dando-me fácil acesso à base de

de sua garganta, a boca frouxa e aberta em veneração silenciosa. Christian está perdido
e desperto... é tão emocionante. . . e tão excitante para mim.

Minha língua arrasta para baixo no esterno, girando através de seus pelos no peito. Hmm.
Ele
tem um gosto tão bom. Ele cheira tão bem. Inebriante. Eu beijo primeiro uma, depois
duas de suas pequenas cicatrizes redondas, e ele agarra meus quadris, então encosto
meus dedos em seu peito enquanto eu olho para ele. Sua respiração é dura.

"Você quer isso? Aqui? "Ele respira, seus olhos cerrados em uma combinação explosiva de
amor e luxúria.

"Sim", murmuro, e os meus lábios e língua passam em seu peito a seu mamilo.

Eu puxo e enrolo delicadamente com os dentes.

"Oh, Ana," ele sussurra circulando minha cintura e ele levanta-me, puxando o botão de
sua calça e "ele" voa... ele nasce livre. Ele senta-me novamente, e eu empurro contra ele
deliciando, na sensação dele quente e duro debaixo de mim. Ele corre as mãos sobre
minhas coxas, parando em meu sexo, suas mãos correndo por cima de minha calcinha
provocando pequenos círculos no meu clitóris, com as pontas de seus polegares. . . toque
-me onde eu quero ser tocada. Eu suspiro.

"Eu espero que você não se importe pela calcinha", ele murmura, seus olhos selvagens e
brilhantes. Seus dedos traçam o elástico ao longo da minha barriga deslizando para
dentro, provocando me, antes de pegar minha calcinha com força e empurrar seus
polegares através da delicado material. Minha calcinha desintegra. ele espalma as mãos
nas minhas coxas, e seus polegares esfrega contra o meu sexo mais uma vez. Ele esfrega
sua ereção contra mim.

"Eu posso sentir o quão molhada você está." Sua voz é tingida com apreciação carnal,e de
repente ele se senta, o braço em volta da minha cintura de novo, por isso estamos nariz
com nariz. Ele esfrega o nariz contra o meu.

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"Nós vamos bem devagar, Sra. Grey. Eu quero sentir tudo de você. "Ele me levanta, e
com requintada facilidade, frustrantemente lento, reduz-me para ele. Eu sinto cada
polegada abençoada dele me encher.

"Ah", eu gemo de forma incoerente enquanto eu aperto seus braços. Eu tento me
levantar, mas ele me mantém no lugar.

"Toda minha", ele sussurra e inclina contra minha pélvis, empurrando-se em mim de
todas as maneira. Eu jogo minha cabeça para trás e solto um grito sufocado de puro
prazer.

"Deixe-me ouvir você", ele murmura. "Não, não se mova, apenas sinta."
Abro os olhos, a boca congelada em um silencioso Ah! E ele está olhando para mim,

capuz, os olhos cinza em azul atordoado licencioso. Ele muda, revirando os quadris, mas
me mantém no lugar.

Eu gemo. Seus lábios estão na minha garganta, me beijando.

"Este é o meu lugar favorito. Enterrado em você ", ele murmura contra a minha pele.

"Por favor, mexa," Rogo.

"Devagar, Sra. Grey." Ele flexiona seus quadris novamente e irradia prazer através

mim. Eu seguro seu rosto e beijo-o, consumindo-o.

"Ame-me. Por favor, Christian. "

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Seus dentes roçam do meu queixo até minha orelha. "Vá", ele sussurra, e ele me move
para cima e para baixo. Minha deusa interior é desnorteada, e eu empurro-o para o chão
e começo a me mover, saboreando a sensação dele dentro de mim. . . montando-o. . .
cavalgando com força. Com as mãos em volta da minha cintura, ele corresponde ao meu
ritmo. me perco nele. . . a sensação inebriante dele embaixo de mim, dentro de mim. . . o
sol nas minhas costas, o cheiro doce de mato no ar, a brisa suave de outono. É uma fusão
inebriante de

sentidos: paladar, tato, olfato e os olhos de meu amado marido embaixo de mim.

"Oh, Ana". Ele geme, de olhos fechados, a cabeça para trás, a boca aberta.

Ah. . . Eu amo isso. E dentro, eu estou construindo. . . subindo. . .alcançando as alturas . .
inteira. As mãos de Christian agarram minhas coxas, e delicadamente pressiona seus
polegares enquanto chega a seu ápice, e eu explodo em torno dele mais e mais e mais e
mais, num colapso, me esparramo em seu peito enquanto ele grita por sua vez, deixando
fluir e chamando meu nome com amor e alegria.

Ele abraça-me contra seu peito, segurando minha cabeça. Hmm. Fechando os olhos, eu
saboreio a sensação de seus braços em volta de mim. Minha mão está em seu peito,
sentindo o coração

502/551

bater descompassando, e aos poucos voltando ao seu ritmo normal. Eu beijo-o e
acaricio-lhe, e fico maravilhada pensando que a muito pouco tempo atrás, ele não teria
me deixado fazer isso.

"Melhor", ele sussurra. Eu levanto minha cabeça. Ele está sorrindo amplamente.

"Muito. Você? "Meu sorriso ilumina seu rosto.

"Eu perdi você, Sra. Grey." Ele está sério por um momento.

"Eu também."

"Nade de atos heroicos? né?"

"Não", eu prometo.

"Você deve sempre falar comigo", ele sussurra.

"Volte pra você, Grey."

Ele sorri. " Um ponto bem feito. Eu vou tentar. "Ele beija meu cabelo.

"Eu acho que nós seremos felizes aqui", eu sussurro, fechando os olhos de novo.

"Sim. Você, eu e. . . Blip. Como você está se sentindo ? "

"Tudo bem. Relaxada. Feliz. "

"Bom".

"Você?"

"Sim, todas essas coisas", ele murmura.

Eu olho para ele, tentando avaliar sua expressão.

"O que?" Ele pergunta.

"Você sabe, você é muito mandona quando fazemos sexo"

"Você está reclamando?"

"Não.. Eu só estou perguntando. . . você disse que perdeu. "

Ele tonto, olhando para mim. "Às vezes", ele sussurra.

Oh. "Bem, nós vamos ter que ver o que podemos fazer sobre isso", murmuro e beijo-o
levemente nos lábios, me enrolando em torno dele como uma videira. Imagens de nós
juntos, na sala de jogos, o Tallis, a mesa, na cruz, algemada na cama. . . Eu amo a sua
safadeza, nossos joguinhos sexuais.

Sim. Eu posso fazer essas coisas. Eu posso fazer isso por ele, com ele. Eu posso fazer isso
por mim. Minha pele formiga quando eu me lembro do chicote.

"Eu gosto de jogar também", murmuro, e olhando para cima, eu sou presenteada com seu
sorriso tímido.

"Você sabe, eu realmente gostaria de testar seus limites", ele sussurra.

"Meus limites para o que?"

"Prazer".

"Ah, eu acho que eu gostaria." Minha deusa interior cai desmaiada.

"Bem, talvez quando chegarmos em casa", ele sussurra, deixando que a promessa fique
entre nós.



Eu acaricio-lhe mais uma vez. Eu amo ele no Sol.

503/505

Já se passaram dois dias desde o nosso piquenique. Dois dias desde que ele fez a
promessa do, bem, talvez quando chegarmos em casa. Christian está inerte me tratando
como se eu fosse feita de vidro.

Ele ainda não vai me deixar ir para o trabalho, por isso tenho trabalhado em casa. Eu
coloco uma pilha de cartas que andei lendo de lado na minha mesa e suspiro. Christian e
eu não voltamos na sala de jogos desde que eu engravidei. E ele disse que está meio
perdido.

Bem, eu também. . . especialmente agora que ele quer explorar meus limites. Eu me
perco, pensando no que isso poderia acarretar. Eu olho para a mesa de bilhar. . . Sim, eu
não posso esperar para explorar aqueles tais limites.

Meus pensamentos são interrompidos por música suave e lírica que preenche o
apartamento.

Christian está tocando o piano, não um de seus lamentos de costume, mas uma doce
melodia, uma esperançosos melodia que eu reconheço, mas nunca ouvi ele tocar.
Eu vou nas pontas dos pés para o arco da sala de estar e assisto Christian ao piano. está
anoitecendo. O céu é um rosa opulento, e a luz é refletida em seu cabelo cobre e
bagunçado. Ele está de olhos fechados... perco o fôlego, vendo-o tão concentrado
tocando, sem notar minha presença. Ele tem estado tão próximo ao longo dos últimos
dias, tão atento aos detalhes durante o dia, seus pensamentos, seus planos. É como se
ele tivesse rombido uma barreira e começado a falar.

Eu sei que ele virá ver como estou em poucos minutos, e isso me dá uma idéia.

Empolgada, eu saio, na esperança de que ele ainda não tenha me notado, e corro para o
quarto, tirando minhas roupas , até que eu estou vestindo nada além de um laço de um
pálido azul calcinha. Acho uma camisola azul claro e escorrego nela rapidamente. Ela irá
esconder minha contusão.

Mergulho no armário, eu retiro o jeans desbotado que Christian usa na sala de jogos, o
meu favorito da gaveta. Da minha mesa de cabeceira eu pego meu BlackBerry



504/551

dobro o jeans ordenadamente, e ajoelho-me no canto do quarto. A porta está
entreaberta, e eu posso ouvir os acordes de uma outra peça, que eu não sei. Mas é uma
outra canção de esperança; é adorável. Rapidamente eu digito um e-mail.

De: Anastasia Grey
Assunto: Prazer do Meu Marido
Data: 21 de setembro de 2011 20:45
Para: Christian Grey

senhor

Aguardo suas instruções.

sua sempre

Mrs. G x



Eu pressiono enviar.

Alguns momentos depois, a música pára abruptamente. Meu coração acelera. Eu espero
e, de repente, meu BlackBerry vibra.
De: Christian Grey
Assunto: Prazer do Meu Marido <--- amo este título bebê
Data: 21 de setembro de 2011 20:48
Para: Anastasia Cinza

Mrs. G

Estou intrigado. Irei encontrá-la.

Esteja pronta.

Christian Grey

Antecipativa CEO, Grey Enterprises Holdings Inc.



505/551 Esteja pronta! Meu coração começa a bater e eu começo a contar. Trinta e sete
segundos depois, a porta se abre. Eu estou parada olhando para os pés descalços.
Hmm.Ele não diz nada. Por Sheeva, ele não diz nada. Oh merda. Eu resisto à tentação de
olhar para ele e manter meus olhos baixos. Finalmente, ele se abaixa e pega seu jeans. Ele
fica em silêncio, mas vira a cabeça para o armario, enquanto eu ainda permaneco parada.
Oh meu. . . é isso. Meu coração explode, e eu saboreio a descarga de adrenalina que faz
picos pelo meu corpo. Eu me contorço com a minha emoção. O que ele vai fazer comigo?
Alguns momentos depois, ele está de volta, vestindo o jeans. "Então, você quer jogar?",
Ele murmura. "Sim". Ele não diz nada, e eu arrisco um olhar rápido. . .

até seu jeans, seu jeans apertando suas coxas, o bojo macio em sua ereção, o botão de
cima aberto,mostrando o seu umbigo, o caminho da felicidade, seu abdomem esculpido,
seus pelos no peito, seus olhos cinzentos brilhando, e seu pênis ereto... Potente. Ele
inclina a cabeça para um lado. Ele arqueou uma sobrancelha. Oh merda. "Sim o quê?", Ele
sussurra. Oh. "Sim, senhor". Seus olhos amolecem. "Boa menina", ele murmura, e ele
acaricia minha cabeça. "Eu acho que é melhor ficar lá em cima, longe do quarto de jogos,
ele pára se abaixa e me beija suavemente antes de agarrar fortr meu cabelo. "Você sabe,
você está indo muito fundo", ele murmura contra meus lábios. "O que?" Eu não entendo o
que ele está falando. "Não se preocupe. Eu vou viver com ela, "ele sussurra, divertido, e
ele corre o nariz ao longo da minha mandíbula e gentilmente morde minha orelha. "Uma
vez dentro do quarto, ajoelhe-se, como eu mostrei." "Sim. . . Senhor".



Ele olha para mim, os olhos brilhando de amor, admiração, e cheio de más intenções.
Eita. . . A vida nunca vai ser chata com Christian, e eu estou neste grande aprendizado. Eu
amo este homem: meu marido, meu amante, o pai de meu filho, meu diamante, meu
cinquenta tons.
Epílogo


Casa, Maio 2014
Eu deito na nossa toalha de piquenique tartan e olho para o
céu azul claro de verão, vejo o campo emoldurado por
flores do campo e grandes ervas verdes. O calor do sol de
tarde de verão aquece a minha pele, meus ossos e minha
barriga, e eu relaxo, meu corpo dançando a Jell-O. É tão
confortável. Claro que não. . . isso é maravilhoso. Eu
saboreio o momento, um momento de paz, um momento
de contentamento puro e absoluto. Eu deveria me sentir
culpada por sentir esta alegria, está completo, mas eu não
me sinto. A vida aqui e agora é boa, e eu aprendi a apreciar
e viver o momento como o meu marido. Eu sorrio e me
contorço e minha mente voa para a memória deliciosa de
ontem à noite em nossa casa no Escala. . .
Os fios do chicote ardendo em toda a minha barriga inchada
e dolorida, num ritmo lânguido.
"Você já teve o suficiente, Ana?" Christian sussurra no meu
ouvido.
"Oh, por favor." Eu imploro, puxando as algemas acima da
minha cabeça enquanto eu fico com os olhos vendados e
amarrada junto à grade na sala de jogos.
O doce gosto das mordidas em meu traseiro.
"Por favor, o quê?"
Eu suspiro. "Por favor, senhor."
Christian coloca a mão sobre a minha pele tocando e
esfrega gentilmente.
"Há. Lá. Lá. "Suas palavras são suaves. Sua mão se move
para o sul e ao redor, e seus dedos deslizam para dentro de
mim.
Eu gemo.
"Sra. Grey, "ele respira, e seus dentes puxam minha orelha.
"Você está tão
pronta. "
Seus dedos deslizam para dentro e para fora de mim,
roçando em meu clitóris , me sinto doce, doce novamente.
ele estala o chicote no chão e sua mão se move sobre a
minha barriga e vão até os meus seios. Eu me contorço. Eles
estão sensíveis.
"Calma", diz Christian, tocando um e depois o outro, e e
ele gentilmente esfrega o polegar em meu mamilo.
"Ah."
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Seus dedos são ageis e delicados, e espirais de prazer saem
do meu peito, indo para baixo, e para baixo. . . lá no fundo.
Eu inclino a cabeça para trás, empurrando meu mamilo
contra sua mão,
e gemo mais uma vez.
"Eu gosto de ouvir você", sussurra Christian. Sua ereção
esfrega em meu quadril, os botões de seu jeans
pressionando em minha carne, enquanto seus dedos
continuam seu ataque implacável: em, fora, dentro, fora,
mantendo um ritmo. "Devo fazer você gozar?", Pergunta
ele.
"Não."
Seus dedos param de se mover dentro de mim.
"Realmente, Sra. Grey? É o que você quer? "Seus dedos
apertam em torno de meu mamilo.
"Não. . . Não, senhor. "
"Assim é melhor."
"Ah. Por favor, "eu imploro.
"O que você quer, Anastasia?"
"Você. Sempre. "
Ele inala bruscamente.
"Em todos os tons", eu acrescento, sem fôlego.
Ele tira os dedos de dentro de mim, me puxa para encará-lo,
e remove a venda. Eu pisco ao enxergar a luz, seus olhos
escurecidos cinzentos que queimam nos meus. Seus dedos
indicadores traçam meu lábio inferior, e ele empurra seus
dedos indicadores e médio na minha boca, deixando-me
saborear o gosto salgado da minha excitação.
"chupe", ele sussurra. Eu rodo minha língua ao redor e
entre os dedos.
Hmm. . . e sinto um gosto bom em seus dedos.
Suas mãos levam meus punhos acima da minha cabeça, e
ele deixa-os libertando-me. Virando-me de costa, então eu
estou olhando para a parede, ele puxa na minha trança,
puxando-me em seus braços. Ele empurra minha cabeça
para um lado e desliza seus lábios da minha garganta ao
meu ouvido enquanto me segura, e eu me contorcendo
contra ele.
"Eu quero a sua boca." Sua voz é suave e sedutora. Meu
corpo, maduro e pronto, aperta lá no fundo. O prazer é
doce e aflorado.
Eu lamento. Me viro para encará-lo, puxo sua cabeça para
baixo, levando sua boca para a minha e beijo-o com
vontade, minha língua invadindo sua boca, degustando e
saboreando-o. Ele geme, coloca suas mãos no meu traseiro
e puxa-me contra ele, mas apenas minha barriga saliente
encosta nele. Eu mordo a mandíbula e faço uma trilha de
beijos, começando em sua garganta e corro meus dedos
para baixo em seu jeans. Ele inclina a cabeça para trás,
expondo mais de sua garganta para mim, e eu passo minha
língua até seu peito e através dos pelos.
"Ah."
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Puxo o cós da calça jeans, os botões se soltam, e ele agarra
meus ombros me obrigando a ficar de joelhos na frente
dele.
Enquanto eu olho para ele através de meus cílios, ele olha
para mim. Seus olhos estão
escuros, os lábios entreabertos, e ele inala profundamente
quando eu o liberto e sugo com minha boca. Eu amo fazer
isso em Christian. Vê-lo desmoronar, ouvindo sua
respiração acelerada, e os suaves gemidos que ele faz no
fundo de sua garganta. Eu fecho meus olhos e chupo com
mais força, pressionando-o, saboreando seu gosto e seu
suspiro sem fôlego.
Ele agarra minha cabeça, acalmando-me, e eu encapo meus
dentes com os lábios e empurro-o mais profundo em minha
boca.
"Abra os olhos e olhe para mim", ele ordena, em voz baixa.
Olhos brilhantes encontram os meus e ele flexiona os
quadris, enchendo minha boca até a minha garganta, então
ele retira rapidamente. Ele empurra para dentro de mim de
novo e eu agarro-o. Ele pára e me mantém no lugar.
"Não me toque ou eu vou algemar você novamente. Eu só
quero a sua boca ", ele rosna.
Oh meu. Como é isso? Eu coloco minhas mãos atrás das
costas e olho para ele inocentemente com a boca cheia.
"Boa menina", diz ele, sorrindo para mim, com a voz rouca.
Ele facilita a entrada,
e segurando-me suavemente, mas com firmeza, ele
empurra para dentro de mim novamente. "Você tem uma
boca maravilhosa, Sra. Grey. "Ele fecha os olhos e
empurra na minha boca, eu aperto seu penis entre meus
lábios, correndo minha língua sobre e ao redor da cabeça
dele. Eu engulo o mais profundo que posso e retiro, e
engulo de novo e de novo e de novo, ele começa a ranger
os dentes.
"Ah! Pare ", ele diz, e ele puxa para fora de mim,
deixando-me querendo mais. Ele
agarra meus ombros e me puxa para os meus pés.
Agarrando minha trança, ele me beija
duro, sua língua persistente ganancioso e dando ao mesmo
tempo. De repente, ele me libera e antes que eu saiba, ele
levanta em seus braços e me leva para a cama.
Gentilmente, ele me coloca para que o minhas fiquem na
borda da cama.
"Coloque suas pernas em volta da minha cintura", ele
ordena. Eu faço e puxo-o para mim.
Ele se inclina para baixo, as mãos de cada lado da minha
cabeça, e ainda de pé, muito lentamente facilita -se em
mim.
Oh, isso é tão bom. Eu fecho meus olhos e me deleito em
sua posse.
"Tudo bem?", Pergunta ele, sua preocupação evidente em
seu tom.
"Oh, Deus, Christian. Sim. Sim. Por favor. "Eu aperto minhas
pernas em volta dele e me
empurro contra ele. Ele geme. Eu fecho os braços, e ele
flexiona os quadris lentamente no
em primeiro lugar, dentro, fora.
"Christian, por favor. Forte, Eu não vou desistir. "
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Ele geme e começa a se mover, forte, batendo em mim de
novo e de novo. Ah, é celestial.
"Sim", eu suspiro, apertando o meu domínio sobre ele e eu
começo a construir. . . Ele geme,
quente em mim com determinação renovada. . . e eu estou
quase lá. Ah, por favor. Não
pare.
"Vamos lá, Ana," ele geme entre os dentes, e eu explodo
em torno dele,
meu orgasmo acontecendo e assim por diante. Eu chamo o
seu nome e vejo Christian, gemendo em voz alta, chegando
oo clímax dentro de mim.
"Ana", ele chora.
Christian está ao meu lado, sua mão acariciando a minha
barriga, os dedos longos espalhados pela minha barriga.
"Como está o meu filho?"
"Ele está dançando." Eu sorrio.
"Dançando? Ah, sim! Uau. Eu posso sentir. "Ele sorri e Blip
da duas cambalhotas
dentro de mim.
"Eu acho que ele gosta de sexo já."
Christian faz uma carranca. "Sério?", Diz ele secamente. Ele
se move de modo que seus lábios estão contra minha
barriga. " Se for menina não vai ser nada disso até que ela
seja uma jovem senhora de 30 anos."
Eu rio. "Oh, Christian, você é um hipócrita."
"Não, eu sou um pai ansioso." Ele olha para mim, com a
testa franzida, traindo
sua ansiedade.
"Você é um pai maravilhoso, como eu sabia que você seria."
Eu acaricio seu adorável
rosto, e ele me dá um sorriso tímido.
"Eu gosto disso", ele murmura, acariciando e beijando
minha barriga. "fica bem em
você. "
Eu faço beicinho. "Eu não gosto mais de mim."
"Você está uma delícia."
"Christian!"
"E eu estou ansioso para sentir o gosto do leite materno de
novo."
"Christian! Você é tão bizarro "
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Ele mergulha em mim, de repente, me beijando forte,
jogando a perna sobre a minha, e
agarrando minhas mãos assim e levando acima de minha
cabeça. "Você ama uma brincadeirinha," ele sussurra, e
corre o nariz para baixo de mim.
Eu sorriso, presa em seu sorriso, infeccioso e limpo. "Sim,
eu amo a porra da brincadeirinha.
E eu te amo. Muito. "




Eu sou acordada, acordada por um grito agudo de alegria do
meu filho, e mesmo
embora eu não possa vê-los , eu sorrio como uma idiota
com a minha alegria. Ted acordou de seu cochilo, e ele e
Christian estão brincando. Eu minto em silêncio, ainda
maravilhada com a capacidade de Christian para o jogo. Sua
paciência com Teddy é extraordinária, muito maior do que
comigo. Eu ronco. Mas, então, é assim que deve ser. O
meu menininho lindo, o homenzinho do papai e da mamãe,
não conhece o medo.
Christian, por outro lado, ainda é muito superprotetor com
ambos. Meu doce,
mercurial, controlador Cinqüenta.
"Vamos encontrar a mamãe. Ela está aqui no prado em
algum lugar. "
Ted diz algo que eu não ouço, e Christian ri livremente,
alegre. É um som mágico, cheio de sua alegria paterna. Eu
não posso resistir. Eu me apoio em meus cotovelos
para espioná-los do meu esconderijo na grama longa.
Christian está balançando Ted redor e ao redor, fazendo-o
gritar mais uma vez
de prazer. Ele pára, lança-o para o alto, eu paro de respirar,
então ele
pega de novo. Ted grita com a alegria infantil e eu respiro
um suspiro de alívio. Ó
meu homenzinho, meu querido pequeno, sempre em
movimento.
"'De novo, papai!", Ele grita. Christian joga de novo, e meu
coração pula na boca mais uma vez, enquanto ele joga
Teddy para o ar, para em seguida, pega-lo de novo,
segurando-o perto do peito. Christian beija o cabelo cor
de cobre de Ted, e sopra um beijo em sua
511/551
bochecha, e num movimento rapido começa a fazer cócegas
sem piedade . Uivos de pelúcia com o riso,se contorcendo
e empurrando contra o peito de Christian, querendo sair de
seus braços. Sorrindo, Christian coloca-o no chão.
"Vamos encontrar a mamãe. Ela está escondendo na grama.
"
Ted começa a caçada, desfrutando o jogo, e olha ao redor
do prado. Ávido
segurando a mão de Christian, ele aponta para algum lugar
onde não estou, e isso me faz rir. Eu me escondo
rapidamente, deliciando me com este jogo.
"Ted, eu ouvi a mamãe. Você ouviu? "
"Mamãe!"
Eu rio da graça no tom imperioso de Ted. Igual ao de seu
pai, e ele escrito.
"Teddy!" Eu chamo de volta, olhando para o céu com um
sorriso ridículo no meu rosto.
"Mamãe!"
Muito em breve eu ouço seus passos pisoteando através do
prado, e logo
Ted e christian caem através da grama longa.
"Mamãe!" Ted grita como se ele tivesse encontrado o
tesouro perdido da Serra
Madre, e ele salta em cima de mim.
"Hey, meu querido garoto!" junto ele em meus braços
apertando contra mim e beijo seu rosto gordinho. Ele da
risadinhas e me beija de volta, e então sai dos meus braços.
"Olá, mamãe." Christian sorri para mim.
"Olá, papai." Eu sorriso, e ele pega Ted, e senta-se ao meu
lado com
nosso filho no colo.
"Cuidado com a mamãe", ele adverte Ted. Um sorriso de
ironia aparece em mim. Do bolso, Christian pega seu
BlackBerry e dá para Ted. Estes provavelmente serão os
proximos cinco minutos de máxima, paz. Teddy estuda, sua
pequena testa franzida. Ele parece tão forte, os olhos azuis
muito concentrado, tal como o seu pai faz quando lê seus
e-mails. Christian fuça o cabelo de Ted, e meu coração incha
a olhar para os dois. Duas ervilhas em uma vagem: meu
filho sentado tranquilo por alguns momentos, pelo menos,
no colo do meu marido. Meus dois homens favoritos em
todo o mundo.
Claro, Ted é a criança mais linda e talentosa do planeta,
mas, lógico que seria...
Eu sou sua mãe... ele me puxou... eu acho que isso. E
Christian. . . bem, é apenas Christian. Na camiseta branca e
calça jeans, ele parece tão quente como de costume. O que
eu fiz para ganhar tal prêmio?
"Você está bem, Sra. Grey."
"Como você, Sr. Grey."
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"A mamãe não é linda?" Christian sussurra no ouvido
deTed. Ted aperta seu nariz embora,
esteja mais interessado no BlackBerry de seu pai.
Eu rio. "Você não pode ficar perto dele."
"Eu sei". Christian sorri e beija o de cabelo de Ted. "Eu não
acredito que logo serão dois. "Seu tom é melancólico. ele
espalha a mão sobre minha e diz. "Vamos ter muitos filhos",
"Só mais uma, pelo menos." Eu sorrio, e ele acaricia minha
barriga.
"Como está minha filha?"
"Ela está boa. Dormindo, eu acho. "
"Olá, Sr. Grey. Oi, Ana ".
Nós dois voltamos para ver Sophie, a filha de Taylor já está
com 10 anos de idade, e eles aparecem na grama longa.
"Soeee", gritos de Ted com reconhecimento encantado. Ele
se livra do colo de Christian, descartando o BlackBerry.
"Eu ganhei alguns picolés de Gail", diz Sophie. "Posso dar
um ao Ted?"
"Claro", eu digo. Oh querido, isso vai ser complicado.
"Pop!" Ted estende as mãos e Sophie passa um para ele.
todo derretido já.
"Aqui, deixe-mamãe ver." Eu me sento, tomo o picolé de
Ted, e rapidamente
coloco em minha boca, lambendo o suco em excesso. Hmm.
. framboesa, fresco e
delicioso.
"Meu!" Ted protesta, sua voz soando com indignação.
"Aqui está." Eu entrego de volta um picolé pouco menos
melado, que vai
diretamente em sua boca. Ele sorri.
"Posso passear com Ted?" Sophie pede.
"Claro."
"Não vá muito longe."
"Não, Sr. Grey." Olhos cor de avelã de Sophie são amplos e
sérios. Eu acho que ela tem um
pouco de medo de Christian. Ela segura a mãozinha de
Teddy, que vai de bom grado.
E os dois marcham através da grama longa.
Christian observa.
"Eles vão ficar bem, Christian. Que mal poderia acontecer a
eles aqui? "Ele franze a testa
para mim por um momento, e eu rastejo em seu colo.
"Além disso, Ted é completamente apaixonado por Sofia."
Christian bufa e fuça meu cabelo. "Ela é uma criança
encantadora."
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"Ela é. Tão bonita, também. Um anjo loiro ".
Christian coloca as mãos na minha barriga. "As meninas,
hein?" Há uma dica
de apreensão em sua voz. Eu enrolo minha mão atrás de
sua cabeça.
"Você não tem que se preocupar com sua filha por pelo
menos mais três
meses. Ela ta salva aqui. Ok? "
Ele beija atrás da minha orelha e arranha seus dentes ao
redor da borda dela.
"Se você diz, Sra. Grey." Então ele me morde. Eu grito.
"Eu gostei muito de ontem à noite", diz ele. "Nós devemos
fazer isso mais vezes."
"Eu também."
"E nós poderíamos, se você parou de funcionar. . . "
Reviro os olhos e ele aperta os braços em volta de mim e
sorri em meu pescoço.
"Você está rolando seus olhos para mim Sra. Grey?" Sua
ameaça é implícita, mas sensual,
fazendo-me contorcer, mas como estamos no meio do
prado com as crianças
perto, eu ignoro o seu convite.
"As publicações Grey tem um autor sobre qual o New
York Times disse que as vendas da estão fenomenais, o
lado e-book do nosso negócio explodiu, e eu finalmente,
tenho a equipe que eu quero ao meu redor. "
"E você está fazendo o dinheiro nestes tempos difíceis",
acrescenta Christian, sua
voz refletindo seu orgulho. "Mas. . . Eu gosto de você
descalça e grávida e na nossa
cozinha. "
Eu me inclino para trás para que eu possa ver seu rosto. Ele
olha para mim, os olhos brilhantes.
"Eu gosto, também," murmuro, e ele me beija, suas mãos
ainda se espalham em toda minha barriga.
Vendo que ele está de bom humor, eu decido abordar um
tema delicado. "Você
ainda não pensou mais nada sobre a minha sugestão? "
Ele acalma. "Ana, a resposta é não."
"Mas Ella é um nome adorável."
"Eu não quero que minha filha tenha o nome de minha
mãe. Fim de discussão. "
"Você tem certeza?"
"Sim". Segurando meu queixo, ele olha sinceramente para
mim, irradiando exasperação.
"Ana, desista. Eu não quero minha filha manchada pelo meu
passado. "
"Tudo bem. Sinto muito. "Merda. . . Eu não quero irritá-lo.
"Assim é melhor. Pare de tentar corrigir ", resmunga. "Você
me pegou ao admitir que eu amava ela, você me arrastou
para seu túmulo. Já é o suficiente. "
Oh, não. Eu torço em seu colo e ele e coloca sua cabeça em
minhas mãos.
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"Eu sinto muito. Realmente. Não fique com raiva de mim,
por favor. "Eu beijo-o, em seguida, beijo o canto de sua
boca. Depois de uma batida, ele aponta para o outro canto,
e eu sorrio e beijo-o tambem. Ele aponta para o nariz. Eu
beijo. Ele sorri e coloca suas mãos sobre meu traseiro.
"Oh, Sra. Grey-o que eu vou fazer com você?"
"Eu tenho certeza que você vai pensar em alguma coisa",
murmuro. Ele sorri e, torcendo, de repente, ele me empurra
para baixo sobre o cobertor.
"E se eu fizer isso agora?", Ele sussurra com um sorriso
lascivo.
"Christian!" Eu suspiro.
De repente, há um grito estridente de Ted. Christian salta
para os pés com
graça e como uma pantera e correm em direção à fonte do
som. Eu sigo em um
ritmo mais vagaroso. Secretamente, eu não estou tão
preocupada como Christian, não seria um grito que me faria
subir as escadas de dois em dois minutos para descobrir o
que está errado.
Christian consola Teddy em seus braços. Nosso menino está
chorando inconsolável
e apontando para o chão, onde os restos mortais de seu
quase picolé derrete na grama.
"Ele deixou cair", diz Sophie, infelizmente. "Ele poderia ter
ficado com o meu, mas eu comi ele todo. "
"Oh, Sophie querida, não se preocupe." Eu ajeito o cabelo.
"Mamãe!" Ted soluça, apontando as mãos para mim.
Christian relutantemente permite
que ele venha para meu colo.
"Não, não."
"Pop", ele soluça.
"Eu sei, meu anjo. Vamos ver a Sra. Taylor e buscar outro.
"Eu beijo sua
cabeça. . . oh, ele cheira tão bem. Ele tem cheiro de meu
menino.
"Pop", ele suspira. Eu levo a mão e beijo seus dedos
pegajosos.
"Eu posso provar o seu picolé aqui em seus dedos."
Ted pára de chorar e examina a sua mão.
"Coloque os dedos em sua boca."
Ele chupa o dedinho e diz. "Pop!"
"Sim. Picolé. "
Ele sorri. Meu menino pouco mercurial, assim como seu pai.
Bem, pelo menos ele tem uma
desculpa, ele tem apenas dois anos.
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"Vamos ver a Sra. Taylor?" Ele balança a cabeça, com seu
sorriso lindo de bebê.
"Você vai deixar o papai levar você?" Ele balança a cabeça e
envolve seus braços em volta do meu pescoço, me
abraçando com força, o rosto pressionado contra a minha
garganta.
"Eu acho que o papai quer provar picolé, também," Eu
sussurro baixinho no ouvidode Ted. Ted faz uma carranca
para mim, então olha para sua mão e aponta para Christian.
Christian sorri e coloca os dedos de Ted em sua boca.
"Hmm.. . . saboroso. "
Ted sorri e aponta os braços pra Christian pedindo seu
colo. Christian sorri e leva Ted em seus braços,
acomodando-o em seu quadril.
"Sophie, onde está Gail?"
"Ela estava na casa grande."
Eu olho em Christian. Seu sorriso se tornou amargo, e eu me
pergunto o que
ele está pensando.
"Você é tão boa com ele", murmura.
"Só um pouco?" Eu arrumo o cabelo plissado de Ted. "É
porque só eu tenho a medida de
vocês, homens cinzentos. "Eu sorrio para o meu marido.
Ele ri. "Sim, você sabe, Sra. Grey."
Teddy se contorce de espera de Christian. Agora, ele quer
andar, meu homenzinho teimoso. Eu tomo uma de suas
mãos, e seu pai leva a outra, e Teddy oscila entre todos nós
no caminho de volta para casa, Sophie saltitando em nossa
frente.
Aceno para Taylor que, em um raro dia de folga, está fora
da garagem, vestido de
jeans e uma camiseta, enquanto ele mexe com uma moto
velha.
516/551
Faço uma pausa na porta do quarto de Ted e ouço Christian
lendo para ele. "Eu sou
The Lorax! Eu falo para as árvores. . "
Quando eu espio, Teddy está dormindo, enquanto Christian
continua a ler. Ele olha
quando eu abro a porta e fecha o livro. Ele coloca o dedo
nos lábios e ativa a babá eletronica ao lado de berço de Ted.
Ele arruma a coberta em Ted, acaricia seu rosto, em
seguida, se endireita, e na ponta dos pés para meu lado sem
fazer nenhum barulho. É difícil não rir com ele.
No corredor, Christian me puxa para seu abraço. "Deus, eu
amo Ted, mas
é ótimo quando ele está dormindo ", ele murmura contra
meus lábios.
"Eu não poderia concordar mais com você."
Ele olha para mim, os olhos moles. "Eu mal posso acreditar
que ele ja está com dois anos. "
"Eu sei." Eu beijo-o, e por um momento, eu estou
transportado de volta para Teddy.
O nascimento: a cesariana de emergência, a ansiedade
incapacitante de Christian, Dr. Greene monossilabica
tentando me acalmar, quando meu pequeno Blip entrou em
sofrimento. Eu tremo por dentro com a memória.
"Sra. Grey, você está em trabalho de parto por 15 horas
agora. Suas contrações têm
diminuido apesar da oxitocina. Precisamos fazer uma
Cesária-o bebê está em perigo. "
Dr. Greene é inflexível.
"Ande logo porra!" Christian rosna para Dr. Greene que
ignora.
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"Christian, quieto." Eu aperto sua mão. Minha voz é baixa e
fraca e
tudo está embassado, as paredes, as máquinas, as pessoas
vestidas de verde. . . Eu só
quero dormir. Mas eu tenho algo importante para fazer
primeiro. . . Ah, sim. "Eu
queria empurrá-lo para fora eu mesmo. "
"Sra. Grey, por favor. "
"Por favor, Ana," Christian implora.
"Posso dormir, então?"
"Sim, querida, sim." É quase um soluço, e Christian beija
minha testa.
"Eu quero ver nosso pequeno Blip '."
"Você vai."
"Tudo bem", eu sussurro.
"Finalmente", resmunga Dr. Greene. "A enfermeira, ao
lado do anestesista. Dr. Miller,
começam a preparação para a cesaria. Sra. Grey, vamos
levá-la para a cirurgia. "
"Vamos Christian" eu falo de uma só vez.
"Sim. Agora ".
E de repente estamos nos movendo de forma rápida, as
luzes no teto indefinido em
uma longa faixa brilhante enquanto estou sendo levada
pelo corredor.
"Sr. Grey, você precisa ficar aqui".
"O que?"
"Agora, Sr. Grey."
Ele aperta minha mão e me libera.
"Christian", eu chamo, o pânico crescendo dentro de mim.
Entramos por um outro conjunto de portas, e em nenhum
momento a enfermeira desgruda os olhos da tela que
monitora meus batimentos cardiacos. A porta se abre e se
fecha, e há tantas pessoas nada sala. É tão alto. . . Eu quero
ir para casa.
"Christian?" Eu o procuro entre os rostos na sala, querendo
achar o meu marido.
"Ele vai estar com você em um momento, Sra. Grey."
Um momento depois, ele está ao meu lado, no lençol azul ,
e eu procuro sua mão.
"Estou com medo", eu sussurro.
"Não, querida, não. Eu estou aqui. Não se assuste. Você é
forte Ana. " E Beija
minha testa, e eu posso dizer pelo tom de sua voz que algo
está errado.
"O que é isso?"
"O que?"
"O que há de errado?"
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"Nada está errado. Tudo está bem. Baby, você está apenas
exausta. "Seus olhos
queimam com medo.
"Sra. Grey, o anestesiologista está aqui. Ele vai ajustar seu
peridural,
e então podemos prosseguir. "
"Ela está tendo outra contração."
Tudo aperta como uma banda de aço ao redor da minha
barriga. Merda! Eu esmago a mão de Christian. Isto é o que
é cansativo, suportando essa dor. Eu estou tão cansada. Eu
posso sentir o líquido frio e entorpecente. . . se espalhar
para baixo. Eu me concentro no rosto de Christian. No sulco
entre as sobrancelhas. Ele está tenso. Ele está preocupado.
Por que ele está preocupado?
"Você pode sentir isso, Sra. Grey?" A voz desencarnada de
Dr. Greene está chegando
de trás da cortina.
"Sentir o que?"
"Você não pode sentir isso."
"Não."
"Ótimo. Dr. Miller, vamos. "
"Você está indo bem, Ana".
Christian está pálido. Há suor na testa. Ele está com medo.
Não se assuste,
Christian. Não tenha medo.
"Eu te amo", eu sussurro.
"Oh, Ana," ele soluça. "Eu também te amo, muito."
Eu sinto uma estranha e profunda dor me puxando por
dentro. Como nada que eu já senti antes. Christian olha a
tela e empalidece, mas olha, fascinado.
"O que está acontecendo?"
"Sucção! Bom. . . "
De repente, há um lancinante grito zangado.
"Você tem um menino, Sra. Grey. Verifique sua pressão. "
"Sua pressão está em nove."
"Posso vê-lo?" Eu suspiro.
Christian desaparece de vista por um segundo e reaparece
um momento depois,
segurando meu filho, envolto em azul. Seu rosto é rosa, e
coberto de branco e sangue. Meu bebê. Meu Blip. . .
Theodore Raymond Grey.
Quando eu olho para Christian, ele tem lágrimas nos olhos.
"Aqui está o seu filho, Sra. Grey," ele sussurra, sua voz tensa
e rouca.
"Nosso filho", eu respiro. "Ele é lindo."
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"Ele é", diz Christian e dá um beijo na testa de nosso
menino bonito abaixo de seu cabelo escuro. Theodore
Raymond Grey está alheio. Olhos fechados,anteriormente
chorando esquecido, ele está dormindo. Ele é a coisa mais
linda que eu já vi. Tão bonito, eu começo a chorar.
"Obrigado, Ana", Christian sussurra, e há lágrimas em seus
olhos também.
"O que é isso?" Christian inclina meu queixo de volta.
"Eu estava só me lembrando do nascimento de Ted."
Christian segura minha barriga.
"Eu não estou passando por isso de novo. Cesárea eletiva
neste momento. "
"Christian, eu"
"Não, Ana. Você quase morreu porra última vez. Não. "
"Eu não sabia que quase morri."
"Não." Ele é enfático para acabar com a discussão, mas
enquanto ele olha para mim,
seus olhos amolecem. "Eu gosto do nome Phoebe", ele
sussurra, e corre o nariz para baixo
meu.
"Phoebe Grey? Phoebe. . . Sim. Eu gosto disso também. "Eu
sorrio para ele.
"Ótimo. Eu quero contar isso de presente para Ted. "Ele
pega a minha mão, e nos dirigimos
andar de baixo. Sua empolgação irradia fora dele; Christian
está esperando por esse
momento durante todo o dia.
"Você acha que ele vai gostar?" Seu olhar apreensivo atenta
o meu.
"Ele vai adorar. Por cerca de dois minutos. Christian, ele tem
apenas dois. "
520/551
Christian terminou de montar o conjunto de trem de
madeira que comprou para o aniversario de Teddy. Ele teve
a ajuda de Barney no escritório para converter dois dos
motores pequenos para rodar em energia solar como o
helicóptero que a dei Christian há alguns anos atrás.
Christian parece ansioso para o sol nascer. Eu suspeito que
é porque ele quer brincar com o trenzinho. O layout cobre a
maior parte do chão de pedra do nosso espaço ao ar livre.
Amanhã teremos uma festa de família para Ted. Ray e José
virá
e todos os de Grey, incluindo Ava a nova prima de Ted, Kate
e Elliot quem diria já tem uma
filha. Estou ansiosa para recuperar o atraso com Kate e
vendo como a maternidade
está mexendo com ela.
Eu olho para a vista com o sol vai atrás da Península
Olímpica. É igual a
tudo que Christian prometeu que seria, e eu recebo a
emoção alegre mesmo vendo
agora como eu fiz da primeira vez. É simplesmente
impressionante: crepúsculo sobre o som. Christian me puxa
em seus braços.
"É um bom ponto de vista."
"É", Christian responde, e quando me viro para olhar para
ele, ele está olhando para mim.
Ele planta um beijo suave em meus lábios. "É uma bela
vista", ele murmura. "Minha favorita. "
"Ele está em casa."
Ele sorri e me beija novamente. "Eu te amo, Sra. Grey."
"Eu também te amo, Christian. Sempre. "




the end
MATERIAL ADICIONAL

Primeiro Natal de Cinquenta.


Meu suéter é áspero e cheira a novo.

Tudo é novo. Tenho uma nova mãe. É uma médica. Tem um estetoscópio que posso colocar
em meus ouvidos e escutar meu coração. Ela é amável e sorri.

Sorri o tempo todo. Seus dentes são pequenos e brancos.

- Quer me ajudar a decorar a árvore, Christian?

Há uma grande árvore na sala com os grandes sofás. Uma grande árvore. Eu já havia visto uma,
porém nas lojas. Não dentro, onde estão os sofás. Minha nova casa tem muitos sofás, não
apenas um sofá.

Apenas um sofá marrom e pegajoso.

- Aqui, veja.

Minha nova mãe me mostra uma caixa que está cheia de bolas. Muitas bonitas bolas
brilhantes.

- Estes são enfeites para a árvore.

En-fei-tes. En-fei-tes. Minha cabeça pronuncia as palavras. En-fei-tes.

- E estes... ­ Ela para e tira uma fita com flores ­ Estas são as luzes. As luzes primeiro e logo
podemos enfeitar a árvore. ­ Se estica e coloca os dedos em meu cabelo. Eu gosto de estar
perto da minha nova mãe. Ela cheira bem. A limpeza. E só toca o meu cabelo.

- Mamãe!

Ele está chamando. Lelliot. Ele é grande e barulhento. Muito barulhento. Ele fala. O tempo
todo. Eu não falo nada. Não tenho palavras. Tenho palavras na minha cabeça.

- Elliot, querido, estamos na sala.

Ele chega correndo. Estava na escola. Tem um desenho. Um desenho que pintou para minha
nova mãe. Ela também é a mãe de Lelliot. Ela se ajoelha, o abraça e olha o desenho.

É uma casa com uma mãe, um pai, um Lelliot e um Christian. Christian é muito pequeno no
desenho de Lelliot. Lelliot é grande. Ele tem um grande sorriso e Christian tem uma cara triste.

Papai também está aqui. Ele anda até mamãe.
Seguro forte meu cobertor. Ele beija minha nova mãe e minha nova mãe está assustada. Ela
sorri.

Ela lhe devolve o beijo. Eu aperto meu cobertor.

- Olá, Christian. ­ Papai tem uma voz profunda e suave. Eu gosto da sua voz. Ele nunca fala
duro. Não grita. Ele não grita como... Ele lê livros para mim quando vou para a cama. Lê para
mim sobre um gato e um chapéu e ovos verdes e presunto. Eu nunca vi ovos verdes. Papai se
inclina, assim fica pequeno.

- O que você fez hoje?

Mostro a árvore para ele.

- Comprou uma árvore? Uma árvore de Natal?

Digo que sim com a cabeça.

- É uma bonita árvore. Você e a mamãe escolheram muito bem. É um trabalho importante
escolher a árvore correta.

Pega em meu cabelo também, e eu fico muito quieto e seguro com força meu cobertor. Papai
não me machuca.

- Papai, olha meu desenho. ­ Lelliot se zanga quando papai fala comigo. Lelliot se zanga
comigo. Lhe dou um tapa quando se zanga comigo. Minha nova mãe se zanga comigo quando
faço isso. Lelliot não me dá tapas. Lelliot tem medo de mim.

As luzes da árvore são bonitas.

- Aqui, deixa eu te mostrar. O gancho vai através desde o pequeno olho e logo pode pendurar
na árvore. ­ Mamãe coloca um en-fei...en-fei-te vermelho na árvore. ­ Tente com este sino.

O sino toca. O sacudo. O som é um som feliz. O sacudo de novo. Mamãe sorri. Um grande
sorriso. Um grande sorriso especial para mim.

- Você gosta do sino, Christian?

Digo que sim com minha cabeça e sacudo o sino mais uma vez e tintila feliz.

- Tem um sorriso adorável, querido.

Mamãe pisca e limpa os olhos com as mãos.

Acaricia meu cabelo.

- Me encanta ver seu sorriso.

Sua mão se move em meu ombro. Não. Recuo e aperto meu cobertor. Mamãe parece triste e
logo feliz. Acaricia meu cabelo.

- Devemos colocar o sino na árvore?
Minha cabeça diz que sim.

- Christian, deve me dizer quando tiver fome. Pode fazer isso. Pode pegar a mão da mamãe e
levar mamãe até a cozinha e sinalizar. ­ Sinaliza com seu largo dedo para mim. Sua unha é
brilhante e rosa. É bonita. Mas não sei se minha nova mãe está zangada ou não. Eu terminei
todo meu jantar.

Macarrão com queijo. Muito bom.

- Não quero que sinta fome, querido. De acordo? Agora gostaria de um pouco de sorvete?

Minha cabeça diz que sim, mamãe sorri para mim. Eu gosto dos seus sorrisos. São melhores
que macarrão com queijo.

A árvore é bonita. Eu paro, olho e abraço meu cobertor. As luzes brilham e são de diferente
cores e os en-fei-tes são todos de diferentes cores. Eu gosto dos azuis. E em cima da árvore
tem uma grande estrela. Papai levantou Lelliot e Lelliot colocou a estrela. Lelliot gostou de
colocar a estrela na árvore. Eu quero colocar a estrela na árvore... Mas não quero que papai
me carregue. Não quero que me segure. A estrela é muito brilhante.

Junto da árvore há um piano. Minha nova mamãe me deixa tocar o branco e preto no piano.

Branco e preto. Eu gosto dos sons brancos.

O som preto é ruim. Mas eu gosto do som dele também. Vou do branco ao preto. Branco ao
preto.

Preto ao branco. Branco, branco, branco, branco.

Preto, preto, preto, preto. Eu gosto do som. Eu gosto muito do som.

- Quer que eu toque para você, Christian?

Minha nova mamãe se senta. Toca o branco e o preto, e as canções começam. Ela pressiona os
pedais debaixo. As vezes é barulhento e as vezes é silencioso. A canção é feliz.

Lelliot também gosta que mamãe cante. Mamão canta sobre um patinho feio. Mamãe faz um
divertido barulho de pato. Lelliot faz um divertido som de pato e mexe os braços como se
fossem asas e os levanta para cima e para baixo como uma ave. Lelliot é divertido.

Mamãe ri. Lelliot ri. Eu sorrio.

- Você gosta da canção, Christian? ­ E mamãe tem sua cara triste-feliz.

Tenho uma meia. É vermelha e tem um desenho de um homem com um chapéu vermelho e
uma grande barba branca. É um santo. Santo que traz presentes. Já vi fotos do santo, mas ele
nunca me trouxe presentes antes. Eu era mal. Santo não traz presentes às crianças que são
más. Agora eu sou bom. Minha nova mamãe disse que sou bom, muito bom. Minha nova
mamãe não sabe. Nunca devo dizer a minha nova mamãe... Mas sou mal. Não quero que
minha nova mãe saiba disso.
Papai coloca a meia em cima da chaminé.

Lelliot também tem uma meia. Lelliot pode ler a palavra na meia, disse Lelliot. Tem uma
palavra na minha meia. Christian. Minha nova mamãe soletra: C-H-R-I-S-T-I-A-N

Papai se senta na minha cama, lê para mim. Seguro meu cobertor. Tenho um grande quarto.
As vezes o quarto é escura e tenho sonhos ruins. Sonhos ruins sobre antes. Minha nova mãe
vem para cama comigo quando tenho sonhos ruins. Ela se encosta e canta canções suaves e eu
durmo. Ela cheira suave, a novo e bonito. Minha nova mãe não está fria. Não como... não
como... e meus sonhos ruins vão embora quando ela está ali deitada comigo.

Santo esteve aqui. Santo não sabe que eu andei sendo mal. Me alegra que Santo não saiba.
Tenho um trem, um avião e um helicóptero. Meu helicóptero pode voar. Meu helicóptero é
azul. Voa ao redor da árvore de natal.

Voa sobre papai e voa sobre Lelliot enquanto ele joga com o Lego. O helicóptero voa através
da casa, através da mesa, através da cozinha. Ele voa pela porte do escritório do papai e sobe,
no meu quarto, no quarto de Lelliot, no quarto de mamãe e papai. Ele voa pela casa, porque é
minha casa. Minha casa onde vivo.
CONHECENDO A CINQUENTA SOMBRAS
- Amanhã. ­ Murmuro, despachando Claude Bastille enquanto está de pé na entrada do meu
escritório.

- Golf esta semana, Grey. ­Bastille sorri com fácil arrogância, sabendo que sua vitória no
campo de golf é certa.

Olho para ele com a testa franzida, ele se vira e vai. Suas palavras de despedida jogam sal nas
minhas feridas porque a pesar das minhas heroicas tentativas esta manhã no ginásio, meu
treinados pessoal havia chutado meu traseiro. Bastille é o único que pode me derrotar e adora
quer outro pedaço de carne humana no campo de golf. Odeio golf, mas os negócios são
melhores em espaços abertos, tenho que suportar suas lições também, ainda que eu odeie
admitir isso. Bastille de alguma maneira me ajuda a melhorar meu jogo.

Enquanto olho o céu de Seatle, a familiar sensação de cansaço permanece em minha
consciência. Meus dias estão se misturando sem distinção e preciso de alguma coisa para me
divertir. Trabalhei durante todo o final de semana e agora, no constante confinamento do meu
escritório, estou inquieto. Não deveria me sentir desta maneira, não depois de severos
exercícios com Bastille. Mas me sinto.

A triste realidade é que a única coisa que tem meu interesse ultimamente é minha decisão de
enviar dois navios de carga para Sudan. O que lembro, não se supõe que Rose tem que voltar
com os números e a logística. Que diabos a segura? Com a intenção de averiguar o que está
acontecendo, dou uma olhada na minha agenda e alcanço o telefone.

Oh Cristo! Tenho que aguentar uma entrevista com a persistente Senhorita Kavanagh da
revista estudantil WSU. Por que, demônios, aceitei?

Detesto as entrevistas, perguntas vão, mal informadas, idiotas vazias. O telefone toca.

- Sim. ­ atendo a Andrea como se ela tivesse a culpa. Pelo menos posso me ocupar com esta
pequena entrevista.

- A Srta. Stele está aqui para vê-lo, Sr Grey

- Steele? Estava esperando a Katherin Kavanagh

- É a Srta. Steele quem está aqui, senhor.

Franzo a testa. Odeio coisas inesperadas.

- Diga que entre. ­ Murmuro, sabendo que falo como um adolescente mal humorado, mas sem
que me importe essa merda.

Bom, bom... a senhorita Kavanagh não está disponível. Conheço seu pai, o dono de Kavanagh
mídia. Andamos fazendo negócios, parece um operário esperto e uma boa pessoa. Essa
entrevista é um favor para ele, uma vez que quero tirar proveito disso quando for
conveniente. E tenho que admitir que estou vagamente interessado em sua filha, interessado
para ver se a maçã caiu muito longe da árvore.

Um choque na porta me coloca de pé, enquanto um redemoinho de cabelo castanho e longo,
pele pálida e bocas café entra de cabeça em meu escritório. Fecho meus olhos e contenho
minha raiva natural frente a essa falta de jeito enquanto me apresso até a garota que caiu no
chão em cima de suas mãos e joelhos. Segurando seus finos ombros, a ajudo a ficar de pé.

Claros, brilhantes e desculposos olhos de cor azul enconstram os meus, colocando fim às
minhas preocupações. São extraordinários olhos azul claro inocente e,por um dado momento,
acredito que pode ver através de mim. Me sinto... exposto. A ideia é desconsertante. É
pequena, um doce rosto que agora cora, de um inocente rosa pálido. Me pergunto
brevemente se toda sua pele é tão... perfeita, e como ficaria rosa e quente por um açoite.
Foder. Detenho meus pensamentos descarados, assustado pela direção que estão indo. Em
que diabos está pensando, Grey? Esta garota é muito jovem. Ela ofega e quase fecho meus
olhos de novo. Sim, sim menina, é apenas uma beleza superficial. Minha hostilidade vai
embora, admirando o olhar destes grandes olhos azuis.

Hora do show Grey. Vamos nos divertir.

- Senhorita Kavanagh. ­ digo estendendo uma mao de largos dedos em quanto me coloco
direito de pé. ­ Sou Christian Grey. Está tudo bem? Quer se sentar?

E aí ela está corando de novo. E de novo, a analiso. É muito atraente, de uma maneira
estranha, pequena, pálida, com um cabelo marrom apenas segurado por um elástico em um
rabo de cavalo. Uma morena. Sim, é atraente. Estendendo minha Mao, e ela gagueja o começo
de uma desculpa enquanto coloca sua pequena mão na minha, sua pele está tão fria e suave,
mas seu aperto de mãos é surpreendentemente firme.

- A senhorita Kavanagh está indisposta, assim ela me enviou. Espero que não se importe, Sr.
Grey. ­ sua voz é calma com uma provisória musicalidade, e pisca de forma irregular, largos
cílios envolvendo estes grandes olhos azuis.

Incapaz de manter a diversão em minha voz enquanto me lembro sua nada elegante entrada
em meu escritório, pergunto quem é.

- Anastasia Steele. Estudo literatura inglesa com Kate... dgo... Katherine... bom... A senhoria
Kavanagh, em Washington.

Uma garota nervosa, do tipo tímida, apaixonada pelos livros, han? É o que parece.
Terrivelmente vestida, escondendo seu pequeno corpo embaixo de um suéter sem forma e
uma saia reta de cor café. Cristo. Não tem nenhuma noção de moda? Olha nervosa ao redor do
meu escritório, por todos os lados, menos para mim, olho para ela com divertida ironia.

Como essa garota pode ser jornalista? Não tem sequer um osso firme em seu corpo. É toca
encantadoramente nervosa, mansa, suave... Submissa. Balanço minha cabeça, assustado pela
direção que meus inapropriados pensamentos estão tomando. Murmurando por educação,
peço que sente, logo percebo sua perspicaz avaliação pelas pinturas do meu escritório. Antes
que eu possa me deter, me vejo lhe explicando.

- Um artista local. Trouton.

- São muito bonitos. Elevam o ordinário a categoria de extraordinário. ­ diz sonhadoramente,
perdida no esquisito e fino das minhas pinturas. Seu perfil é delicado, nariz arrebitado, lábios
suaves e carnudos, e em suas palavras estão refletidos meus pensamentos. O ordinário a
categoria do extraordinário. É uma observação inteligente. A Srta. Stelle é brilhante.

Murmuro concordando e vejo o vermelho aparecer lentamente de novo em sua pele.
Enquanto me sento em frente a ela, trato de reprimir meus pensamentos.

Procura uma amassada folha de papel e um gravador em seu bolso. Um gravador? Isso não
funciona com fita para VHS? Cristo... é toda desajeitada, deixando a maldita coisa cair duas
vezes em minha mesa para café Bauhaus. Obviamente nunca fez isto antes, mas por alguma
razão que não entendo, acho divertido. Normalmente esse tipo desajeitado me irrita até a
merda, mas agora escondo meu sorriso atrás do meu dedo indicador e resisto a necessidade
de arrumar para ela.

Enquanto fica mais nervosa, me ocorre que eu poderia melhorar a velocidade de seus
movimentos com um chicote. Habilmente utilizado pode fazer com que os mais assustados se
ajoelhem. A ideia errada faz com que eu me mova em minha cadeira. Ela me olha de lado e
morde seu lábio inferior. Que se foda. Como não notei essa boca antes?

- De...Desculpa. Não sei mexer nisso.

Isto eu percebi,baby- meu pensamento é irônico ­ Mas neste momento não me importa,
porque não consigo tirar meus olhos de sua boca.

- Gaste o tempo que precisar, Srta. Stelle. ­ E preciso de outro momento para ordenar meus
pensamentos desobedientes. Grey... para com isso agora.

- Se importa se eu gravar suas respostas? ­ Pergunta, seu rosto está ingênuo e em expectativa.

Quero rir. Oh obrigada Cristo.

- E me pergunta agora, depois de todo trabalho que teve com o gravador? ­ Ela pisca, seus
olhos grandes e perdidos por um instante, e sinto uma desconhecida pontada de culpa. Deixe
de ser um merda, Grey.

- Não, não me importo. ­ murmuro, sem querer ser responsável por essa expressão.

- Kate te explicou... digo... a senhorita Kavanagh para onde é essa entrevista?

- Sim.Para a última edição da revista da faculdade, porque eu vou entregar os diplomas na
cerimônia de graduação deste ano. ­ Porque diabos aceitei fazer isso? Não sei. Minha
"relações públicas" me disse que seria uma honra, e o departamento de meio ambiente de
ciência de Vancouver necessitava da publicidade a fim de atrair financiamentos adicionais para
igualar o patrocínio que lhes dei.
A senhoria Steele pisca, estes grandes olhos azuis mais uma vez, como se minhas palavras a
surpreendessem e merda, olha me desaprovando! Não fez nenhuma pesquisa a fundo para
esta entrevista? Deveria saber isto. A ideia esfria meu sangue. Não é agradável, não é o que eu
esperava dela ou de qualquer outro que eu confiasse meu tempo;

- Bem, tenho algumas perguntas, Sr. Grey. ­ coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha,
distraindo minha raiva.

- É o que pensei. ­ murmuro secamente. Vamos fazê-la se contorcer. Ela o faz, e logo se
recompõe, sentando-se direita e elevando seus pequenos ombros. Inclinando-se, pressiona o
botão do gravador, e franze a testa quando baixa os olhos para a folha amassada.

- Você é muito jovem para ter criado este império. A que deve este sucesso?

Oh, cristo! Com certeza pode fazer melhor que isso. Que merda de pergunta chata. Uso de
novo minha usual resposta sobre ter pessoas excepcionais trabalhando comigo por todos os
Estados Unidos. Gente em quem confio, a medida em que não confio em ninguém, pago bem,
bla bla bla... mas a senhorita Stelle, a simples resposta é que sou um gênio no que faço. Para
mim é como derrubar uma árvore. Comprando empresas em crise e com má administração e
arrumando-as, ou se estão quebrando, vendendo seus bens por um preço melhor. É uma
simples questão de saber a diferença entre estes dois e sempre reduzir as pessoas de cargo.
Para triunfar nos negócios é preciso de pessoas boas e posso julgar uma pessoas, melhor que a
maioria.

- Talvez só tenha tido sorte. ­ diz em voz baixa.

Sorte? Um calafrio de novo corre por mim. Sorte? No há nem uma merda de sorte em volta
disso, Srta Steele. Permanece humilde e tranquila, mas esta pergunta Nunca ninguém me
perguntou se tive sorte. Trabalho duro, sobre as pesoas que trabalho pra mim, vigio de perto,
trato de adivinhar se algo falta, e se não estão a altura, demito sem piedade. Isso é o que eu
faço, e faço bem. Não tem nada a ver com sorte! Bela merda. Mostrando meu conhecimento,
cito as palavras do meu empresário americano favorito.

-Você parece um maníaco por controle. ­ disse, e está perfeitamente séria.

Que demônios?

Talvez estes simples olhos podem ver através de mim. Controle é meu segundo nome.

A fulmino com o olhar.

- Oh, bom, eu controlo tudo, senhorita Steele ­ e eu gostaria de exercê-lo sobre você, aqui e
agora.

Seus olhos se abrem mais. Este atrativo corar se estende pelo seu rosto mais uma vez e morde
de novo seu lábio. Desvio, tratando de tirar minha concentração de sua boca.

- Além do mais, você mesmo disse, em seu intimo, que nasceu para exercer o controle e isso
lhe concede um imenso poder.
- Sente que possui um imenso poder? ­ pergunta em um tom suave, mas levanta um pouco a
sobrancelha, revelando a censura em seus olhos. Minha raiva cresce. Está deliberadamente
tentando me estimular? São suas perguntas, suas atitudes ou o fato de que a acha atraente o
que me embebeda?

- Tenho mais de quarenta mil empregados, senhorita Steele. Isso me dá um certo sentido de
responsabilidade... poder, se assim prefere. Se eu disser que não me interesso mais pelo
negócio de telecomunicações e vendesse tudo, vinte mil pessoas passariam apuros para pagar
a hipoteca em pouco mais de um mês.

Sua boca cai abeta. Assim eu gosto mais. Bingo, senhorita Steele! Sinto meu equilíbrio voltar.

- Não tem uma diretoria para a qual responder?

- Sou sono da minha companhia. Não respondo a uma diretoria. ­ respondo bruscamente.
Deveria saber disso. Levanto uma sobrancelha questionando.

- E tem algum outro interesse além do trabalho? ­ continua rapidamente, corretamente
medindo minha reação. Sabe que estou nervoso e por alguma inexplicável razão, isso mexe
comigo.

- Meus interesses são muito diversos, Srta. Steele. Muito diversos. ­ sorrio

Imagens dela em uma variedade de posições no meu quarto de jogos passam pela minha
mente: acorrentada na cruz, braços e pernas estendidos no poste, estendida sobre o banco de
açoites. Fodendo, inferno! Até onde isso vai? E está aqui, corando de novo. É como um
mecanismo de defesa. Calma Grey.

- Mas se trabalha tão duro, o que faz para relaxar?

- Relaxar? ­ Sorrio, essas palavras saindo de sua boca inteligente soam estranhas. Além do
mais, quanto tempo tenho para ficar tranquilo? Não tem ideia de quantas companhias eu
controlo? Mas me olha com estes ingênuos olhos azuis, e para minha surpresa me encontro
considerando sua pergunta. O que faço para me acalmar? Navegar, voar, corre... provas os
limites de pequenas mulheres com o cabelo marrom como ela, e levá-las ao inferno... O
pensamento faz com que eu me mova na cadeira, mas respondo suavemente, omitindo
minhas duas atividades favoritas.

- Investe na fabricação. Por que, especificamente?

Sua pergunta me arrasta rudemente para o presente.

- Eu gosto de construir coisas Eu gosto de saber como funcionam as coisas, o que as
movimenta, como construir e desconstruí-las. Adoro os barcos. O que posso dizer? ­ Eles
distribuem comida ao redor do planeta... tomando os bens de quem tem, para quem não tem
e assim outra vez. O que eu não deveria gostar?

- Isso soa como um coração falando, em faz da lógica e dos negócios.
Coração? Eu? Oh no, baby. Meu coração foi atacado selvagemmente muito antes do
reconhecimento, faz muito tempo.

- Possivelmente, ainda que muita gente diga que não tenho coração.

- Por que diriam isto?

- Porque me conhecem bem. ­ Lhe dou um pequeno sorriso irônico. Na verdade, ninguém me
conhece tão bem, talvez Elena. Me pergunto o que faria Srta Steele. A garota é um monte de
contradições: tímida, inquieta, obviamente brilhante e excitante como o inferno. Sim, está
bem, admito. Ela é uma pequena presa atraente.

Faz a seguinte pergunta de memória

- Seus amigos diriam que é fácil te conhecer?

- Sou uma pessoa muito reservada, Srta Steele. Faço muitas coisas para proteger minha
privacidade. Normalmente não dou entrevistas. ­ fazendo o que faço, vivendo a vida que
escolhi, necessito da minha privacidade.

- Por que aceitou dar esta?

- Porque sou benfeitor da univerdade, e depois de tantas tentativas, não podia desfazer da
Srta. Kavanagh. Ela insistiu e insistiu e o pessoal de RP aceitou. E admiro essa insistência. ­ Mas
me alegro de que seja você quem veio, não ela.

- Também investe em tecnologia da agricultura. Por que está interessado nessa área?

- Porque não podemos comer dinheiro, Srta. Steele, e há muitas pessoas neste planeta que
não tem o suficiente para comer. ­ Olho para ela, com o rosto impassível.

- Isso soa muito filantrópico. É algo que sente necessidade? Alimentar os pobres do mundo? ­
me considera com uma expressão excêntrica como se fosse uma espécie de estranho para ela,
mas não há maneira de querer me olhar com estes grandes olhos azuis, não dentro da minha
alma escura. Isto não é uma área aberta a discussão. Nunca.

- É um negócio bom. ­ me encolho, fingindo aborrecimento, e imagino morder essa sua boca
inteligente para me distrair de todos os pensamentos sobre a fome. Sim, essa boca necessita
de educação. Agora este pensamento está aparecendo e me deixo imaginar sobre seus joelhos
a minha frente.

- Tem uma filosofia? Si sim, qual é? ­ pergunta de cabeça, outra vez.

- Não tenho uma filosofia. Talvez um principio que me guia, Carnegie: "Um homem que
adquire a capacidade de tomar plena decisão de sua própria mente, pode possuir qualquer
coisa sobre o que tem direito". Sou muito singular. Eu gosto do controle... de mim mesmo e
dos que estão ao meu redor.

- Então, quer possuir as coisas? ­ seus olhos crescem

Sim, baby. Você, em primeiro lugar.
- Quero merecer possui-las, mas sim, essencialmente quer.

- Soa como um consumidor compulsivo. ­ sua voz tem um tom de desaprovação, me
enfurecendo de novo. Soa como uma garota rica, que teve tudo o que queria, mas quando
olho a sua roupa, está vestida pelo Walmart. Não cresceu em uma família rica.

Realmente, poderia cuidar dela.

Merda. De onde merda vem isso? Ainda que agora considero, necessito uma nova Sub.
Passaram o que, dois meses desde Susannah? E aqui estou, salivando por uma garota de
cabelo marrom. Tento um sorriso e estou de acordo com ela. Nada mal com o consumismo...
Depois de tudo, faço o que quero com a economia americada.

- Foi adotado. Quanto acha que isso formou quem você é hoje?

Que merda tem a ver isso com o preço do azeite? Franzo a testa. Que pergunta ridícula. Se eu
tivesse ficado com a puta viciada em crack, provavelmente estaria morto. A deixo esperando
por uma resposta, tratando de manter o nível da minha voz, mas ela me empurra, exigindo
saber quantos anos tinha quando fui adotado. Caralho, Grey.

- Isto é material público, Srta. Steele. ­ minha voz é áspera. Ela deveria saber essa merda.
Agora parece arrependida. Bom.

- Teve que sacrificar sua vida família pelo trabalho.

- Isso não é uma pergunta. ­ cuspo.

Gagueja de novo e morde o maldito lábio. Mas tem a graça de desculpar-se.

- Teve que sacrificar uma vida familiar pelo seu trabalho?

O que eu quero com uma família de merda?

- Tenho uma família. Tenho um irmão, uma irmã e pais carinhosos. Não estou interessado em
ampliar minha família.

- Você é gay, Sr Grey?

Que merda. Não posso acreditar que ela tenha dito isso em voz alta. A pergunta não
pronunciada que minha própria família não se atreve a perguntar, para o meu sossego. Como
ela se atreve!? Tenho que lutar contra o impulso de arrastá-la de sua cadeira, incliná-la sobre
os joelhos e açoitá-la até tirar toda merda dela, e depois fodê-la em meu escritório, com suas
mãos amarradas com força atrás de suas costas. Isso responderia sua pergunta. Quão
frustrante é essa mulher? Respiro profundamente e me tranquilizo. Para meu prazer vingativo,
ela parece muito envergonhada por sua própria pergunta.

- Não, Anastasia, não sou. ­ levanto minhas sobrancelhas, mas mantenho minha expressão
impassível. Anastasia. É um nome encantador. Eu gosto da forma que minha língua o envolve.

- Desculpa. Está, hum.. escrito aqui. ­ nervosa, coloca seu cabelo atrás da orelha.
Não conhece as próprias perguntas. Talvez não sejam dela. Pergunto e ela fica pálida. Merda,
ela é realmente atraente, de uma forma, de uma forma sobrenatural. Eu até diria que é bonita.

- Er... não... Kate... A srta. Kavanagh... Ela fez as perguntas.

- São colegas do jornal estudantil?

- Não, moramos juntas.

Não me assusto que esteja em todas as partes. Passo a mão em minha barba, pensando se lhe
darei um mal momento.

- Se ofereceu para fazer esta entrevista? ­ pergunto e sou recompensado com seu olhar de
submissa: olhos grandes, nervosos pela minha reação. Eu gosto do efeito que tenho sobre ela.

- Me obrigou. Ela não está bem. ­ disse suavemente

- Isso explica muitas coisas.

Batem na porta e Andrea aparece.

- Sr Grey, me desculpe por interromper, mas sua próxima reunião é em dois minutos.

- Não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele.

Andrea assente, me olhando boquiaberta. Olho para ela. Fora! Agora! Estou ocupado com a
pequena Srta Steele aqui. Andrea se assusta, mas logo se recupera.

- Muito bem, Sr Grey. ­ diz, e girando sobre seus saltos, nos deixa.

Volto minha atenção de novo para a intrigante e frustrante criatura em meu sofá.

- Onde estávamos, Sehorita Steele?

- Por favor, não me deixe interromper nada.

Oh não, baby. É minha vez agora. Quero saber se há algum segredo para descobrir por trás
destes lindos olhos.

- Quero saber de você. Acho que é justo... ­ Enquanto me inclino para trás e pressiono meus
dedos contra meus lábios, seus olhos se movem rápido até minha boca, e respira. Oh, sim... o
efeito normal. E é gratificante saber que não é completamente inconsciente dos meus
encantos.

- Não há muito o que saber. ­ diz, voltando a corar. Estou a intimidando. Bom.

- Quais são seus planos para depois da formatura?

Ela se encolhe.

- Não fiz nenhum plano, Sr Grey. Só preciso passar nos exames finais.
- Temos um excelente programa de estágios aqui. ­ Foder. O que me fez dizer isso? Estou
rompendo a regra de ouro: nunca jamais tenha sexo com o pessoal. Mas Grey, não está
transando com esta garota. Ela cora surpresa e seus dentes mordem de novo seu lábio. Por
que isso é tão excitante?

- Oh. Tomarei conta disso. ­ murmura. Depois, em ultimo momento diz: - Ainda que estou
certa de que não me encaixo aqui.

Por que diabos não? O que há de errado com a minha companhia?

- Por que diz isso? ­ pergunto

- Bom, é óbvio, não?

- Não para mim. ­ Sua resposta me confunde.

Está nervosa de novo quando pega o mini gravador. Merda, está indo embora. Mentalmente,
penso em meus horários para esta tarde... não nada que vá me entreter.

- Gostaria que te mostrasse o prédio?

- Estou certa de que está muito ocupado, Sr Grey, e tenho uma longa viagem

- Vai dirigindo até Vancouver? ­ olho pela janela. É um inferno de viagem e está chovendo,
mas não posso proibi-la. O pensamento me irrita.

- Bom, melhor dirigir com cuidado. ­ Minha voz é mais severa do que pensei.

Ela guarda o gravador. Ela quer sair do meu escritório e, por alguma razão que não posso
explicar, não quero que vá.

- Conseguiu tudo que precisava? ­ Pergunto em uma clara tentativa de prolongar sua visita.

- Sim, senhor. ­ disse lentamente.

Sua resposta me deixa tonto, a forma como soam essas palavras, saindo dessa boca
inteligente, e rapidamente imagino essa boca a minha disposição, e chamando.

- Obriga pela entrevista, Sr Grey.

- O prazer foi meu. ­ respondo sinceramente, porque não fico fascinado por alguém há muito
tempo. O pensamento é inquietante.

Ela para e estendo minha mão, impaciente para tocá-la.

- Até a próxima vez que nos encontrarmos de novo, Srta. Steele. ­ minha voz é baixa e ela leva
sua pequena mão até a minha. Sim, quero açoitar e foder esta garota em meu quarto de jogos.
Tê-la amarrada e esperando... necessitando-me, confiando em mim. Respiro. Isso não vai
acontecer, Grey.

- Sr Grey. ­ Ela assente e tira rápido a mão... muito rápido.
Merda, não posso deixar que vá embora assim. É óbvio que está desesperada para ir. A
irritação e inspiração me golpeiam simultaneamente quando a vejo porta a fora.

- Só me assegurando que passe pela porta, Srta Steele

Ela corta saindo, sua deliciosa bochecha rosada.

- Muita consideração sua, Sr Grey ­ sorri

A senhorita Steele tem dentes! Sorrio por trás dela quando sai e a sigo em sua caminhada.
Tanto Andrea quando Olivia levantam o olhar com surpresa. Sim, sim. Só estou vendo esta
garota ir embora.

- Trouxe uma jaqueta? ­ pergunto

- Sim

Franzo a testa para Olivia, que imediatamente salta para pegar a jaqueta. Segurando-o, olho
para que ela saia. Jesus, Olivia é chata... girando ao meu redor o tempo todo.

Hmm. A jaqueta é do Walmart. A senhorita Anastasia deveria estar melhor vestida.

O seguro para ela e coloco sobre seus pequenos ombros, toco a pele de sua nuca. Ela fica
quieta diante do contato e empalidece. Sim! Ela está afetada por mim. Saber disso é
imensamente agradável. Caminhando até o elevador, pressiono o botão para chamá-lo
enquanto ela está parada, inquieta ao meu lado.

Oh, eu posso acalmar seus nevos, baby.

A porta se abre e ela se joga lá dentro, logo se vira para me enfrentar.

- Anastasia ­ murmuro, dizendo adeus

- Christian. ­ sussurra ela. E as portas do elevador se fecham, deixando meu nome solto no ar,
som estranho, desconhecido, mas atraente como o inferno.

Bom, foda-se. O que foi isso?

Preciso saber mais sobre esta garota.

- Andrea. ­ falo enquanto caminho de volta para o escritório. ­ Coloque-me em ligação com
Welch, agora.

Enquanto me sento no escritório e espero a chama, olho as pinturas na parede e as palavras da
Srta Steele voltam para mim "Elevando o ordinário ao extraordinário". Facilmente poderia
estar descrevendo a si mesmo.

Meu telefone vibra.

- Estou com Welch na linha para você.

- Passe
- Sim, senhor

- Welch, preciso de uma investigação a fundo.




Sábado, 14 de Maio, 2011

Anastasia Rose Steele

Nascimento: 10 de setembro, 1989, Montesano, WA

Endereço: 1114 SW Green Street, Apartamento 7

Haven Heights, Vancouver, WA 98888

Telefone Celular: 360 959 4352

Número do seguro social: 987-65-4320

Detalhes Bancários: Banco Wells Fargo, Vancouver, WA 98888

Conta número: 309361: $ 683,16

Ocupação: Estudante não graduada

WSU Universidade de Artes Literais de Vancouver

Estudante de inglês

Media de classificação: 4.0

Contagem SAT: 2150

Emprego: Ferragens Clayton

NW Vancouver Drive, Portland, OR (Meio turno)

Pai: Franklin A. Lambert

Nascimento: 1 de setembro, 1969. Falecido em 11 de setembro, 1989

Mãe: Carla May Wilks Adams

Nascimento: 18 de Julho, 1970

Marido: Frank Lambert

1 de Março, 1989. Enviuvada 11 de setembro, 1989

Marido: Raymond Steele
6 de junho, 1990. Divorciada 12 de julho 2006

Marido: Stephen M. Morton

16 de agosto, 2006, divorciada 31 de janeiro 2007

Marido: Robbin (Bob) Adams

6 de abril 2009

Preferências Políticas: Nenhuma encontrada.

Preferência Religiosa: Nenhuma Encontrada

Orientação sexual: desconhecida.

Relações: nenhuma indicada até o momento.

Leio concentrado o resumo executivo pela centésima vez desde que o recebi há dois dias,
buscando algum entendimento sobre a enigmática Senhorita Anastasia Rose Steele. Não
consigo tirar da cabeça essa maldita mulher, e de verdade está começando a me incomodar.
Esta ultima semana, durante reuniões particularmente chatas, me encontrei repetindo a
entrevista em minha cabeça. Seus dedos atrapalhados no gravador, a forma que colocava o
cabelo atrás da orelha, como mordia o lábio. Esse morder o lábio me pega o tempo todo.

E agora, estou aqui, estacionado na porta do Clayton, a modesta casa de ferragens por
Portland, onde ela trabalha.

É idiota, Grey?Por que está aqui?

Sabia que chegaria nisto. Toda a semana... sabia que tinha que vê-la de novo. E sabia desde
que pronunciou meu nome no elevador e desapareceu nas profundidades do meu edifício.
Tentei resistir. Esperei cinco dias, cinco difíceis dias para ver se poderia esquecê-la.

E não sou o tipo que espera, odeio esperar... por qualquer coisa. Nunca persegui ativamente
uma mulher antes. As mulheres que se estendiam e faziam o que eu esperava delas. Meu
medo agora é que a Senhorita Steele seja muito jovem e que não esteja interessada no que
tenho para oferecer... ou sim? Será, ocultamente, uma boa submissa?

Balanço a cabeça.Só há uma maneira de descobrir... assim que estou aqui, como um maldito
idiota, sentado em um estacionamento suburbano em uma deprimente parte de Portland.

Seu registro de antecedentes não produziu nada marcante, exceto a última parte, que ainda
está guardada na minha mente. É o motivo de eu estar aqui. Por que sem namorado, Srta
Steele? Orientação sexual desconhecida, talvez é lésbica. Bufo, pensando que é pouco
provável. Me lembro da pergunta que fiz durante a entrevista, sua verdadeira vergonha, a
forma que sua pele se transformou em um rosa pálido...

Merda. Estou sofrendo com estes ridículos pensamentos desde que a vi.

É por isso que está aqui.
Quero vê-la de novo, aqueles olhos azuis que me perseguiram, até em meus sonhos. Não sei se
mencionei a Flynn, e fico feliz porque agora estou me comportando como um verdadeiro
perseguidor. Talvez deveria lhe dizer. Fecho os olhos, não o quero me acusando sobre sua
ultima merda baseada na solução. Só preciso de uma distração... e justo agora, a única
distração que quero está trabalhando como atendente em uma loja de feragens.

Veio até aqui. Vejamos se a pequena Senhorita Steele é tão atraente como se lembra.

Hora do espetáculo, Grey. Saio do carro e caminho pelo estacionamento até a porta principal.
A campainha toca e sai uma pequena nota eletrônica enquanto saio.

A loja é muito maior do que parece de fora, e mesmo sendo quase hora do almoço, o lugar
está tranquilo, para um sábado.

Há corredores e corredores do normal que esperaria. Eu havia me esquecido de todas as
possibilidades que uma loja de ferragens poderia presentear a alguém como eu. Normalmente
compro minhas necessidades online, mas já que estou aqui, talvez encontre alguns itens...
Velcro, aros metálicos... sim. Encontrarei a deliciosa Srta. Steele e me divertirei um pouco.

Gasto três segundo para encontrá-la.

Está encurvada sobre o monitor,olhando fixamente para a tela do computador e comendo seu
almoço... um bagel. Sem pensar, limpa uma migalha do canto do lábio e mete a boca, e lambe
o dedo. Meu corpo se retorce em resposta.

Foder! Quantos anos tenho? Quatorze? Minha reação me condena irritantemente. Talvez essa
resposta adolescente vai sumir se eu a pego, fodo e açoito... e não necessariamente nesta
ordem. Sim. Isso é o que necesito.

Está completamente concentrada em sua tarefa, e isso me dá a oportunidade de estudá-la.
Deixando de lado os pensamentos sexuais, ela é atraente, verdadeiramente atraente.

Eu me lembro bem dela.

Levanta o olhar e congela, me imobilizando com inteligentes e exigentes olhos, os mais azuis
dos azuis que parecem ver através de mim. É tão enervante como a primeira vez que a vi. Ela
só me olha, surpreendida, acredito, e não sei se isso é uma boa ou má resposta.

- Srta Steele, que surpresa agradável.

- Sr Grey. ­ sussurra, observando, nervosa. Ah... uma boa resposta.

- Estava pela área. Preciso reabastecer algumas coisas. É um prazer te ver de novo, Srta Steele.
­ um verdadeiro prazer. Está vestida com uma camiseta apertada e jeans, não a merda sem
forma que estava usando na semana anterior. Tem pernas grandes, cintura pequena e peitos
perfeitos. Continua boquiaberta, e tenho que resistir a vontade de fechar sua boca. Voou de
Seatle só para vê-la, e a forma que a vejo agora mesmo, valeu a pena a viagem.
- Ana. Meu nome é Ana. Em que posso ajudá-lo, Sr Grey? ­ toma um profundo ar, endireita os
ombros como fez na entrevista, e me dá um falso sorriso que estou seguro que reserva só para
os clientes.

Que comece o jogo, Senhorita Steele.

- Há algumas coisas que preciso. Para começar, gostaria de umas braçadeiras.

Seus lábios se separam quando respira profundamente.

Estaria surpresa com o que posso fazer com algumas braçadeiras, Senhorita Steele.

- Temos de vários tamanhos. Quer que te mostre?

- Por favor. Me leve, Srta Steele

Sai detrás do balcão e faz um gesto até um dos corredores. Está usando tênis. Ociosamente me
pergunto como ficaria com saltos super altos. Saltos.... nada mais que saltos.

- Estão no corredor de elétricos, corredor oito. ­ sua voz fraqueja enquanto gagueja... de novo.

Está afetada por mim. A esperança cresce no meu peito. Não é lésbica, então. Sorrio com
orgulho.

- Depois de você ­ murmuro, sinalizando com minha mão para que ela guie o caminho.
Deixando que ela caminhe na frente, tenho espaço e tempo para admirar sua fantástica
bunda. Realmente é o pacote completo: doce, cortês e bonita com todos os atributos físicos
que valorizo em uma submissa. Mas a pergunta de um milhão de dólares é: ela poderia ser
uma submissa? Provavelmente não sabe nada deste estilo de vida, meu estilo de vida, mas
quero muito introduzi-la a ele. Está indo muito alem de você mesmo com isso, Grey.

- Está em Portland a negócios? ­ pergunta, interrompendo meus pensamentos. Sua voz é alta,
tentando fingir desinteresse. Aquilo me faz rir, o que é bom. As mulheres raramente me fazem
rir.

- Estava visitando a divisão da WSU. Tem base em Vancouver. ­ minto. De verdade, estou aqui
para vê-la, Senhorita Steele. Ela cora, e me sinto como um merda. ­ Atualmente estou
financiando algumas investigações sobre o gado e o solo. ­ Isso, pelo menos, é verdade.

- Tudo parte do seu plano para alimentar o mundo? ­ seus lábios se abrem em um pequeno
sorriso.

- Algo assim. ­ murmuro. Está rindo de mim? Oh, me deixaria muito feliz deter isso que está
fazendo. Mas, como começar? Quem sabe com um jantar, é mais que a entrevista casual...
Agora, isso seria uma novidade: levar um projeto para jantar.

Chegamos nas braçadeiras, que estão organizadas um a um por vários tamanhos e cores.
Distraidamente, meus dedos passam por elas.

Poderia simplesmente convidá-la para sair. Mas como no trabalho?
Ela iria? Quando a olho, está olhando seus dedos pequenos. Não pode me olhar... isso é
promissor. Escolho as maiores amarras. São mais flexíveis, além disso, podem segurar dois
tornozelos e duas mãos de uma vez.

- Estas vão servir ­ murmuro, e ela cora de novo.

- Mais alguma coisa? ­ diz rapidamente. Ou está sendo super atenciosa ou quer que eu vá
embora da loja, não sei qual dos dois.

- Gostaria de uma fita

- Está redecorando?

Bufo, sem que ela perceba.

- Não, não estou redecorando. ­ Eu não seguro um pincel por muito tempo. O pensamento me
faz sorrir, tenho gente que faz toda essa merda.

- Por aqui ­ murmura, parecendo chateada. ­ a fita de amarrar está no corredor de decoração

Vamos, Grey. Não tem muito tempo. Converse sobre algo com ela.

- Trabalha aqui há muito tempo? ­ Claro, eu sei a resposta.

Diferente de algumas pessoas, eu faço minha investigação. Ela cora mais uma vez. Cristo, esta
garota é tímida. Não tenho uma maldita esperança. Ela se vira rapidamente e caminha pelo
corredor até a seção descrita como DECORAÇÃO. A sigo silenciosamente. Sou o que? Um
cachorrinho condenado?

- Quatro anos. ­ murmura quando chegamos nas fitas. Se abaixa e pega dois rolos, de
diferentes tamanhos.

- Pegarei esta. ­ digo. A fita mais larga é mais efetiva como mordaça. Quando me entrega, as
pontas de nossos dedos se tocam, rapidamente. Aquilo ressoa em minha virilha.

Foder!

Ela empalidece.

- Mais alguma coisa? ­ sua voz é suave e rouca.

Cristo, estou tendo o mesmo efeito nela que ela tem em mim. Talvez...

- Uma corda, eu acho

- Por aqui. ­ rapidamente sai do corredor, me dando outra oportunidade de apreciar sua
preciosa bunda.

- De que tipo procura? Temos corda sintética e natural, de filamento... trançada... corda
plástica
Merda. Pare. Grito internamente, tentando esquecer a imagem dela suspensa no teto da
minha sala de jogos.

- Vou levar quatro metros e meio a corda natural de filamento, por favor. ­ é mais grossa e
alarga se você luta contra elas... minha corda preferida.

Um tremor se desliza por seus dedos, mas eficientemente mede os quatro metros e meio.
Tirando um estilete do seu bolso direito, corta a corda com um gesto suave, a enrola
cuidadosamente e a prende com um nó corrediço. Impressionante.

- Foi uma garota exploradora?

- As atividades em grupos organizados não são realmente minha praia, Sr. Grey.

- Qual é sua praia, Anastasia? ­ Encontro seu olhar e sua pupila se dilata enquanto a olho
fixamente. Sim!

- Os livros. ­ sussurra

- Que tipo de livros?

- Ah, você sabe. O normal. Os clássicos. Literatura britânica, na maior parte.

Literatura britânica? Bronte e Austen, aposto. Todas estas coisas românticas de corações e
flores.

Porra. Isso não é bom.

- Precisa de mais alguma coisa?

- Não sei. O que sugere?

Quero ver sua reação.

- Para um trabalho manual? ­ pergunta, surpresa

Quero dar gargalhadas. Oh, baby, trabalho manual não é minha praia. Faço que sim, sufocando
meu sorriso. Seus olhos passam pelo corpo e fico tenso. Está me analisando. Me foda.

- Macacões ­ solta.

Faz gestos apontando para o meu jeans, ficando envergonhada de novo.

Não posso resistir.

- Sempre podemos lavá-los

- Hum. ­ cora e olha para o chão

- Vou levar alguns macacões. Os céus não permitam que eu arruíne minha roupa. ­ murmuro
para tirá-la da vergonha. Sem uma palavra, ela se vira e caminha com barulho pelo piso e mais
uma vez a sigo com sua tentadora caminhada.
- Precisa de mais alguma coisa? ­ diz sem respirar, me passando um par de macacões azuis.
Está parada, seus olhos para baixo, o rosto corado.

Cristo, ela me faz sentir coisas.

- Como vai o artigo? ­ pergunto com a esperança de que ela relaxe um pouco.

Levanta o olhar e me dá um breve sorriso de alivio. Finalmente.

- Não vou escrevê-lo. Katherine quem vai fazê-lo. A Senhorita Kavanagh. Minha companheira
de apartamento, ela é a escritora. Está muito feliz por estar fazendo isso. É a editora da revista
e está muito mal por não ter podido fazer a entrevista pessoalmente.

É a frase mais longa que me disse desde que nos vimos pela primeira vez, e está falando de
mais alguém, não dela mesma. Interessante.

Antes que eu possa comentar, ela acrescenta:

- Sua única preocupação é não ter fotografias originais suas.

A tenaz senhorita Kavanagh quer fotografias. Coisas de publicidade, han? Posso fazer isto. Me
permitirá passar um tempo a mais com a deliciosa Senhorita Steele.

- Que tipo de fotografia ela quer?

Ela me olha por um momento, logo balança a cabeça.

- Bom, estou por aqui. Talvez amanhã... ­ Posso ficar em Portland. Trabalhando do hotel. Um
quarto no Heathman, talvez. Vou precisar que Taylor venha, que traga meu computador e
roupas. Ou Elliot... a menos que esteja viajando, o que é normal em seu final de semana.

- Estaria disposto a fazer uma sessão de fotos?

Ela não pode conter a surpresa.

Lhe dou um breve assentimento. Estaria surpresa com o que eu faria para passar mais tempo
contigo, Senhorita Steele. Na verdade, até eu estou.

- Kate vai ficar muito feliz, se conseguirmos um fotógrafo

Sorri e seu rosto se ilumina como um amanhecer de verão. Cristo, é impressionante.

- Me avise amanha. ­ Tiro um cartão da minha carteira. ­ Tem meu número de celular ai.
Preciso que me ligue antes das dez da manhã.

E se não o fizer, vou voltar para Seatle e esquecer tudo sobre esta estúpida aventura. O
pensamento me deprime.

- De acordo. ­ Continua sorrindo.
- Ana! ­ ambos olhamos quando um homem jovem, casual, mas elegantemente vestido,
aparece ao fim do corredor. É todo sorrisos para a Senhorita Steele. Quem demônios é este
babaca?

- Er, desculpe-me por um momento, Sr Grey

Caminha até ele e o maldito a engole em um abraço de gorila. Meu sangue se esfria. É uma
resposta primitiva. Tire suas malditas mãos dela. Aperto minhas mãos e fico ligeiramente
calmo quando vejo que ela não faz nenhum momento para devolvê-lo o abraço.

Conversam sussurrando. Merda, talvez os dados de Welch estejam errados. Talvez este cara
seja seu namorado. Parece de uma boa idade, e não tira seus abusados olhos dela. A segura
por um momento, na altura do braço, examinando, e logo para com o braço descansando em
seu ombro. É um gesto aparentemente casual, mas sei que está tomando partido. Ela parece
envergonhada, se mexendo de um pé para o outro.

Merda. Eu deveria ir embora. Logo ela diz alguma coisa e anda para fora de seu alcance,
tocando seu braço, não sua mão. Está claro que não são namorados.

Bom.

- Er... Paul, este é Christian Grey. Sr Grey, este é Paul Clayton. Seu irmão é dono deste lugar.

Ela me olha de um jeito diferente que não entende, e continua. ­ Conheço Paul desde que
trabalho aqui, mesmo que não nos vejamos sempre. Ele voltou de Princeton, onde estuda
administração de empresas.

O irmão do chefe, não um namorado. O grande alivio que sinto é inesperado, e isso me faz
franzir a testa. Essa mulher, de verdade, está embaixo da minha pele.

- Sr. Clayton. ­ Meu tom é deliberadamente cortante

- Sr. Grey. ­ Aperta minha mão rapidamente. Um idiota. ­ Espera... Não é Christian Grey? Da
Grey Enterprises Holdings? ­ Em uma batida de coração, vejo ele passar de dono para
empregado.

Sim, este sou eu, babaca.

- Uau.... Há algo que eu possa lhe oferecer?

- Anastasia me ajudou, Sr Clayton. Ela foi muito atenciosa. ­ Agora, vá se foder.

- Excelente. ­ disse de forma respeitosa, seus olhos arregalados. ­ Te vejo mais tarde, Ana.

- Claro, Paul. ­ diz ela, e ele sai com pressa, graças a Deus. O vejo desaparecer pela parte de
trás da loja. ­ Algo mais Sr Grey?

- Só estas coisas. ­ murmuro. Merda, não tenho tempo, e não sei se vou vê-la de novo. Tenho
que saber se há um inferno de esperança que ela considere o que tenho em mente.
Como a pergunto? Estou pronto para ter uma nova submissa, uma que não sabe nada? Merda.
Ela vai precisar de um treinamento pesado. Resmungo internamente diante de todas as
possibilidades interessantes que isto me apresenta... que se foda, isso vai ser meio divertido.
Estará, de alguma forma, interessada? Ou estou entendendo tudo errado?

Ela vai para o caixa e registra minha comprar, enquanto mantém seu olhar baixo. Me olhe!
Maldita seja! Quero ver seus lindos olhos azuis de novo e calcular o que está pensando.

Finalmente ela levanta a cabeça.

- São quarenta e três dólares, por favor.

Isso é tudo?

- Gostaria de uma sacola? ­ perguntando, levantando de modo tranquilo enquanto lhe entrego
meu Amex.

- Por favor, Anastasia. ­ Seu nome, um lindo nome para uma linda garota, se desenrola em
minha língua.

Ela coloca os produtos rápida e eficientemente na sacola. Isso é tudo. Tenho que ir.

- Me ligará se quiser que eu faça a sessão de fotos?

Ela assente enquanto me devolve meu cartão de crédito.

- Bom, então até amanhã, quem sabe. ­ não posso simplesmente ir. Tenho que fazê-la ver que
estou interessado. ­ Oh, e Anastasia? Fico muito feliz de que a Senhorita Kavanagh não tenha
podido ir a entrevista. ­ Deitando-me em sua expressão surpresa, coloco a sacola sobre meu
ombro e caminho para fora da loja.

Sim, contra todo meu juízo, a desejo.

Agora tenho que esperar... Maldita seja, esperar... de novo.

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